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Explicar as bases para o aconselhamento profissional

Os informes usados para o aconselhamento profissional

O informe de aconselhamento é um documento ou relatório que contém informações


detalhadas sobre um estudante, geralmente preparado por um conselheiro educacional
ou profissional de aconselhamento. Esse documento reúne diversos aspectos da vida do
estudante, como desempenho acadêmico, atividades escolares e extracurriculares, saúde
mental, relacionamentos sociais e até mesmo informações socioeconômicas.

O objetivo principal de um informe de aconselhamento é fornecer uma visão completa e


abrangente do estudante, a fim de auxiliar o conselheiro a compreender melhor as
necessidades, desafios e áreas de desenvolvimento do aluno. Com base nessas
informações, o conselheiro pode oferecer orientações, apoio emocional, direcionamento
acadêmico e sugestões para ajudar o estudante a alcançar seu potencial máximo e
enfrentar as situações de forma mais eficaz.

Em resumo, o informe de aconselhamento é uma ferramenta essencial que contribui


para a abordagem individualizada do aconselhamento, permitindo que os conselheiros
tomem decisões informadas e ofereçam suporte adequado aos estudantes em sua jornada
educacional e pessoal.

Os informes para o aconselhamento podem ser: académicos, escolares, psicológicos,


sociais e socioeconómicos.

As técnicas de aconselhamento profissional incluem a técnica autoritária, exortativo,


sugestiva, catarse, directivas e não directivas.

Informes para o Aconselhamento

1. Acadêmicos: Esses informes fornecem informações sobre o desempenho


acadêmico do estudante, incluindo notas, testes e comportamento em sala de
aula. Eles ajudam a avaliar o progresso educacional e a identificar áreas de
melhoria.

2. Escolares: Esses informes oferecem detalhes sobre a vida escolar do estudante,


como atividades extracurriculares, clubes e relacionamentos com professores e
colegas. Eles proporcionam uma visão mais abrangente do envolvimento do
aluno na escola.
3. Psicológicos: esses informes abordam o desenvolvimento emocional e
psicológico do estudante, incluindo saúde mental, ansiedade, depressão e outros
aspectos. Eles são cruciais para oferecer suporte emocional e identificar
possíveis problemas.

4. Sociais: Esses informes tratam dos relacionamentos do estudante com a família,


amigos e colegas. Eles ajudam a entender a dinâmica social do estudante e seu
impacto no bem-estar geral.

5. Socioeconômicos: Esses informes focam na situação socioeconômica da família


do estudante, abordando tópicos como renda, emprego, educação e moradia.
Eles ajudam a contextualizar os desafios que o estudante enfrenta fora da escola.

Importância

A importância dos informes para o aconselhamento reside em sua capacidade de


fornecer uma visão completa e holística do estudante. Essas informações ajudam os
conselheiros a entender as circunstâncias individuais do aluno, permitindo abordagens
de aconselhamento mais eficazes e personalizadas. Os informes acadêmicos podem
identificar áreas onde o estudante precisa de apoio extra, os informes escolares revelam
seu engajamento extracurricular, os informes psicológicos alertam para preocupações
emocionais, os informes sociais destacam interações importantes e os informes
socioeconômicos dão contexto ao seu ambiente.

Com base nesses informes, os conselheiros podem selecionar as técnicas de


aconselhamento mais apropriadas para atender às necessidades únicas de cada
estudante, promovendo seu crescimento acadêmico, emocional e social de maneira
eficaz. Portanto, os informes para o aconselhamento são ferramentas vitais que auxiliam
na formação de estratégias personalizadas para o sucesso e bem-estar dos estudantes.

Claro, vou explicar cada um dos pontos que você forneceu:

Informes para o Aconselhamento

1. Acadêmicos: Esse informe abrange o desempenho acadêmico do estudante,


incluindo notas, testes e comportamento em sala de aula. É útil para avaliar o
progresso acadêmico e identificar áreas onde o estudante pode precisar de
suporte adicional.

