Você está na página 1de 10

Princípios constitucionais conectados à execução penal:

1) legalidade, 5°, xxxix CF, 45 LEP, 3° LEP – não há crime sem lei anterior que o
defina, nem pena sem prévia cominação legal. Não haverá falta nem sanção
disciplinar sem expressa e anterior previsão legal ou regulamentar. Ao condenado e
ao internado serão assegurados todos os direitos não atingidos pela sentença ou
pela lei. Sanção disciplinar – questões que o preso pode cometer dentro do
sistema carcerário. “Princípio do ovo” – ovo de galinha para os detentos, ovo de
codorna para nós (em limitações). Preso não pode fazer o que a lei proíbe e
também o que a sentença proíbe.
ADPF 347 – psol pediu que o STF declarasse a violação de preceitos fundamentais da
CF pelo sistema penitenciário nacional. Pedidos – imposição de medidas alternativas à prisão
preventiva, que só deve ser aplicada em casos severos. Constatada qualquer irregularidade,
que o juiz da execução penal progrida o regime. Liberação do Fundo Penitenciário Nacional,
etc.
2) pessoalidade da pena, 5°, xlv – nenhuma pena passará da pessoa do condenado,
podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser estendidas
aos seus sucessores e contra eles executada até o limite do valor do patrimônio transferido.
2.1) princípio da transcendência mínima – entendimento que um mínimo
acaba sendo passado às pessoas próximas ao condenado, em decorrência da revista íntima,
alimentação e medicação especial (que acaba sendo fornecida pelos familiares). 91-A, CP
– patrimônio incompatível com os ganhos pode ser retirado. Em tese prejudica os familiares,
mas parte da doutrina entende não caracterizar transcendência da pena.
3) Dignidade da pessoa humana, 1°, III CF – fundamento da República Federativa
do Brasil.
4) Humanidade das penas, 5°, xlvii – não haverá pena de morte, salvo em caso de
guerra declarada, de caráter perpétuo, de trabalho forçado, de banimento. Obs: ainda que a
condenação seja superior, a pena máxima não passará de 40 anos. Servirá apenas para cálculo
de progressão de regime e concessão de benefícios. Trabalho obrigatório não configura
trabalho forçado, sendo este trabalho degradante. Advogados tentam adotar tese de que enviar
para presídios longes seria pena de banimento para chefes de organizações criminosas.
5) Isonomia do sistema penitenciário, 5°, xlviii – a pena será cumprida em
estabelecimentos distintos de acordo com a natureza do delito, idade e sexo do apenado.
6) Individualização da pena, 5° xlvi. SV 9. 127 LEP.
Garantias processuais na Execução Penal
1) Ampla defesa, 5°, lv;
2) Contraditório, 5°, lv;
3) Presunção de inocência, 5°, lvii;
4) Juiz natural e imparcial, 5°, liii e xxxvii
obs. Crime praticado na execução penal, quem julga é o juiz de execução. Prisão
pena, prisão não pena e medida de segurança se submetem à lep. Medida
socioeducativa não.

Finalidades da pena
1) Retributiva;
2) Preventiva geral e especial;
3) Reeducativa.

