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Resumo
Treinamento resistido manual (TRM) é uma forma mais diversos segmentos da Educação Física, fato que
alternativa de treinamento resistido sem equipamentos sugere o encorajamento de mais pesquisas com maior
específicos, em que os exercícios são realizados em du- rigor metodológico. Os estudos analisados permitem
plas, e uma pessoa exerce resistência manual contra a concluir que, em comparação com formas tradicionais
outra. Devido à sua boa relação custo-benefício, alguns de treinamento resistido, o TRM apresentou eficiência
autores sugerem sua aplicação em diferentes segmentos semelhante nas adaptações funcionais e estruturais.
da Educação Física. Sendo assim, o objetivo deste es- Quanto à sua utilização em segmentos relacionados à
tudo foi analisar as publicações relacionadas ao TRM licenciatura em Educação Física, o TRM proporcionou
nos diversos segmentos de atuação dos profissionais de melhora na aptidão física de escolares. Já em segmentos
Educação Física e discutir os resultados com relação à relacionados ao bacharelado, quantidade limitada de
eficiência. Foram realizadas buscas em bases de dados publicações envolvendo treinamento personalizado,
digitais e bibliotecas. A inclusão de referências levou preparação física desportiva e grupos especiais apresen-
em consideração a relação direta com o método obje- taram resultados interessantes relacionados à melhora
to de investigação desta revisão e a sua aplicação em da aptidão muscular.
ambientes/situações de atuação dos profissionais de
Palavras-chave: treinamento físico, musculação,
Educação Física, contemplando licenciatura e bacha- treinamento de força.
relado. Os resultados revelaram limitações quantitativas
e qualitativas das publicações envolvendo TRM nos
3 artigos 11 artigos e
Foram realizadas buscas nas bases de dados incluídos 5 resumos
incluídos
Pubmed, Scholar Google e Scielo, através
dos termos, entre aspas, “Manual resistance Além da busca digital, utilizaram-se dois
training”, “Manual resistance exercise”, “Trei- livros-texto que fazem menção ao método.
namento resistido manual”.
eficazes para o fortalecimento dos músculos do citados foram conduzidos pela mesma equipe
manguito rotador e que o TRM pode ser uma de autores, aplicando-se as mesmas limitações
alternativa segura e eficiente. O referido estudo aos dois [11,12].
não traz informações sobre a metodologia de
treinamento, o que limita sua reprodução e Treinamento resistido manual vs.
aplicação prática. Os autores reconhecem as treinamento com peso corporal
limitações e afirmam ser necessários estudos
com amostras maiores e grupo controle. Dombroski e Henderson [13] examinaram
Dorgo et al. [11] analisaram os efeitos os efeitos do TRM e de exercícios que utilizam
sobre a composição corporal decorrentes do o peso corporal como resistência (calistênicos,
TRM e TRPL. 79 indivíduos (45 homens, 34 ex. flexão de braço, flexão em barra fixa) sobre
mulheres) fisicamente ativos foram submetidos desempenho de força muscular em uma amos-
a 14 semanas de treinamento de alto volume tra de 1.100 jovens soldados americanos. O
e moderada intensidade. As sessões de treino protocolo de treinamento durou 12 semanas
eram igualmente compostas entre os grupos, e as sessões eram realizadas em meio às aulas
incluindo entre 6 e 9 exercícios, 2 a 4 séries, 8 de condicionamento físico dos soldados em
a 12 repetições e frequência semanal de 3 vezes. serviço. Os achados do estudo revelaram que
Os resultados revelaram alterações positivas na o TRM foi mais efetivo que os exercícios calis-
composição corporal do grupo TRM feminino tênicos em proporcionar aumento no desem-
em todas as variáveis analisadas (percentual penho dos testes de força de preensão manual
de gordura, massa livre de gordura e massa com dinamômetro, arremesso de Medicine Ball
de gordura). No grupo TRPL feminino foi e flexão de braços em 2 minutos. Por se tratar
observado somente aumento da massa livre de de um estudo que utilizou duas formas de
gordura. Os grupos masculinos não apresen- treinamento que não possibilitam mensuração
taram diferença estatística entre os momentos direta da intensidade, a principal limitação
pré e pós-treinamento. Como conclusão, os do trabalho consiste na falta do detalhamento
autores afirmam que o TRM de curta duração sobre a forma de quantificação da intensidade
(14 semanas) pode ser uma ferramenta de óti- nos grupos, além da não descrição das variáveis
mo custo-benefício para promover benefícios de treinamento (exercícios, séries, repetições,
na composição corporal de mulheres. Já para intervalos, etc.).
