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CIÊNCIA (ISFIC).
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INSTITUTO SUPERIOR DE FORMAÇÃO, INVESTIGAÇÃO E
CIÊNCIA (ISFIC).
O Realizador O Supervisor
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Índice
INTRODUÇÃO.........................................................................................................................4
1.2. Contextualização.............................................................................................................6
1.3. Justificativa.....................................................................................................................8
1.4. Problematização..............................................................................................................9
2. Objectivos.........................................................................................................................10
3. Hipóteses...........................................................................................................................10
CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................................36
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................................38
Anexo e Apêndice....................................................................................................................40
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INTRODUÇÃO
Em razão do desemprego, sobretudo causado pelas demissoes dos colaboradores, estar tão
presente nos dias de hoje, através desse estudo buscou-se compreender o impacto desse
fenomeno na sociedade e principalmente na vida das pessoas, que dificuldades são
encontradas no processo de recolocação no mercado de trabalho e como isso afecta em seu
plano de carreira. Abordar as transformações e as novas exigências do mercado de trabalho e
as habilidades necessárias para se obter uma carreira de sucesso.
O mercado de trabalho está cada vez mais exigente, as empresas buscam todo dia
profissionais mais qualificados e que tenham uma figura activa dentro de sua empresa para
trazer os resultados esperados, assim as pessoas devem estar em constante aprendizado,
qualificando-se para que possam crescer em seus empregos ou se manter empregável.
Os profissionais que não se mantêm qualificados, tendem a estar em maior risco, pois em
uma situação onde a empresa necessite diminuir seu quadro de colaboradores dificilmente ela
vai optar por uma pessoa que não tem e não busca as qualificações por ela desejada. Por isso
os profissionais não devem se acomodar, e por mais que se sintam confortáveis em seus
empregos devem buscar se aperfeiçoar.
Os objectivos deste estudo são: analisar o mercado de recursos humanos nos últimos dois
anos, identificar o impacto da demissão na vida pessoal, familiar e social do indivíduo,
analisar o processo de recolocação profissional após a demissão, e quais dificuldades ele
encontra ao buscar essa recolocação, ou seja, a pesquisa tem como principal problema
identificar qual o impacto da demissão para as pessoas se recolocarem no mercado de
trabalho.
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1.1. Delimitação da Pesquisa.
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1.2. Contextualização
A era da revolução industrial preconizou a divisão das várias etapas do trabalho. As tarefas
que anteriormente eram realizadas de forma artesanal (cada artesão era responsável pela
realização de todas as tarefas do processo produtivo) passaram a ser fragmentadas, tornando
cada funcionário responsável pela execução disciplinada de apenas uma parcela do produto
final, sem condições de participar em qualquer das etapas do processo de planeamento,
despido de autonomia, sem visão do conjunto e dos objectivos e, em geral, sem receber
feedback sobre o trabalho executado.
Taylor concluiu em seu estudo que o funcionário mais eficiente recebia no final do período
de trabalho a mesma remuneração que seu colega menos participativo, e, com isso, surgia a
necessidade de criar um sistema de gratificação por produção. Taylor escreveu, em seu livro
Shop Management (1903):
“1. O objectivo de uma boa administração era pagar salários altos e ter baixos custos unitários
de produção;
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4. Os empregados deviam ser cientificamente adestrados para aperfeiçoar suas aptidões e,
portanto, executar um serviço ou tarefa de modo que a produção normal fosse cumprida;
5. Uma atmosfera de íntima e cordial cooperação teria de ser cultivada entre a administração
e os trabalhadores, para garantir a continuidade desse ambiente psicológico que
possibilite a aplicação dos outros princípios por ele mencionados.” (Taylor, apud,
Chiavenato, 1993: 59-60)
Taylor entendia que o principal objectivo da Administração era assegurar o máximo de
prosperidade ao patrão, e ao mesmo tempo, o máximo de prosperidade ao empregado,
havendo identidade de interesse entre as partes. (Chiavenato, 1993:63).
Os interesses dos empregados, segundo a Administração Científica, estariam directamente
relacionados a interesses e recompensas salariais, económicas e materiais, ou seja, o homem
busca o trabalho por necessidades financeiras como forma de manter se e, embora o conceito
Qualidade de Vida não seja mencionado nessa época, os factores económicos são os
principais influenciadores da motivação das pessoas: “o homem é exclusivamente motivado a
trabalhar pelo medo da fome e pela necessidade de dinheiro para viver”. (Chiavenato, 1993:
73)
Assim, o indivíduo busca produzir mais para auferir seus rendimentos. Com o mesmo
objectivo da busca da eficiência nas organizações da Administração Científica, surgiu na
Europa a chamada Teoria Clássica da Administração (1916). Enquanto a Administração
Científica se caracterizava pela ênfase nas tarefas, a Administração Clássica caracterizava-se
pela ênfase nas estruturas.
