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ESCOLA SUPERIOR DE GOVERNAÇÃO

CURSO DE LICENCIATURA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


3º ANO 1º SEMESTRE
LABORAL
CADEIRA: DIREITO FISCAL

FONTES DE DIREITO FISCAL

Discentes: Docente:
Arminda Nhama Dr. António Patrício Daniel
Márcia Manusse
Natércia Pelembe
Rosimel Pita

Maputo, Março de 2023


Índice
1. Introdução ................................................................................................................................... 1

1.1. Problema............................................................................................................................... 1

1.2. Objectivos do Trabalho ........................................................................................................ 1

1.2.1. Objectivo Geral.............................................................................................................. 1

1.2.2. Objectivos Específicos .................................................................................................. 1

1.3. Metodologia de Trabalho ..................................................................................................... 1

2. Fontes de Direito Fiscal .............................................................................................................. 3

2.1. O Papel dos Cidadãos Comuns na Definição do Direito Fiscal ........................................... 4

2.2. Princípios Jurídicos Fundamentais e Costume Constitucional ............................................ 4

2.2.1. Os Princípios Fiscais Fundamentais .............................................................................. 4

2.2.2. Lei Constitucional.......................................................................................................... 4

2.2.3. Lei Ordinária Formal ..................................................................................................... 5

2.2.4. Decreto-lei ..................................................................................................................... 5

2.2.5. Regulamento .................................................................................................................. 6

2.2.6. Ordens Interna da Administração (despachos, instruções e circulares) ........................ 6

2.2.7. Costume ......................................................................................................................... 6

2.2.8. Normas Internacionais ................................................................................................... 6

2.2.9. Doutrina ......................................................................................................................... 7

2.2.10. Jurisprudência .............................................................................................................. 8

3. Conclusão.................................................................................................................................... 9

4. Referências ................................................................................................................................ 10
1. Introdução

O presente trabalho, visa apresentar as fontes do direito fiscal, com objectivo de ajudar o
estudante na obtenção de conhecimento sobre os princípios fiscais, na perspectiva de torna-lo um
profissional com ética no seio das actividades fiscais. Entretanto, quando o vocábulo fonte é
utilizado sob a óptica jurídica, adquire sentido próprio e peculiar, significando o nasce douro,
opalco originário das regras norteadoras de determinado instituto. A expressão “fontes do
direito”, segundo vários autores, como é empregada com o significado de “ponto originário de
onde provém ou nasce a norma jurídica”, sendo expressão sinônima de “causas de nascimento do
direito”, correspondendo, pois aos processos de criação das normas jurídicas.

1.1. Problema

A palavra fonte que etimologicamente significa nascente, por extensão veio também significar
origem, causa, princípio. Assim, fontes do Direito Fiscal, são, na ordem real, o conjunto de
factos, e, na ordem ideal, o conjunto de actos, que dão nascimento ao Direito Fiscal. Daí temos a
divisão das fontes do Direito em fontes reais e fontes formais. Entretanto, a expressão “fontes de
Direito” admite diversos entendimentos, nesse sentido: Quais são as fontes de Direito Fiscal?

1.2. Objectivos do Trabalho

1.2.1. Objectivo Geral

 Compreender as fontes de direito fiscal.

1.2.2. Objectivos Específicos

 Identificar as fontes de direito fiscal;


 Caracterizar as as fontes de direito fiscal.

1.3. Metodologia de Trabalho

De acordo com Demo (1985:19), a metodologia é uma preocupação instrumental, trata das
formas de fazer ciência, cuida dos das ferramentas e dos caminhos. Para a realização deste
estudo, seguiu-se o seguinte quadro metodológico.

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 Pesquisa Bibliográfica

Pesquisa bibliográfica “é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído


principalmente de livros e artigos científicos” (Gil, 2002:44).

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2. Fontes de Direito Fiscal

Segundo Nogueira (s/d), a palavra fonte que etimologicamente significa nascente, por extensão
veio também significar origem, causa, princípio. Assim, fontes do Direito Fiscal, são, na ordem
real, o conjunto de factos, e, na ordem ideal, o conjunto de actos, que dão nascimento ao Direito
Fiscal. Daí temos a divisão das fontes do Direito em fontes reais e fontes formais.

As fontes reais se constituem dos suportes fáticos das imposições tributárias; é a subjacência
sobre que incide a tributação, afinal a própria riqueza ou complexo dos bens enquanto
relacionados com as pessoas e discriminados na lei tributária (patrimônios, rendas,
transferências). Terão muita importância quando chegarmos ao exame dos factos geradores dos
tributos também denominados em doutrina “pressupostos de facto da incidência” ou ainda
“factos imponíveis”.

