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ÍNDICE
1. CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO..............................................................................4
1.1. Problematização..................................................................................................4
1.2. Hipóteses.............................................................................................................6
1.3. Delimitação espacial e temporal.........................................................................6
1.4. Justificativa.........................................................................................................6
1.5. Objectivos...........................................................................................................7
1.5.1. Objectivo Geral...........................................................................................7
1.5.2. Objectivos específicos.................................................................................7
2. CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA....................................................8
2.1. Histórico de Avaliação de Desempenho.............................................................8
2.2. Conceito de Avaliação de Desempenho.............................................................8
2.2.1. Propósitos e objectivos de avaliação de desempenho...............................10
2.2.2. Benefícios de Avaliação de Desempenho.................................................11
2.2.3. Procedimentos de avaliação de desempenho.............................................12
2.2.4. Responsáveis pela Avaliação do Desempenho..........................................13
2.3. Métodos Tradicionais de Avaliação de Desempenho.......................................14
2.4. Métodos modernos de Avaliação de Desempenho...........................................16
2.5. Problemas no Processo de Avaliação...............................................................17
2.6. Críticas e limitações do processo de avaliação do desempenho.......................19
2.7. Conceito de Desenvolvimento Organizacional.................................................20
2.8. Relação entre Avaliação de Desempenho e Desenvolvimento Organizacional
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3. CAPÍTULO III: METODOLOGIA.....................................................................23
3.1. Tipo de pesquisa...............................................................................................23
3.2. Procedimentos técnicos.....................................................................................23
3.3. População e amostra.........................................................................................24
3.4. Instrumento de colecta de dados.......................................................................24
3.5. Validade e fiabilidade dos instrumentos de pesquisa.......................................25
3.6. Questões éticas..................................................................................................25
3.7. Limitações do estudo........................................................................................25
4. Cronograma da pesquisa..........................................................................................26
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................27
1. CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
Todo trabalho exercido pelo homem é passível de ser avaliado, pois o processo de
Avaliação de Desempenho é um fenómeno estreitamente humano. Porém, devido às
rápidas mudanças na sociedade surge a necessidade de se inovar os processos de
trabalho dentro das organizações, tendo em vista a melhoria das instituições.
Portanto, a Avaliação de Desempenho é um método que serve para medir o pulsar das
actividades dos funcionários e departamentos com vista a melhorar o funcionamento de
qualquer instituição, desde pública até a privada. É nesse contexto que, o posto policial
de transportes e comunicação da Machava (PPTCM), foi escolhido como campo de
estudo dado que, reúne requisitos para a pesquisa e a elaboração do presente trabalho.
1.1. Problematização
Toda instituição de trabalho apresenta uma hierarquia onde a chefia tem a missão de
zelar pelo funcionamento regrado e saudável da mesma. Avaliar o desempenho dos
colaboradores implica conhecer a dinâmica comportamental, própria de cada um, o
trabalho a ser realizado e o ambiente organizacional em que as acções se passam
(Bergamini, 1988).
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Segundo Chiavenato (2009), a preocupação de todo o gestor de recursos Humanos é de
avaliar o desempenho dos seus colaboradores, porque este tem consciência de que o
desempenho humano varia de pessoa para pessoa e de situação para situação. Ademais,
o facto de haver essa diversidade comportamental pode influenciar no desempenho, na
medida em que o processo pode ser complexo e susceptível de ocorrência de alguns
erros na sua elaboração.
Não obstante a isto, os colaboradores do PPTCM têm uma opinião negativa quanto ao
processo de Avaliação de Desempenho, na medida em que estes alegam que o processo
de promoção de carreiras não é eficaz e nem é flexível. Portanto, o projecto propõe-se a
analisar o contributo do processo de Avaliação de Desempenho para o desenvolvimento
organizacional no PPTCM, pelo que levanta a seguinte questão de pesquisa:
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1.2. Hipóteses
1.4. Justificativa
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Pretende-se desenvolver uma pesquisa para melhorar os mecanismos usados para
avaliação de desempenho nas organizações, concretamente no PPTCM, de modo a
serem alcançados todos os objectivos previstos neste sector Policial de Transportes e
Comunicação.
Avaliação de desempenho constitui uma grande preocupação para os gestores de
recursos humanos nas organizações, no desenvolvimento autónomo do trabalhador e
também por ser considerada como uma estratégia crucial para o alcance dos objectivos
organizacionais.
