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Amélia Daniel Chipondze,

Maria Faz Bem Muganiua,


Maria Virgínia Chirindza,
Nelma Cossa

Factores físicos de saúde escolar


Licenciatura em Ensino Básico

3º Ano Pós-laboral

Universidade Pedagógica de Maputo

Abril de 2022
Amélia Daniel Chipondze,
Maria Faz Bem Muganiua,
Maria Virgínia Chirindza,
Nelma Cossa

Factores físicos de saúde escolar


Licenciatura em Ensino Básico

3º Ano Pós-laboral

Trabalho de Pesquisa ser apresentado na


faculdade de ciências de educação e psicologia na
cadeira de Saúde e Higiene Escolar como forma
de exigência parcial de avaliação: Sob orientação
do Professor: Bonifácio Langa

Universidade Pedagógica de Maputo


Abril de 2022
Índice
1. Introdução..........................................................................................................................................4
1.1. Objectivos...................................................................................................................................4
1.1.1. Objectivo Geral..................................................................................................................4
1.1.2. Objectivos específicos:.......................................................................................................4
1.2. Metodologia................................................................................................................................4
2. Factores físicos de saúde escolar.......................................................................................................5
2.1. Influência da iluminação e efeitos fisiológicos da cor..............................................................5
2.2. Ruido Escolar.............................................................................................................................6
Conclusão...................................................................................................................................................9
Bibliogafia................................................................................................................................................10
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1. Introdução

O presente trabalho tem como tema factores físicos da saúde escolar. Existem muitos factores
físicos que podem influenciar na má ou na boa saúde escolar, como por exemplo a iluminação e
a cores de uma determinada escola, assim como o ruído que é provocado na escola, isso para
dizer que o processo de ensino-aprendizagem é influenciado por diversos aspectos. Desta forma,
a compreensão da fala em ambiente escolar é um dos aspectos mais importantes a serem
considerados quando nos referimos ao processo de aprendizagem. Existem muitos estudos
correlacionando percepção de fala, ruído e transmissão não efetiva da mensagem, acarretando em
prejuízos acadêmicos mesmo em indivíduos com audição normal, assim como existem estudos
que apontam que o ambiente em si (cores) em um factor determinante para o estimulo das
emoções e motivação dos alunos.
1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivo Geral

Conhecer os factores fiscos da saúde da escola


1.1.2. Objectivos específicos:

 Indicar os factores físicos da saúde da escala;


 Analisar ate que ponto as core e aluminação influencia na saúde escolar e no aprendizado
doa alunos;
 Analisar ate que pondo o ruido interno e externo de uma escola influencia na saúde
escolar e aprendizado dos alunos.

1.2. Metodologia

Para a realização desse trabalho usara-se a técnica de pesquisa bibliográfica que consistira na
interpretação de bibliografias recomendadas para a realização do trabalho assim como
bibliografias complementares que ajudaram na materialização do trabalho.


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2. Factores físicos de saúde escolar

2.1. Influência da iluminação e efeitos fisiológicos da cor

Segundo Guimarães (2000 apud anônimo, s/d) , A cor é uma informação visual, causada por um
estímulo físico, percebida pelos olhos e decodificada pelo cérebro. O estímulo físico, ou meio, carrega
consigo a materialidade de uma das fontes, ou causas da cor – a cor-luz ou cor-pigmento1. O cérebro - e o
órgão da visão como sua extensão – é o suporte que decodificará o estímulo físico, transformando a
informação da causa em sensação, provocando, assim, o efeito da cor.