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1.3. Justificativa
Como o processo de demissão é traumático para o demitido e para sua família, é fundamental
que a empresa tenha esta consciência ao demitir um colaborador e utilize se de práticas que
possam fazer com que os processos de demissão sejam conduzidos de forma mais
humanizada.
No actual contexto do mercado de trabalho, muitas empresas vêem a demissão como atitudes
rotineira e comum. Entretanto, sabe-se que o processo de demissão traz consigo uma série de
sentimentos, seja para os que saem ou para os que ficam na empresa, como insegurança,
ansiedade, preocupações, angústias, etc. Além disso, é uma prática que pode trazer
consequências para a imagem da empresa. Ter conhecimento das percepções do demitido e
ao mesmo tempo preocupar-se em conduzir a demissão de forma ética deve ser uma prática
da organização, visando melhorar a imagem corporativa da companhia, e não prejudicando o
processo de retenção e captação de talentos.
Assim, o objectivo geral deste estudo foi o de avaliar os impactos da demissão junto aos
demitidos e principalmente identificar os efeito e os sentimentos envolvidos no processo de
demissão. Além disso, buscou-se observar as melhores práticas de demissão, estas percebidas
sob o ponto de vista dos demitidos.
O principal intuito com a realização deste trabalho é o de subsidiar aos gestores de pessoas
informações relevantes sobre esse processo, de modo que, a partir dos dados desta pesquisa,
se possa pensar em um modelo de demissão mais humanizado, assim como, ao mesmo
tempo, oportunizar que os gestores analisem as demissões antes de fazê-las como mais uma
rotina de trabalho.
Com esse estudo entende-se a contribuição com o meio académico e os futuros leitores,
levando conhecimento sobre o assunto abordado e suas especificidades, uma vez que esta
temática abordará um assunto pouco estudado até então e ajudará as pessoas a entenderem os
impactos na vida pessoal e profissionais causados pela demissão e suas consequências. Do
ponto de vista social com este estudo poderá despertar a sociedade no geral sobre os impactos
da demissão do funcionário no mercado de trabalho.
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1.4. Problematização.
Uma das preocupações actuais dos gestores de empresas de sucesso tem sido a de atrair e
reter talentos, bem como gerenciar as pessoas de forma a obter os resultados esperados. Num
ambiente de constante mudança, complexidade e incerteza, as pessoas passaram a ter um
papel ainda mais central para a obtenção da vantagem competitiva de uma empresa. São as
pessoas que imprimem qualidade aos produtos e serviços, que tomam decisões, que geram a
inovação, que dirigem os negócios. Somente uma gestão adequada das pessoas é capaz de
potencializar essas acções em prol do alcance dos objectivos organizacionais.
Outrossim, nos dias actuas, devido a crise financeira e ou ma gestão por parte dos gestores é
frequente funcionário serem demitidos no mercado do trabalho, e estes, devido a maiores
exigências das qualificações profissionais tem enfrentado problemas para a sua recolocação.
O fenomeno das demissoes que é tradicionalmente caracteristico das empresas privadas,
ocore igualmente na funçao publica, embora os factores, motios e contextos sejam diferentes.
No EPPM por exemplo, no periodo em estudo, isto é, 2014 à 2019, registaram-se, de acordo
com os relatorios obtidos durante a pesquisa, dez casos de demissoes, desses casos, apenas
26 % é consiguiu retornaar no mercado de emprego o que para esta pesquisa é preocupante
tendo em conta o perfil profissional destes funcionarios e as dinamicas actuais da
empregabilidade. Admais, estes factos criam prejuízos para as famílias que dependem deste
funcionário demitido e mesmo para as organizações. Perante entes e outros aspectos surge a
seguinte pergunta de pesquisa: que impacto a demissao de funcionarios publicos pode
causar na sua recolocaçao no mercado de trabalho?
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2. Objectivos
3. Hipóteses
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CAPITULO II: ENQUADRAMENTO TEÓRICO E CONCEPTUAL
A Teoria da hierarquia das necessidades formulada por Abraham Maslow em 1960 preconiza
que as necessidades humanas estão organizadas numa hierarquia de valor ou de premência,
formando uma pirâmide. Assim, para Maslow, as pessoas têm, em comum, um conjunto de
cinco categorias de necessidades organizadas de forma crescente.
Para Maslow apud Caixote e Monjane (2013), as necessidades são um elemento intrínseco do
comportamento do indivíduo, pelo que, uma necessidade não satisfeita não é motivadora e os
níveis mais baixos das necessidades monopolizam o comportamento do indivíduo. Por isso,
as necessidades primárias devem ser satisfeitas primeiro.
