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UNIDADE I

Organização do Estado

Profa. Ma. Sandra Foglia


Formação Constitucional do Brasil

 O primeiro ponto e mais importante a se ter em mente é que a Constituição Federal de 1988
é nossa lei suprema, a base de todo nosso sistema jurídico.

 Nela encontramos o norte para todos os ramos do Direito!

 Dessa forma, para o estudo de nossa Disciplina é necessário consultar a Constituição


Federal a cada passo de nosso processo de ensino/aprendizagem.

 O conhecimento da Constituição Federal alicerçará a trilha


acadêmica e, principalmente, possibilitará o exercício
da cidadania.

 Vamos lá!!!
Formação Constitucional do Brasil

 Outro ponto importante: nosso sistema jurídico sempre foi escrito, ancorado em sete
Constituições, que transitaram por regimes democráticos e regimes autoritários, conforme a
ruptura política, social e econômica de cada época.

 No estudo de doutrinas poderá ser constatado que alguns autores entendem que tivemos
oito Constituições: consideram a Emenda Constitucional nº 1 a Constituição de 1967, como a
Constituição de 1969. Todavia, a maioria dos autores não considera essa Emenda como
uma Constituição.

 A maioria da doutrina afirma que temos sete Constituições.

 Conhecer nosso passado traz o entendimento do presente!


Formação Constitucional do Brasil

Constituições Brasileiras

 1824 – Outorgada – Constituição do Império


 1891 – Promulgada – Primeira Constituição da República
 1934 – Promulgada – Segunda Constituição da República
 1937 – Outorgada – Estado Novo (inspirada em regimes totalitários)
 1946 – Promulgada – República de 1946 (retomada democrática)
 1967 – Outorgada – Regime Militar
 1988 – Promulgada – Constituição Cidadã
Formação Constitucional do Brasil

 Importante: Para entender a Constituição Federal de 1988 é necessário traçar alguns pontos
do período do Regime Militar e da Constituição outorgada em 1967.

AI 5 – 13 de dezembro de 1968, destaco:


 Poderes absolutos ao regime, em especial, ao Poder Executivo.
 Fechamento do Congresso Nacional, Poder Legislativo.
 Suspensão das garantias da magistratura, Poder Judiciário.
 Suspensão de qualquer reunião de cunho político.
 Censura aos meios de comunicação.
 Suspensão do habeas corpus para os denominados
crimes políticos.
 Possibilidade de decretação de estado de sítio pelo Presidente
da República.
 Autorização para intervenção em estados e municípios.
Formação Constitucional do Brasil

 Constituinte 1987/1988:
 1974 – iniciado o processo de abertura política no Governo do General Ernesto Geisel.
 1979 – no governo do General João Figueiredo esse processo se fortaleceu.
 1979 – promulgada a Lei n. 6.683/79 – Lei da Anistia.
 1979 – promulgada a Lei n. 6.767/79 estabelecendo prazo para restauração do
multipartidarismo e extinguindo a Aliança Renovadora Nacional (Arena) e MDB,
criada com a finalidade de dar sustentação política à Ditadura Militar.
 1985 – convocação de Assembleia Nacional Constituinte com objetivo de redemocratizar
o país.
 1986 – realizadas eleições diretas para a Constituinte.
 1987 – instalada a Assembleia Nacional Constituinte.
 1987 – 1º de fevereiro, a Câmara dos Deputados e o Senado
Federal se reuniram, unicameralmente, em Assembleia
Nacional Constituinte, composta por 559 constituintes.
Formação Constitucional do Brasil

 5 de outubro de 1988: após intensos debates, foi promulgada a Constituição Federal.

Aspectos caracterizadores da Constituição de 1988:


 É considerada uma das mais modernas, complexas e extensas do mundo.
 Possui 250 artigos e mais de 130 emendas.
 Restituiu as liberdades individuais e coletivas. Direitos, garantias e remédios constitucionais.
 Restituiu as garantias da Magistratura.
 Separação/Divisão dos Poderes. Adotou o Sistema de Freios e Contrapesos.