homens, os autores sugerem que estudos mais Outro estudo [14] analisou os efeitos de 4
longos devam ser conduzidos. Uma importante tipos de treinamento sobre a potência de mem-
limitação do estudo consistiu na mensuração bros superiores de mulheres jovens. Para tanto,
da intensidade, haja vista que os autores sessenta mulheres foram submetidas a 6 meses de
mencionaram uma zona de repetições, porém, treinamento, divididas nos grupos: treinamento
sem esclarecer se foram repetições máximas. tradicional de força/potência (TFP) (3-8 RM),
A mesma equipe de pesquisadores, em ou- treinamento tradicional de hipertrofia (TH) (8-
tro estudo [12], avaliou a efetividade do TRM 12 RM), treinamento com resistência manual e
e do TRPL sobre a potência aeróbia de 80 in- exercícios calistênicos (TRMC) e treinamento
divíduos (44 homens, 36 mulheres). A amostra aeróbio (TA). Toda a amostra foi submetida às
foi submetida a 14 semanas de treinamento, avaliações de carga máxima dinâmica e potência
com sessões contendo entre 6 e 9 exercícios, 2 de membros superiores no supino (pico de po-
a 4 séries, 8 a 12 repetições, 30 a 60s de inter- tência, potência média e taxa de desenvolvimento
valos, sendo idênticas entre ambos os grupos. de força) nos períodos pré e pós-treinamento.
A avaliação da potência aeróbia (VO 2máx) Ao final do estudo, os pesquisadores observaram
foi obtida através do método de calorimetria melhores resultados no grupo TFP quando em
indireta. Os resultados revelaram aumento no comparação aos demais grupos, porém os resul-
VO2máx somente no grupo TRM feminino. tados observados nos grupos TH e TRMC foram
Os últimos dois estudos anteriormente semelhantes e significativamente maiores que
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os do grupo TA, indicando que para aumento nados pelo TRM foram pouco menores para
de força e potência de membros superiores, o membros superiores e ligeiramente maiores
TFP é superior (princípio da especificidade), para membros inferiores, quando comparados
porém, TH e TRMC parecem semelhantes para com três estudos que utilizaram treinamento
essas variáveis. Cabe ressaltar que os autores não isocinético com características (amostra, volu-
detalharam as variáveis relacionadas a volume e me e avaliações) semelhantes.
intensidade no grupo TRMC, o que impossibilita Com base no que foi exposto pelo autor
uma análise crítica, bem como a reprodução do acima [7], salientando que esses foram os únicos
estudo. Também não foi informado o nível prévio achados indiretos de comparação entre os efeitos
de condicionamento físico da amostra, o que pode do TRM e do treinamento isocinético sobre a
interferir nos resultados. força muscular, o TRM pareceu ser ligeiramente
menos eficiente em aumentar a força de membros
Treinamento resistido manual vs. superiores, mas ligeiramente mais eficiente em
treinamento isocinético aumentar a força de membros inferiores, ao me-
nos, durante o período de intervenção utilizado
Adamovich e Seidman [15] definem o TRM nos estudos (8 a 20 semanas). Ressalta-se que
como a execução de exercícios com resistência esse tipo de comparação é possível e comum na
manual acomodativa, pois afirmam que a literatura científica, principalmente, através de
resistência manual, principalmente, quando meta-análises, um tipo de estudo que analisa e
empregada em movimentos angulares, assume faz comparações entre estudos prévios com base
característica acomodativa, ou seja, variando de em cálculos estatísticos. No estudo de Dorgo et
acordo com a posição do segmento e a tensão al. [7], nenhum critério estatístico foi utilizado
gerada. para tais comparações, portanto, sendo apenas
Essa característica de resistência variável especulações.
e acomodativa confere, ao exercício, segundo Dessa forma, faz-se necessária a realização
alguns autores [5,15], esforço máximo ou de estudos originais para que conclusões pos-
próximo do máximo durante toda a amplitude sam ser tiradas acerca da efetividade do TRM
de movimento, pois a resistência se adequa às em comparação ao treinamento isocinético.
curvas de força dos músculos envolvidos. De
acordo com os mesmos autores, isso só seria Síntese dos achados
possível com a utilização de equipamentos
caros, como os isocinéticos. Em suma, considerando as limitações dos
Dorgo et al. [7] corroboram a ideia acima, estudos prévios, os resultados demonstraram
afirmando que o TRM incorpora o conceito que o TRM pode proporcionar efeitos crônicos
de resistência acomodativa, assemelhando-se às semelhantes ao TRPL no que diz respeito às
características dos equipamentos isocinéticos diferentes manifestações da força muscular,
e dos aparelhos de musculação com polias composição corporal e potência aeróbia.