Deste modo, para o presente trabalho esta teoria encontra a seu enquadramento em todas as
suas variaveis, ou por outra, necessidades primarias e secundarias. A demissao o ausencia de
de emprego afecta as necessidades fisiologicas, sociais e ligadas aos aspectos psiquicos na
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medida em que a perda de emprego pode provocar no individuo perturbacoes ligadas ao auto-
estima, prestigio e status o que pode limitar as chances do individuo se reinserir no mercado
de emprego, afetando igualmente a componente fisiologica. No ambito social, encontramos
na teoria de Maslow, uma ligacao na medida em que o individuo precisa de elementos como
participacao, aceitacao e associacao.
Maslow apresenta uma única forma de incentivar o individuo, o que inibe a explicação de
situações em que funcionários com mesmo ou desempenho superior possuiriam uma ou outra
necessidade satisfeita ou insatisfeita, pois ela não reconhece a heterogeneidade dos factores
motivacionais.
Nesta pesquisa enfatiza-se a teoria dos dois factores de Herzberg que define dois
pressupostos, segundo os quais a satisfação e a insatisfação podem ser independentes. Os
Factores higiénicos ou que causam a insatisfação, relacionam-se com a tarefa (segurança,
salário, ambiente de trabalho, chefia, entre outros) e não aumentam a satisfação, mas reduzem
a insatisfação. Os Factores motivacionais ou que causam a satisfação, são relacionados aos
sentimentos de amplitude e ao desafio de executar uma tarefa (realização, reconhecimento, o
trabalho em si, responsabilidade, crescimento entre outros), agindo como factores que
motivam o trabalhador a atingir um desempenho superior.
Neste caso, os factores higiénicos evitam a insatisfação, não causando a satisfação, isto é, a
ausência destes, causa a insatisfação ao passo que os motivacionais causam a satisfação.
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Na tabela a seguir apresenta-se dois factores de motivação: os factores internos de motivação
que se refere ao conteúdo do cargo, às tarefas e aos deveres relacionados com o cargo em si e
os factores externos de motivação que se refere às condições que rodeiam o empregado
enquanto trabalha, englobado as condições físicas e ambientais de trabalho, o salário, os
benefícios sociais, as políticas da empresa, o tipo de supervisão recebido, o clima de relações
entre a direcção e os empregados, os regulamentos internos e as oportunidades existentes.
Actualmente, uma das explicações mais amplamente aceite sobre motivação é a teoria da
expectativa, de Victor Vroom, “Motivação é algo que satisfaz uma necessidade”.
Apesar de ter alguns críticos, boa parte das pesquisas dá embasamento a esta teoria
(Robbins, 2002:16). Ele desenvolveu um modelo contingencial de motivação, baseando-se na
observação de que o processo motivacional não depende apenas dos objectivos individuais,
mas também do contexto de trabalho em que o indivíduo está inscrito.
Em termos práticos, esta teoria sugere que um funcionário se sente motivado a despender um
alto grau de esforço quando isto vai resultar em boa avaliação de desempenho; que boa
avaliação de desempenho vai resultar em recompensas organizacionais, tais como
bonificação, aumento de salário ou promoção; e que estas recompensas vão atender suas
metas pessoais (Robbins, 2002).
De acordo com Vroom (1964, apud Robbins, 2002), a teoria da expectativa ajuda a explicar
por que tantos trabalhadores não se sentem motivados em seu trabalho e fazem o mínimo
necessário para continuarem empregados. Sob a forma de perguntas, Robbins (2002) examina
as três relações da teoria da expectativa, sendo que todas devem ser respondidas
positivamente pelos funcionários para que sua motivação seja maximizada.
No desenvolvimento da sua ideia, Robbins (2002) apresenta uma fraqueza a esta teoria pelo
facto de ser um modelo situacional, isto é, não existe um princípio universal que explique as
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motivações de todas as pessoas, além disso, pelo facto de se compreender que necessidades
uma pessoa quer satisfazer, não se assegura que ela perceba o alto desempenho como meio
necessário para satisfazê-las.
Rego & Jesuino (2002), citados por Ferreira (2010) a necessidade de realização representa
um interesse recorrente em fazer as coisas melhor, ultrapassando os padrões de excelência, os
indivíduos bem cotados neste motivo têm um forte desejo de assumir responsabilidade
pessoal por encontrar soluções para os problemas e preferem situações em que obtém
feedback acerca do seu desempenho.
As pessoas que têm esta necessidade em alta gostam de estar no comando. Buscam a
influência sobre os outros, preferem estar em situações competitivas e de status, tendem a se
preocupar mais com o prestígio e a influência do que propriamente com o desempenho eficaz
e sentem-se atraídos por riscos elevados (Robbins, 2002: 24).
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necessidade é que são mais propensas a fazerem concessão a demandas particulares
(McClelland, 1997).