 Desenvolvimento Constitucional Brasileiro Pós-88.

 A Constituição é a lei suprema do sistema jurídico.


Aspectos caracterizadores da Constituição de 1988:

 Formal: pois todas as normas constitucionais estão formalizadas em um documento único.


 Escrita: este foi seu método de propagação escolhido.
 Democrática: pois foi elaborada por uma Assembleia Nacional Constituinte.
 Rígida: porque demanda procedimento de alteração qualificado.
 Analítica: porque regula uma ampla gama de matérias.
 Dirigente: por conter uma série de institutos e programas de governo.
 Dogmática: pois elaborada em determinado
momento histórico.
 Eclética: por consagrar diversas ideologias.
 Normativa: por ter valor jurídico.
Princípios e Objetivos Fundamentais da Constituição Federal de 1988

 Os princípios fundamentais estão elencados nos artigos 1º a 4º da Constituição Federal.

 São as normas básicas de organização do país.

Quem é o dono do poder?

Quem exerce esse poder?

Como é a estrutura do Brasil?


Princípios e Objetivos Fundamentais da Constituição Federal de 1988

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem
como fundamentos:

 Logo neste art. 1º está que o Brasil é uma República, uma Federação e um Estado
Democrático de Direito.

O que significa isso?


Princípios e Objetivos Fundamentais da Constituição Federal de 1988

 República: forma de governo.


 República: res pública = Coisa pública, coisa do povo.

Art. 1º
 Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes
eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

 O Poder é uno e indivisível.

O povo exerce o poder diretamente:


 Votando.
 No plebiscito.
 No referendo.
 Numa iniciativa popular.
Princípios e Objetivos Fundamentais da Constituição Federal de 1988

 O princípio republicano retrata que o governo deve realizar o interesse de todos.

Dessa forma, o governo republicano incorpora as seguintes características:


 Responsabilidade penal e política do governante que atentar contra as regras de boa e
honesta administração.
 Transparência.
 Eletividade: eleições periódicas com alternância do exercício do poder.
 Provisoriedade dos mandatos ou temporalidade: limitação temporal do exercício do
cargo eletivo.
Princípios e Objetivos Fundamentais da Constituição Federal de 1988

 Federação: princípio federativo. Forma de Estado.

 A Federação é forma de descentralização política.

 O significado da palavra federação é união, pacto, aliança.

 A Constituição Federal adotou para o Brasil o federalismo cooperativo, havendo uma maior
interação entre a entidade central e os estados.

 A Federação é composta da união indissolúvel dos estados,


municípios e do Distrito Federal.
Princípios e Objetivos Fundamentais da Constituição Federal de 1988

 Um dos requisitos da federação é a autonomia política dos Estados.

 Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende


a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos
desta Constituição.
Princípios e Objetivos Fundamentais da Constituição Federal de 1988

 Outro requisito da federação é o impedimento de supressão da autonomia política pelo titular


do poder de reforma.

Art. 60.
§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I. a forma federativa de Estado;
Princípios e Objetivos Fundamentais da Constituição Federal de 1988

 Estado Democrático de Direito: Regime de governo é a democracia participativa.

 Atenção: não é democracia representativa, pois o povo pode exercer poder de


forma direta.

 Quando estudamos o Estado Democrático de Direito, o primeiro aspecto é que o poder


emana do povo, que o exerce por meio de seus representantes.
 O segundo aspecto é que esses representantes deverão efetivar a justiça social,
reconhecendo e protegendo direitos e garantias fundamentais individuais e sociais.

 Quando falamos em Estado Democrático de Direito temos:


Liberdade, Igualdade e Justiça.
Princípios e Objetivos Fundamentais da Constituição Federal de 1988

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem
como fundamentos:
I. a soberania;
II. a cidadania;
III. a dignidade da pessoa humana;
IV. os valores sociais do trabalho e da livre-iniciativa;
V. o pluralismo político.
Princípios e Objetivos Fundamentais da Constituição Federal de 1988

 Fundamentos: são a base, o alicerce.

