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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Ensino Dos Jogos Desportivos e Princípios pedagógicos num ensino de desporto


individuais e colectivos

Nome do estudante: Calisto António Muchiua

Código: 708203832

Curso: Licenciatura em Ensino de Educação


Física e Desporto
Cadeira: Didáctica de Desporto
Ano de frequência:4º ano, Turma: A

Nampula, Abril
2023
Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Nome do estudante: Calisto António Muchiua

Código: 708203832

I trabalho referente a cadeira de Didáctica


de Desporto, tem como tema, Ensino Dos
Jogos Desportivos e Princípios
pedagógicos num ensino de desporto
individuais e colectivos, 4º ano, Turma: A,
leccionada pelo:
Docente: Cinco Thomo

Nampula, Abril
2023

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Folha de Feedback
Classification
Pontuação Nota /
Categorias Indicadores Padrões Máxima Tutor Subtotal

 Capa 0.5
 Índice 0.5
Estrutura Aspectos
 Introdução 0.5
organizacionais
 Discussão 0.5
 Conclusão 0.5

 Bibliografia 0.5
Contextualização (indicação
clara do problema) 1.0
Introdução
Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada ao 2.0
Conteúdo
objecto do trabalho
Articulação e domínio do
Análise discurso académico 2.0
discussão (expressão escrita cuidada,
coerência/coesão textual).
Revisão bibliográfica
nacional e internacional 2.0
revelantes na área de estudo.

Exploração dos dados 2.0


Conclusão Contributos teóricos práticos 2.0
Aspectos Formatação Paginação, tipo e tamanho de 1.0
gerais letra, parágrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
6a ed. e citações Rigor e coerência das 4.0
e bibliografia citações/ referências
bibliográficas

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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchido pelo tutor
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Índice
Introdução..........................................................................................................................6

Objectivos..........................................................................................................................6

Objectivo Geral.................................................................................................................6

Objectivos Específicos......................................................................................................6

Metodologias usadas.........................................................................................................6

Ensino dos jogos Desportivos...........................................................................................7

Desportos Colectivos.........................................................................................................8

Desportos Individuais........................................................................................................8

Modalidades colectivas e individuais................................................................................9

Princípios pedagógicos num ensino de desporto individuais e colectivos......................10

Princípio da inclusão.......................................................................................................10

Princípio da diversidade..................................................................................................11

Princípio da complexidade..............................................................................................11

Conclusão........................................................................................................................12

Referência bibliográfica..................................................................................................13

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Introdução

O presente Trabalho é referente a cadeira de Didáctica de Desporto, cujo tema é


Ensino dos jogos desportivos, abordar-se-á dentro do tema o factor de mudança social.
No entanto, entende-se a que os Jogos desportivos Colectivos, designação que engloba,
entre outros, o andebol, o basquetebol, o futsal e o voleibol, ocupam um lugar
importante na cultura desportiva contemporânea, sendo comum a todos eles a utilização
de bola.

Objectivos

Objectivo Geral

 Ensino dos jogos desportivos.

Objectivos Específicos

 Explicar o conceito dos jogos desportivos;


 Relatar sobre jogos desportivos;
 Identificar os Princípios pedagógicos num ensino de desporto individuais e
colectivos.

Metodologias usadas

A metodologia utilizada foi a revisão sistemática e bibliográfica, buscando as


publicações em oito revistas no período de 2006 a 2016. Constatou-se que a baixa
produção académica e, consequentemente, as poucas propostas de intervenção podem
ser alguns dos motivos das críticas que muitos autores fazem ao desporto. Apontamos a
necessidade de mais estudos que auxiliem a prática pedagógica do professor, buscando
compreender o quotidiano escolar e apresentando possibilidades para superar os dilemas
presentes no ensino dos desportos na educação física escolar.