A motivação de realização pode não levar necessariamente para uma boa actuação como
gerente, no entanto as necessidades de poder e de associação costumam estar intimamente
relacionadas ao sucesso na gerência, ao passo que os melhores executivos têm alta
necessidade de poder e baixa necessidade de associação, finalmente, os trabalhadores têm
sido muito treinados para estimularem suas necessidades de realização (Robbins, 2002).
De acordo com a Teoria da Equidade, cada pessoa tenderia a comparar aquilo que lhe é
oferecido como recompensa pelo seu desempenho com aquilo que foi oferecido a pessoas
semelhantes a ele. Nesta comparação, está implícita a busca de um tratamento justo, ou, como
colocam os teóricos, a busca da equidade (Bergamini, 1997).
Conforme propõe Adams apud Bergamini (1997), aqueles que contribuem mais para uma
organização também esperam receber mais em termos de recompensa. Nesse sentido, a teoria
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da equidade fornece orientações úteis para que se possa compreender os diferentes tipos de
relacionamento social no ambiente de trabalho.
Robbins (2002) afirma que, de acordo com a teoria da equidade, quando o trabalhador
percebe uma injustiça, pode envidar menos esforço, reduzir a qualidade do seu trabalho,
invejar os outros entre outros aspectos.
(aqui tens que definir os conceitos de demissao de acordo com a literatura e com os
documentos legislativos “EGFAE e REGFAE”)
Caldas (2000) percebe a demissão como um acontecimento relevante na vida das pessoas,
uma vez que na sua grande maioria independe da vontade do trabalhador. É um processo que
requer planeamento, amadurecimento e cautela nas organizações.
Nessa mesma linha, Macedo (1994) enfatiza que a demissão sem planeamento regencial e
sem o amparo de uma política de Recursos Humanos estruturada apresenta-se como uma das
maneiras mais injustas e desumanas de conduzir um processo de demissão, embora essa seja
ainda a forma mais utilizada por um grande quantitativo de organizações.
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Bridge (1995 apud Tolfo, 2005:4) menciona que, em nossa sociedade, a produtividade das
pessoas está associada ao emprego. Por isso, as mudanças no sentido de desvincular o
emprego da vida dos colaboradores são muitos difíceis para os mesmos. O emprego é a
garantia de identidade das pessoas e as ajuda a estabelecer uma rede de relacionamento,
mantendo o pensamento de úteis e importantes.
Seligman-Silva (1994) pontua que o trabalho tanto poderá fortalecer a saúde mental quanto
levar a distúrbios que se expressarão colectivamente em termos psicossociais e ou
individuais.
De acordo com Milkovich e Boudreau (2006: 264) as demissões podem causar profundo
impacto na auto-estima e na segurança dos envolvidos. Perder o emprego pode ser uma
experiência angustiante.
Para a empresa, as vantagens, segundo Terra (2008), são a garantia de uma imagem interna
responsável e de valor, afectando positivamente a motivação dos funcionários que
permanecem na empresa, além de propalar uma imagem externa de responsabilidade social.
Isso contribuirá com a manutenção de boas relações com os ex-funcionários, reduzindo
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processos trabalhistas, além de ser mantida a continuidade das actividades até o momento
necessário, diminuindo os riscos de ruptura nas operações.
Seja por meio de resultados de pesquisa, estudos, por experiência pessoal, por relato de
pessoas de nosso meio que passaram por uma demissão, não restam dúvidas que o impacto da
demissão repercute em diversas esferas da vida de um indivíduo causando sofrimento de
ordem moral, física e psíquica.
Toda essa realidade que parece ser devastadora se torna ainda mais quando vivida por
colaboradores com muito tempo dedicado a uma organização, que acompanharam e
contribuíram com mudanças, processos e crescimento. Nessa condição, perder o emprego não
é apenas ficar sem um trabalho, é perder parte da identidade, é não encontrar-se mais na
rotina, na vida.
Forrester (1997) acrescenta que o desemprego em si, não é perverso, mas sim o sofrimento
que é gerado, uma vez que a sociedade projecta uma inadequação ao termo, remetendo que
não temos outra utilidade a ser a que é conferida pelo trabalho, ou melhor, pelo emprego, por
aquilo que nos emprega.
Santos (2000) argumenta que o desemprego é temido pelo trabalhador porque representará a
impossibilidade de um vínculo empregatício e, sobretudo, de uma maior propensão de quem
não trabalha cair na marginalidade, ser estigmatizado socialmente por ser uma situação em
que o indivíduo não consegue sustentar a si ou à sua família (Idem:49).
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Esse contexto vem ao encontro do trabalhador contra a sua vontade e na maioria das vezes
sem contra argumentações. De demitido, o sujeito passa a desempregado num curto espaço
de tempo, visto que recolocação no contexto nacional torna-se cada vez mais um dificultador.
Assim, carregar esse atributo pejorativo equivale a ter estampado em seu semblante a
incompetência, a inutilidade e a insignificância, pois no imaginário social a demissão é
compreendida em razão de uma falta grave que o trabalhador cometeu Caldas (2000).
