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DENISE CASANOVA VILLELA

• Promotora de Justiça do Estado do


Rio Grande do Sul (MP/RS)

• Coordenadora do Centro de Apoio


Operacional da Infância, Juventude,
Educação, Família e Sucessões do
Ministério Público do Estado do Rio
Grande do Sul (CAOIJEFAM-MPRS)

• Coordenadora da Comissão
Permanente da Infância e Juventude
(COPEIJ/GNDH/CNPG)

• Graduada pela UFRGS em Ciências


Jurídicas e Sociais

• Mestre pela Cumberland School of


Law- Samford University-US

• Extensão Universitária pela PUCRS –


Técnicas de Coleta de Testemunho e
Análise de Credibilidade

O MINISTÉRIO PÚBLICO E A PROTEÇÃO DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES • Menção Honrosa do Prêmio Innovare
(2018) - “Combate à Exploração Sexual
Infantojuvenil – Abordagem individual e
VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA Operações noturnas – Integração entre o
Ministério Público, a Polícia Militar, a
Polícia Civil e a Rede de Proteção”
1.CONSTITUIÇÃO FEDERAL BRASILEIRA DE 1988
O Ministério
Público e a
Infância e
Juventude 2.CONVENÇÃO INTERNACIONAL DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS,
ADOTADA PELA ASSEMBLEIA GERAL DAS NAÇÕES UNIDAS DE
1989

Um
Novo
3.ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE 1990
Paradigma Aprimoramento com cerca de 30 alterações legislativas .
Outras legislações que o complementam: SINASE, Primeira Infância e Escuta
Protegida
1. DADOS DA VIOLÊNCIA NO BRASIL

Segundo Disque-100 (2019), as violências mais denunciadas


são: Negligência, Violências Psicológica, Física e Sexual.

1.1 DADOS DA
VIOLÊNCIA CONTRA 70 % destas violência são cometidas, na casa da vítima, pela
mãe, pai, padrasto, avós, tios e familiares.
CRIANÇA E
ADOLESCENTES NO
BRASIL Sob a ótica da negligência, 56% são cometidas pelas mães, e
40% da violência sexual são pais e padrastos.
1. DADOS DA VIOLÊNCIA NO BRASIL

Segundo, o Anuário SINAN, Ministério Saúde


de Segurança Pública (2011-2018)
Brasileiro (2019):
• 0 a 9 anos de idade - Elevada
proporção de negligência/abandono,
• 180 estupros/dia Brasil
seguida pelas violências sexuais
1.1 • 81,8% Vítimas Sexo • 10 a 14 anos de idade - destaque
Feminino violências sexuais
VIOLÊNCIA SEXUAL • 53,8% com até 13 anos de • 15 a 39 anos de idade - maior
CONTRA CRIANÇAS idade frequência de violências físicas
E ADOLESCENTES
04 Meninas são Estupradas
por hora no Brasil (2019)

Segundo o IPEA (2014)


• 527 mil pessoas são
estupradas no Brasil,
mas apenas 10% dos
casos chegam ao
conhecimento da Polícia.
1. DADOS DA VIOLÊNCIA NO BRASIL

Segundo Disque-100 (Jan/2018 a Jun/2019) o maior


número de denúncias contra mulheres foram: Violência
Doméstica e Familiar, Ameaça, Tentativa de Feminicídio,
estando a Violência Sexual em 7º lugar;

Já no Anuário Brasileiro(2019), a cada 02 min. é registrada


1.3 DADOS DA um violência doméstica, e 88,8% dos companheiros ou
ex-companheiros são autores da tentativa do feminicídio;
VIOLÊNCIA CONTRA
A MULHER E, segundo dados do SINAN (2011-2018), os parceiros
sempre foram os principais agressores, o que demonstra
um núcleo familiar desprotegido e violento:
2. Noções Gerais sobre Testemunho da Criança e do Adolescente (Lei nº 13.431 de 4 abril de 2017)

– A Infância era um período de curta duração. A noção de infância surge


no final do século XVII.
– O primeiro registro da presença de crianças e adolescentes na corte,
que se tem notícia – data do século XVII – em Salém,
Massachusetts/USA, conhecido como “Circle girls”.