excêntricas. Quanto às respostas agudas de lactato, o TRM
Em nossa pesquisa bibliográfica, não foram parece promover elevações mais acentuadas em
encontrados estudos que comparassem efeitos relação ao TRPL em intervenções com inten-
do TRM ao treinamento isocinético ou com sidade controlada por PSE. Esses resultados
quaisquer outras formas de resistência variável. podem ser atribuídos à característica de resis-
Porém, Dorgo et al. [7], na discussão de seu tência acomodativa presente no TRM, que se
trabalho, compararam os resultados do TRM assemelha ao treinamento isocinético, porém
encontrados no mesmo aos encontrados em não foram encontrados estudos comparando
outros estudos prévios que utilizaram inter- TRM e treinamento isocinético. Quando
venções semelhantes, todavia, com a utilização em comparação com exercícios calistênicos,
de equipamentos isocinéticos. Os autores o TRM se mostrou superior para promover
observaram que os ganhos de força proporcio- aumento na força muscular. Quando em as-
Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício - ano 2016 - volume 15 - número 1 29
sociação com os calistênicos, parece promover duração de 3-4 seg. (TRM). O grupo TRTP
efeitos semelhantes à forma tradicional de realizou 3 séries de 4 a 6 repetições até a falha
treinamento de hipertrofia. Salienta-se que a concêntrica. Já o grupo TRM realizou até 12
grande maioria dos estudos não detalhou as repetições, com ênfase na falha excêntrica. Ao
características da amostra quanto ao nível pré- final do período de treinamento, ambos os
vio de condicionamento físico, fator que pode grupos experimentais aumentaram significati-
influenciar diretamente nos resultados. Além vamente os níveis de força em relação ao con-
disso, informações relacionadas às variáveis de trole, sem diferença estatística entre ambos. Os
treinamento também não foram explicitadas autores concluíram que o TRM pode ser eficaz
em grande parte dos estudos analisados. Com em situações nas quais a disponibilidade de pe-
exceção de dois estudos [7,10], os demais não sos para treinamento é limitada, como no caso
mencionaram as estratégias utilizadas para da Educação Física escolar. Como os resultados
controle da intensidade, variável fundamental são dependentes das variáveis manipuladas no
para as adaptações do treinamento. Dessa treinamento, a comparação da eficiência entre
forma, estudos com mais rigor metodológico as ferramentas fica prejudicada, haja vista que
são necessários a fim de possibilitar uma com- volume e intensidade não foram equiparados
paração mais precisa entre os efeitos do TRM nos grupos, tornando o estudo inconclusivo
e treinamento resistido tradicional. sob a nossa perspectiva de análise.
Dorgo et al. [17] conduziram estudo que se
Treinamento resistido manual e sua assemelha mais à realidade da Educação Física
aplicação para os licenciados em escolar brasileira, tendo em vista a escassez de
Educação Física equipamentos específicos para o treinamento
resistido. Com a hipótese de que o TRM possa
A licenciatura em Educação Física habilita promover melhorias mais evidenciadas na ap-
os profissionais a atuarem, exclusivamente, na tidão física de crianças e adolescentes quando
área escolar, contemplando educação infantil, em comparação com as atividades tradicionais
ensino fundamental e médio. Com relação à da Educação Física escolar, os autores verifica-
aplicação do treinamento resistido manual na ram os efeitos da adição do TRM nas aulas de
Educação Física escolar, dois trabalhos foram Educação Física escolar sobre o desempenho de
encontrados envolvendo adolescentes. testes de aptidão física e a composição corporal
de escolares.
Treinamento resistido manual na Uma amostra de 222 estudantes adoles-
Educação Física escolar centes foi dividida em um grupo controle e
dois grupos experimentais. O grupo controle
Yuktasir e Tuncel [16] compararam o efeito continuou praticando as aulas normais de
de dois programas de treinamento resistido Educação Física, enquanto um dos grupos
com duração de 8 semanas sobre a força experimentais fazia o TRM durante as aulas
máxima estática e dinâmica de 47 estudantes (TRM) e o outro grupo, o TRM acrescido de
do sexo masculino (16-17 anos), saudáveis e mais 20-30 minutos de treinamento cardior-
destreinados. Os adolescentes foram dividi- respiratório (TRM+C). O TRM foi executado
dos em três grupos, sendo um controle e dois em duplas de estudantes. Para as avaliações pré
experimentais. Um dos grupos experimentais e pós-intervenção, os pesquisadores utilizaram
realizou treinamento resistido tradicional pro- 6 testes de aptidão física selecionados da ferra-
gressivo (TRTP), no qual se utilizaram cargas menta Fitnessgram, mensuração do Índice de
de 80-85% 1RM, sendo ajustadas a cada duas Massa Corporal (IMC) e de dobras cutâneas
semanas, e o outro grupo realizou o TRM em para análise da composição corporal.