Colaborando com a reflexão sobre os efeitos que a demissão pode causar nos indivíduos,
Caldas (2000) elenca:
Caldas (2000) evidencia ainda que por se tratar de indivíduos, tais efeitos não são
semelhantes, assim cada ser humano dependendo da sua história de vida irá ser afectado de
maneira distinta.
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As práticas de demissão apresentam-se, independente da forma como forem conduzidas ou
dos motivos que levam a elas, como actos que provocam sofrimento nas pessoas, conforme
inúmeros estudos realizados com demitidos e sofrimentos nas organizações (Einsenberg
1938: 358).
As empresas, em período de grave e prolongada crise económica, são muitas vezes obrigadas
a demitir em alto grau. Tal situação, muitas vezes não condiz com a imagem dessas
organizações, porém torna-se a única saída para continuarem operando.
Macedo (1994) salienta que comunicar uma demissão é um processo muito estressante e
delicado, visto suas consequências, compete a aqueles que têm responsabilidade de
comunica-la, conduzi-lo de maneira assertiva, prezando acções positivas e construtivas.
Ainda segundo o autor é preciso que a comunicação seja menos traumática possível, devendo
ser conduzida com honestidade, transparência e objectividade preservando assim a imagem
da empresa e resguardando a dignidade dos colaboradores que ficam.
Drucker apud Nara (2005) destaca que as organizações precisam ter uma grande
responsabilidade no acto de demitirem levando em consideração os impactos que causam em
seus funcionários e no ambiente de trabalho.
Milkovich e Boudreau (2006) ressaltam que além dos efeitos traumáticos na vida do
colaborador afectado com o desligamento, se as demissões não forem realizadas com justiça e
transparência, os efeitos estendem-se aos colabores remanescentes, dominados pela
desconfiança e insegurança quanto à organização que fazem parte.
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Alguns estudos destacam os efeitos dos processos de demissão entre os funcionários que
permanecem na empresa: os remanescentes, já que são os funcionários que ficam na empresa
os responsáveis por sua continuidade. Estas pesquisas mostram que depois das demissões
nem a empresa nem os funcionários são os mesmos. O “contracto psicológico”, a escolha
inconsciente das pessoas por uma organização na expectativa de que esta atenda a suas
necessidades psicológicas em troca de dedicação foi quebrado (Kets de Vries 1997).
Joel Brockner (1987) verificou que existe uma relação entre a intensidade dos efeitos nos
remanescentes com a proximidade destes com os demitidos e a percepção de tratamento justo
com os mesmos. O autor constatou que o comprometimento com a empresa diminuía à
medida que os remanescentes percebiam que os demitidos foram tratados de maneira injusta.
A história mostra que a prática da demissão com responsabilidade vem dos primórdios de
1806, quando, na Inglaterra, o governo decidiu dar apoio aos profissionais que retornavam de
suas missões nas diversas colónias inglesas. Intensificou-se nos Estados Unidos, na década de
60, quando a NASA cancelou o projecto Apolo e criou um programa para auxiliar os
demitidos a se recolocarem (Terra, 2008).
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Na década de 90 grandes empresas, pressionadas pelo mercado e sob ameaça de perda de
competitividade, passaram a se preocupar com a movimentação das pessoas, principalmente
com o processo de desligamento destas, passando a elaborar programas de demissão
responsável, abrangendo todos os níveis hierárquicos.
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CAPITULO II: METODOLOGIA
Tomando como base as acepções da pesquisa quantitativa e qualitativa trazidas pelos autores
supracitados, à luz deste trabalho a pesquisa quantitativa expressa-se pelo uso de elementos
matemáticos e/ou estatísticos (projecção de tabelas, gráficos, calculo da media e
percentagem) para a recolha e tratamento de dados por meio do inquérito como técnica de
recolha de dados e tratamento de dados e a pesquisa qualitativa reflecte-se pela busca de
significado dos fenómenos estudados através da entrevista como técnica de recolha de dados.
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o nosso propósito ao desenvolver esta pesquisa é através do problema de pesquisa projectada
(que constitui o fio condutor desta pesquisa) buscar por meio do trabalho de campo elementos
e/ou evidências que nos conduzam a confirmação ou contestação da resposta provisória
(hipótese) traçada.
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As entrevistas foram realizadas como base em um roteiro de entrevistas construído tendo em
vista os objectivos do estudo, com 17 questões diversas, relacionadas à actividade do
demitido e a condução da demissão segundo a percepção do funcionário.
Procurou-se entrevistar um grupo de pessoas extremamente heterogéneo, a fim de avaliar os
procedimentos de demissão pelos quais estes profissionais haviam passado. Um dos pontos
avaliado foi o grau de instrução. Para enriquecer esse trabalho, foram seleccionados
entrevistados com as mais variadas graduações, desde pessoas com pouca instrução, até
profissionais com mais de uma graduação e pós-graduação.
