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Beira, Junho
2022
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Beira, Junho
2022
Índice
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
1.1.Introdução........................................................................................................................4
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1.2.Justificativa......................................................................................................................5
1.3.Problematização.............................................................................................................6
1.4. Objectivos.......................................................................................................................7
1.5.Delimitação do estudo....................................................................................................7
1.5.1.Delimitação temática...................................................................................................7
1.5. 2.Delimitação Espacial..................................................................................................7
1.5.3.Delimitação do Temporal............................................................................................7
1.6.Limitações do Estudo.....................................................................................................7
1.8. Resultados Esperados..................................................................................................8
CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA.......................................................................9
2.1.1. Conceitos Fundamentais...........................................................................................9
2.1.2. Instituições do estado envolvidas no desembaraço de mercadorias em
Moçambique.........................................................................................................................11
2.1.3.Historial de Sistema de Janela Única Electrónica.................................................12
2.1.4.Eficácia da Janela Única Electrónica na arrecadação das receitas do Estado 15
2.1.6.A Eficácia da Janela Única Electrónica no tempo de desembaraço aduaneiro17
2.1.7.Eficáciada Janela Única Electrónica na transparência e consistência de
tramitação de processos aduaneiros................................................................................18
2.1.8. Eficácia da Janela Única Electrónica nos custos de desembaraço aduaneiro 20
CAPÍTULO III: METODOLOGIA DE PESQUISA............................................................22
3.1.Pesquisa Qualitativa.....................................................................................................22
3.2.Método de consulta bibliográfica................................................................................22
3.3.Técnicas de Procedimentos........................................................................................22
3.4. População e amostra...................................................................................................23
4.Cronograma de actividades............................................................................................24
5.Referências Bibliográficas...............................................................................................26
CAPITULO I: INTRODUÇÃO
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1.1.Introdução
Moçambique ratificou o Tratado de Facilitação do Comércio (TFC) da
Organização Mundial do Comércio (OMC) em Janeiro de 2017. Nos termos do
Tratado de Facilitação do Comércio (TFC), Moçambique compromete-se a
despachar e desembaraçar as mercadorias nas suas fronteiras de forma
atempada e eficaz. O país compromete-se, ainda, com uma série de normas
internacionais de comércio com vista a melhorar a transparência e reduzir os
custos de transacção.
Alfandega ou aduana é uma repartição governamental oficial de controle do
movimento de entradas e saídas de mercadorias para o exterior ou dele
provenientes, responsável, inclusive, pela cobrança dos tributos pertinentes.
1.2.Justificativa
A empresa de serviço aduaneiro é quem auxilia as empresas a formularem a
declaração aduaneira de importação ou exportação, definindo qual é o destino
correcto das mercadorias e qual o regime tributário mais adequado para
operação o que evita gastos excessivos com impostos.
1.3.Problematização
Antigamente, as fronteiras Moçambicanas enfrentavam dificuldades na
submissão de informaçãoe documentos, resultando deste modo, mais tempo
de desembaraço aduaneiro através de documentos em papel entre
intervenientes, aumentando assim a carga administrativa e dispêndio de tempo
à autoridade tributária, aos operadores do comércio externo e seus agentes,
bem como a outros órgãos do Estado que intervém no comércio internacional.
Neste contexto, verificava se o aumento dos custos operacionais dos
utilizadores e sem incrementar a competitividade do ambiente de negócio em
Moçambique.
Contudo, a informação não era fornecida pelo utilizador em tempo real a todas
entidades e verificava se atraso no envio das respostas.
1.4. Objectivos
1.4.1.Geral
1.4.2. Específicos
1.5.Delimitação do estudo
A delimitação do estudo pode ser temática, espacial e temporal. Nesta
pesquisa foram usadas as três delimitações.
1.5.1.Delimitação temática
O tema que se pretende discutir limita – se em: Analisar a eficácia da
implementação do sistema de janela única electrónica no processo de
importação e exportação das mercadorias em Moçambique”, um estudo de
caso da fronteira de Machipanda, Província de Manica (2018 – 2020).
1.5.3.Delimitação do Temporal
Foi estudo do caso do período de 2018 a 2020 . Escolhi este período porque foi
neste que se verificou maior fluxo aduaneiro no âmbito da implementação do
sistema de janela única electrónica.
