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COLÉGIO PH

PROVA: REDAÇÃO EM SALA 12

ALUNO:

Nº:
SÉRIE:
TURMA:
TURNO:

PROFESSOR:

Linguagens e suas Tecnologias - Ensino Médio


Questão 1

Texto I:

Polícia investiga escola infantil por maus-tratos de alunos em SP; vídeo mostra crianças chorando e presas com 'camisa de
força' no banheiro

Imagens mostram crianças imobilizadas em cadeiras de bebês com lençóis. Pais de alunos acusam diretora da Escola de Educação
Infantil Colmeia Mágica de maltratá-las. O g1 não localizou direção para comentar o assunto. Polícia apura ainda se bebês foram
colocados em risco e constrangidos.

A Polícia Civil investiga uma escola infantil particular da Zona Leste de São Paulo por suspeita de maus-tratos de alunos após
vídeos, que circulam nas redes sociais, mostrarem pelo menos quatro crianças chorando amarradas, com os braços presos por
panos, como se estivessem imobilizadas por 'camisas de força'.

Nos vídeos é possível ver que as crianças estão dentro de um banheiro, sentadas em cadeirinhas de bebês, no chão, embaixo de
uma pia e próximas à privada. Uma mãe disse ao g1 que identificou seu filho em dois vídeos.

O g1 apurou que as imagens foram gravadas dentro da Escola de Educação Infantil Colmeia Mágica, na Vila Formosa, que é alvo de
um inquérito policial aberto na Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco) da 8ª Delegacia
Seccional. Além do crime de maus-tratos, a delegacia investiga a unidade escolar por suspeita de periclitação da vida e da saúde,
que seria colocar a vida das crianças em risco, e submissão de crianças a vexame ou constrangimento.

A denúncia chegou há pelo menos duas semanas ao Cerco-8 por meio dos vídeos que circulam na internet. A polícia ainda tenta
identificar quem fez as filmagens. Até o momento ninguém foi responsabilizado pelos crimes.

A Colmeia Mágica atende crianças com menos de 1 ano de vida até 6 anos de idade, que são do berçário ao Jardim 2. Além desse
caso, a escola já havia sido investigada há cerca de dois anos pela polícia por suspeita de maus-tratos contra um aluno. E em 2010,
uma aluna chegou morta ao hospital após ter passado mal dentro da unidade escolar.

Com essas informações, a investigação pediu um mandado de busca e apreensão na unidade escolar por haver indícios de que os
crimes seriam recorrentes. Na semana passada a Justiça autorizou que policiais fossem recolher lençóis que poderiam ter sido
usados para prender as crianças.

O celular da diretora da Colmeia Mágica também foi apreendido para análise. Peritos confirmaram ainda que os vídeos que
circulam na web e mostram as crianças amarradas foram gravados dentro da escolinha.

(Por Deslange Paiva e Kleber Tomaz, g1 SP — São Paulo. 15/03/2022. Disponível em: <g1.globo.com/sp/sao-
paulo/noticia/2022/03/15>.)

Texto II:

Senado Federal aprova Lei Henry Borel, que agrava pena em crimes contra crianças

Texto agrava punição para o crime de homicídio contra menores de 14 anos e prevê medidas protetivas; projeto de lei segue agora
para votação na Câmara dos Deputados

O Senado Federal aprovou por unanimidade, nesta terça-feira (22), o projeto da Lei Henry Borel (PL 1.360/2021), que propõe o
aumento de pena para crimes contra crianças e adolescentes, além de uma série de medidas protetivas e alterações no Estatuto da
Criança e Adolescente (ECA).

O texto segue agora para votação na Câmara dos Deputados. A intenção do PL é evitar casos como o do menino Henry, de apenas 4
anos, assassinado em 2021. A mãe e o padrasto de Henry, o ex-vereador do Rio de Janeiro, Jairo Souza Santos Junior, conhecido
como Dr. Jairinho, respondem na Justiça pelo crime.

A proposta agrava a punição para o crime de homicídio contra menores de 14 anos. Pelo Código Penal (Decreto-Lei 2.848, de
1940), a pena para os casos de homicídio simples vai de 6 a 20 anos.

O PL 1.360/2021 aumenta essa penalidade em dois terços se o autor é ascendente da vítima (por exemplo: pai, mãe, avô, avó),
padrasto ou madrasta, tio, irmão, cônjuge, companheiro, tutor, curador, preceptor ou empregador da vítima, ou se tiver autoridade
sobre a vítima menor de 14 anos. Se a vítima é pessoa com deficiência ou com doença que a torne mais vulnerável, a pena pode ser
aumentada de um terço até a metade.

O projeto também inclui o crime de homicídio contra menor de 14 anos entre aqueles considerados hediondos. Pela Constituição
Federal, eles são inafiançáveis e insuscetíveis de qualquer anistia.
(Acessado em: 22/03/2022)

Texto III:

A garantia dos direitos fundamentais de crianças e adolescentes é dever da família, da sociedade e do Estado, segundo a
Constituição Federal. Todos devem ainda proteger os menores de qualquer forma de exploração ou violência.