Para analisar os dados colhidos pelas técnicas acima descritas, recorreu-se a tabulação
electrónica e a análise de conteúdo. A primeira, para os dados recolhidos por via do inquérito
e a segunda, para os dados colhidos através da entrevista semi-estruturada que, como vimos
acima foi ministrada aos funcionários com cargo de chefia.
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Foram entrevistados pessoas em diversas idades. Algumas, em fase inicial de carreira, mas
que já passaram por algum processo de demissão, enquanto outras pessoas com mais
experiência.
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CAPITULO IV: ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS
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Gráfico 3: Visão Geral dos Entrevistados – Por Idade
Chart Title
10%
20%
18 a 25 anos
26 a 30 anos
25%
31 a 40 anos
Mais de 40 anos
45%
Fonte: Autor,2020
Segundo a figura acima 45% dos nossos entrevistados possuem idade entre 26 a 30 anos,
25% entre 31 a 40 anos 20% entre 18 a 25 anos e 10% possuem mais de 40 anos.
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Chart Title
15%
25%
Basico
Medio
Superior
60%
Segundo o gráfico acima podemos verificar que 60% dos nossos entrevistados possuem o
nível médio, 25% o nível superior e 15% o nível básico. Estes dados permitiram – nos avaliar
os níveis académicos das pessoas que já sofreram demissão no trabalho.
(sugiro que retire esta informacao e tambem o grafico assseguir ) Com relação à renda,
buscou-se pessoas que estivessem em situações financeiras diferenciadas. Foram
entrevistadas pessoas que tinham suporte financeiro suficiente para se manter algum tempo
desempregada e permitindo-se não aceitar a primeira proposta de emprego, e outras pessoas
que eram a principal fonte de renda da família e que precisavam de uma recolocação
urgentemente.
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Chart Title
11%
5000 a 10000
21% 11000 a 20000
acima de 20000
68%
Segundo o gráfico 2 podemos verificar que a maioria dos nossos entrevistados 68% possuíam
rendas que variavam de 5.000 a 10.000, outros 21% possuíam rendas que variavam de
11.000 a 20.000 e 11% rendas acima de 20.000.
Este tópico visa apresentar, de forma resumida, o resultado obtido através da aplicação de
entrevistas com diversas pessoas, observando as principais respostas dos demitidos e a
aplicação desse discurso ao referencial teórico abordado no trabalho.
Um ponto em comum entre os 45 indivíduos abordados foi a tristeza em tocar neste assunto,
tal como exemplifica o depoimento abaixo:
“Simplesmente me chamaram na sala do supervisor que me disse: Não precisamos mais dos
seus serviços., eu já imaginava, pois quando fui contratado entrei na vaga de um rapaz que
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tinha ido para o seguro, e de uma hora para a outra o ‘dono da vaga’ voltou .” (Entrevistado
A.)
“A empresa podia ter ficado comigo. Inclusive, eu perguntei o porquê de não me aproveitar
em outra vaga. Estava sem esperanças. Eu realmente não sabia o que fazer. Estava muito
triste. Lá em casa, quem ‘segura as pontas’ era a minha mulher. Eu já havia ‘mandado’
currículo em ‘tudo quanto’ é lugar. Já havia feito um ‘monte’ de entrevistas. ‘Mas nunca
chamaram me e acabei por ingressar na policia”
Conforme descreveu Caldas (1999: 255), destacando os sentimentos mais marcantes da perda
do emprego no seu objecto de estudo, nossa pesquisa também permitiu perceber que as
pessoas estavam realmente abaladas, o que era constatado na medida em que seus olhos se
enchiam de lágrimas, suas vozes ficavam roucas e trémulas ao contar como aconteceu à
demissão. O próximo movimento analisado era o de “baixar a cabeça”.
Possuía 01 ano de trabalho. E já ficou 02 anos desempregada. Separada, sua renda familiar
era de 01 a 05 salários. Possui 01 filha. Trabalhava numa loja de venda de roupa quando
ficou demitido. Segundo ela, refere que foi tao triste pois não sabia o que fazer em diante
quando foi demitido.
De acordo com Sá (2006) descreve a função da empresa da seguinte forma:
“Geralmente, o objectivo maior da empresa é maximizar seus lucros... Desta forma, quanto
menor for o custo de produção de um bem sem diminuir sua qualidade, maior é a eficiência
económica de uma empresa”. (Sá, 2006: 256).
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Mas, segundo alguns entrevistados, a maximização dos lucros acontece através de
irregularidades e injustiças. Os colaboradores identificam-se como prejudicados em prol do
lucro da organização. Observa-se que, em alguns casos, foram “cometidas injustiças” muito
antes do anúncio da demissão. Para eles, reivindicar seus direitos foi o motivo para a
demissão:
“O chefe me chamou e tchau. Eu já esperava. Na semana anterior, fui perguntar quando eu
receberia minhas horas extras e o chefe ‘só me enrolou’.