2.1 - IDADE MÉDIA

Fonte: G1.com Fonte: Agência Boa Imprensa Fonte Imagem: Wikipédia


2. Noções Gerais sobre Testemunho da Criança e do Adolescente (Lei nº 13.431 de 4 abril de 2017)

– “1 – Os Estados Partes garantem à criança com


capacidade de discernimento o direito de exprimir
livremente a sua opinião sobre as questões que lhe
2.2 - CONVENÇÃO respeitem, sendo devidamente tomadas em
INTERNACIONAL consideração as opiniões da criança, de acordo com a
DOS DIREITOS DAS sua idade e maturidade.
CRIANÇAS,
ADOTADA PELA – 2 – Para este fim, é assegurada à criança a
ASSEMBLEIA GERAL oportunidade de ser ouvida nos processos judiciais e
DAS NAÇÕES administrativos que lhe respeitem, seja diretamente,
UNIDAS (1989) seja através de representante ou de organismo
adequado, segundo as modalidades previstas pelas
regras de processo da legislação nacional.”

Fonte: Childhood
2. Noções Gerais sobre Testemunho da Criança e do Adolescente (Lei nº 13.431 de 4 abril de 2017)

SISTEMA JURÍDICO
PROVA: DOCUMENTAL, PERICIAL E TESTEMUNHAL

– Abuso sexual: Estudos realizados nos US, em 2002, com 2.384


crianças, concluíram que apenas 4% tinham achados científicos –
clínico. (Heger, Ticson, Velásquez e Bernier, 2002)
2.3 – IMPORTÂNCIA
DO TESTEMUNHO – Exames psicológicos sem o relato da vítima: pode ser detectado
sinais e sintomas compatíveis com violência sexual, mas não traz algo
concreto ou científico, especialmente quando há múltiplos eventos
traumáticos, pois é difícil vincular a sintomatologia ao evento
estressante. Técnicas diferentes. (Alberto, 2006)

– Algumas vítimas não apresentam sintomatologia – resiliência:


ausência de sintomas físicos e psíquicos não podem ser tomados
como evidência da não ocorrência de uma situação de violência.
(Alberto, 2006)
2. Noções Gerais sobre Testemunho da Criança e do Adolescente (Lei nº 13.431 de 4 abril de 2017)

– Como coletar o palavra da vítima criança e adolescente?

– Coleta de Prova - Isolamento da área e técnicas de coleta de vestígios

2.4 – COLETA DO
TESTEMUNHO
INFANTIL

– E quando a prova está na memória?


– -Protocolos de coleta de testemunho
– -Indução, sugestão, condução
– -CREDIBILIDADE
CENTROS
INTEGRADOS
– Saúde
– Segurança Pública
– Ministério Público
FUNDAMENTOS LEGAIS PARA IMPLEMENTAÇÃO CENTRO INTEGRADO
•CONSTITUIÇÃO FEDERAL (art. 227)

•ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (Arts. 3º, 4º, 5º e 100, parágrafo único, do ECA)

•LEI 12.845/2013. Dispõe sobre o atendimento obrigatório e integral de pessoas em situação de violência sexual. Hospitais devem oferecer atendimento emergencial, integral e multiprofissional

•DECRETO PRESIDENCIAL Nº 7.958 DE 2013. Estabelece diretrizes para o atendimento às vítimas de violência sexual pelos profissionais de segurança pública e da rede de atendimento do Sistema
Único de Saúde. Serviços de Referência - Humanizado Espaço de Escuta Especializada

•PORTARIA Nº 485 - MS, DE 1º ABRIL DE 2014 - Estabelece diretrizes para o atendimento às vítimas de violência sexual pelos profissionais de segurança pública e da rede de atendimento do Sistema
Único de Saúde. Acolhimento, Atendimento Humanizado, Escuta Qualificada e Profilaxia.

•RESOLUÇÃO DO CONANDA Nº 169/2014. Dispõe sobre a proteção dos direitos de crianças e adolescentes em atendimento por órgãos e entidades do Sistema de Garantia de Direitos, em
conformidade com a política nacional de atendimento da criança e do adolescente prevista nos arts. 86, 87,incisos I, III, V e VI e 88, da Lei nº 8.069,de 13 de julho de 1990.