Os eventuais abusos e maus-tratos precisam ser denunciados pelas pessoas mais próximas aos órgãos públicos competentes.

Mas nem sempre as agressões são perceptíveis e familiares não são capazes de identificar o problema.

Segundo o Manual de Atendimento às Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência, elaborado pela Sociedade Brasileira de
Pediatria (SBP) em parceria com a Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), os tipos de violência podem ser divididos em:

doméstica ou intrafamiliar, que pode ser física, sexual, psicológica ou por negligência;
extrafamiliar, praticada fora de casa, frequentemente por pessoas que detêm a guarda temporária ou estranhos;
autoagressão, que inclui colocar-se em atividades de risco, formas de se autolesionar e suicídio.
Como denunciar casos de violência

Delegacia de atendimento a Criança e Adolescente Vítima (DCAV)


O DCAV no Rio fica localizado na rua do Lavradio, Centro da cidade. O telefone da delegacia é (21) 2332-4442, e denúncias podem
ser realizadas também pelo WhatsApp, número (21) 98596-7514.

Conselhos tutelares
No site da Prefeitura do Rio, estão disponíveis os endereços e contatos dos 19 conselhos tutelares que operam na cidade e
recebem denúncias.

Disque 100 (Secretaria de Direitos Humanos)


O Disque 100 atende 24 horas, todos os dias, incluindo fins de semana e feriados, em todo o Brasil. Pela internet, as denúncias
podem ser feitas pelo aplicativo Direitos Humanos Brasil ou pelo WhatsApp, no número (61) 99656-5008. A Secretaria de Direitos
Humanos recebe denúncias anônimas e encaminha o assunto aos órgãos competentes no município de origem da criança ou
adolescente.

Disque-denúncia
O número do Disque-denúncia no Rio é (21) 2253-1177. O órgão atua no combate à violência contra o idoso, a mulher, as pessoas
com deficiência e a criança e ao adolescente, por meio do núcleo de violência doméstica.

O serviço possui parceria com as delegacias especializadas, como a Delegacia Especializada no atendimento de Crianças e
Adolescentes Vítimas - DCAV - e a Delegacia Especializada na Proteção da Criança e do Adolescente - DPCA -, além dos conselhos
tutelares, enviando as denúncias e solicitando maiores e melhores providências. Clique aqui para acessar o portal.

Ministério Público
Todo estado brasileiro conta com um Centro de Apoio Operacional (CAO), que pode ser acionado para a defesa e garantia dos
direitos das crianças e dos adolescentes. Neste site, estão disponíveis os links dos CAOs de cada estado.

Polícia Militar
O 190 é o número de telefone da Polícia Militar, que deve ser acionado em casos de necessidade imediata ou socorro rápido. O 190
recebe ligações de forma gratuita em todo o território nacional.

(Disponível em: <http://glo.bo/3vCsVA6>.)

Texto IV:

Aos 30 anos, ECA enfrenta desafios para sua efetiva implementação

A previsão legal de direitos nem sempre se traduz na sua imediata concretização. Tanto é assim que, passados 30 anos
(completados em 13 de julho) da sanção do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), algumas das maiores conquistas trazidas
pela lei (leia mais) também ainda representam grandes desafios, justamente pela dificuldade em se fazer com que tais direitos
sejam efetivamente implementados. É o caso, por exemplo, do princípio da prioridade absoluta e do pleno funcionamento dos
Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente (nas esferas federal, estadual e municipal).

Mas também há questões mais básicas que ainda desafiam quem luta pela aplicação do ECA, como a necessidade de torná-lo
conhecido pela sociedade e não apenas por quem trabalha na área, além da resistência incansável a propostas que procuram
estabelecer retrocessos à defesa dos direitos de crianças e adolescentes. As conquistas ainda acabam por impor outros desafios,
como vencer as desigualdades que permeiam um país de dimensões continentais como o Brasil.

Para o procurador-geral de Justiça, Gilberto Giacoia, as dificuldades para efetivação do ECA serão superadas mediante a
construção de uma consciência social que coloque a solidariedade como modelo de convivência a ser observado por todos, “com a
convicção ética de que todos somos iguais e de que, por isso, a prática da solidariedade há de fazer com que o ego dê lugar à
alteridade. Nosso desejo é que, a partir da plena implementação do Estatuto da Criança e do Adolescente, possamos habitar um
país progressivamente melhor e mais justo, em especial para as nossas crianças e adolescentes.”

(Disponível em: <https://bit.ly/38KKapU>. Acessado: 15/07/2020)

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto
dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Desafios na garantia da proteção à
criança e ao adolescente no Brasil” apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize
e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Resposta da questão 1
Rascunho – Redação

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