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ACOLHENDO REALIDADES:
UMA ANÁLISE DOS ACOLHIDOS
Declaro que sou autora deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o
mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja
parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e
corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de
investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de violação aos
direitos autorais.
Resumo
A partir da Constituição Federal de 1998 e posteriormente com a elaboração
do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, as crianças e adolescentes
passaram a ser considerados como sujeitos de direitos em condição inerente de
desenvolvimento e prioridade total. Somado a isso, a partir da Política Nacional de
Assistência Social - PNAS (2004), a família passa a ser uma importante diretriz para
concepção e elaboração dos serviços, inclusive no atendimento a violação de
direitos. Assim, com os direitos assegurados por normas constitucionais e
infraconstitucionais, toda e qualquer forma de violência, exploração e/ou negligência
que configure maus-tratos a crianças e adolescentes é considerada como violação
de direitos. O Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e
Indivíduos - PAEFI compõe uma resposta institucional às violações de direitos.
Muito embora se tenha tido avanços no campo dos direitos, a situação de
vitimização de crianças e adolescentes ainda é recorrente no país. Nesse sentido, a
questão central da pesquisa é: o porquê de tantas crianças serem retiradas do seu
vínculo familiar.
Palavras-chave Acolhimento Institucional; Estatuto da Criança e do adolescente;
Direitos Sociais; Violação de direito.
INTRODUÇÃO
1
Ato ou efeito de destruir a estrutura ou a sustentação de algo; desorganização (a desestruturação
familiar é o reflexo da situação social).
em ambiente seguro e assim perde-se também o direito de exercer sua maternidade
ou paternidade.
Ao nos deparamos com o acolhimento devido a essa arbitrariedade, fere por
completo o que está previsto no art.86 e 87.
Pois uma vez que são rompidos os laços, mesmo ocorrendo à tentativa de
reaproximação e/ou fortalecimento da família, passa a não ser mais como antes,
tanto para os pais, quanto aos infantes.
Mediante estas informações, demonstrasse que a prática desde a
colonização ainda se perpetua, até os dias atuais. Sendo assim, já destacado no
capítulo anterior, onde a política de assistência à infância e adolescência deve
primeiramente atender os direitos básicos de crianças e adolescentes, como,
moradia digna, alimentação e educação de qualidade, entre outros, pois questões
como essas influenciam diretamente na construção social. A partir do momento em
que os direitos básicos forem efetivamente assegurados, dificilmente se chegará ao
ponto dos encaminhamentos aos programas de proteção social o que não elimina a
construção de mecanismos que componham o Sistema de Garantia de Direitos de
Crianças e Adolescentes (SGD), que tem como competência:
2. CONSIDERAÇÕES FINAIS