•LEI Nº 13.257/2016 – LEI DA PRIMEIRA INFÂNCIA. Dispõe sobre a proteção dos direitos de crianças e adolescentes em atendimento por órgãos e entidades do Sistema de Garantia de Direitos, em
conformidade com a política nacional de atendimento da criança e do adolescente prevista nos arts. 86, 87,incisos I, III, V e VI e 88, da Lei nº 8.069,de 13 de julho de 1990.

•LEI 13.431/2017 – LEI DA ESCUTA ESPECIALIZADA. Art. 5º (princípio), 7º (Escuta Especializada pela rede de proteção), 13 a 16 (Integração das Políticas de Atendimento), 17 e 18 (Saúde e coleta de
material de vestígios pelo IML), 20 a 22 (Segurança Pública), 26 e 27 (Prazos ao Poder Público);

•DECRETO Nº 9.603/2018, que regulamenta a Lei 13.431/2017, 2º (Princípios), 3º 7º, 8º, 9º (Prazos ao Poder Público), 10º (Violência sexual), 13º (Segurança Pública), 15º (Não Revitimização), 17º
(Atendimento de Povos ou Comunidades Tradicionais deve ser respeitado), 19 (Escuta Especializada), 27 (Capacitação dos Profissionais do SGD), 28 a 30 (Registro de Informações para
compartilhamento pelo SGD e Sigilo);

•LEI Nº 13.431/2017 E DECRETO Nº 9.603/2018 – CENTROS INTEGRADOS - arts. 7º, 14, 16, 17 e 18 da Lei 13.431/2017 e artigo 10º do Decreto nº 9.603/2018

•LEI MARIA DA PENHA Nº 11.340/2006.

•LEI 13.391/2019, de 10.12.2020, que obriga a comunicação no prazo de 24h para autoridade policial dos casos de violência contra mulher, alterando a Lei 10.778/2003, que dispõem sobre a notificação
compulsória nos serviços de saúde.
FLUXO NO CRAI

RECEPÇÃO

O CRAI – Porto
Alegre, criado em ACOLHIMENTO PSICOSSOCIAL COM ESCUTA
2001, atende ESPECIALIZADA

crianças e
adolescentes vítimas AVALIAÇÃO PEDIÁTRICA E GINECOLÓGICA

de violência sexual.
REGISTRO DE OCORRÊNCIA POLICIAL (POLÍCIA CIVIL)
Está sendo estudada SAÚDE
HMIPV/SMS
a ampliação para o Cuidado em Saúde, Proteção
e Encaminhamentos
atendimento de PERÍCIA FÍSICA

mulheres vítimas de POLÍCIA


violência sexual. CIVIL
Registro das
MP/RS
Articulação e Fiscalização
DML/IGP
Coleta e PERÍCIA PSÍQUICA
Ocorrências Materialização
Policiais e das Provas
Requisições
Periciais

ENCAMINHAMENTO PARA REDE DE PROTEÇÃO E


MINISTÉRIO PÚBLICO
Atendimento Integral à Vítima de Violência Sexual - SAÚDE
Escuta Especializada (Psicologia ou Assistência Social) - SAÚDE

Atendimento Médico- SAÚDE


Desde 2008, o CRAI
Profilaxia de Doenças Sexualmente Transmissíveis- SAÚDE
já atendeu e avaliou
mais de 20 mil Interrupção da Gravidez, permitida por Lei- SAÚDE

crianças e Coleta de DNA da placenta, para investigação da paternidade- SAÚDE e SEGURANÇA PÚBLICA

adolescentes vítimas Registro da Ocorrência Policial - SEGURANÇA PÚBLICA

de violência sexual, Perícias Médico-Legais ( Física e Psíquica) – SEGURANÇA PÚBLICA


prestando Comunicação da Notificação dos casos de violência sexual contra crianças e adolescentes ao Conselho
Tutelar e Ministério Publico - SAÚDE e MINISTÉRIO PÚBLICO
atendimento de Encaminhamentos da vítima e familiar para rede de proteção - REDE DO SGD
urgência, e Dados Estatísticos Fidedignos
interlocução com
rede de proteção e 2018 - 10.646 Atendimentos
justiça. 2019 – 8.866 Atendimentos

