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Cartilha

de Prevenção
e Combate a
Violência Sexual
de Crianças e
Adolescentes

Campanha de Prevenção
à Violência Sexual contra
Crianças e Adolescentes
Cartilha Educativa
Apresentação

Esta cartilha mostra os


principais conceitos que
envolvem a violência contra
crianças e adolescentes,
especialmente quando o que
ocorre é uma violência
sexual.

O objetivo é falar deste


tema para o maior número de
crianças, jovens e adultos,
aumentando a consciência
sobre este assunto.
Você pode agir, proteja nossas
crianças e adolescentes!
A cartilha faz parte de
Se você tiver suspeita uma efetiva campanha de
o conhecimento prevenção e combate a
de alguma criança ou
adolescente que violência sexual de crianças e
esteja sofrendo violência adolescentes.
deve denunciar.
Esta é uma iniciativa
conjunta do Ministério
Público de Santa Cataria,
G ove r n o s M u n i c i p a i s d e
Catanduvas, Jaborá e Vargem
Bonita e Sociedade Civil.
Trilha da denúncia

Criança ou
Adolescente

Organizações
Governamentais e
Comunidade não-governamentais

Conselho
tutelar

Disque 100 Família


para denúncia

Polícia civil

Promotoria de
Infância e juventude
IML
Polícia técnica

Juizado da
Infância e juventude
Trilha da notificação

Polícia Militar

Unidade
escolar

Hospital
Pronto Socorro

Conselho tutelar

Polícia civil

IML
Polícia técnica
Promotoria de
infância e juventude

Juziado da
infância e juventude

Garantir que crianças e adolescentes


tenham prioridade de atendimento
Em qualquer situação, compreende:
•Primazia de receber proteção e socorro
em quaisquer circunstâncias;
•Precedência de atendimento nos
serviços públicos ou de relevância
pública;
•Preferência na formulação e na
execução das políticas sociais públicas;
•Destinação privilegiada de recursos
públicos nas áreas relacionadas com a tem dire Toda Criança
ito a pro
proteção à infância e à juventude. teção!
(Art. 4º, Parágrafo único).
Omitir a denúncia é crime!

Criança pede proteção!


Mito e Realidade sobre o Abuso Sexual

Comumente a violência sexual contra crianças e adolescentes é


pensada a partir de alguns mitos que divergem da realidade.

MITO: se não houver marcas físicas, não houve abuso.


REALIDADE: a maioria dos abusos são disfarçados
num discurso de carinho e amor. Muitas vezes não há
marcas físicas.

MITO: somente meninas são abusadas sexualmente.


REALIDADE: cerca de 1/4 das vítimas é menino.

MITO: só homens abusam de crianças.


REALIDADE: mulheres também abusam.

MITO: o abusador é um estranho.


REALIDADE: na maior parte dos casos, o abusador é
membro da família.
MITO: a criança não se recordará do abuso e crescerá sadia.
REALIDADE: mesmo sem se recordar de tudo, a criança sofre os efeitos da situação
abusiva.

MITO: se a criança se retrata em relação ao abuso é porque não ocorreu o fato.


REALIDADE: muitas crianças se retratam em razão de ameaças, intimidações, sofrimento
dos pais e da confusão gerada pela reação das pessoas que ama quando anuncia o abuso.

MITO: a criança ou o adolescente cooperou com o ofensor.


REALIDADE: o abusador envolve as vítimas. Há no abuso uma relação desigual, em que o
poder ou a autoridade do abusador causa obediência e sujeição.

MITO: os danos causados pela violência sofrida pela criança ou adolescente são
irrecuperáveis.
REALIDADE: a recuperação depende da capacidade de resiliência da vítima. Resiliência
significa a capacidade multideterminada por fatores internos e externos de recuperar-se
de fatos estressantes, conseguindo reposicionar-se, reorganizando-se e fortalecendo-se.

Lembre-se
Pode-se denunciar de forma anônima, mas
deve-se ter cuidado com a falsa comunicação de
crime. Ressalta-se que, nos casos de suspeita de
violência sexual ou de maus-tratos contra criança
ou adolescente identificados pela escola, é preciso
ter cuidado com a comunicação ou conversa com
os pais, que podem ser autores, muitas vezes mas
carando a realidade, provocando grave ameaça à
vida da criança ou do adolescente. Os conselheiros
tutelares poderão intervir de forma apropriada, pro
tegendo a criança, em vez de expô-la, fornecendo
orientações importantes sobre como proceder. A
direção da escola é que deve acionar o Conselho
Tutelar, a comunicação deve ser de instituição para
instituição, e não pessoalizada na figura do profes-
sor ou orientador escolar.
Toda suspeita de quaisquer das violências
citadas nesta Cartilha deve ser notificada. A notifi-
cação gera uma informação válida para que possam
ser promovidos cuidados psicossociais à criança ou
ao adolescente vítima, que visam a interromper a
violência. Fique atento ao Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA):
Art. 13 Os casos de suspeita ou confirmação de
castigos físicos, de tratamento cruel ou degradante
ou de maus-tratos contra criança ou adolescente
- obrigatoriamente comunicados ao Conselho
serão
Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de
outras providências legais.
Todo ato ou omissão praticado por pais, parentes
ou responsáveis contra crianças e adolescentes
que – sendo capaz de causar dano físico, sexual e
psicológico à vítima - implica de um lado numa
transgressão do poder/dever de proteção do adulto
e, de outro, numa coisificação da infância, isto é,
numa negação do direito que crianças e adolescentes
têm de serem tratados como sujeitos e pessoas
em condição peculiar de desenvolvimento”.

Forum Catanduvas - TJSC / Ouvidoria - 49-3525.6351

Catanduvas Jaborá Vargem Bonita


Creas 49-3525.1020
Casa Cidadânia 49-3526.2025 Cras 49-3548.0260
Cras 49-3525.1503
Conselho Tutelar 49-3526.2027 Conselho Tutelar 49-9105.0202
Conselho Tutelar 49-3525.1803
Polícia Civil 49-3526.1171 Polícia Civil 49-3548.0108
Polícia Civil 49-3525.1399
Polícia Militar 49-3527.9562 Polícia Militar 49-3548.3020
Polícia Militar 49-3525.1277

Cartilha
de Prevenção
e Combate a
Violência Sexual
de Crianças e
Adolescentes
www.disque100.gov.br

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