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Ensino dos jogos Desportivos

Os Jogos Desportivos Coletivos (JDC) ocupam um lugar importante no quadro


da cultura desportiva contemporânea, dado que, na sua expressão multitudinária, não
são apenas um espectáculo desportivo, mas também um meio de educação física e
desportiva e um campo de aplicação da ciência.

Os Jogos Desportivos Colectivos facilitam tanto a exercitação e o


aprimoramento de habilidades motoras, quanto das capacidades tácticas. Esse Paralelo
desenvolvimento, se apoia em uma relação simbólica entre o praticante e o objecto de
jogo, entre o campo de jogo, o tempo, o espaço, os colegas e os adversários.

O ensino dos desportos por meio dos jogos possui um importante elemento da
educação esportiva: a tática. Os alunos devem ser ensinados a tomarem decisões em
atividades propostas pelos professores, evitando, assim, seguir um modelo pré-
determinado ou apenas o aprendizado dos gestos técnicos. Mais do que isso, trabalhar
com a tática de jogo desenvolve habilidades cognitivomotoras essenciais para a prática
esportiva

De acordo com a concepção tecnicista que lhe conduziu a que o treino da técnica
se mais complexa, isto é, com o figurino que assume formalmente em competição
(Mesquita, 2002), mostrando ser um meio insuficiente para a aprendizagem das
habilidades, nomeadamente no Voleibol.

Contudo Os jogos desportivos colectivos são constituídos por várias


modalidades desportivas - voleibol, futsal, futebol, handebol, pólo aquático, basquetebol
- entre outros e, desde sua origem, têm sido praticados por crianças e adolescentes dos
mais diferentes povos e nações.

Na Pedagogia do desporto, a classificação para os jogos é construída baseada nas


condições e objetivos das táticas nos jogos, de acordo com as suas similitudes. Por
exemplo, os jogos de invasão possuem como aspectos táticos principal a organização do
ataque e da defesa, no que se refere à manutenção de bola para a invasão da área e

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atingir a meta. Nesse aspecto, futebol, basquete, handebol e outros se situam em um
mesmo polo da classificação.

Jogos Desportivos

Os Jogos desportivos Colectivos são caracterizados pela necessidade de resolver


situações de jogo continuamente variáveis, em completa e imediata harmonia com os
companheiros de equipe e considerando a oposição dos jogadores da equipe adversária.
(Bianco, 1999),

Portanto, Os Jogos desportivos Colectivos como jogos de movimentos


regulamentados que possuem um carácter competitivo. O conhecimento de que trata a
Educação Física é, portanto, parte da cultura humana. Entende-se que, para que as
pessoas possam exercer a cidadania plenamente, elas devem ter acesso também a essa
parcela da cultura.

As propostas de ensino dos desportos com ênfase nos jogos partem de dois
pontos centrais: visam o desenvolvimento de capacidades tácticas e de conhecimento do
jogo, bem como, paralelamente, objectivam a melhora da coordenação como base para
o aprendizado da técnica através da vivência dos exercícios tácticos.

Desportos Colectivos

Desportos colectivos são aqueles no qual para se praticar é preciso formar uma
equipe. Ao contrário dos desportos individuais. Como já diz o nome algo colectivo, que
um indivíduo depende de um ou mais colegas para realizar a prática e atingir seu
objectivo que pode ser fazer um golo, um ponto, realizar uma boa sincronia em
conjunto.

Portanto, entende-se que os desportos colectivos são uma parte de nossa cultura
corporal de movimento. Essa dimensão da cultura é que configura que a
responsabilidade de legar às novas gerações esse conhecimento é da Educação Física; é
isso que justifica a presença da Educação Física no currículo escolar.

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Desportos Individuais

Desporto individual, ao contrário do colectivo, é aquele onde o praticante


depende somente dele para atingir um objectivo. No desporto colectivo a prática é feita
em grupo, no desporto individual a prática é realizada sozinha.

Nos desportos individuais, os participantes podem ser mais precisos nos ajustes
na atribuição do desempenho ou resultado de suas habilidades, em vez de terem
somente, como referência, as capacidades de seus companheiros de equipe em um dado
desporto colectivo (ex.: futebol).

