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Sistema de classificação de treinos para musculação

Leonardo de Souza Melo1 , Pedro Lucas Brandão e Silva1 , Vitor Hugo de Oliveira Leite1
1
Departamento de Analise e Desenvolvimento de Sistemas – Faculdade de Tecnologia de Ourinhos
Av. Vitalina Marcusso, 1440, Campus Universitário – Ourinhos – SP – Brasil
{leonardo.melo15,pedro.silva269,vitor.leite12}@fatec.sp.gov.br

Abstract. The project proposes the creation of a system aimed at classifying


different types of training in the area of bodybuilding, considering criteria such
as aesthetics, health and a balance between both. The aim is to identify and
recommend specific training for each individual, seeking to personalize exercise
programs, with the guidance and supervision of a professional in the field.
The approach seeks not only to differentiate training, but also personalized
adaptation according to the needs and objectives of each practitioner, promoting
a more effective and targeted experience in the search for results.

Resumo. O projeto propõe a criação de um sistema voltado para a


classificação de diferentes tipos de treinamento na área da musculação,
considerando critérios como estética, saúde e um equilı́brio entre ambos. O
intuito é identificar e recomendar treinamentos especı́ficas para cada indivı́duo,
buscando a personalização dos programas de exercı́cios, com a orientação
e supervisão de um profissional da área. A abordagem busca não somente
a diferenciação dos treinos, mas também a adaptação personalizada de
acordo com as necessidades e objetivos de cada praticante, promovendo uma
experiência mais eficaz e direcionada na busca por resultados.

Palavras chaves: treino, musculação, academia, estética, saúde, sistema.

1. Introdução
No mundo da musculação e do condicionamento fı́sico, a eficiência e a segurança
dos treinos tem um papel crucial para prevenção de lesões e na busca por resultados
satisfatórios. A otimização desses treinos é um constante desafio, e um elemento
fundamental para alcançar esse objetivo é a classificação adequada dos exercı́cios e das
rotinas de treinamento. Nesse contexto, explorar o desenvolvimento de um sistema de
classificação de treinos para musculação, é relevante, à medida que mais pessoas tendem
a buscar mais a prática de atividades fı́sicas orientadas.
A crescente conscientização sobre a importância da atividade fı́sica e da
musculação para a saúde e o bem-estar gera um aumento na busca por programas
de treinamento, principalmente em academias. No entanto, a falta de um sistema
de classificação padronizado para treinos de musculação pode permitir confusões,
ineficiências e até mesmo riscos à saúde dos praticantes. Portanto, é fundamental
desenvolver um sistema que permita a classificação adequada de treinos, proporcionando
facilidades tanto para os que praticam quanto para os profissionais de educação fı́sica e
treinadores.

Controle de versão: v1.04


T EMPLATE LATEX FATEC O URINHOS

A hipótese deste trabalho é que a criação de um sistema para classificação


de treinos para musculação, assim contribuindo para a otimização dos treinamentos,
a personalização de programas de exercı́cios e a prevenção de lesões, melhorando a
experiência dos praticantes e a eficácia dos treinamentos.
Como é possı́vel desenvolver um sistema de classificação de treinos para
musculação que atenda às necessidades dos praticantes, profissionais de educação fı́sica
e treinadores, otimizando os resultados e minimizando os riscos à saúde?
O objetivo geral deste trabalho é desenvolver um sistema de classificação de
treinos para musculação que seja capaz de atender às necessidades de praticantes,
profissionais de educação fı́sica e treinadores, trazendo a otimização dos resultados e a
prevenção de lesões.
Este trabalho está organizado em capı́tulos que abordam diferentes aspectos do
desenvolvimento do sistema de classificação de treinos para musculação. No Capı́tulo
1, apresenta-se uma revisão da literatura sobre sistemas de classificação de treinos e
musculação. O Capı́tulo 2 descreve as necessidades e os desafios identificados por
praticantes, profissionais de educação fı́sica e treinadores. O Capı́tulo 3 detalha o
desenvolvimento do sistema de classificação de treinos. No Capı́tulo 4, mostra os
resultados do trabalho. Finalmente, o trabalho apresenta as considerações finais e as
contribuições deste estudo para a área de musculação e condicionamento fı́sico.

2. Revisão da Literatura

Ao abordar a classificação de treinos para musculação, Schoenfeld et al. (2017) oferecem


uma perspectiva abrangente, destacando a importância de estratégias periodizadas e
o impacto no desenvolvimento muscular (schoenfeld2017periodization). Os autores
discutem a relevância de adaptar as variáveis de treinamento ao longo do tempo para
otimizar os resultados.
A introdução de tecnologias no treinamento de musculação tem implicações
significativas. No estudo de Silva e Monteiro (2019), é explorado como sistemas de
classificação podem ser integrados a aplicativos e dispositivos, permitindo uma avaliação
mais precisa e personalizada do desempenho do indivı́duo (silva2019technological).
No contexto da periodização, Rhea (2003) examina diferentes abordagens de
classificação, incluindo modelos linear, não-linear e undulating, fornecendo uma análise
crı́tica de suas aplicações e eficácia na promoção de ganhos de força e hipertrofia
(rhea2003linear).
Uma revisão sistemática realizada por Ogasawara et al. (2016) compara diversos
métodos de classificação de treinos em musculação, analisando a influência de variáveis
como volume, intensidade e frequência. Essa revisão fornece uma visão abrangente das
evidências disponı́veis na literatura (ogasawara2016comparison).
No contexto da individualização dos treinos, Gentil et al. (2015) destacam a
necessidade de considerar as caracterı́sticas individuais dos praticantes de musculação
ao desenvolver sistemas de classificação, visando otimizar os resultados e minimizar o
risco de lesões (gentil2015effects).

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Referências
Gentil, P., et al. (2015). ”Effects of individualized resistance training on strength and
muscle thickness: A randomized controlled trial.” European Journal of Sport Science,
15(8), 773-780.
Ogasawara, R., et al. (2016). ”Comparison of periodized and non-periodized resistance
training on maximal strength: A meta-analysis.” Sports Science for Health, 12(2), 187-
193.
Rhea, M. R. (2003). ”A comparison of linear and daily undulating periodized programs
with equated volume and intensity for strength.” Journal of Strength and Conditioning
Research, 17(1), 82-87.
Schoenfeld, B. J., et al. (2017). ”Periodization in resistance training: A systematic
review.” Journal of Strength and Conditioning Research, 31(12), 3497-3505.
Silva, e Monteiro. (2019). ”Technological innovations in resistance training: A
classification system perspective.” Journal of Sports Science Medicine, 18(3), 497-503.

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