1.5. Objectivos
1.5.1. Objectivo Geral
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2. CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA
Este capítulo tem como objectivo apresentar os principais conceitos acerca do tema em
estudo, visando proporcionar um embasamento teórico para fundamentá-lo. Portanto,
são abordadas as seguintes temáticas: a avaliação de desempenho, o desenvolvimento
organizacional e a relação entre avaliação de desempenho e desenvolvimento
organizacional.
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humanização da teoria da administração a preocupação dos administradores passou a ser
o homem.
A avaliação de desempenho pode também ser definida como um método que visa
estabelecer um contrato com os funcionários referentes aos resultados desejados pela
organização, acompanhar os desafios propostos, corrigindo-os e avaliando-os os
resultados conseguidos, com vista a descobrir em que nível é que, se encontra no
momento da avaliação no que concerne à sua performance no trabalho (Pontes, 1999).
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desenvolvimento e melhoria individual, ou seja, a avaliação de desempenho é um
processo de comparação entre o resultado efectivo e o resultado esperado do trabalho de
uma pessoa ou de um grupo dentro da organização.
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resultados estão sendo atingidos e melhorar os processos para conseguir resultados cada
vez melhorados. Daí que se deve:
Assim, Peretti considera que é como uma prática comum em muitas organizações, à
avaliação de desempenho poderá comportar muitos propósitos; pode ser encarada como
um instrumento que auxilia o crescimento e a progressão de carreiras dos colaboradores.
Associado aos objectivos foi referido pelo Chiavenato (2002), que um programa de
avaliação de desempenho bem concebido e utilizado traz benefícios para os
subordinados, para as chefias e para a organização.
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Permite identificar com maior rigor as necessidades de formação, as promoções
e progressões na carreira;
Dinamiza a sua política de recursos humanos oferecendo oportunidade aos
colaboradores (não só de promoções, mas também e mais importante, de
crescimento e desenvolvimento pessoal), incrementando a produtividade e o
relacionamento.
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A questão “quando?” determina a frequência da avaliação, a periodicidade garante o
feedback eficaz, concebido para reforçar, ou alterar o comportamento no momento em
que este ocorre. A questão “Como?” diz respeito ao modo através do qual o avaliado
tem conhecimento sobre a sua avaliação; varia consoantes os diferentes objectivos do
sistema de avaliação de desempenho. E por último, a questão “quem?” traduz no uso de
diferentes fontes de avaliação em simultâneo. O avaliador ao realizar o processo
depende do sistema de avaliação de desempenho a ser usado nesse determinado órgão
da instituição
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e) Órgãos de recursos humanos: a responsabilidade de avaliação é do órgão de
recursos humanos que avalia todas as pessoas da organização. É comum ainda
em organizações conservadoras a centralização do processo de avaliação de
desempenho. Todavia, essa forma de avaliação está cada vez mais a ser
abandonado, na medida em que é um processo burocrático, que de certo modo,
tira a liberdade e flexibilidade do sistema;
f) Comissão de avaliação: é uma avaliação colectiva feita por um grupo de
pessoas designada para uma finalidade. A comissão é geralmente constituída por
pessoas que pertencem a diversos órgãos ou departamento que é formado por
membros permanentes ou transitórios.
No posto policial de transportes e comunicação da Machava, a avaliação de
desempenho é feita pelo superior Hierárquico imediato. De acordo com Caixote e
Monjane (2013), há uma grande vantagem quando a avaliação é feita pelo superior
hierárquico imediato, na medida em que este se encontra no terreno a observar
directamente o comportamento laboral dos seus subordinados.
A avaliação de desempenho pode ser efectuada por meio de métodos que podem variar
intensamente, não só de uma organização para outra, mas também dentro da mesma
organização, de níveis diferentes de pessoal ou áreas de actividades diversas. O método
de avaliação do desempenho é um meio de buscar dados para que possam ser analisados
e transformados em informação útil.
Métodos das escalas gráficas é um método simples, mas que precisa ser cuidado por
parte do avaliador para não o conduzir a subjectividade e criar constrangimento no
resultado. Este método avalia o desempenho das pessoas através dos factores de
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avaliação previamente definidos e graduados, para tal, utiliza-se um formulário de dupla
entrada, sendo as linhas em sentido horizontal a representar os factores de avaliação de
desempenho, enquanto as colunas em sentido vertical representam a densidade de
variação de determinados factores. Este método subdivide-se em: Escalas gráficas
contínuas; Escalas gráficas semicontínuas e Escalas gráficas descontínuas.