E quando eu cobrei, ele não gostou. Eu queria mudar de área, mas não tenho experiência, só
sei fazer isso”. (B, 29 anos, vigilante). Casado e com a esposa desempregada, possui 02
filhos. Com renda familiar de 1 a 5 salários, trabalhava em uma empresa de segurança).
O meu supervisor me disse que era redução de quadro, e como eu era o mais novo da turma,
solteiro e sem filhos ele escolheu me demitir, já que os outros tinham família para sustentar.
Eu não me senti injustiçado, mas fiquei mal pela perda do emprego, eu gostava de trabalhar
lá. O meu chefe disse que quando as coisas melhorarem, e se eu ainda estiver procurando
trabalho, ele me chama outra vez”. (E, 20 anos, trabalhou como vigilante numa empresa de
segurança. )
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“Fui chamado à directoria e, após longa conversa sem sentido algum e sem nexo com o
assunto em questão, fui informado sobre o desligamento fiquei absolutamente indignado e
frustrado. Foi um absurdo tão, mas tão grande que fiquei sem palavras num primeiro
momento. Mas coloquei meu ponto de vista e questionei algumas questões colocadas. Tentei
alertar para o tamanho da ‘besteira’ que estavam fazendo, mas foi tudo em vão.” (F, 33 anos,
trabalhava numa empresa de fabrico de cerveja).
Questionado sobre os benefícios mantidos pelas empresas após a demissão, somente um dos
entrevistados teve o auxílio-saúde mantido por mais 06 meses após seu desligamento. O
restante do público não recebeu nenhuma extensão dos benefícios.
Diferentemente das declarações anteriores, abaixo, está relatada uma situação de demissão
onde a empresa deixou de existir.
“Não fui comunicada sobre minha demissão. Meu desligamento da empresa ocorreu em um
dia normal de trabalho. Pela manhã, chegando ao local de trabalho, as portas estavam
fechadas. Imediatamente, entrei em contacto por celular com os demais gerentes e, para
minha surpresa, alguns ficaram sabendo do fechamento da empresa por mim. Fiquei numa
situação de total inércia. (H, 45 anos trabalhava numa loja de calcado).
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“Fui informada com a maior ‘maturidade’ e tranquilidade. Não fui pega de surpresa porque a
empresa estava passando por uma reestruturação após um processo de fusão. Percebi uma
certa imaturidade no que diz respeito às práticas de RH. Fiquei chateada, por estar sendo
desligada e por não ter conseguido desenvolver um trabalho melhor, com mais tempo, mas ao
mesmo tempo aliviada, pois há alguns meses estava percebendo uma certa indiferença com
relação ao meu trabalho. Além disso, a pessoa de RH a quem eu me reportava esta sendo
constantemente ‘grossa’ e indelicada na maneira de fazer o acompanhamento do meu
trabalho. Não acho isso legal, e por isso digo que foi um alívio sair daquele ambiente. Só não
gostei da postura que algumas pessoas estavam tendo com relação ao meu trabalho, ou seja,
de indiferença por já saberem que eu seria desligada. Acredito que tenha ficado um pouco
mais madura com relação à postura em ambiente de trabalho. Cada empresa exige uma
postura, tem as suas regras, os seus valores.
As três últimas entrevistas reflectem que a demissão é inerente a qualquer tipo de pessoa e de
formação. No entanto, os profissionais mais qualificados possuem uma visão um pouco
diferenciada do processo de demissão e, também, são mais facilmente recontratados.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
No primeiro momento, imaginava-se que pessoas com maior grau de instrução receberiam
maior atenção e melhores conduções no processo de demissão através da empresa que
demitia. Após a conclusão da pesquisa, percebeu-se que, em todos os relatos apresentados, as
práticas das empresas “pecavam” na condução do processo de demissão. Embora tenha que
ser considerado que a demissão gera sentimentos negativos do funcionário em relação ao seu
antigo empregador, e essas respostas não são isentas dessas percepções, ainda assim, é
possível concluir que o processo de demissão, na maioria das vezes, não foi bem executado.
A imagem que o funcionário levaria da empresa que o demitiu, apesar dos sentimentos
descritos acima, poderia ser melhorada através de uma condução mais humana e atitudes de
apoio ao ex-colaborador. Na maioria dos casos, fica nítido que a empresa pouco se preocupou
em manter sua imagem positiva junto ao funcionário demitido, que apesar de demitido,
muitas vezes, continuará sendo consumidor dos produtos da empresa. Além disso, esse
funcionário pode influenciar negativamente a imagem da empresa no mercado.