Objetivos da LEP – efetivar as disposições de sentença ou decisão criminal e


proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e do internado.
Expedição de documentos – obrigação do juiz de execução. Conferir se a pessoa tem,
ou possibilitar que tenha.
Natureza jurídica da LEP – natureza jurisdicional. Mesmo parte dela sendo de
normas administrativas, a fiscalização é do juiz da execução.
Exequente – Estado.
Direito penitenciário – o estado pode legislar. Como por exemplo, em relação aos
horários dentro do presídio. Aplicação em todo o território nacional.
A vinculação do juiz que fiscaliza o cumprimento da pena é sempre do juiz
vinculado ao presídio. Estabelecimento prisional federal – juiz federal; estabelecimento
prisional estadual – juiz estadual. Súmula 192 STJ.
Princípio da legalidade execucional – se aplica em todo o território nacional.
Princípio da isonomia dos direitos não atingidos – ao condenado e ao internado
serão assegurados todos os direitos não atingidos pela sentença ou pela lei, artigo 3°.
Princípio da igualdade – PU, não haverá distinção de natureza racial, social, religiosa
ou política. Preso pode votar? Não. Apenado não. Ainda que sofrendo pena restritiva de
direitos. Preso preventivo pode votar.
Comissão técnica de classificação (CTC) – programa individualizador da pena.
Apenas para privativa de liberdade. Presidida pelo diretor e composta, no mínimo, por 2
chefes de serviço (2 policiais penais); 1 psiquiatra; 1 psicólogo; 1 assistente social.
Exame de classificação – amplo e genérico. Orienta o modo de cumprimento
da pena, com aspectos relacionados à personalidade do condenado, antecedentes, capacidade
laborativa etc.
Exame criminológico – específico. Busca construir um diagnóstico de
periculosidade do reeducando. Atesta a capacidade disciplinar do condenado. Súmula 439
STJ – admite-se exame criminológico pelas peculiaridades do caso, desde que em decisão
motivada. Exame criminológico deve ser fundamentado pelo juiz, não é automático. Súmula
vinculante 26 – posso submeter a progressão de regime a um exame criminológico. Artigo 9-
A- condenados por crime praticado dolosamente, de natureza grave contra a pessoa, ou do
artigo da ei 8072/90, serão submetidos obrigatoriamente à identificação do perfil genético.
Constitui falta grave o preso que se enquadra na hipótese se recusar a se submeter ao
procedimento de identificação. De forma incidental o STF vem defendendo a
constitucionalidade deste artigo. Doutrina majoritária – material coletado
voluntariamente ou descartado e coletado pelo preso não pode ser utilizado para
investigar crimes pretéritos.

Assistências (dever do estado) – 1) material; 2) saúde; 3) jurídica; 4) educacional;


