Você está na página 1de 15

UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Faculdade de Direito

Coordenação do Curso de Direito

Cadeira : Direito Fiscal e Aduaneiro

2º Ano 2023

Tema: Âmbito e natureza do Direito Fiscal ( Evolução,


conceito, três características dos impostos)

O Tutor:



Discente:

 Renato Dúlcio da Fonseca Hate

Maputo, Maio de 2023


INSTITUTO SUPERIOR DE CIENCIAS DE EDUCAÇÃO Á DISTÂNCIA

CURSO DE DIREITO

2º ANO

NOME DO ESTUDANTE: RENATO DÚLCIO DA FONSECA HATE

TRABALHO DE CAMPO

TITULO DO TRABALHO:

ÂMBITO E NATUREZA DO DIREITO FISCAL ( EVOLUÇÃO, CONCEITO, TRÊS


CARACTERÍSTICAS DOS IMPOSTOS)

MAPUTO, MAIO DE 2023


ÍNDICE

CAPÍTULO I ................................................................................................................................. 1
1.Introdução.. .................................................................................................................................. 1
1.2. Objectivos ................................................................................................................................ 2
1.3.Metodologia .............................................................................................................................. 3
CAPÍTULO II .............................................................................................................................. 4
1.4. ENQUADRAMENTO TEÓRICO........................................................................................... 4
1.4.1. DIREITO FISCAL ................................................................................................................ 4
1.4.1.1. Âmbito e enquadramento do Direito Fiscal ....................................................................... 4
1.4.1.2. Natureza do Direito Fiscal ................................................................................................. 6
1.4.1.3. O direito fiscal e sua autonomia......................................................................................... 6
CAPÍTULO III .............................................................................................................................. 7
1.5.IMPOSTOS ............................................................................................................................... 7
1.5.1. Origem .................................................................................................................................. 7
1.5.2.Evolução e conceito de imposto ............................................................................................ 7
1.5.3. Três Características do Impostos .......................................................................................... 9
2.Considerações finais ................................................................................................................. 11
3.Referências Bibliográficas ......................................................................................................... 12
CAPÍTULO I

1.INTRODUÇÃO

A realização da despesa pública tem como pressuposto a arrecadação de receitas com vista a tornar
possível a efectivação dos interesses da colectividade. As receitas fiscais constituem a principal
fonte de financiamento do Orçamento do Estado.

Para a satisfação das necessidades públicas, o Estado (representante de todo e qualquer cidadão)
deve possuir uma fonte de financiamento sustentável das suas actividades, através de receitas,
tradicionalmente provenientes da cobrança de impostos (prestações compulsivas, pecuniárias ou
em espécie) que podem revestir a natureza de imposto sou de taxas, ou da venda e exploração de
bens do património público (receitas patrimoniais).

Assim, o Direito Fiscal tem como matérias fundamentais as normas que estabelecem o regime
jurídico da cobrança de impostos e taxas pelo Estado.

No entanto, o presente trabalho de campo tem como tema: Âmbito e natureza do Direito Fiscal
( Evolução, conceito, e três características dos impostos)

1
1.2.Objectivos

Geral :

 Conhecer o âmbito e a natureza do Direito fiscal

Específicos:

 Analisar a evolução do imposto;


 Diferenciar o conceito do imposto;
 Descrever as características do imposto.

2
1.3.Metodologia

Como metodologia teve-se como norte estudos de cunho bibliográficos específicos,socialização


de conhecimentos e leituras realizadas durante a este trabalho. A presente pesquisa nos impulsiona
a reflexões, análises e ampliação de conhecimento fundamental atodo e qualquer ser social que
desconhece questões tão relevantes para o fortalecimento do pleno exercício da cidadania que
perpassa por estas questões.

3
CAPÍTULO II

1.4. ENQUADRAMENTO TEÓRICO

1.4.1. DIREITO FISCAL

Em sua actividade financeira, o Estado necessita captar recursos materiais para manter sua
estrutura, disponibilizando ao cidadão contribuinte os serviços que lhe compete, como autêntico
provedor das necessidades colectivas.