Segundo Pilotto (1980 apud aninimo s/d), o uso da cor no ambiente de local de trabalho é um
fator muito importante, por representar um auxiliar eficiente na promoção da saúde, segurança e
bem estar dos trabalhadores.
Para Kwallek (1990 apud anônimo, s/d), a cor no local de trabalho pode aumentar o humor e a
produtividade do indivíduo ao gerar sensações de conforto, dinamismo e bem estar.
Pode-se dizer que as corres na sala de aulas podem ser um factor determinante no aumento da
produtividade dos alunos pois essas vão estimular o seu desenvolvimento cognitivo as corres
podem ajudar a trabalhar o emocional dos alunos na realização de algumas tarefas dentro da sala
de aulas. Assim, a cor pode melhorar e transformar os aspectos funcionais (físicos) e os aspectos
formais (estéticos) dentro da sala de aulas.
Alguns estudos avançam que as o uso das cores pode auxiliar os indivíduos a se sentirem
fisicamente e emocionalmente mais confortáveis. Alinhado se a essa perspectiva dos estudos,
podemos a firmar que na sala de aulas deixar a criança emocionalmente e fisicamente mais
confortáveis pode-se recorrer a comunicação de corres no acto da pintura das salas.
As corres em qualquer ambiente de trabalho, incluindo a sala de aulas proporciona:
 Reações psicológicas positivas, reações estas relacionadas ao humor, satisfação e
motivação;
 Aumento no desempenho do trabalhador, resultando em maior produtividade;
 Melhoria no padrão de qualidade do trabalho desempenhado;
 Menor fadiga visual, através da adaptação dos contrastes;
 Redução do índice de acidentes;
 Melhoria no clima social de trabalho;
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 Facilidade de conservação e limpeza do ambiente.


 As cores podem influenciar também nas emoções de cada pessoa. Elas têm a capacidade de
despertar sensações de alegria e energia, efeitos esses causados pelas cores quentes, enquanto
cores frias e mais caídas como o preto ou o cinza podem trazer sensações de tristeza e mal-estar.
Numa pequena observação feita a escola primaria 16 de Junho, pode-se obervar que a cores já
não estão em condições e que a escola precisa de uma intervenção nesse aspectos, pois já não é
possível observar quais as corres usadas para pintar as salas de ulas assim como a escola no
geral, é um senário que pode-se obervcar em quase todas as escolas públicas do pais.
2.2. Ruido Escolar

O ruído é considerado, mundialmente, como um problema de saúde pública. No ambiente


escolar, o ruído é um fator de grande preocupação, devido a seus impactos e prejuízos, tanto para
os alunos como para os funcionários, incluindo os professores. Os danos do ruído para as
crianças podem englobar efeitos auditivos, de saúde em geral e cognitivos, afetando
negativamente o desenvolvimento da aprendizagem. Dificuldades de concentração e
engajamento, além de prejuízos para o sono e memória também são relatados.
Quando se fala em sala de aula, é comum pensarmos num ambiente saudável, que estimula o
aprendizado e a formação das crianças. Porém, pouco se fala sobre os danos que os ruídos
produzido nas aulas podem trazer à saúde auditiva do seu filho

A poluição sonora é hoje, depois da poluição do ar e da água, o problema ambiental que afeta o
maior número de pessoas (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2003). Essa é uma área de
estudo relativamente escassa no Brasil, portanto, esta pesquisa teve como objetivo realizar um
levantamento de dados sobre o assunto e investigar o grau de exposição à poluição sonora em
duas escolas do município de João Monlevade, bem como suas consequências, para
posteriormente realizar a publicação dos resultados e a conscientização.

No ambiente escolar, o ruído não é apenas um incómodo pessoal, pois interfere no processo de
ensino-aprendizagem, condicionando o seu sucesso e afetando os seus agentes (pessoal docente,
não docente e alunos). Há já muitos anos, algumas pesquisas foram realizadas relativamente à
presença de ruído nas escolas. O ambiente escolar, destinado à produção cultural e formação do
cidadão, pode por vezes, tornar-se num ambiente ruidoso pelas próprias atividades de alunos e
docentes (Barbosa, 2009).
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As fontes de ruído nestes espaços, podem ser classificadas em fontes externas, que correspondem
aos ruídos externos às escolas, normalmente originados pelo tráfego de veículos e aviões, bem
como os ruídos oriundos de estabelecimentos próximos às escolas (bares, construção civil,
buzinas, hospitais, etc.).
O excesso de barulho no ambiente escolar traz consequências diretas tanto para alunos, que
podem ter o rendimento prejudicado, quanto para professores, potenciais vítimas de problemas
de saúde. “A criança fica agitada e perde a atenção, e o professor precisa falar mais alto e fica
com as cordas vocais danificadas. Os professores revelaram principalmente problemas com
rouquidão, estresse e danos nas cordas vocais, que atribuíram à poluição sonora. Já os alunos
apresentaram alterações de comportamento causadas pelo ruído, incluindo agitação, dificuldades de
aprendizagem, perda de concentração e distração visual durante as aulas

O ruído intenso no ambiente de trabalho exige que se eleve a voz para a comunicação,
gerando alterações vocais importantes como a disfonia . As outras conseqüências do
ruído na saúde podem resultar em alteração do sono, irritabilidade, problemas gástricos,
disfunções hormonais, vertigem, etc. (Seligman, 1997; Costa 1989/90).