2. Escolares: Esse informe aborda a vida escolar do estudante, incluindo


atividades extracurriculares, participação em clubes e relacionamentos com
professores e colegas. Ajuda a entender a participação do estudante na escola
além do âmbito acadêmico.

3. Psicológicos: Esse informe fornece informações sobre a saúde mental e


emocional do estudante, incluindo questões como ansiedade, depressão e outros
problemas psicológicos. É fundamental para fornecer apoio adequado em
questões emocionais.

4. Sociais: Esse informe aborda os relacionamentos do estudante com a família,


amigos e colegas. Ele pode revelar informações sobre as interações sociais do
estudante e seu impacto no bem-estar geral.

5. Socioeconômicos: Esse informe concentra-se na situação socioeconômica da


família do estudante, incluindo renda, emprego, educação e moradia. Essas
informações podem ajudar a entender o contexto em que o estudante vive e
enfrenta desafios.

Técnicas de Aconselhamento Profissional

a) Técnica Autoritária: Nessa abordagem, o conselheiro assume uma posição de


autoridade e oferece conselhos e diretrizes ao estudante com base em sua
experiência e conhecimento.

b) Técnica Exortativa: Similar à técnica autoritária, mas com um tom mais


persuasivo e enfático, o conselheiro tenta incentivar o estudante a seguir um
determinado curso de ação.

c) Técnica Sugestiva: Aqui, o conselheiro pressupõe que o estudante já tem as


respostas, mas precisa de orientação. O conselheiro sugere maneiras de resolver
problemas, permitindo que o estudante tome decisões.
d) Técnica Catártica: Nessa abordagem, o foco está na expressão emocional do
estudante. O conselheiro cria um ambiente seguro onde o estudante pode liberar
seus sentimentos e emoções.

e) Técnica Diretiva: O conselheiro fornece orientações claras e instruções ao


estudante para enfrentar seus problemas, agindo como um guia.

f) Técnica Não Diretiva: Essa técnica valoriza a autonomia do estudante. O


conselheiro cria um ambiente de confiança e segurança, permitindo que o
estudante explore seus pensamentos e sentimentos, encontrando suas próprias
soluções.

É importante observar que a escolha da técnica depende das necessidades individuais do


estudante e da abordagem do conselheiro para alcançar os melhores resultados

Informes necessários para ao auto-conhecimento (do formando) no contexto de


aconselhamento profissional

Texto I: Informes necessários para ao auto-conhecimento (do formando) no contexto de


aconselhamento profissional. Segundo Santos (1963), a recolha de informes para os fins
de orientação e aconselhamento profissional envolve o conhecimento de
particularidades da personalidade do sujeito, desde a sua estrutura geral até a dinâmica
resultante das aptidões, interesses, motivações, valores, entre outros aspectos que a
constituem. Seria difícil fazer a recolha dessas informações sem passar pela avaliação
psicológica e por um exercício de busca sistemática de dados quer socioeconómicos,
quer escolares deste formando que se pretende aconselhar.

Esta avaliação psicológica, consiste na colecta e interpretação de informações


psicológicas resultantes de um conjunto de procedimentos confiáveis que permitam ao
psicólogo avaliar o comportamento. Esta avaliação psicológica é hoje encarada no
campo da orientação profissional como uma etapa de um processo integrador da
variedade dos determinantes situacionais e dos determinantes pessoais que caracterizam,
sustentam e definem a singularidade individual. Por esta razão a recolha de informes
nesta área de Orientação e Aconselhamento Profissional não pode se circunscrever
apenas aos informes psicológicas e vocacionais deve igualmente abranger a esfera sócio
cultural e económica em que o orientando se encontra inserido.

Caro formando, o foco deste texto é apresentar de forma objectiva os principais


informes sobre o indivíduo a orientar e a aconselhar, com destaque para os informes:
Médicos, Escolares, Psicológicos, Sociais e socioeconómicos.