5) social; 6) religiosa.
Ao: a) preso; b) internado; c) egresso – liberado definitivo pelo prazo de 1 ano, e
liberado condicionado no período de prova.
Assistência material – vestuário, alimentação e higiene. São disponibilizados locais
destinados a venda de produtos e objetos permitidos e não fornecidos pela administração
penitenciária.
Assistência saúde – preventivo e curativo. Atendimento médico, odontológico e
farmacêutico.
Interno – dentro do estabelecimento penal e externo – mediante permissão de saída,
autorização do diretor do estabelecimento e escolta.
Mulher – assistência médica; pré-natal; pós parto e cuidados com o recém nascido. Se
o presídio não tiver creche, com 6 meses, a criança é retirada da mãe.
Assistência jurídica – destinada ao preso e ao internado sem recursos financeiros para
constituir advogado. Integral e gratuita. Prestada pela defensoria pública. Dentro e fora dos
estabelecimentos. Nos estabelecimentos – haverá local apropriado destinado ao atendimento
pela DP. Fora dos estabelecimentos penais – serão implementados núcleos especializados da
DP para prestação de assistência jurídica integral e gratuita aos réus sentenciados em
liberdade, egressos e seus familiares sem recursos.
Assistência educacional – 1) instrução escolar; 2) formação profissional (mulher terá
profissionalizações de acordo com seu gênero). Ensino de 1° grau – obrigatório. Ensino
médio – será implementado. Biblioteca – conterá livros instrutivos, recreativos e didáticos,
com cuidado a qualquer material que pode ensejar a indisciplina dentro dos estabelecimentos
penais.
Assistência social – amparo; preparo para a sociedade. Ao preso ou internado.
Orientar e amparar o preso, sua família e da vítima.
Assistência religiosa – liberdade de culto. Não obrigatório.
Assistência ao egresso – orientação e apoio para reintegrá-lo na vida em sociedade.
Concessão de alojamento e alimentação em estabelecimento adequado pelo prazo de dois
meses. Prorrogável uma única vez, mediante declaração de assistente social e empenho
em conseguir emprego. Serviço de assistência social colaborará com o egresso para a
obtenção de trabalho.
Trabalho – regime fechado – interno – obrigatório. Preso provisório não. Externo –
facultado ao apenado e proibido ao provisório.
Finalidade educativa e produtiva. Não está sujeito à CLT.
Remuneração – mínimo de ¾ salário mínimo.
Remição ficta – não aceita pelo STJ. O benefício da remição da pena pelo trabalho ou
pelo estudo, pressupõe que os reeducandos demonstrem a efetiva dedicação ao trabalho ou
estudo. A suposta omissão estatal em propiciar ao apenado padrões mínimos previstos não
pode ser utilizada como causa a ensejar a concessão ficta de um benefício que depende de um
real envolvimento da pessoa do apenado em seu progresso educativo e ressocializador.
Regime semi aberto e aberto – sempre tem que estar trabalhando, pois é requisito do
regime.
A remuneração do trabalho atenderá – indenização dos danos causados pelo crime,
desde que determinado judicialmente e não reparado de outra forma; assistência à família,
pequenas despesas pessoais e; ressarcimento ao Estado (na prática não acontece). A
remuneração será depositada em pecúlio em caderneta de poupança. Será entregue
quando o preso estiver em liberdade. Não vai diretamente para o preso. O que sobrar é
depositado em caderneta de poupança.
Trabalho interno – obrigatório para o preso em regime fechado, com pena de
reclusão ou detenção.
Preso provisório – facultativo.
Jornada de trabalho – não inferior a 6 e nem superior a 8 horas. Descanso –
domingos e feriados. Horário especial – poderá ser atribuído. Trabalho obrigatório se
distingue de trabalho forçado. Trabalho externo – serviços ou obras públicas realizados
pela adm direta, indireta e entidades privadas. Preso em regime fechado. Proibido para preso
preventivo. Devem ser tomadas cautelas contra fuga e em favor da disciplina. Limite
máximo de 10% do total de empregados. Não é obrigatório. Necessário o cumprimento
de 1/6 da pena.
Deveres do condenado, 39 LEP – normas que demandam disciplina e obediência,
mediante boa conduta. V- execução do trabalho, tarefas e ordens recebidas. Aplica-se ao preso
provisório também. Artigo 40 – impõe-se a todas autoridades o respeito à integridade física e
moral dos condenados e presos provisórios.
Direitos do condenado – alimentação suficiente e vestuário. Resolução conjunta 1°
CNCD – travestis tem direito a utilizar roupa feminina e cabelo cumprido.
Auxílio reclusão – apenas em regime fechado. Para segurados de baixa renda, com
carência de 24 contribuições mensais. BPC (Loas) – idoso e deficiente em regime fechado
NÃO RECEBEM.
VIII – proteção contra qualquer forma de sensacionalismo. Vedada a divulgação de
imagens dos presos. Crime de abuso de autoridade.
IX – entrevista pessoal e reservada com o advogado. Impedir a entrevista é crime da
lei de abuso de autoridade.
X – visita do cônjuge, companheiro, parentes e amigos em dias determinados. Visita
íntima forçada – há discussão se é ou não estupro. Entende-se que sim majoritariamente.
998 repercussão geral STF – discussão sobre a licitude das provas obtidas na revista
íntima.
Inaplicabilidade de sigilo de correspondência – preso pode enviar cartas, mas
haverá revista da correspondência e de seu conteúdo, caso necessário.
Direitos do preso – interpretação mais ampla. Tudo o que não constitui restrição legal
decorrente da condição de encarcerado. Quem trabalhar 8 horas por dia, faz banco de horas.
Quando houver 18 horas no banco de horas, pode remir mais um dia.
Falta grave – quem julga é o juiz da execução.
Falta média – diretor do presídio.
Direitos do preso – rol exemplificativo. Deveres do preso – rol taxativo.