 Fundamentos da República Federativa do Brasil.

 Os fundamentos elencados no art. 1º são da República Federativa do Brasil.

 Não são fundamentos dos Estados, dos Municípios, nem do Distrito Federal, pois estes
possuem autonomia (art. 18).
Princípios e Objetivos Fundamentais da Constituição Federal de 1988

... fundamentos:
I. a soberania;

 É a capacidade da pessoa política decidir a respeito de questões próprias sem a interferência


de outro Estado.

Se divide em:
 Soberania interna: impossibilidade de interferência externa.
 Soberania externa: não há subordinação, nem dependência
nas relações internacionais. Há igualdade.
Princípios e Objetivos Fundamentais da Constituição Federal de 1988

... fundamentos:

II. a cidadania;

 O exercício de direitos inclusive políticos ativos elegendo representantes.


 Fruição de direitos (individuais e sociais) e garantias fundamentais.
 Vinculação do Estado à obrigação de efetivar esses direitos e garantias fundamentais.
Princípios e Objetivos Fundamentais da Constituição Federal de 1988

... fundamentos:

III. a dignidade da pessoa humana;


Princípios e Objetivos Fundamentais da Constituição Federal de 1988

... fundamentos:

IV. os valores sociais do trabalho e da livre-iniciativa;

 Significa dizer que o Brasil adota o sistema capitalista.


 Esse sistema é calcado na liberdade de empreendimento e na valorização do trabalho.
Princípios e Objetivos Fundamentais da Constituição Federal de 1988

... fundamentos:

V. o pluralismo político;

 Revela que o Brasil possui multiplicidade ideológica, que interfere na formação da vontade
do Estado.

 Representantes eleitos nos Poderes Legislativo e Executivo.


Princípios e Objetivos Fundamentais da Constituição Federal de 1988

Separação dos Poderes

 Outro princípio elencado na Constituição Federal encontra-se no art. 2º que é a separação


dos poderes, proclamando a independência e harmonia entre os Poderes do Estado,
demarcando a partir do art. 44 a esfera de atuação de cada um deles.

 Ponto marcante é o sistema de freios e contrapesos delineado na Constituição Federal,


permitindo fiscalização entre os Poderes.
Princípios e Objetivos Fundamentais da Constituição Federal de 1988

Objetivos da República:

Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:


I. construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II. garantir o desenvolvimento nacional;
III. erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV. promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação.
Princípios e Objetivos Fundamentais da Constituição Federal de 1988

Princípios que regem as relações internacionais:

Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos
seguintes princípios:
I. independência nacional; II – prevalência dos direitos humanos; III – autodeterminação dos
povos; IV – não intervenção; V – igualdade entre os Estados; VI – defesa da paz; VII –
solução pacífica dos conflitos; VIII – repúdio ao terrorismo e ao racismo; IX – cooperação
entre os povos para o progresso da humanidade; X – concessão de asilo político.
 Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a
integração econômica, política, social e cultural dos povos da
América Latina, visando à formação de uma comunidade
latino-americana de nações.
Interatividade

Nossa Constituição Federal de 1988, em seu Título I – Dos Princípios Fundamentais, nos
artigos 1º ao 4º, indica a estrutura inicial da República Federativa do Brasil, revelando os
valores que devem ser seguidos. Diante desta assertiva, assinale a alternativa correta que
indica um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
a) Soberania.
b) Defesa da paz.
c) Solução pacífica dos conflitos.
d) Cidadania.
e) Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais.
Resposta

Nossa Constituição Federal de 1988, em seu Título I – Dos Princípios Fundamentais, nos
artigos 1º ao 4º, indica a estrutura inicial da República Federativa do Brasil, revelando os
valores que devem ser seguidos. Diante desta assertiva, assinale a alternativa correta que
indica um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
a) Soberania.
b) Defesa da paz.
c) Solução pacífica dos conflitos.
d) Cidadania.
e) Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais.
Estrutura e Organização do Estado