Os desportos individuais são modalidades nas quais o jogo é formado por um


atleta. Dessa forma, não precisam ser praticados em colectivo. Há diversos desportos
individuais. Podemos citar alguns como: Atletismo, Capoeira, Ginástica, Hipismo e
Judo.

Nesta perspectiva não existe desporto na média, apenas desporto da média, porque a
média não enfoca o desporto como cooperação, autoconhecimento, sociabilização, mas
apenas características do desporto de rendimento, como a ênfase no binómio vitória-
derrota, recompensa extrínseca, violência.

Uma das características da modalidade esportiva individual é que não precisa,


necessariamente, depender de outro atleta (ou amador) para praticá-la. Existem vários
desportos individuais, sendo alguns deles: atletismo, natação, ciclismo, judo, ginástica.  

Modalidades colectivas e individuais

As modalidades de desportos colectivos ainda são as mais presentes nas aulas de


educação física, como futebol, basquete, voleibol, handebol, queimada etc. Dentre
as modalidades individuais, muitos professores aplicam, por exemplo, práticas do
atletismo, capoeira, ginástica e natação. Uma modalidade desportiva é composta por um
conjunto de acções motoras direccionadas a um determinado objectivo.

No que se refere às modalidades colectivas temos como as mais tradicionais, em


nosso país, o futebol de campo, o futsal, voleibol, basquetebol e handebol. Pelo fato de
todas possuírem uma bola, um espaço de jogo, parceiros com os quais se joga,
adversários, um alvo a atacar e, de forma complementar, um alvo a defender, e regras

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específicas, essas modalidades podem ser agrupadas em uma única categoria, o desporto
colectivo ou jogo desportivo colectivo.

Outras características comuns ao desporto colectivo é que possuem uma unidade


de jogo, carácter de imprevisibilidade das acções motoras, acções cooperativas entre
companheiros, rápidas tomadas de decisões e participação de múltiplas inteligências. As
múltiplas inteligências que poderiam ser trabalhadas e desenvolvidas através da prática
de modalidades desportivas colectivas seriam: corporal-cenestésica, verbal linguística,
lógica-matemática, espacial, musical, naturalista, interpessoal e intrapessoal.

 Defender: cujo objectivo é a recuperação da bola, impedir o avanço da equipe


contrária e da bola em direcção ao próprio alvo;
 Seguir princípios tácticos: as razões do fazer, acções coordenadas entre o
indivíduo e o grupo.

Princípios pedagógicos num ensino de desporto individuais e colectivos

A pedagogia do desporto está balizada por dois princípios integrados, que servem como
ponto de partida para o ensino do desporto: o princípio técnico-táctico e o sócio-
educativo. Os objectivos da pedagogia do desporto estão centrados na pessoa e na sua
relação com o ambiente desportivo.

Nesse sentido, a pedagogia do desporto se incumbe de apontar princípios


norteadores pedagógicos, organizar, planejar, propor, sistematizar, executar, transformar
e avaliar procedimentos e métodos de ensino-aprendizagem para que seja possível
auxiliar no desenvolvimento integral do ser humano. Além disso, contribui para que a
prática sistemática de diferentes modalidades desportivas (colectivas e/ou individuais)
melhore, por variadas razões, o estado de saúde e a qualidade de vida dos praticantes

É muito importante também falarmos do quão interessante é o aluno praticar


desportos individuais, pois muitas vezes quando se pratica o desporto colectivo, por ter
outros companheiros de equipe os membros do grupo acabam por se especificar em uma
qualidade que ajuda ao grupo apoiando-se nas outras pessoas. Já o praticante de
desportos individuais precisa se superar e melhorar sempre em todos os aspectos e
técnicas referentes a modalidade. (Castardeli, 2012).