1. Informes médicos

Este tipo de informe diz respeito à informação ou dados de natureza médica do sujeito a
orientar. Para Santos (1963), são considerados neste tipo de informe, os seguintes
dados: antecedentes hereditários (pré-natais, perinatais e por fim os pós-natais) e a lista
de indicações e contra-indicações. Os informes médicos devem ser recolhidos por
pessoas especializadas em orientação, pois se assim não for, estaremos perante um
simples exame médico comum. A função dos exames de saúde em orientação
profissional no pensamento de Santos (1963) é:

 Fornecer dados sobre a saúde geral do sujeito a orientar;


 Fornecer informação sobre as deficiências e desvios da normalidade deste
sujeito;
 Prever bases para a compensações de eventuais deficiências ou desvios
incorrigíveis. Para a recolha destes informes é mais prático usar um extracto de
ficha médica, contendo as principais observações que devem constar no
processo individual para fins de aconselhamento.

2. Informes escolares

Refere-se a todo o conjunto de informações académicas ou escolares, construído pelo


individuo durante o seu percurso académico ou escolar. Segundo Santos (1963) os
informes escolares podem ser divididos em 3 grupos principais:

a) Resultados específicos de exames, provas e tarefas que exprimem a aprendizagem;


b) Dados relativos às atitudes interesses, aptidões e outros traços de personalidade que
põem em evidência a dinâmica de factores actuantes no individuo;
c) Histórico escolar, como meio de análise retrospectiva dos interesses, condições
socioeconómicas, sucessos e fracassos.
Neste contexto que encontramos a importância do formador, por ser a figura que
estabelece um contacto directo e diário com os formandos, podendo observar o seu
desempenho, suas atitudes, comportamentos e reações diante do currículo escolar, ou
mesmo dos seus colegas. Portanto ele lida com testes pedagógicos ou exames
académicos, assim como com outras notas oficiais que decidem sobre o aproveitamento.
O autor acima indicado, refere que os dados pedagógicos numéricos são evidentemente
falhos, pois podem não expressar, por vários factores a realidade do formando em
termos de capacidades e aptidões. Daí que sugerimos que sejam valorizados os
resultados escolares (dados) qualitativos, pois ajudam-nos a aferir o nível de
desempenho do nosso formando, assim como termos uma visão sobre o
comportamento deste.

Fontes de recolha de informes escolares

a) Directamente dos formadores;


b) Dos registos escolares, sob forma de histórico do formando (processo do
formando);
c) Da opinião do próprio formando (auto-avaliação) ou do grupo de formandos.

Aspectos a colectar a partir da contribuição dos formadores

a) Tipos de actividades em que o formando revela melhores condições de


ajustamento e desempenho;
b) Condições de saúde e de eficiência, deficiência reveladas em classes ou nos
trabalhos/actividades escolares como por exemplo: dificuldades visuais,
auditivas, cansaço, tremores e perturbações orgânicas em geral;
c) Reacções emocionais, tais como calma, tranquilidade, segurança, autoconfiança,
ou pelo contrário, ansiedade, medo, cólera e falta de autoconfiança.
d) Capacidade de aprendizagem, que pode ser lenta, rápida, superficial, profunda…
e) Atitudes, tais como reacções à ideais ou actividades que revelam preocupações
teóricas, económicas, estéticas, religiosas, políticas, etc.
f) Ajustamento social: trabalho isolado ou em equipa, relações com colegas ou
formadores, aceitação ou rejeição social, etc.
g) Aspectos caracterológicos que podem incluir: a honestidade, obediência aos
padrões, disciplina, etc.

Dados referentes aos antecedentes escolares


a) Cursos feitos, e se possível as razões;
b) Notas ou graus escolares obtidos;
c) Prémios, reprovações, sanções ou incidentes escolares que possam produzir
esclarecimentos sobre formas de reacção do formando;
d) Matérias e actividades predilectas, com possível esclarecimento das causas da
predilecção ou rejeição

3. Informes psicológicos

Este grupo de informes, é considerado um dos mais relevantes, porém difíceis de serem
colhidos, pois exigem profissionais (psicólogos). O alvo destes informes é conhecer a
forma pela qual a personalidade do formando reage, no que concerne ao respeito ás suas
aptidões gerais e especificas, seus interesses, suas atitudes, suas motivações, seu nível
de aspirações, suas reacções emocionais e seu padrão pessoal de comportamento.