 Forma do Estado: Federação (descentralização político-administrativa, mais de um


poder político).
 Forma de Governo: Republicana.
 Sistema de Governo: Presidencialismo.
 Regime de Governo: Democrático. Democracia participativa ou semidireta.
Estrutura e Organização do Estado

 Nossa Federação é composta: pela União, Estados-membros, Distrito Federal e Municípios,


todos autônomos (art. 18). Não há hierarquia entre os entes da Federação.
TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA
 Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende
a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos
desta Constituição.
Estrutura e Organização do Estado

 Autonomia = Repartição de Competências.


 Competências Legislativas, Administrativas e Tributárias.

Princípio da Preponderância ou Predominância do Interesse


 União – Competência Geral.
 Estados – Competência Regional.
 Municípios – Competência Local.
Estrutura e Organização do Estado

Competências
 Competência exclusiva: atribuída apenas a determinado ente da federação e sem
possibilidade de delegação.
 Competência privativa: atribuída a determinado ente da federação, podendo ser delegada.
Por exemplo, no parágrafo único do art. 22, a União poderá delegar aos Estados, por meio
de Lei complementar, que legislem sobre matérias específicas.
 Competência comum: ou administrativa, é atribuída a todos os entes da federação, sem
exceção. Sendo atribuída a mais de um ente da federação, cada qual verificará sua atuação
conforme o princípio da preponderância do interesse.
Estrutura e Organização do Estado

Competências
 Competência concorrente: se relaciona ao âmbito legislativo, e não foi conferida a todos os
entes da federação. O art. 24 da Constituição Federal atribui à União, Estados e ao Distrito
Federal. A competência da União será limitada a estabelecer normas gerais. Os Estados e o
Distrito Federal terão competência suplementar, ou seja, ausente lei federal será plena a
competência dos Estados e do Distrito Federal para legislar.
 Quanto aos Municípios, não possuem competência concorrente, mas podem legislar de
forma a suplementar lei federal e estadual já existentes com objetivo de cuidar de interesses
locais, conforme art. 30, inciso II, da Constituição Federal.
Estrutura e Organização do Estado

Competências
 Competência residual, reservada ou remanescente: será atribuída a determinados entes por
exclusão do que foi direcionado aos outros. Em regra, os Estados possuem
esta competência.

 Competência suplementar: quando atribuída a determinados entes a capacidade de


complementar regras gerais previamente estabelecidas. Estados e Distrito Federal na
competência concorrente e Municípios em interesse local.
União

 A União é pessoa jurídica de direito público interno, integrando a República Federativa


do Brasil.

 A República Federativa do Brasil é pessoa jurídica de direito público internacional, é o todo,


o Estado Federal brasileiro.

 A União representa o Estado federal nos atos de Direito Internacional, art. 21, inciso I.

 A República Federativa do Brasil pratica os atos de Direito


Internacional, juridicamente representada por um órgão da
União, que é o Presidente da República.
União

 Os bens da União estão elencados no art. 20 da Constituição Federal.

 As principais competências da União estão elencadas nos arts. 21 e 22 da


Constituição Federal.

 Art. 21 – competência exclusiva da União. Competência administrativa. Não delegável.


 Art. 22 – competência privativa da União. Competência legislativa. Delegável.
União

Art. 22 – competência privativa da União. Competência legislativa.


 Delegável por meio de lei complementar, editada pelo Congresso Nacional.
 Somente poderá ser autorizado aos Estados e ao Distrito Federal legislar sobre
questões específicas.
 Na hipótese de delegação, deverá ser a todos os Estados-membros e ao Distrito Federal,
sob pena de ferir a garantia do equilíbrio federativo, bem como ofender a proibição de
estabelecimento de preferência entre os entes federados (art. 19, III e art. 32, § 1º).
União

Outras competências da União encontram-se esparsas na Constituição Federal.