Método da escolha forçada foi desenvolvido por uma equipa de técnicos americanos
durante a segunda Guerra Mundial para a escolha de oficiais das forças Armadas que
deviam ser promovidos. Este método é usado quando o número de avaliados for muito
elevado. O método da escolha forçada utiliza um conjunto de frases que descrevem
certos comportamentos do trabalhador. Neste caso, o avaliador é pedido para escolher
cada bloco de frases que melhor descreve o comportamento do trabalhador, essas frases
podem ser positivas ou negativas, ou só positivas. Daí que no entender de Caetano
(1998), este método faz com que o avaliador não distorça os resultados, porque não
conhece os índices de ponderação, o método também não permite que haja feedback.
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tradicionais são geralmente burocratizados, rotineiros e repetitivos. Tratam as pessoas
como sendo homogéneas e padronizadas, são autocontidos pelo facto de a avaliação
funcionar como um fim e não um meio. É por estas razões, que fizeram com que as
organizações buscassem novos métodos mais participativos capazes de dirigir esforços
das pessoas para alcançarem metas determinadas pelas empresas.
Segundo o mesmo autor, a avaliação de 360 graus é feita de forma circular por todos os
elementos que mantém alguma forma de interacção com o avaliado. Nesta avaliação,
participam o gestor, os funcionários, os subordinados, os clientes internos e externos, os
fornecedores de todas as pessoas que participam em torno do avaliado. Está avaliação
tem a vantagem de proporcionar feedback do desempenho o que pode contribuir para o
autodesenvolvimento do funcionário.
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uma negociação para se chegar a um consenso. Os objectivos são consensuais, a
superação dos objectivos devem trazer benefícios para a organização e uma
participação directa do avaliado neste benefício. O desempenho do avaliado
deve ser focalizado no alcance dos seus objectivos, ou seja, todo o avaliado deve
ter em conta os seus objectivos;
b) Comprometimento pessoal quanto ao alcance dos objectivos conjuntamente
formulados, isso quer dizer que o avaliado aceita os objectivos e compromete-se
em alcança-los;
c) Negociação com o gerente sobre alocação dos recursos e meios necessários para
o alcance dos objectivos, aqui se define os recursos e meios necessários para
alcançar objectivos de forma eficaz;
d) E nesta etapa, trata do comportamento do avaliado, a pessoa é livre de escolher
os seus próprios meios para alcançar os objectivos definidos, o gerente pode
opinar e aconselhar ou orientar em vez de comandar, controlar e impor;
e) Constante monitorização dos resultados e comparação com os objectivos
formulados. É a verificação constante dos resultados e dos objectivos, o gerente
deve saber monitorar todos os resultados e compará-los aos objectivos
previamente traçados;
f) Retroacção incentiva e continua avaliação conjunta, o avaliado preciso ter uma
percepção de como está a ser avaliado o seu esforço e, qual é o resultado da sua
avaliação para tomar as suas conclusões.
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2.5. Problemas no Processo de Avaliação
Segundo Rocha (2007), os avaliadores têm muitas vezes informação inadequada e, por
vezes, dão importância à informação mais recente:
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esse tipo de avaliação pode causar insegurança nos gestores, na medida em que pode
causal receio por parte dos funcionários em expressar as suas opiniões, porém este tipo
de avaliação pode trazer resultados positivos para a organização.
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Chiavenato (2009), indica alguns motivos que fazem com que avaliação de
desempenho, não funcione como deveria ser; constituindo assim uma limitação do
processo quando:
O avaliador não está preparado ou treinado para avaliação e não tem informação
suficiente a respeito do desempenho do avaliador;
O avaliado não recebe retroacção adequada sobre o seu desempenho, e muitas
vezes pensa e acredita que tudo vai muito bem, ele precisa saber o que o seu
superior pensa sobre o seu trabalho, a fim de se ajustar e adequar o seu
desempenho aos padrões esperados.
Assim, constitui uma limitação do processo de avaliação de desempenho quando não se
constrói relações mais fortes entre o avaliador e o avaliado. Neste sentido, ambos não
têm condições de falar francamente a respeito do trabalho, não fazem análise de como
está a ser desenvolvido o processo de avaliação de desempenho e como pode ser
melhorado. Para Chiavenato, deve-se intensificar a compreensão entre as pessoas, pois
esses constituem um factor básico para o desenvolvimento das relações humanas.
Portanto, através da avaliação podemos esperar uma atitude diferente tanto por parte das
organizações, como também, por parte dos empregados, pois ambos podem
compreender que o processo de avaliação de desempenho é uma ferramenta que
proporciona um benefício mútuo para ambas as partes, trazendo assim a
consciencialização que as duas partes necessitam para um bom relacionamento e
comprometimento, para alcançar os objectivos esperados.