“A expressão “Direito Fiscal”, chegando a nós por influência portuguesa (Droit Fiscal), foi
substituída, com o tempo, pelas denominações domesticas “Direito Financeiro” e, mais
especificamente, “Direito Tributário” esta consagrada na Emenda Constitucional n. 18/65 e, após,
no próprio Código Tributário Nacional. A bem da verdade, na trilha de Hugo de Brito Machado,
parece-nos que o qualificativo “Fiscal” demarca algo amplo, abrangendo toda a problemática
afecta ao Erário, e não apenas as questões adstritas ao tributo em si, o que faz pender sua tradução
mais para “direito financeiro” do que para “direito tributário”.

O direito fiscal regula ainda matérias sobre as infracções fiscais e respectivas sanções, o exercício
da soberania financeira e formulação de leis fiscais e estabelece normas que disciplinam os
conflitos internacionais de tributação (Direito fiscal internacional).1

1.4.1.1. Âmbito e enquadramento do Direito Fiscal

Da obrigação fiscal, resultam outras relações às quais devem aplicar-se os princípios e normas do
direito fiscal. Essas relações estendem-se do direito procedimental, direito processual fiscal ao
direito sancionatório fiscal, passando por muitos outros domínios como o direito fiscal
internacional, entre outros.

Por conseguinte, o direito fiscal abrange ainda as seguintes normas:2

a) Normas de soberania fiscal:

Que, ao regularem os princípios fundamentais do sitema fiscal, incluindo a formulação da lei


fiscal, fazem apelo ao direito constitucional, formando o que se designa direito constitucional
fiscal. (Vide, artigos 100 e 127 da CRM)
4
b) Normas relativas ao nascimento, desenvolvimento e extinção da obrigação fiscal:

Quer as que se referem à incidência do imposto, quer as que têm um carácter procedimental, ao
disciplinarem o lançamento, a liquidação e a cobrança do imposto, incluindo igualmente normas
atinentes à fiscalização dos sujeitos passivos e normas relativas às garantias administrativas dos
contribuintes.

c) Normas relativas às obrigações acessórias impostas ao contribuinte ou a terceiros:

Normas de natureza declarativa ou contabilística, destinadas a possibilitar ou a controlar a


percepção dos impostos;

d) Normas de Sanção fiscal:

Que estabelecem as sanções, quer de natureza penal quer de natureza contra-ordenacional, a aplicar
a quem infringe os comandos jurídicos fiscais e regulam o respectivo processo;

e) Normas relativas ao processo fiscal:

Estabelecem as garantias contenciosas dos contribuintes (processo de impugnação judicia) e


regulam a cobrança coerciva dos impostos (processo de execução fiscal). O direito fiscal regula
ainda matérias sobre as infracções fiscais e respectivas sanções, o exercício da soberania financeira
e formulação de leis fiscais3 e estabelece normas que disciplinam os conflitos internacionais de
tributação (Direito fiscal internacional).

A lei nº 2/2006 de 22 de março, Lei Geral Tributária (LGT), estabelece os princípios e normas
gerais do ordenamento jurídico tributário moçambicano aplicáveis a todos os tributos nacionais e
autárquicos. Este diploma contém normas sobre as infracções gerais tributárias, e sobre os crimes
tributários e crimes aduaneiros. O Decreto nº 42/2002 de 26 de Dezembro, regula o Regime Geral
das Infracções Tributárias.

_________________________
1
https://plataforma.unisced.edu.mz/pluginfile.php/106431/mod_resource/content/1/Manual%20d
e%20DIreito%20Fiscal%20e%20Aduaneiro.pdf (consultado em : 09 de Maio de 2023)
2
Idem
3
BRAZ, A., Princípios do direito Fiscal I, p.p. 20 e 23

5
1.4.1.2. Natureza do Direito Fiscal

Segundo SABBAG (2009), o Direito fiscal pode ser classificado como ramo jurídico pertencente
ao direito público, com a figura do Estado sempre presente em um dos pólos da relação jurídica e
sempre em situação de superioridade jurídica perante o particular -, haja vista o interesse de tutela
jurídica de compulsoriedade.