Da disciplina – colaboração com a ordem; obediência às determinações das


autoridades e de seus agentes, desempenho do trabalho.
Princípio da reserva legal e princípio da anterioridade da norma.
Sanções vedadas – que coloquem em risco a integridade física e moral do condenado;
emprego de cela escura; sanções coletivas.
Poder disciplinar – faltas leves e médicas – autoridade adm (diretor). Não pode ser
delegada. Penas restritivas de direitos nos estabelecimentos.
Falta grave – juiz da vara de execuções. Regressão de regime. Equipara-se à falta
grave a prática de fato definido como crime.
50 da LEP – Falta disciplinar grave - possuir coisas indevidas ou incitar de
movimento que submetam a ordem ou a disciplina nos presídios. Descumprir no regime
aberto as condições impostas. Ter em sua posse aparelho telefônico, de rádio ou similar.
Recusar-se a submeter-se ao procedimento de identificação do perfil genético. Pune-se a
tentativa com a sanção correspondente ao crime consumido. Rol taxativo.
Interrompe a contagem do prazo para progressão de regime, súmula 534 STJ.
Não interrompe o prazo para comutação da pena ou indulto, súmula 535 STJ.
Interrompe contagem de prazo para obtenção de livramento condicional. Regime
disciplinar diferenciado (RDD) – STF e STJ tem diversas decisões declarando a
constitucionalidade do RDD.
Características – duração de até 2 anos (repetível por nova falta grave). Cela
individual. Visitas quinzenais de 2 pessoas por vez, com duração de 2 horas (sem contato
físico, pessoas diferentes somente mediante autorização judicial, gravada em sistema de áudio
ou áudio e vídeo. Acompanhada de policial penal). Visita sempre monitorada, exceto quando
for com advogado (ressalvada determinação judicial). A participação em audiências judiciais
será preferencialmente por videoconferência). Advogado estará no mesmo ambiente.
Atenção – acessórios de celular, possuídos pelos presos, por um entendimento mais
recente, diz que não configura falta grave (maioria diz que sim).
Regime disciplinar diferenciado, embora o nome, é uma sanção disciplinar, não
regime.
Hipóteses especiais de RDD – quando o preso apresentar alto risco para a ordem a
segurança do estabelecimento ou sociedade, ou quando houver fundadas suspeitas de
envolvimento em organização criminosa, associação criminosa ou milícia privada. Nesses
casos, desnecessária a prática de crime doloso ou subversão da ordem. Preso que liderar
organização criminosa, ou que tiver atuação criminosa em 2 ou + estados o RDD será
cumprido obrigatoriamente em presídio federal. Nessas hipóteses, o RDD será prorrogado
sucessivamente por períodos de 1 ano quando: 1) o preso continua apresentado alto risco para
a ordem ou segurança do estabelecimento; 2) o preso mantém vínculo com a organização
criminosa, associação criminosa ou milícia privada.

Sanções e recompensas
 Sanções – I, advertência verbal; II, repreensão, III, suspensão ou restrição de
direitos, IV, isolamento na própria cela ou em local adequado (comunicação
ao juiz necessária), V, inclusão no RDD (autorização do juiz necessária).
 Recompensas – I- elogio (escrito no prontuário do preso. Faz diferença para a
progressão de regime); II- concessão de regalias (ex. banho de sol, trânsito no
estabelecimento prisional). Preceito 95 (regras mandela) – todo
estabelecimento prisional deve estabelecer sistemas de privilégios a fim de
incentivar boas condutas.

Artigo 58 da LEP diz que o isolamento, suspensão e restrição de direitos não pode
exceder a 30 dias, salvo RDD. Preceito 44 Mandela diz 15. Deveria ser aplicado 15 pelo
tratado internacional, mas muita das vezes se aplica 30.
Procedimento disciplinar – 59 – praticada falta disciplinar, deverá ser instaurado o
procedimento para sua apuração, assegurado direito de defesa. Autoridade administrativa
poderá decretar isolamento preventiva do faltoso pelo prazo de 10 dias. Tempo de
isolamento ou inclusão preventiva no RDD será computado no período de cumprimento da
sanção disciplinar.

Dos órgãos de execução penal. Conselho Nacional de política criminal e


penitenciária, 62 a 64 LEP. “Órgão intelectual. Colegiado. 13 membros. Professores e
profissionais do direito penal, processo penal, penitenciário e ciências correlatas. Sede em
Brasília. Vinculado ao Ministério da Justiça.
 Objetivo – realizar atividades de fiscalização, pesquisa, aprimoramento e
correto funcionamento dos estabelecimentos penais.
Ministério Público, 67 e 68 LEP.
 Objetivo – fiscalizar todo o andamento da execução penal até que seja
declarada extinta a punibilidade. Execução da pena de multa – MP é
legitimado para executar, ainda que a execução da pena de multa se dê na
forma de execução fiscal cível. 51 CP.

Conselho penitenciário, 69 e 70 da LEP. “Conselho Nacional dentro dos estados”.


Departamento penitenciário, 71 e 72. Órgão executivo da política penitenciária nacional e
de apoio administrativo e financeiro ao Conselho Nacional. Ex. todo preso tem direito a
travesseiro (determinado pelo conselho), o departamento compra. 73, Lep, autoriza a criação
de departamentos penitenciários locais.

