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NOVA LEI DE LICITAÇÕES
(Lei n. 14.133/2021)
1. Visão geral da Lei n. 14.133/2021
Função: nova lei geral de licitação e contratos.
Origem: projeto de Lei do Senado n. 163/95.
Efeito: revoga, quando totalmente vigente, as 3 leis fundamentais:
a) lei geral (8.666/93);
b) pregão (10.520/2002);
c) parcialmente RDC (12.462/2011).
Estrutura: 194 artigos.
Comparando:
Lei n. 8.666/93 (lei geral): 126 artigos;
Lei n. 10.520/2002 (pregão): 13 artigos;
Lei n. 12.462/2011 (RDC): 48 artigos específicos.
Total de artigos substituídos: 187 artigos.
Divisão da lei:
5 títulos
Título I: Disposições preliminares (arts. 1º a 10);
Título II: Das licitações (arts. 11 a 87);
Título III: Dos contratos (arts. 88 a 153);
Título IV: Das irregularidades (arts. 154 a 173);
Título V: Das disposições gerais (arts. 174 a 190).
Vigência:
Imediata: arts. 89 a 108 da Lei n. 8.666/93 (crimes e processo penal).
Em 2 anos (2 de abril de 2023): Leis n. 8.666/93, 10.520/2002 e 12.462/2011 (RDC)
Período de transição:
Até 2 de abril de 2023, a Administração pode optar por licitar ou contratar aplicando a Lei n. 14.133/2021
ou valer-se do sistema anterior (art. 191).
O instrumento convocatório (edital ou instrumento de contratação direta) deve indicar a opção escolhi-
da, vedada a combinação de regimes.
Importante: a lei não deixa claro, mas a opção por um regime licitatório define automaticamente o regi-
me aplicável ao respectivo contrato.
Aplicabilidade: no que couber, a convênios, acordos, ajustes e congêneres (art. 184).
Inaplicabilidade:
a) empresas estatais, que seguem regidas pela Lei n. 13.303/2016;
b) concessão federal de serviço público e permissão (Lei n. 8.987/95), embora tenha alterações específicas;
c) PPPs (Lei n. 11.079/2004), embora tenha alterações específicas;
d) contratos de publicidade com agências de propaganda (Lei n. 12.232/2010);
e) consórcio público (Lei n. 11.107/2005);