AMARO (1991) “Torna-se evidente que a noção de verticalidade própria da “desigualdade


jurídica”, que marca as relações de direito público, em contraponto à horizontalidade, adstrita à
“igualdade jurídica”, é fácil perceber que o interesse público deve prevalecer sobre o interesse
particular, na seara da tributação, desde que se respeitem os direitos e garantias individuais”.

1.4.1.3. O direito fiscal e sua autonomia

Segundo Sabbag (2007) O Direito fiscal desfruta de autonomia perante os demais ramos jurídicos.
Apresenta-se, como um direito autónomo, em face da homogeneidade de sua estrutura normativa
e de seus preceitos elementares. Frui uma autonomia dogmática ou científica NOUGUEIRA
(1995) afirma que “foi especialmente depois da I Guerra Mundial que o Direito fiscal veio alcançar
a situação de ramo jurídico autónomo, pelo conteúdo e pela forma, que hoje incontestavelmente
possui”.

O direito fiscal positivo é o ramo didacticamente autónomo do direito, integrado pelo


conjunto das proposições jurídico-normativas que correspondam, directa ou indirectamente, à
instituição, arrecadação e fiscalização de tributos”.

Afirmar que o direito fiscal é “absolutamente autónomo” é apostar em análise precipitada e


errónea. O que há, em verdade, é uma relativização da autonomia, em face da coexistência, no
Direito fiscal, de realidades e institutos tipicamente particulares e de conceitos utilizados em outros
ramos do Direito.

6
CAPÍTULO III

1.5. IMPOSTOS

1.5.1. Origem

A palavra Imposto veio do Latim “impositu”, que significa obrigado a aceitar ou a realizar à força.
É uma contribuição financeira que o Estado exige das pessoas singulares ou colectivas, a fim de
fazer face às despesas públicas.

1.5.2. Evolução e Conceito de Imposto

Ao longo dos tempos o conceito de imposto tem vindo a sofrer alterações consideráveis, variando
a mesma segundo a época e segundo as características que o iam informando. Desde da ideia da
relação da subordinação de vencido para vencedor até à obrigação de contribuir para a satisfação
das despesas públicas, o conceito de imposto passou, na sua evolução, por diversas fases,
nomeadamente, na idade Média tinha a característica de presente dado ao soberano, traduzindo,
por vezes, a ideia de humilde pedido feito por este aos seus vassalos para prover à sua subsistência.

Em certa altura significou, mesmo, assistência dada ao Estado a título de favor, mas, com o
fortalecimento do poder real, tornou-se contribuição obrigatória e anual com vista à satisfação das
necessidades do soberano e do reino. Com o advento da Revolução Francesa, transformou-se o
conceito de imposto na honrosa obrigação de cada um contribuir para a satisfação das despesas
públicas.

Não existe uma definição constitucional do imposto, limitando-se a lei fundamental a afirmar no
seu artigo 100o CRM que: “os impostos são criados ou alterados por lei, que os fixa segundo
critérios de justiça social”, ou ainda no artigo 127, nºs 2 e 3 que:

“2. Os impostos são criados ou alterados por lei, que determina a incidência, a taxa, os benefícios
fiscais e as garantias dos contribuintes.”

“3. Ninguém pode ser obrigado a pagar impostos que não tenham sido criados nos termos da
Constituição e cuja liquidação e cobrança não se façam nos termos da lei.”

7
No entanto, já a Lei nº 2/2006 de 22 de Março, vem, no nº a do artigo 3, definir o imposto do
seguinte modo: “Impostos são as prestações obrigatórias, avaliáveis em dinheiro, exigidas por
uma entidade pública, para a prossecução de fins públicos, sem contraprestação individualizada,
e cujo facto tributário assenta em manifestações de capacidade contributiva, devendo estar
previstos na lei”.