Passemos agora a apontar aos senhores as categorias em que se dividem as fontes do Direito
Fiscal.

a) Fontes Materiais

Para Almedina (2007), as fontes materiais são os factos do mundo real sobre os quais haverá a
incidência tributária. São os factos geradores da incidência tributária, como os produtos
industrializados, as operações de crédito entre outros.

b) Fontes Formais

As fontes matérias são basicamente os actos normativos que adicionam regras tributárias ao
sistema. Podem as sim ser consideradas fontes formais de Direito Fiscal as normas
constitucionais, emendas constitucionais, leis complementares, leis ordinárias, medidas
provisórias, leis delegadas, decretos legislativos e resoluções. As fontes formais merecem ainda
uma subdivisão em principais (ou primárias ou imediatas) e secundárias.

As fontes formais principais são aquelas que modificam de maneira real o ordenamento jurídico.
Exemplos são: Constituição da Republica, emenda constitucional, lei complementar, lei
ordinária, decreto legislativo, resolução e similares. As fontes secundárias por sua vez não
modificam de maneira prática o ordenamento jurídico, estas apenas garantem a execução das

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fontes primárias como por exemplo decreto regulamentar, regulamento, instruções ministeriais,
ordens de serviço, normas complementares entre outras (Almedina, 2007).

2.1. O Papel dos Cidadãos Comuns na Definição do Direito Fiscal

Todos os contribuintes devem contribuir com as suas obrigações do direito fiscal que são
destinados para a sustentação da comunidade ou satisfação das necessidades financeiras do
Estado e outras entidades Públicas de uma repartição justa de rendimentos e da riqueza. Cada
colaborador tem uma percentagem equivalente a uma cota (variável) dependente do rendimento.
Podemos tomar como por exemplo o pagamento do imposto que hoje em dia acontece muitas
vezes em que há muitas pessoas que não declaram a renumeração na sua totalidade para não
pagarem um valor muito elevado. Neste caso estamos perante o enriquecimento ilícito visto que
é um crime e como tal devem ser punido por lei e definem um vencimento mínimo. Em suma
podemos dizer que os impostos são atribuídos para gerar receita para o Estado.

2.2. Princípios Jurídicos Fundamentais e Costume Constitucional

2.2.1. Os Princípios Fiscais Fundamentais

Para Nuno (2000), nem sempre de ideia de costume constitucional permitirá o enquadramento de
princípios fundamentais, inclusivamente tributários, não enunciados pela Constituição no sistema
jurídico. Porque pode acontecer que alguns desses princípios nunca tenham sido incluídos em
qualquer lei constitucional. Admite-se que determinados princípios e normas de Direito Fiscal,
pelo enraizamento na consciência dos povos, tenham assento supra-constitucional, que se
imponha ao legislador, sem excluir o próprio legislador constitucional. E, não pretendendo
embora qualquer enumeração taxativa em tal matéria, estariam nesse plano os citados princípios
da legalidade e da anualidade do imposto, da igualdade de tratamento na repartição dos encargos
tributários e da capacidade contributiva como base da incidência fiscal.

2.2.2. Lei Constitucional

Segundo Nuno (2000), a lei constitucional1 ocupa, compreensívelmente, lugar de particular


relevo na hierarquia das fontes de Direito em geral. E no campo do Direito Tributário, para além

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É na lei constitucional que se encontram os princípios fundamentais por que deve reger-se o direito fiscal. Tais
princípios fundamentais são entre outros, os princípios da legalidade, da igualdade e o da autorização anual de
cobrança (Ibraimo, 2000:30).

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da sua função comum de supremacia relativamente à lei ordinária, tem ainda a definir a zona
reservada à lei em sentido formal, em obediência ao princípio da legalidade do imposto.

2.2.3. Lei Ordinária Formal

De acordo com Sérgio (2004), o princípio da legalidade desdobra-se em dois aspectos: o da


preeminência da lei e o da reserva da lei. Quanto à preeminência da lei, ele domina toda a ordem
jurídica, se algum modo excluir o Direito Privado, não obstante o princípio da autonomia da
vontade. Em qualquer sector do Direito, só se pode agir validamente em subordinação à lei,
aceitando a sua preeminência. Mesmo quando as partes interessadas decidem, preferem, optam
livremente, de harmonia com a sua vontade, fazemno na medida em que a lei ou o costume com
relevância de lei assim o admite. Quanto à reserva de lei, trata-se de um aspecto menos amplo e
menos extenso; mas mesmo assim, atinge sectores do Direito Privado, designadamente os
institutos respeitantes ao Estado e á capacidade das pessoas. Este mesmo aspecto de reserva de
lei ganha particular relevo no campo do Direito Fiscal, porquanto os impostos só podem ser
criados e estruturados por lei. E trata-se de uma reserva de lei em sentido formal, posto que a lei
criadora dos impostos deve provir de um órgão com competência legislativa normal.