Pecebe-se que o ruído no ambiente escolar pode ser causado por factores internos e exernos, os
factores internos são aqueles que ocorrem dentro da própria sala de aulas, como é o caso de
barulho e outras actividades que promovam ruído mais que decorrem dentro da escola. os
factores externos são as que acontece fora da escola e na maioria de casos são causados por
música alta na vizinhança da escola, sons de buzinas de carros, vibrações de comboios.
Num contexto moçambicano é possível se observar escolas que estão na berma de estradas
principais, e escolas que estão perto de linhas ferias operacionais, por exemplo a escola primaria
16 de Junho de Marracune está a berma da estrada e é uma estrada bastante movimente
constantemente a escola é afastada pelo ruído externo o que de certa forma obriga o professor a
falar mais alto, mas também cria desconcentração dos alunos. Um outro exemplo do contexto
moçambicano é a escola primaria de Tenga que está bem perto da linha feria, da escola é
possível sentir a vibração do comboio quando passa, que para além de prejudicar a infraestrutura
escolar também prejudica a saúde dos alunos assim como de outros integrantes. São vários
exemplos de escolas que podem ser trazido, ilação trazida é de que as escolas que estão a berma
da estradas ou linhas ferias estão mais propensas a sofrerem ruídos externos.
Os problemas acústicos em ambiente escolar, segundo Seep et al (2002), poderiam ser evitados
na fase de planejamento da construção de escola, com reflexões prévias, pois o custo de reformas
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de sala de aula mal projetadas é muito alto. Porém, mesmo assim, o custo da reforma se torna
pequeno quando comparado ao prejuízo do aprendizado de crianças em salas de aula com baixa
qualidade acústica (Lubman e Sutherland, 2003).

No contexto escolar, pesquisas já demonstraram que o ruído é um dos fatores de risco


ocupacionais mais citados por professores interferindo no desenvolvimento da aula, na
aprendizagem dos alunos e na comunicação entreeles. As fontes desse ruído na escola têm sido
apontadas, mais frequentemente, como o pátio, as vozes dos alunos nos corredores e na própria
sala de aula
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Conclusão

A cor é uma das causadoras de estímulos sensoriais e promotoras do bem estar dentro de um
ambiente de trabalho incluindo a sala de aulas, ela pode ser usada para estimular a atenção assim
como as faculdades cognitivas dos alunos. Geralmente ambientes em que as corres não foram
bem escolhidas não despertam atenção do aluno quando for sala de aulas e a possiblidade de
desinteresse pelos estudos ou realização de uma terminada tarefa é maior porque o ambiente em
si não é chamativo, não convida o aluno para o gosto da realização da tarefa.
Um outro aspecto que é determinante na escola é a questão do ruído que pode ser externo assim
como interno, o ruído em si é um grande problema de saúde pública e quando é praticado ou
relacionado a escola pode afectar tanto o trabalho docente assim como afetar a aprendizagem dos
alunos, porque a concentração e a percepção que é um dos factores determinantes da
aprendizagem são afetados pelo ruído.
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Bibliogafia

Barbosa, M. S.A. (2009). Ruído e Desempenho Cognitivo dos Professores: Tese de Dissertação
de Mestrado. Universidade do Minho.
Cor nos ambientes de locais de trabalho de escritório. Disponível em:
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/6115/6115_5.PDF
NASCIMENTO, Gabriel Henrique Pereira et al. Interferência das condições acústicas no
desempenho físico-intelectual de alunos e professores quando em ambiente escolar. Joinville,
SC, Brasil, 2017
Rev. Acústica e Vibrações, nº 29, p.2-22, Jul. 2002.

Seep B, Glosemeyer R, Hulce E, Linn M, Aytar P., Acústica de salas de aulas.


Seligman J. Sintomas e sinais na PAIR. In: Nudelmann AA, Costa EA, Seligman J, Ibanez RN.
PAIR: perda auditivainduzida pelo ruído. Porto Alegre: Bagaggem Comunicação; 1997. p.143-
53.

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO).Résumé D'orientation des Directives de I'oms


Relatives au Bruit dans L’environmental 2003.

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