1.6.Limitações do Estudo
Constituíram as limitações para a realização do trabalho, dificuldades
financeiras para pagar transportes para a Província de Manica ; para pagar
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GIL (1991, p.201) diz que é muito importante tomar cuidado, ao realizar as
citações, para que não se tome apenas uma cópia de ideias, mas, sim
compreendam uma análise sobre o tema, incluindo frases ou palavras próprias
do autor da pesquisa.
b) Alfandegas
c) Fronteiras
WILLIAM (2013. P. 60) define uma fronteira como sendo uma linha física ou
artificial que separa áreas geográficas e são conhecidas principalmente por
serem limites políticos e separem países. Uma fronteira também descreve a
área controlada por um poder administrativo ou político.
d) Importação
e) Exportação
f) Mercadoria
USAID (2008. P. 40) define o conceito de Mercadoria como sendo toda coisa
oferecida ao consumidor através da circulação económica; enquanto a coisa
não é posta em circulação económica, não é mercadoria. O que caracteriza a
mercadoria é a existência de um bem material posto em circulação económica,
para o consumo, mediante remuneração.
g) Desembaraço Aduaneiro
Segundo MACHEL (2011. P. 43), a reforma foi amplamente elogiada por ter
alcançado “progressosincríveis”.
A reforma terminou no fim da década de 1990. No início dadécada seguinte, no
século XXI, diversos factores já justificavama necessidade de adopção de um
sistema electrónico de desembaraçoaduaneiro pelo Estado moçambicano. A
nível interno, ademora no desembaraço aduaneiro, considerada excessiva
pelosutentes, e o elevado índice de percepção de corrupção no paíse nas
Alfândegas justificavam a necessidade da adopção de umsistema mais
transparente e célere no desembaraço aduaneiro.
A níveis regional e internacional, diversas organizações de promoçãodo
comércio internacional advogavam a ideia de desembaraçoaduaneiro
electrónico para a facilitação do comércio.
MACHEL (2011. p.35), afirma ainda que “a Moçambique, membro da
Organização Mundial das Alfândegas(OMA) e da Organização Mundial do
Comércio (OMC), foiimposto avançar com reformas de Intercâmbio de Dados
Electrónicospara cumprir as disposições relativas aos compromissosde
facilitação do comércio, tanto da OMA como do Artigo VIIIda OMC.”
É neste contexto que, por um lado, no ano 2002, o então chefedo Sector
Informático das Alfândegas de Moçambique, GuilhermeMambo, participa de
uma reunião sobre a facilitaçãodo comércio que teve lugar em Durban, na
África do Sul. Nareunião foram discutidas soluções informáticas que integram
osprocessos de comércio internacional, com o envolvimento detodos os
intervenientes no processo de desembaraço aduaneiro,designadamente,
agências de navegação, empresas de logística,companhias de seguro, bancos,
agências licenciadoras do Estadoe Alfândegas.
É que a JUE, para além de não ter feito aumentara arrecadação de receitas,
tem altos custos ao utente e à economia,como se demonstra a seguir. O custo
decorre da prestaçãode serviços públicos e aquele é imputado ao agente
importador/exportador e em última instância ao consumidor final,
beneficiandoos accionistas da empresa privada, a MCNet, à qual foi
concessionada a implementação da JUE.
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De acordo com USAID (2008. P.40), “a introdução da JUE tinha como um dos
objectivos melhorara transparência nas Alfândegas de Moçambique para
reduzir acorrupção e introduzir consistência nos serviços prestados
pelainstituição.”
Para USAID (2007, p. 31), a JUE foi desenhada para que todaa comunicação
entre o agente importador/exportador e o agentedas Alfândegas acontecesse
de forma virtual, através do sistemaelectrónico instalado nos computadores das
partes.
Mais importante ainda é que toda a informação trocada entre oagente das
Alfândegas e o importador/exportador é feita atravésde um despachante
aduaneiro licenciado e que em caso de seenvolver em fraude sofre sanções
que podem ir até a retirada da licença de despachante.
Para WILLIAM (2013. P. 30), a JUE permite a dedução dos custos operacionais
dos utilizadores e incrementar a competitividade do ambiente de negócios em
Moçambique.Com a JUE , a informação é fornecida pelo utilizador em tempo
real a todas entidades e as respostas são enviadas automática e
simultaneamente , excepto para situações pré – determinadas que requeiram
intervenção humana.
3.1.Pesquisa Qualitativa
3.3.Técnicas de Procedimentos
3.3.1.Técnica de Observação
Foi nesta lógica que entrevista aplicada será do tipo não-estrurada e pretende-
se com o conhecimento deste método obter as respostas que facilitarão o
estudo.
4.Cronograma de actividades
Cronograma
5 Processamento de dados
6 Elaboração da Dissertação
5.Referências Bibliográficas