Do ponto de vista doutrinário, existem várias definições de imposto, desde Montesquieu que
considera o imposto como a porção que cada cidadão dá dos seus bens para ter a segurança dos
outros ou para poder gozá-los pacificamente. Para este autor o imposto não constitui um dever,
mas sim um pagamento de um serviço de segurança, não competindo ao Estado senão uma função
policial a exercer.

Tradicionalmente o imposto tem sido definido como “uma prestação pecuniária, exigida aos
particulares por via da autoridade, a título definitivo e sem contrapartida, com vista à cobertura
dos encargos públicos”4. A este conceito de imposto surge a necessidade de diversificação das
finalidades do imposto, pois para além da obtenção de receitas o imposto contribui para o
desenvolvimento económico e social.

Aliás a Constituição da República de Moçambique, estabelece no seu artigo 126 nº 2 que “o


sistema fiscal é estruturado com vista a satisfazer as necessidades financeiras do Estado e das
demais entidades públicas, realizar os objetivos da política económica do Estado e garantir uma
justa repartição dos rendimentos e da riqueza”

6
De forma completa o imposto pode ainda ser definido como “uma prestação coactiva,
patrimonial, positiva, definitiva, não sinalagmática, sem carácter de sanção, estabelecida por Lei,
a favor de uma entidade pública ou com funções públicas, para a satisfação de necessidades
públicas e redistribuição de riqueza, independentemente de qualquer vínculo anterior” 5. Neste
conceito pode se perceber-se que, o sujeito activo não é apenas o Estado, como também todas as
entidades públicas ou com funções públicas.

_____________________

4
JEZE, G, Cours de Finances Publiques, 1931.
5
WATY, T., Direito Fiscal, 3ª Ed. W&W Editora, 2007, p. 148.

8
1.5.3. Três Características do Impostos

Da noção do imposto que acabamos de ver podemos dizer que o mesmo possui muitas
características das quais destacamos as três 7:

1- O imposto é uma prestação pecuniária

O imposto é pago em dinheiro ou em equivalente em dinheiro, contrariamente as modalidades de


pagamento em espécie que vigoravam no passado. O pagamento do imposto em dinheiro contribui
para acelerar o desenvolvimento da economia de mercado, conduzindo as pessoas que não tinham
dinheiro para pagar impostos sentiram-se obrigados a vender ou trocar seus bens materiais em
troca de dinheiro.

No entanto, importa referir que ainda hoje, em alguns casos excepcionais, como é o da dação em
cumprimento, prevista no artigo 45 da Lei nº 2/2006 de 22 de Março, pode de falar da modalidade
de pagamento em espécie.

Este dispositivo permite que o Estado adquira por exemplo bens valiosos, enriquecendo o seu
património. Trata-se de situações em que, no lugar de efectuar o pagamento da dívida tributária, o
contribuinte entrega ao estado algo diverso, como por exemplo uma obra de arte.

O pagamento de imposto por meio de estampilhas fiscais (selos), embora trate-se de um bem
(papel), considera-se que em temos financeiros o que importa é o que a estampilha representa em
dinheiro, sendo a sua aquisição requisito prévio sem o qual não se pode verificar o cumprimento
da obrigação fiscal.

__________________________

6
Segundo Guimarães (1993), conceitualiza o imposto como sendo uma prestação definitiva e
unilateral estabelecida por Lei a favor de uma pessoa que exerce funções públicas para a realização
de fins públicos, e que não constitui sanção de um acto ilícito. Para Teixeira (1995), imposto é
uma prestação definitiva e unilateral, estabelecida pela Lei a favor de uma pessoa colectiva de
direito público, para a realização de fins públicos, a qual não constitui sanção de um acto ilícito.
7
https://plataforma.unisced.edu.mz/pluginfile.php/106431/mod_resource/content/1/Manual%20d
e%20DIreito%20Fiscal%20e%20Aduaneiro.pdf (consultado: em 10 de Maio de 2023)

9
2 - O imposto é uma prestação coativa

Sejam qual for a modalidade de pagamento, o pagamento do imposto tem carácter obrigatório,
pois, o Estado intervém dotado de seu poder de autoridade. A obrigação de pagar o imposto resulta
da lei, por conseguinte, o contribuinte não tem a prerrogativa de optar em não pagar a dívida
tributária ou de negociar ou determinar livremente o montante do imposto.