adição ao treinamento tradicional com 60-65% Após 18 semanas de intervenção, os resulta-
1RM, e a resistência manual era acrescentada dos revelaram que ambos os grupos experimen-
ao movimento em sua fase excêntrica, com tais aumentaram o desempenho nos 6 testes
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de aptidão física analisados e esses aumentos e necessidades dos clientes. Nesse sentido, di-
foram significativamente maiores que os ob- ferentes formas de treinamento são exploradas
servados no grupo controle. Os resultados do na prática, tanto para maximizar os resultados
grupo TRM+C foram superiores ao TRM em relacionados ao treinamento, como para elevar
apenas um dos testes (teste de 1 milha) devido os níveis de motivação para realização dos exer-
à especificidade do teste. Nenhum dos grupos cícios. Recentemente, o Colégio Americano
apresentou alteração na composição corporal. de Medicina do Esporte, através de publica-
Os autores concluíram que o TRM pode ser ção direcionada aos profissionais atuantes no
uma boa prática complementar às atividades segmento de treinamento personalizado [18],
tradicionais da Educação Física escolar, pois sugeriu a utilização do TRM como forma de
promove maiores benefícios à aptidão física dos diversificar o treinamento.
adolescentes e não depende de equipamentos. Apenas dois estudos que analisaram a apli-
cação do TRM no treinamento personalizado
Síntese dos achados foram encontrados, um foi publicado em
forma de artigo, concentrando a análise sobre
Em suma, a inserção do TRM na Educação os profissionais e outro, em forma de resumo
Física escolar pode promover benefícios rela- estendido, comparando os efeitos do TRM e
cionados à aptidão física de adolescentes, em do TRPL em homens treinados.
especial, seguindo o modelo proposto por Dor- Teixeira [19] conduziu pesquisa baseada
go et al. [17], quando os estudantes treinam em em entrevista realizada com profissionais de
duplas, parece viável e eficaz, considerando os EF atuantes no segmento de treinamento per-
resultados apresentados. Como ressaltado pelos sonalizado em diversas cidades do Brasil. O
autores, uma familiarização prévia é necessária autor analisou a quantidade de profissionais
para melhor aproveitamento do treinamento. que aplicavam o TRM durante as suas aulas
de treinamento personalizado, o nível de acei-
Treinamento resistido manual e sua tação dos alunos percebido pelo profissional e
aplicação para os bacharéis em Edu- a percepção subjetiva de esforço do treinador
cação Física após aplicar resistência manual em seus alunos.
Em uma amostra de 108 treinadores (68
O Bacharel em Educação Física está habili- homens, 40 mulheres), o autor identificou
tado a atuar no planejamento e organização de que 46,3% dos profissionais aplicavam TRM
programas de exercícios físicos com objetivos de em seus alunos, ou como método exclusivo,
promoção de saúde e aprimoramento do desem- ou como método complementar, porém a
penho esportivo. Assim, seu campo de atuação utilização do TRM foi menos frequente em
contempla todas as formas de treinamento físico profissionais do sexo feminino com menos de
praticados em ambientes externos à escola. Com 1 ano de atuação no segmento. Com relação à
relação à aplicação do TRM nesses ambientes, fo- aceitação dos alunos sob a ótica do treinador, os
ram encontradas 11 publicações, sendo 8 artigos, entrevistados relataram que o nível de aceitação
1 resumo de congresso e 2 livros, contemplando ficou entre boa e muito boa, totalizando 84%
os segmentos de treinamento personalizado, da amostra que utilizava o TRM. Já quanto à
ginástica laboral, preparação física desportiva e percepção subjetiva de esforço do treinador,
treinamento para grupos especiais. identificada através da escala de Borg após
aplicar resistência manual em seus alunos, o
Treinamento resistido manual no nível médio relatado foi de 11,16 + 2,74, o que
treinamento personalizado corresponde a um esforço “relativamente fácil”.
Em conclusão, o autor afirma que, pela
O treinamento personalizado é caracteri- visão do profissional, o TRM parece ser uma
zado pela individualização do programa de interessante ferramenta alternativa de trabalho
exercícios, no intuito de atender aos objetivos para os treinadores pessoais, principalmente
Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício - ano 2016 - volume 15 - número 1 31
Física: a inserção do TRM em duplas na Edu- 5. Teixeira CVLS. Treinamento resistido manual:
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