A finalidade básica destes informes é estudar a personalidade integral nas suas


componentes intelectuais, afectivas e psicomotoras. Entre os diversos atributos
psicológicos que importam ao processo de orientação profissional e aconselhamento,
são de destacar os seguintes:

 As aptidões
 Os interesses
 Os valores individuais

Aptidões e capacidades

Aptidão é a “habilidade natural para determinado género de actividade e que depende de


muitos factores para transformar-se em capacidade real e efectiva” (Santos, 1963). A
aptidão como habilidade natural, é um estado ou disposição que permite a execução de
certas tarefas com espontânea facilidade, frequentemente sem aprendizagem.

Portanto, refere-se ao termo aptidão para se considerar a dimensão de “performance”


da personalidade, portanto de realização (Adelino et al., 1993). Isto significa que
quando se faz referência a aptidões intelectuais, motoras entre outras, estamos a
significar os aspectos do rendimento da personalidade (Ibidem).
No entanto, capacidade “é uma habilidade adquirida, fruto ou não, de uma aptidão. É o
estado mais ou menos instável, de certa forma indefinível, conseguido após a
aprendizagem e treinamento adequado” (Santos, 1963, p. 54). A aptidão é agradável no
uso, duradoira, constante e tende a desenvolver-se com o exercício, contudo, a
capacidade necessita de treinamento constante para manter-se; desenvolve-se de forma
limitada e nem sempre traz satisfação.

Em muitas ocupações as aptidões só podem ser utilizadas com sucesso se também


existir em certas características temperamentais e comportamentais, por exemplo: O
matemático precisa de disciplina assim como de inteligência; Um assistente social
precisa de ter um pensamento lógico, mas a generosidade, a consideração e a paciência
são mais importantes; O gestor poderá precisar de ter raciocínio numérico, mas também
precisa de ser afirmativo e enfático (Barret & Wiliams, 1995).

Classificação das aptidões

As aptidões podem ser classificadas, em:

 Aptidão burocrática: que diz respeito a capacidade para perceber pormenores


pertinentes em material impresso, capacidade para observar diferenças em
textos, para conferir palavras e para encontrar erros;

 Aptidão verbal: que é a capacidade para compreender o sentido das palavras e


para as utilizar com eficácia, capacidade para compreender a linguagem e para
compreender as relações entre as palavras;

 Aptidão numérica: esta se subdivide em duas, nomeadamente cálculo -


capacidade para realizar operações numéricas com rapidez e exatidão e
raciocínio que é a capacidade para resolver problemas de aritmética, expressos
verbalmente;

 Aptidão espacial: correspondente à capacidade para visualizar formas


geométricas e compreender a representação bidimensional de objectos
tridimensionais, capacidade para compreender as relações de movimento dos
objectos no espaço;
 Aptidão motora: respeitante à destreza, à coordenação de movimentos, ao
tempo de reacção, à precisão nos movimentos, à velocidade, etc.

Interesses

Os interesses são indicadores dos tipos de actividades (trabalho ou não) que as pessoas
gostam de realizar. No âmbito da orientação vocacional, os interesses simetrizam-se aos
tipos de ocupação que possivelmente podem despertar motivação e consequentemente
desencadearem sentimentos de satisfação no indivíduo. Um outro estudioso no contexto
de orientação vocacional, Holland (1997), ao definir os interesses profissionais, refere
que essa é uma das formas de expressão da personalidade. E por conseguinte, eles
representariam, basicamente, a personalidade do indivíduo expressa no trabalho
(Holland, Fritzsche & Powell, 1994).

Os valores

Os valores, embora igualmente importante para a intervenção vocacional, são muitas


vezes ignorados e até confundidos com os interesses (Giacaglia, 2003). Eles dizem
respeito ao conjunto de ideais supremos de uma cultura ou de uma pessoa. De uma
forma resumida podemos dizer que valores são aquilo que nós prezamos (valorizamos)
isto é, atribuímos mais importância ou valor.