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A manutenção de benefícios por um determinado período após a demissão foi oferecida por
apenas uma das empresas citadas nas entrevistas. Nos demais casos, a suspensão de todo e
qualquer direito ocorreu imediatamente após o desligamento do colaborador, sendo que, em
um dos casos, por motivo de “fraude”, não foram sequer garantidos os direitos básicos da
rescisão (aviso prévio e seguro desemprego).
Desta forma, a colaboração deste trabalho será de tentar mostrar aos gestores a importância
de manter a preocupação com o colaborador, não só enquanto funcionário, mas também
quando ocorrer demissões. A empresa deve ter a consciência de ao desligar um colaborador
além do factor financeiro ele sofre com inúmeros sentimentos que podem ir desde o impacto
inicial até condições de profunda depressão e impotência frente ao mundo.
O objectivo deste trabalho é subsidiar gestores a implantar em suas empresas procedimentos
mais humanos, onde a empresa, num primeiro momento, tente evitar o desligamento, e se não
for possível, pelo menos oportunize a este funcionário condições de buscar uma nova
colocação no mercado de trabalho.
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
36
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2002, 2ª Edição
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http://www.dieese.org.br/ped/poa/pedpoa.xml#. Site visitado em 07/01/2020
12. Drucker, P. (1998). Administrando em Tempos de Grandes Mudanças. São Paulo:
Pioneira, 1998, 5ª Edição
13. Dutra, B. Artigos em Destaque: Ambiente de Trabalho. Disponível em:
http://www.socultura.com. Site visitado em 22/01/2020.
14. Fernandes, F.(1991). Dicionário Brasileiro Globo. São Paulo: Globo, 17ª Edição
15. Moreira, D. Natureza e Fontes do Conhecimento em Administração. Janeiro,
Fevereiro e Março de 2000. FECAP e FEA/USP. Disponível em:
http://www.fecap.br/adm_online/art11/daniel.htm. Site visitado 07/01/2020.
16. Oliveira, Thais Fátima de L. Artigo: Rotatividade de Pessoal – Turnover. Datado
de 12/11/2019. Disponível em: http://www.administradores.com.br/membros. Site
visitado em 21/01/2020
17. Pedrosa, Paulo. Outplacement. Disponível em: http://www.paulopedrosa.com.br.
Site visitado em 15/01/2020
18. Sá, R. (2006). O Dever do Estado. Série: Pensamentos Liberais – Volume X. Porto
Alegre: IEE, 2006
19. Wikipedia. Enciclopédia On-Line. Disponível em: http://pt.wikipedia.org. Site
visitado em 07/01/2020
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Anexo e Apêndice
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ANEXO I- ROTEIRO DE ENTREVISTA COM O DEMITIDO
39
Você se sentiu o se sente injustiçado?
Como se sente neste momento
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Com relação ao ambiente de trabalho:
O que você acha das instalações da empresa? Ela te proporciona o conforto
desejado/necessário para o correcto desempenho de suas atribuições?
E a localização?
E o relacionamento entre os colegas de trabalho?
Como você avaliaria a estrutura da empresa no que diz respeito às normas gerais? Ou melhor,
você que a empresa pratica o que fala? É burocrática ou tem uma gestão moderna e
motivadora?
E quanto às políticas gerais? Você as conhece? São compatíveis com as necessidades/desejos
dos clientes? O que você mudaria/alteraria nas políticas gerais da organização?
Como você avaliaria a eficiência/eficácia da empresa? Você acredita que o cliente se sente
atendido/respeitado e satisfeito a partir do nosso padrão de eficiência/eficácia?
Como você avaliaria o interesse da companhia pelo desenvolvimento dos funcionários? O
que merece ser mudado?
Como você avalia o programa de qualidade da empresa? Ache que algo deve ser mudado?
Como você avaliaria os processos da área que fez parte? E a comunicação?
E as relações entre os colegas?
Como você avaliaria a chefia:
No que diz respeito a apoio.
No que diz respeito à liderança.
No que diz respeito a conhecimento.
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Você poderia ter sido bem-sucedido em outro cargo? Qual? Por quê? Você acredita que o RH
poderia ter agido de forma mais proactiva a fim de minimizar o impacto de sua saída?
1. Cronograma de Actividades
Etapa Actividades
Janeiro Elaboração e apresentação do Projecto
individual para o Estagio.
Fevereiro Aprimoramento do Projecto no campo
Marco Recolha de dados.
Abril Análise e interpretação de dados.
2. Orçamento
Etapa Planificaçã Recolha de Análise de Redacção Total
o dados dados do
Relatório
Pessoal 500mt 600mt 200mt 300mt 1600mt
Bens 1000mt 600mt 200mt 250mt 2050mt
Serviços 650mt 850mt 450mt 500mt 2450
Despesas do 400mi 500mt 600mt 700mt 2200mt
Capital
Total 2550mt 2550mt 1450mt 1750mt 8300mt
42
43