 Art. 23 – competência administrativa comum, paralela ou cumulativa.
 Art. 24 – competência legislativa concorrente.
 Arts. 145, 148, 149 e 153 – competência tributária expressa.
 Arts. 154, I; e 195, § 4º – competência tributária residual.
 Art. 154, II – competência tributária extraordinária.
Estados

Natureza jurídica dos Estados-membros: pessoa jurídica de direito público interno.


 Os Estados-membros são componentes do Estado Federal.
 São autônomos.
 São dotados de auto-organização, autoadministração e autolegislação (art. 25).
 Não há hierarquia entre os entes da Federação.
 A soberania pertence à República Federativa do Brasil.
Estados

A competência dos Estados é remanescente, residual ou reservada, conforme art. 25, § 1º, da
Constituição Federal.
 Art. 23 – competência comum, paralela ou cumulativa.
 Art. 22, parágrafo único – competência legislativa delegada pela União.
 Art. 24 – competência legislativa concorrente.
 Arts. 145; 149, § 1º; e 155 – competência tributária.
Distrito Federal

Natureza jurídica do Distrito Federal: pessoa jurídica de direito público interno.


 Componente do Estado Federal.
 Autônomo.
 Dotado de auto-organização, autoadministração e autolegislação (art. 25).
 Não há hierarquia entre os entes da Federação.
 A soberania pertence à República Federativa do Brasil.
Distrito Federal

Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas, administrativas e tributárias


reservadas aos Estados e aos Municípios (art. 32, § 1º).
 Art. 25, § 1º – competência remanescente dos Estados-membros.
 Art. 30 – competência enumerada dos municípios.
 Art. 23 – competência comum, paralela ou cumulativa.
 Art. 22, parágrafo único – competência legislativa delegada pela União.
 Art. 24 – competência concorrente.
 Arts. 145; 149, § 1º; 140-A; 155; 156 – competência tributária.
Municípios

Natureza jurídica dos municípios: pessoa jurídica de direito público interno.


 Componente do Estado Federal.
 Autônomo.
 Dotado de auto-organização, autoadministração e autolegislação.
 Não há hierarquia entre os entes da Federação.
 A soberania pertence à República Federativa do Brasil.
Municípios

Aos Municípios são atribuídas as competências legislativas, administrativas e tributárias.

 Art. 30, I – competência legislativa exclusiva.


 Art. 30, II – competência suplementar à legislação federal ou estadual, no que couber.
 Art. 30, III ao IX – competência administrativa, com vistas ao princípio da
preponderância/predominância do interesse, especialmente sobre matérias de interesse
local.
Interatividade

Pelo disposto no artigo 22 da Constituição Federal de 1988, compete legislar sobre


direito penal:

a) Privativamente à União.
b) Privativamente aos Estados da Federação.
c) Privativamente aos Municípios.
d) Concorrentemente à União, aos Estados, Distrito Federal e Municípios.
e) Concorrentemente à União, aos Estados e Distrito Federal.
Resposta

Pelo disposto no artigo 22 da Constituição Federal de 1988, compete legislar sobre


direito penal:

a) Privativamente à União.
b) Privativamente aos Estados da Federação.
c) Privativamente aos Municípios.
d) Concorrentemente à União, aos Estados, Distrito Federal e Municípios.
e) Concorrentemente à União, aos Estados e Distrito Federal.
Referências

 BARCELLOS, Ana Paula de. Curso de Direito Constitucional. 5. ed. São Paulo: Grupo GEN,
2023. Disponível em: Minha Biblioteca.
 LENZA, Pedro. Direito Constitucional. (Coleção esquematizado®). 27. ed. São Paulo:
Saraiva, 2023. Disponível em: Minha Biblioteca.
 MENDES, Gilmar Ferreira; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Série IDP – Curso De Direito
Constitucional. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 2021. Disponível em: Minha Biblioteca.
 MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 39. ed. São Paulo: Grupo GEN, 2023.
Disponível em: Minha Biblioteca.
ATÉ A PRÓXIMA!

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