De referir que as pessoas se diferem em relação àquilo que atribuem maior ou menor
valor, e subjacente àquilo que são os modos preferenciais de actuação dos vários
profissionais, encontramos os valores. Embora em muitas profissões haja espaço para
actuação de acordo com valores pessoais, existem profissões em que predominam certos
valores como é o caso, da medicina em que deve predominar o valor assistencial; da
economia, o valor financeiro; do sacerdócio o valor religioso; das artes o valor estético.

Por exemplo, se um indivíduo não valoriza a ajuda ao próximo, profissões como a de


fonoaudiólogo (terapeuta da fala), médico, psicoterapeuta, etc. também deveriam ser
excluídas de suas possibilidades. Podemos identificar valores políticos, éticos,
religiosos, económicos, sociais, familiares, estéticos. No dia-a-dia até podemos nem
pensar neles, mas sempre que há decisões importantes a tomar, a nossa escala de valores
é activada (Giacaglia, 2003).

Por exemplo, quando há eleições, são os valores políticos que influenciam o nosso voto,
da mesma forma, quando escolhemos um curso ou uma profissão podem estar em
confronto valores sociais e valores económicos ou outros. Para algumas pessoas, os
valores económicos (dinheiro, propriedades, negócios) estarão em primeiro lugar; mas
para outras, poderão ser os valores sociais (ajudar os outros, trabalhar em causas
sociais) ou os valores familiares (constituir uma família, acompanhar os filhos) ou os
valores científicos (estudar, investigar, etc.). A avaliação de valores é geralmente feita
por meio de inventários, questionários e entrevistas.

4. Informes familiar e sociais em geral

Em ralação a estes informes, Santo (1963) vê no agrupamento sistematizado dos


informes sociais um meio através do qual é possível interpretar muitos outros informes
obtidos em outras fontes. Por exemplo, o baixo aproveitamento escolar, indisciplina,
desinteresse, tendências anti-sociais, ou mesmo baixas notas em certos testes, podem ser
melhor compreendidos, quando se toma consciência da organização da família do
sujeito a orientar, o grupo de estudos onde estes faz ou fez parte, o grupo de pares e de
outros grupos que exercem influência sobre o indivíduo.

Itens de relevância a serem colhidos

a) Organização da família: idade dos pais, regime matrimonial, constelação


familiar;

b) Residência e vizinhança: tipo de habitação, grau de conforto e de utilidade,


características do bairro (educacionais, profissionais, recreativas, etc.)

c) Regime de vida familiar: relações psicológicas e sociais entre pai e mãe, entre
estes e os filhos, entre os irmãos, entre estes e outras pessoas (parentes, amigos,
conhecidos); regime de disciplina e de comportamento no lar (dependência,
ascendência, cooperação, atitudes de aceitação e rejeição, lazeres, recreação,
etc); atitudes da família no círculo restrito do lar e o comportamento exterior
com relação e problemas profissionais, estudos, alvos educacionais e outros;
personalidade do pai, da mãe e dos “astros” dominantes da constelação familiar;
sociometria familiar (relações interpessoais); regime de reuniões e conversações
familiares.

d) Status: socioeconómico, profissional e cultural; profissão dos pais, irmãos e


outros agentes familiares; atitudes no plano económico, social, político
e religioso.

e) Facilitações e barreiras: oportunidades de estudo e de trabalho; de aprendizagem


e de treinamento; limitações físicas (doenças, handcaps ou psicológicos).

f) Vida extra-familiar: clubes, associações, centros e organizações frequentadas


pelos membros da família e pelo orientando, em particular, ou de outra, actuem
no comportamento social (Santos, op cit). Estes informes sociais são facilmente
recolhidos por questionários, tais como profissão de pais, composição da família
entre outros, e a família é a fonte mais indicada.

5. Informes económicos

Dizem respeito ao conjunto de informações sobre a situação financeira da família, onde


busca-se por um lado, conhecer os recursos disponíveis e a política familiar de aproveito
desses recursos, por outro, os planos de estudo ou de trabalho que estiverem a ser
considerados na orientação do indivíduo, sendo igualmente a família um elemento
fundamental para a recolha dos mesmos

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