2.2.4. Decreto-lei

Segundo Sérgio (2004), o Governo pode legislar, através de decretos-lei, sobre outras matérias
tributárias, alheias àquela zona reservada. E mesmo sobre as matérias pela Constituição
reservadas à lei formal, poderá o Governo legislar, também através de decretos-lei, na base de
autorizações legislativas.

Em tal caso, a Assembleia da República limita-se a “definir o objecto, o sentido, a extensão e a


duração da autorização”. Baseado nessa definição, já o Governo poderá criar o imposto na
mesma definição indicado, e formular as respectivas normas de incidência, incluindo as que
fixem taxas e estabelecem benefícios fiscais, assim como legislar sobregarantias dos
contribuintes.

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2.2.5. Regulamento

Segundo Sérgio (2004), relativamente às matérias reservadas á leis só parecem admissíveis


regulamentos complementares, ou de execução. Em tais matérias não serão admissíveis
regulamentos autónomos, ou independentes.

2.2.6. Ordens Interna da Administração (despachos, instruções e circulares)

De acordo com Sérgio (2004), o carácter geral e abstracto dos chamados “despachos genéricos”,
das instruções e circulares, emanados de diversas entidades sobre matérias tributáveis, tem
levado, por vezes, a considerar a questão de saber se tais “resoluções meramente
administrativas”, pois essa é a sua natureza, serão fontes de Direito Fiscal. Não parece que o
sejam porquanto a força vinculativa de tais diplomas se acha circunscrita a um sector da ordem
administrativa. E essa mesma força vinculativa resulta tão-somente da autoridade hierárquica dos
agentes onde provêm, e dos deveres de acatamento dos subordinados as quais se dirigem.

2.2.7. Costume

Segundo Sérgio (2004), costume, é o comportamento que se repete no tempo. Há costume


quando as pessoas adquirem um hábito comportamental duradouro, praticando
espontaneamentea conduta. Torna-se uma fonte do direito quando podemos extrair, do
comportamento, uma norma que seja considerada válida pelo ordenamento jurídico. Importa
referir que o costume é um comportamento; dele pode-se extrair normas, jurídicas ou não. Se a
norma que extraímos do costume é aceita pelo ordenamento, será jurídica; do contrário, será anti
jurídica. O costume, assim, não é uma fonte positiva do direito. Não há uma autoridade pessoal
que o cria por meio dedecisão: ninguém decide criar uma norma costumeira; ela simplesmente
deriva dos comportamentos repetidos. Esses comportamentos ocorrem de modo espontâneo na
sociedade.

2.2.8. Normas Internacionais

À face do entendimento para o qual os destinatários das normas internacionais são os Estados
enão os indivíduos, não faria sentido a inclusão das normas internacionais entre as fontes de
Direito Fiscal Geral ou Comum fazem parte integrante do Direito Moçambicano e “as normas
constantes de convenções internacionais regularmente ratificadas ou aprovadas vigoram na

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ordem interna”, assim como, mesmo sem ratificação ou aprovação, as normas emanadas de
organizações internacionais de que Moçambique faça parte e cujos tratados constitucionais
vinculam, pois, directamente os particulares; e quanto às normas de carácter geral ou comum
sem qualquer limitação ou resguardo, ao nível da legislação constitucional Moçambicano, e
prevalecendo, por isso, sobre leis ordinárias do Direito Interno. Entre essas normas
internacionais contam-se algumas de natureza tributária, pelo que não poderá oferecer dúvidas,
na actualidade, a inclusão das normas internacionais entre as fontes de Direito Fiscal.

2.2.9. Doutrina

Segundo Sérgio (2004), a doutrina aponta dois requisitos para considerarmos um comportamento
costumeiro: um, objectivo, a duração do hábito; outro, subjectivo, a consciência da
obrigatoriedade. Não basta que se trate de um comportamento social; esse comportamento deve
repetir-se no tempo. Nessa ordem de ideias suscita-se várias questões em torno dessa tese. Se as
normas legislativas derivam de uma autoridade que possui poder legislativo, de onde deriva o
carácter obrigatório das normas costumeiras? A obrigatoriedade das normas costumeiras deriva
de uma autoridade social, que pode ser denominada tradição. Algumas sociedades valorizam a
imutabilidade de suas estruturas básicas e das relações entre seus membros. Muitas vezes são
divididas por castas. Tais sociedades atribuem autoridade à tradição e derivam as regras jurídicas
directamente dos costumes, estabelecendo severas punições àqueles que os desrespeitam. Alguns
autores classificam o costume que coincide com o dispositivo de uma lei também como
secundum legem, ainda que a lei não faça referência a ele. Assim seria o costume social
derespeitar-se a vida, que coincidiria com as leis que o determinam. Outros autores, porém,
limitamo conceito secundum legem àqueles costumes expressamente referidos pela lei. Os
costumes que correspondem às determinações das leis seriam costumes “confirmativos” ou
“legais”. Doutro modo é o costume praeter legem. Trata-se daquele comportamento costumeiro
que não é previsto pela lei. A situação não é proibida. Quando se trata de uma relação de direito
privado, por não ser proibida, é genericamente permitida. Assim, esse costume não viola a lei,
embora ela não faça referência directa a ele. A última espécie de costume é contra legem. Trata-
se daquele comportamento continuado que contraria a lei. Por contrariar a lei, não pode ser
considerado, em tese, fonte do direito, pois a autoridade tradicional é muito inferior, em nossa
sociedade, à autoridade legislativa. Caso existaum comportamentocos tumeiro que desrespeita a

