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Entre Outubro e Dezembro de 1998, foram realizados cinco debates públicos nas
cidades de Beira, Nampula, Pemba, Tete e XaiXai. Em 1999, a Assembleia realizou
uma sessão extraordinária com o objectivo específico de aprovar o projecto da
Constituição, mas a sessão terminou em desacordo. Em particular, criaram divisões
amargas as propostas para alterar o status quo estabelecido na Constituição de 1990 que
permitia ao Presidente da República nomear o Primeiro-Ministro10 a favor de um
sistema em que este seria nomeado pelo partido vencedor nas eleições legislativas.
Seguiu-se um período de cinco anos de silêncio, tendo a comissão retomado os seus
trabalhos apenas em 2004.11 A comissão ad hoc para a revisão constitucional retomou
os debates em Julho de 2004, e, em Setembro de 2004, foi tornada pública uma nova
versão da carta constitucional. A FRELIMO e a RENAMO foram incapazes de chegar a
acordo quanto à realização de um referendo sobre a Constituição, assim como sobre a
realização de seminários regionais ou em todas as capitais provinciais.