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O desenvolvimento organizacional é uma abordagem educacional, cujo objectivo é de
aumentar a capacidade dos membros das organizações em lidar com desafios e
problemas (Foguel e Souza, 1985). Assim, o desenvolvimento organizacional é visto
como sendo responsável pela conduta das empresas em termos de mudança, também no
que diz respeito à reação em função de mudanças impostas, na atitude esperada, em
planejar-se previamente a partir da previsão das mudanças que podem potencialmente
ocorrer no ambiente. Daí que, a responsabilidade pela determinação desta postura fica a
cargo dos programas de mudança planeada no desenvolvimento organizacional (Foguel
e Souza, 1995).
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2.8. Relação entre Avaliação de Desempenho e Desenvolvimento
Organizacional
Por outro lado, foi dito que, a avaliação de desempenho é um método que visa
estabelecer um contrato com os funcionários referentes aos resultados desejados pela
organização, acompanhar os desafios propostos, corrigindo-os que necessário e avaliar
os resultados conseguidos (Pontes, 1999).
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3. CAPÍTULO III: METODOLOGIA
Neste capítulo vamos apresentar a metodologia que será usada para a presente pesquisa.
Especificamente, falaremos sobre a classificação da pesquisa, técnicas e instrumentos de
investigação, técnicas de recolha de dados, população e amostra.
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O presente estudo será efectuado na base dois procedimentos técnicos de pesquisa
nomeadamente:
O segundo tipo de pesquisa aqui usado é estudo de caso, que segundo Yin (2001), é
caracterizado pelo estudo profundo e exaustivo dos factos, objectos de investigação,
permitindo um amplo e pormenorizado conhecimento da realidade e dos fenómenos
pesquisados. Este permite compreender como o enquadramento teórico pode ser
executado em contexto organizacional. Pretende-se ainda, com o estudo de caso discutir
a importância e o impacto do SIGEDAP na organização.
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Segundo Ribas e Fonseca (2001), pode-se definir a entrevista como comunicação verbal
entre duas ou mais pessoas, com o grau desestruturação previamente definido, cuja
finalidade é a obtenção de informações de pesquisa, onde as questões são feitas
oralmente e as respostas são registadas pelo pesquisador e, o entrevistador deve apenas
colectar dados e não discuti-los com o entrevistado.
Segundo Gil (2008), pode-se definir o questionário como uma técnica de investigação,
composta por um conjunto de questões que são submetidas à pessoa com o propósito de
obter informações sobre o conhecimento, crença, sentimentos, valores, interesses e
expectativas.
Entende-se por observação a técnica que faz o uso dos sentidos para a apreensão de
determinados aspectos da realidade. Ela consiste em ver, ouvir e examinar os factos, os
fenómenos que se pretende investigar. A técnica da observação desempenha importante
papel no contexto da descoberta e obriga o investigador a ter um contacto mais próximo
com o objecto de estudo (Gil, 1999). Esta técnica tem enquadramento na pesquisa dado
que no campo foi possível estar em contacto com o objecto de estudo.
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3.7. Limitações do estudo
No âmbito das limitações do estou, o pesquisador está ciente de que poderá enfrentar
algumas limitações como: a permissão para se fazer os inquéritos pelo comandante em
chefe do PPTCM, alegando que os funcionários estão sem tempo devido a uma
programação intensiva no trabalho, o que fez estender o tempo da recolha de dados. A
proibição de fazer fotos no recinto da instituição constituiu uma limitação para
ilustração dos resultados de observação.
4. Cronograma da pesquisa
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
27
CAIXOTE, C. & MONDLANE, C. (2013). Gestão de Recursos Humanos: uma
abordagem conceptual prática. Imprensa universitária-UEM.
CHIAVENATO, I. (2010). Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. 3ª. ed., Rio de Janeiro: Campus.
CUMMING & WARLEV. (2015). Organization development and change. 8ª. ed.,
Mason: Thompson South-Western.
GIL, P. M. (2008). Como elaborar projectos de pesquisa. 4ª. ed., São Paulo.
28
LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. A. (1991). Fundamentos de Metodologia
Científica. 5ª. ed., São Paulo.
RIBAS, C. C. & FONSECA, R. C. (2001). Manual de Metodologia. 2ª. ed., São Paulo:
OPET.
RUDIO, F.V. (1980). Introdução ao Projecto de pesquisa científica. 4ª. ed., Petrópolis:
Vozes.
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SILVA, L. S. & MINEZES, E. N. C. (2001). Metodologia de pesquisa e elaboração de
Dissertação. 3ª. ed., Thoriano polis.
YIN, R. K. (2001). Estudo de caso: planejamento e métodos. 2ª. ed., Porto Alegre:
Bookman.
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