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lei, o juiz deve ignorá-lo e aplicar a norma jurídica legal, buscando, inclusive, modificar o
costume.

2.2.10. Jurisprudência

De acordo com Saldanha (2000), a jurisprudência e a doutrina desempenham um papel do maior


relevo como fontes mediatas de Direito Fiscal, pela influência que exercem na evolução dos
sistemas deDireito Positivo. E esta influência é ainda mais marcada no campo do Direito Fiscal,
por se tratarde um ramo de Direito que tem sofrido ultimamente e es tá sofrendo, grandes e
profundasalterações, as quais são muito frequentemente influenciadas pela opinião dos
doutrinadores epelas orientações jurisprudenciais. Ja para Nuno (2000), nas situações normais a
jurisprudência não é fonte de direito. Contudo, ao longo do tempo e na medida em que se vai
explicitando uma consciência jurídica geral, contribuipara a formulação de verdadeiras normas
jurídicas. Ao princípio de que a jurisprudência não é fonte de direito há que juntar uma
importante excepção. Em certas circunstâncias as decisões dos tribunais superiores devem ser
consideradas autênticas fontes de direito. É o caso dos Assentos. É ao Supremo Tribunal de
Justiça que cabe proferir assentos. São requisitos para esta formulação:– haver contradição entre
decisões de tribunais superiores relativamente à mesma questão fundamental de direito;– As
decisões não terem sido preferidas uma em recurso da outra;– as decisões terem sido proferidas
no domínio da mesma legislação. O acórdão que resolve o conflito designa-se por assento. A
partir desse momento esse assento passa aser obrigatório para todos os tribunais. Os assentos
constituem assim uma verdadeira norma jurídica, embora formada por via jurisprudencial (pela
via dos tribunais).

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3. Conclusão

Chegado ao fim do presente trabalho, concluiu-se que as fontes do Direito Fiscal encontram- se
delineadas na constituição da república. Entretanto, viu-se que base do costume é a repetição de
certas práticas sociais que podemos designar por uso. Mas não basta um uso para que exista
costume. É necessário que essa prática seja acompanhada de uma consciência da sua
obrigatoriedade. A comunidade deve estar convencida de que aquela prática não é algo de
arbitrário, mas antes vinculativa e essencial à comunidade. Este elemento denomina-se
“animus“.O costume é assim formado por dois elementos: o corpus e o animus. O corpus é a
prática constante; o animus é a convicção da obrigatoriedade dessa prática. Olhando para a
doutrina, compreende-se que é a formação das opiniões e pareceres dos juris consultos sobre a
regulamentação adequada das diversas situações sociais. Consiste em artigos, monografias,
escritos científicos, os quais se debruçam s obre problemas jurídicos, quer referentes à criação do
direito, quer à sua aplicação. Entretanto, a Jurisprudência funciona como orientação geral
seguida pelos tribunais no julgamento dos diversos casos que lhe são submetidos; mas também
pode ser definida como o conjunto de decisões dos tribunais sobre os litígios que lhe são
submetidos. Uma questão que importa saber é se esses modos de decidir têm validade para além
do caso que decidem e se criam regras para o futuro. É o que acontece por exemplo nos EUA e
na Inglaterraem que a jurisprudência é fonte de direito, segundo algumas obras que reportam.

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4. Referências

Almedina, A. P. (2007), O Princípio da Legalidade Fiscal.

Almedina, C. P. (2005), Da Tributação à Revisão dos Actos Tributários.

Almedina, G. L. (2004), A Cláusula Geral Anti-Abuso no Direito Tributário, Contributos para


a sua Compreensão.

Demo, P. (1985), Introdução à Metodologia da Ciência. 2ª Edição. Atlas Editora: São Paulo.

Gil, A. C. (2002), Métodos e técnicas de pesquisa social. 4ª ed. Atlas: São Paulo.

Nuno, G. (2000), Manual de Direito Fiscal. volume II, Editora Rei dos Livros.

Saldanha, S. (2000), Estudos de Direito Contabilístico e Fiscal. Coimbra Editora.

Sérgio, V. (2004), Casos Práticos de Direito Fiscal. Almedina.

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