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1.1. Princípio da inclusão

Os conteúdos e estratégias seleccionados para a prática dos desportos de


aventura devem sempre propiciar a inclusão de todos os praticantes. Nesse sentido, a
aplicabilidade do princípio da inclusão nos desportos de aventura resulta em um manejo
docente, de esforçar-se para que todos os participantes executem as actividades
atinentes ao ensino de forma igualitária, sejam eles descoordenados, acima do peso
corporal adequado a sua faixa etária, deficientes ou até mesmo por determinada
“punição” ao praticante.

Desse modo o professor, ao ministrar os desportos de aventura, deve ter em


mente a importância da inclusão de todos os alunos (Betti; Gomes-Da-Silva, 2018).
Todavia, cabe ao professor desenvolver um planejamento que proporcione situações de
movimento que todos tenham a oportunidade de participação (Betti; Gomes-Da-Silva,
2018).

1.2. Princípio da diversidade

A selecção dos conteúdos deve, tanto quanto possível, incidir sobre a totalidade
das práticas corporais oferecidas pelos desportos de aventura, esses desportos oferta
uma diversidade de experimentações no âmbito de sua prática, pois as suas diversas
definições contribuem para muitas possibilidades de se trabalhar directamente acções
pedagógicas correlacionadas à natureza de sua prática.

1.3. Princípio da complexidade

Este princípio liga-se intimamente em uma análise teórica da complexidade


entre os factores intrínsecos (factores relacionados directamente com os praticantes) e
extrínsecos (factores relacionados aos materiais utilizados, ambiente natural de prática,
etc.).

Entretanto, quando o aluno ainda está em desenvolvimento e não consegue


realizar certo conjunto de actividades sozinho, mas é capaz de fazê-lo quando um adulto
ou um colega mais capacitado lhe propicia orientações adequadas, tem-se ai o indicativo
do nível de desenvolvimento potencial, bastante interessante do ponto de vista
pedagógico, pois se trata de um panorama, referente ao futuro.

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O conceito de princípio da adequação ao aluno segundo, todas as etapas
processuais de ensino é preciso considerar as características, o potencial e a disposição
do aluno, nas perspectivas cognitiva, social, motora e afectiva. Este princípio também
pode ser conhecido como princípio de adequação aos aprendentes (Betti; Gomes-Da-
Silva, 2018).

Conclusão

O desporto pode ser entendido como uma solicitação muscular com carácter de
competição ou com a finalidade de desempenho pessoal destacado. Tem finalidade
lúdica ou de competição. Também pode ser compreendido como manifestação social,
presente em nossa cultura, em todas as fases da vida, e considerado fenómeno de
múltiplas possibilidades, o qual deve ser acessível a todo cidadão.

Contudo, constata-se uma prevalência de qualificações configuradas a partir da


dimensão estratégico-tática, nomeadamente, da utilização do espaço (comum ou
separado), da forma de participação dos intervenientes (simultânea ou alternada), da
forma de disputa da bola (luta direta ou indireta), das trajetórias da bola (troca ou
circulação da bola) e da natureza do conflito (oposição, cooperação/ oposição) ou forma
de interação dos atletas (Garganta, 1997).

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Referência bibliográfica

Chagas, M. H. Velocidade: conceitos básicos. In: Greco, P. J.; Benda, R. N. Iniciação


Esportiva Universal. Belo Horizonte: UFMG, 1998.

Graça, A.; Mesquita, I. Modelos de Ensino dos Jogos Desportivos. In A. Rosado; I.


Mesquita (Eds.). Pedagogia do Desporto. Lisboa, Cruz Quebrada, 2009. p. 131-163.
Edições FMH.

André, Mauro H; Hastie, Peter; Araújo, Rui F. O desenvolvimento da compreensão


holística do jogo por meio da criação do jogo. Revista Brasileira de Ciências do
desporto, v. 37, n. 4, p. 323-332, 2015

Silva, R.; Urbaneski, V. Metodologia do trabalho científico. Indaial: Uniasselvi, 2009.

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