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Aluna : Milene da Silva Gonçalves , matrícula 2019101198, 9° A noturno .

Professora : Carolina Cunha , disciplina: ECA


( RESENHA SOBRE OS DOCUMENTÁRIOS : MORRI NA MARÉ E MUNDO
SEM PORTEIRA )
RELACIONANDO-OS AOS TEMAS ABORDADOS ( DA PREVENÇÃO E DAS
MEDIDAS PROTETIVAS ).

Os documentários morte na maré e mundo sem porteira trazem a


realidade de crianças e adolescentes no Brasil que vivem em situação de
vulnerabilidade social, e são expostos a diversas formas de violência,
englobando desde a violência urbana até a violência doméstica. Necessário
llembrar que a Constituição federal brasileira traz em seu Art. 7º A criança e o
adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de
políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento
sadio e harmonioso, em condições dignas de existência. Mesmo diante dos
direitos fundamentais previsto na constituição federal brasileira, e outras leis
voltadas as crianças e os adolescentes, as dificuldades são grandes em torná-
las de grande eficácia na sociedade brasileira, exposto nesses documentários
como exemplos.

Ambos os documentários abordaram a falta de medidas de proteção


para essas crianças e adolescentes, evidenciando a falha do Estado em
garantir os direitos desses jovens, previstos no estatuto da criança e do
adolescente ECA. O acolhimento institucional também é um tema presente, no
documentário em morte na maré é retratado a história de uma mãe que após
perder a guarda dos filhos por conta de um erro o sistema de proteção não
consegue mais pelos de volta, já em mundo sem porteira as cenas dentro do
abrigo para menores mostram a precariedade das condições de vida desses
jovens, que muitas vezes acabam se envolvendo em atos infracionais.

Esses atos infracionais também são comuns dos documentários só que


muitos jovens expostos a violência se envolvem atividades ilícitas como uma
forma de sobrevivência em áreas de risco ponto final sendo importante notar
que o estatuto da criança e adolescente prevê medidas socioeducativas para
esses jovens, que buscam não apenas puni-los, mas também reeducá-los e
ressocializá-los. É necessário observar que a medida de inclusão em
acolhimento familiar foi inserida no Art. 101, que trata das medidas de proteção,
a partir da Lei nº 12.010/2009. Ou seja, antes da nova Lei, o Estatuto tratava
apenas de acolhimento institucional, o qual era nomeado por “abrigo em
entidade”.

Os documentários mostram que o sistema das medidas socioeducativa


ainda é muito falho, muitas vezes tratando esses jovens como delinquentes e
não levando em conta a situação em que vivem e o contexto social em que
estão inseridos. Conclusão é que, a falta de medidas de prevenção protetivas,
a precariedade do acolhimento institucional e o tratamento inadequado dos
jovens que cometem atos infracionais são temas recorrentes em ambos os
documentários, mostrando a necessidade de uma reforma no sistema de
proteção à criança e ao adolescente no Brasil.

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