Caso o contribuinte não cumpra com as suas obrigações dentro do prazo estabelecido por lei, o
Estado e outros entes públicos, podem recorrer ao processo de execução de modo a obrigá-lo a
cumprir o seu dever de pagar o imposto.

3 - O imposto é uma prestação devida ao Estado ou outros entes públicos

Trata-se aqui do elemento subjectivo do conceito de imposto. O imposto é devido a um ente


público que é o sujeito activo da relação jurídico-fiscal. Coloca-se então a questão de saber de que
ente público efectivamente se trata.

Sobre esta questão uns consideram que se trata de uma pessoa colectiva de direito público e para
outros autores o ente público refere-se a entidades que que exercem funções públicas. A
Constituição da República de Moçambique, no que tange ao sistema fiscal, no seu artigo 127,
refere-se ao facto de o sistema fiscal estar estruturado “com vista a satisfazer necessidades do
Estado e das demais entidades públicas…”. Já o artigo 13 da lei nº 2/2006 de 22 de Março, dispõe
que “ Sujeito activo da relação jurídico -tributária é a entidade de direito público, titular do direito
de exigir o cumprimento das obrigações tributárias, quer directamente quer através de
representante”. Os demais entes públicos podem ser por exemplo as Autarquias Locais.

10
2.Considerações finais

Após as leituras feitas percebe-se que o Direito Fiscal é o conjunto das leis reguladoras da
arrecadação dos tributos, e fiscalização exercidos em todo país, valendo salientar que, mesmo com
algumas divergências, o objectivo é captar recursos materiais para manter sua estrutura,
disponibilizando ao cidadão-contribuinte os serviços que lhe compete, como autêntico provedor
das necessidades colectivas

O principal objectivo da cobrança de impostos é a obtenção de receitas necessárias ao


financiamento das despesas do sector público, desta forma, a imposição fiscal representa uma
transferência de recursos dos contribuintes, individuais e colectivos, para o Estado. No entanto,
para além de suportar as despesas públicas, os impostos servem também como elemento de
redistribuição do rendimento e da riqueza, para a regulação conjuntural e desenvolvimento
económico.

11
3.Referências Bibliográficas

AMARO. Luciano. Conceito e classificação dos tributos. Revista de Direito Tributário


Nacional. São Paulo. Saraiva. 1998.

BRAZ, A., Princípios do direito Fiscal I, p.p. 20 e 23

GUIMARÃES, Vasco Branco. Manual de Direito Fiscal Moçambicano. Maputo, Chitlango


Editora.

JEZE, G, Cours de Finances Publiques, 1931.

SABBAG. Eduardo. Manual de Direito tributário. Editora Saraiva 2007

SABBAG. Eduardo. Manual de Direito tributário. Editora saraiva 2009

TEIXEIRA. Gloria. Manual de Direito Fiscal. 2ª Edição Revista Ampliada Editora Almedina.

WATY, T., Direito Fiscal, 3ª Ed. W&W Editora, 2007, p. 148.

INTERNET

https://plataforma.unisced.edu.mz/pluginfile.php/106431/mod_resource/content/1/Manual%20de
%20DIreito%20Fiscal%20e%20Aduaneiro.pdf (consultado: em 10 de Maio de 2023)

LEGISLAÇÃO

Constituição da República de Moçambique, 2004, aprovado pela lei nr.1/2018 de 12 de Junho

Decreto no 42/2022 de 26 de Dezembro

Lei n 2/2006 de 22 de Marco - Lei Geral Tributaria

12

Você também pode gostar