Patronato, 78 e 79 – assistência aos albergados e egressos, e orientação aos


condenados à pena restritiva de direitos. Colabora na fiscalização do cumprimento de
condições da suspensão e livramento condicional. Ex. deu problema na tornozeleira, é lá que
resolverei.

Conselho da comunidade, 80 e 81. 1 em cada comarca. Atribuição artigo 81 da LEP.


 Objetivo – visitar mensalmente estabelecimentos da comarca, entrevistar
presos, apresentar relatórios ao juiz da execução e conselho penitenciário.

Defensoria pública, 81-A, 81-B da LEP


 Objetivo – velar pela regular execução da pena oficiando no processo
executivo e nos incidentes da execução, para defesa dos necessitados em todos
os graus e instâncias de forma individual e coletiva.

Diretor do estabelecimento prisional, 75 LEP. Deve ter idoneidade moral e aptidão


para o desempenho da função, experiência administrativa na área e diploma de nível superior
em: 1) direito; 2) psicologia. 3) ciências sociais; 4) pedagogia; 5) serviços sociais. Deve
residir no estabelecimento ou proximidades e se dedicar em tempo integral à sociais.
Juízo da execução penal – a partir do trânsito em julgado da sentença penal
condenatória. Súmula 192 STJ. 65 LEP – sentenciado à pena privativa de liberdade (local
onde estiver preso, será a competência do juiz).
Sursis/pena restritiva de direitos – domicílio do sentenciado.
Multa – VEP (em regra).
Foro por prerrogativa de função – do tribunal que julgou.
Medida de segurança – juízo da execução da comarca onde é cumprido.

Compete ao juízo da execução, 66 LEP :


1) Aplicação aos casos julgados de lei posterior que de qualquer modo
favorecer o condenado. Retroativa da lei benéfica e modificar qualquer
decisão condenatória definitiva. 611, STF.
2) Declaração da extinção da punibilidade – término da pena, abolitio
criminis, ou morte do condenado.
3) Soma ou unificação das penas – soma (69 CP); unificação (70, 71 e 75
CP) – prazo máximo não se aplica quando comete crime dentro do presídio.
Súmula 715 STF. Se houver fuga, o tempo de pena cumprido não se perde
sob o prisma da unificação. Nova condenação por fato anterior ao início do
cumprimento da pena deve ser lançada no montante total já unificado, sem
alteração. Nova condenação por fato posterior ao início do cumprimento da
pena deve ser lançada na pena unificada, desprezando-se o tempo já
cumprido (busca evitar a imunidade à prática delitiva).
4) Deferimento de progressão ou imposição de regressão nos regimes:
progressão não admite per saltum; regressão admite per saltum.
Qual a natureza jurídica da decisão que defere a progressão de regime –
DECLARATÓRIA, STJ.
5) Aplicação da detração. Deve haver ligação entre a prisão provisória e a
pena aplicada? SIM, exceto quando houver absolvição, extinção da
punibilidade ou redução de pena, por crime anterior e prisão posterior.
6) Concessão da remição.
7) Fiscalização da suspensão condicional da pena. 77 CP, 159, §2° da LEP.
8) Concessão de livramento condicional, 131 a 146 da LEP;
9) decisão de incidentes da execução penal (180 a 193 LEP) – conversão
de pena privativa de liberdade em restritiva de direitos (e vice versa);
conversão da pena privativa de liberdade em medida de segurança (e vice
versa); conversão de tratamento ambulatorial em internação.
10) Autorização de saída temporária (122 a 125 LEP) – benefício destinado
a presos em regime semiaberto.
11) Deliberação quanto à forma de cumprimento da pena restritiva de
direitos e fiscalização de sua execução (148 LEP).
12) Conversão da pena restritiva de direitos e de multa em privativa de
liberdade. 181 LEP. 51 CP.
13) Cnversão da pena privativa de liberdade em restritiva de direitos (e
vice versa);
14) Aplicação, substituição e revogação da medida de segurança, bem
como desinternação e restabelecimento da situação anterior;
15) Deliberação acerca do cumprimento da medida de segurança em outra
comarca;
16) Remoção do condenado para presídio federal;
17) Inspeção e interdição de estabelecimentos penais (corregedor do
presídio);
18) Composição e instalação do conselho da comunidade;
19) Emissão de atestado de pena a cumprir.

Você também pode gostar