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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
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Índice
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO....................................................................................................... 4
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CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
1.1. Contextualização
Portanto é de referir que a educação enquanto formação humana numa sociedade de organização
capitalista, desafia constantemente educadores e educadoras a repensar a prática pedagógica. Na
proposta de reflectir sobre a prática pedagógica, via organização do trabalho pedagógico, a
questão central que perpassará todo o material será pensar sobre educação de forma abrangente
enquanto proposta de emancipação dos sujeitos, no recorte da educação escolar na concepção
crítica de formação humana.
1.2. Objectivos
1.2.1. Geral
1.2.2. Específicos
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CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Segundo Castiano, et al. (2005), afirmam que o processo de educação tem em vista a preparação
do homem para sua melhor inserção na sociedade. Esta preparação é guiada no sentido de
alcançar determinados objectivos que variam com o tempo, de acordo com as exigências da
sociedade, tendo em conta que os objectivos da educação são dinâmicos.
A educação em Moçambique não teve sempre as mesmas características, visto que se, olharmos a
Independência Nacional (1975) como marco referencial, a caracterização da educação em
Moçambique pode ser dividida em dois grandes períodos: o período antes da Independência e o
período pós-Independência (Gasperini, 1989).
O período pós-independência tem como marcos: o antes e o depois do surgimento do SNE (Lei
4/83); o surgimento da Lei nº 6/92 e da Lei 18/2018. A independência trouxe uma nova dinâmica
na educação em Moçambique, a qual se reflectiu na garantia, pelo Estado, da educação para
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todos, expansão da rede escolar; sistematização da experiência de educação nas zonas libertadas,
formação de professores e revisão curricular contínua. A proclamação do direito à educação para
todos os moçambicanos, pela Constituição da República e a consequente massificação do acesso
à educação, em todos os níveis de ensino, constitui o principal marco da educação pós-
independência (Gomez, 1999).
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O pedagógico perpassa toda a sociedade, extrapolando o âmbito escolar formal, abrangendo
esferas mais amplas da educação informal e não formal. Hoje em dia, muitos pedagogos parecem
estar se escondendo de sua profissão ou, ao menos, precisando justificar o seu dia-a-dia no seu
posto de trabalho. Há uma ideia de senso comum, inclusive de muitos pedagogos, de que
Pedagogia é o modo como se ensina, o modo de ensinar a matéria, o uso de técnicas de ensino. O
pedagógico aí diz respeito ao metodológico, aos procedimentos. Trata-se de uma ideia simplista e
reducionista.
A Pedagogia ocupa-se, de facto, dos processos educativos, métodos, maneiras de ensinar, mas
antes disso ela tem um significado bem mais amplo, bem mais globalizante. Ela é um campo de
conhecimentos sobre a problemática educativa na sua totalidade e historicidade e, ao mesmo
tempo, uma directriz orientadora da acção educativa. O pedagógico refere-se a finalidades da
acção educativa implicando objectivos sociopolíticos a partir dos quais se estabelecem formas
organizativas e metodológicas da acção educativa.
Nas ONG’s: ele pode actuar em empresas do terceiro sector, coordenando projectos, programas
sociais educativos e ensinando sobre diversos tema com o objectivo de desenvolver a
comunidade.
Nos Órgãos públicos ligados à educação: o profissional irá actuar nos programas de educação do
âmbito localidades, posto administrativos ou distritos, com elaboração de projectos e programas
sociais.
Segundo Libânio (1990) afirma que A prática educativa é sempre a expressão de uma
determinada forma de organização das relações sociais na sociedade. Se, a par disso, virmos cada
forma de organização social como resultado das acções humanas, portanto, passível de ser
modificada, também a educação é um acontecimento sempre em transformação. A educação não
tem sentido unívoco enquanto pura instância de reprodução, pois os processos que desencadeiam
geram e desenvolvem também forças contraditórias, que comprometem o fatalismo da
reprodução quer ideológica, quer social, actuando na direcção da transformação da realidade
social.
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ensino devem adaptar-se à natureza biológica e psicológica da criança e às tendências de seu
desenvolvimento que já estariam basicamente prontas desde o nascimento.
Para as concepções culturalistas, a educação é uma actividade cultural dirigida à formação dos
indivíduos, mediante a transmissão de bens culturais que se transformam em forças espirituais
internas no educando. O processo educativo realiza o encontro de duas realidades: a liberdade
individual, cuja fonte é a vida interior, e as condições externas da vida real, o mundo objectivo da
cultura.
As concepções ambientalistas são as que jogam no ambiente externo toda a força de actuação
sobre o indivíduo para configurar sua conduta às exigências da sociedade. Segundo Durkheim, é
a sociedade que propicia valores, ideias, regras, às quais o espírito do educando deve submeter-
se. Diz mesmo que a educação é uma imposição ao educando de maneira de ver, de sentir e de
agir em consonância com os valores sociais.
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diferentes maneiras de conhecer; na concepção da prática profissional integral (dimensão técnica
e política). Além desses princípios, a organização de currículos da educação profissional (pautada
numa concepção crítica e emancipatória) tem procurado enfrentar de modo inovador a questão da
articulação teoria e prática, rompendo com os paradigmas tradicionais do tratamento dessa
questão.
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CAPÍTULO III: CONCLUSÕES
Neste sentido, o caderno pedagógico tem por objectivo subsidiar as reflexões e as discussões nos
encontros que acontecerão com as (os) pedagogas (os), por meio de leituras, debates, pesquisas e
exibição de filmes. Propicia-se, nestes momentos formativos, uma oportunidade para reflectir
sobre as acções da escola com possibilidades de elaboração junto aos pares de novas abordagens
e perspectivas de mudanças e transformações na educação. A prática pedagógica, deve buscar
olhares, virados na reflexão pelos envolvidos no processo, na luta em construir diariamente de
forma crítica, consciente e responsável um novo pensar, que considere os cenários educacionais,
sociais e políticos de nosso tempo.
3.2. Recomendações
Que os pedagogos sejam munidos de conhecimentos práticos e teóricos para atender a demanda
do ensino com qualidade para os nossos alunos.
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Referências bibliográficas
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