2020 – 2.173 1º Quadrimestre


Entrada do Hospital Escuta Especializada Pediatria

FLUXO
DENTRO DO
CRAI DENTRO
DO HOSPITAL
MATERNO
INFANTIL Polícia Civil Perícia Física Perícia Psíquica
PRESIDENTE
VARGAS

Fonte:Imagens do Centro do CRAI/HMIPV/DML/IGP/PMPA


3.261 3.264 1.807
No posto do DML do PERÍCIAS PSÍQUICAS
PERÍCIAS PSÍQUICAS
CRAI são realizadas PERÍCIAS FÍSICAS
IGP/DML no CRAI
IGP/DML EQUIPE
IGP/DML no CRAI ITINERANTE
as perícias físicas e
psíquicas.
1.870 1.391 1.851 1.413 188 899
As perícias psíquicas (2018) (2019 ) (2018) (2019)
(2018) (2019)

podem ser realizadas


no espaço hospitalar Desde Outubro de 2018, uma Equipe Itinerante do IGP/DML, se desloca, mensalmente,
para as cidades de Canoas, Caxias do Sul, Lajeado, Santa Maria, Santa Rosa, Santana do
ou através da equipe Livramento, Osório e Pelotas, para a realização de perícias psíquicas em crianças e
itinerante para o adolescentes vítimas de violência sexual.
interior do Estado,
O Ministério Público, através do CAOIJEFAM, cientifica os Promotores de Justiça,
evitando o mensalmente, informando as datas pré-agendadas pelo DML/IGP para a realização de
deslocamento da perícias psíquicas itinerantes em crianças e adolescentes vítimas de violência. Tal
avaliação, em vários casos, é fundamental em razão da qualidade e imparcialidade da
vítima até a capital. prova produzida.
Fonte: Coordenação CRAI/HMIPV
“… Acaba sendo a rainha das
DAS ENTREVISTAS provas, porque nas questões de
SOBRE AS PERÍCIAS abuso sexual normalmente não
deixa vestígios físicos …”.
PSíQUICAS DO DML
(P 1)

9 DELEGADOS DE “O laudo psíquico é mais


POLíCIA importante que o laudo físico”.
(P 6)

5 PROMOTORES DE “A prova pericial psíquica está


JUSTIÇA muito afinada com o que há de
mais moderno na literatura …
esclarece pontos importantes
4 JUÍZES DE dentro do inquérito policial”.
DIREITOS (P 14)

Fonte: Rios (2017)


As perícias psíquicas são gravadas em áudio e vídeo

Acompanham o corpo probatório do processo criminal

PROVA Evitam a revitimizacao da criança ou adolescente

PERICIAL Avaliam se a criança ou adolescente está em sofrimento psíquico

Indicam atendimento psicológico e psiquiátrico, este último, no caso de tentativa suicídio

Auxiliam na elucidação dos processos de proteção à infância, criminais, cíveis e de família, inclusive com
a identificação de alienação parental.

Imparcialidade
Benefícios da
Perícia Peritos Oficiais do Estado

Psíquica Qualidade

Protocolos internacionais

Profissionais Capacitados
Nos Estados
O PADRÃO A presença física de vestígios nos crimes
Unidos,
constatou-se
DA sexuais contra crianças e adolescentes é
limitada, em razão do:
que 96% das
supostas
VIOLÊNCIA vítimas tinham
exames físicos
SEXUAL normais, ou
seja, sem
evidências de
vestígios físicos
Predomínio de Padrão Ausência de do abuso, ao
carícias sutis e intrafamiliar e testemunhas ou analisar
toques com as continuado publicações
Sem indícios mãos
“sob segredo”
sobre abuso
sexual em
físicos (Habigzang et al., 2005;
(Taveira et al., 2009), Digiácomo, 2013,
crianças
(Johson, 2004).
Solá & Delgado, 2003)
Furniss, 1993, Silva et al.,
2013).

Fonte: Rios (2017)


De 01 Janeiro a 16 Abril de 2020 Dos 137 dias, houveram 366
vítimas atendidas,média de
DADOS DE 366 casos novos
de crianças e adolescentes supostamente vítimas de 2,6
abuso sexual aportaram no CRAI de todo Estado do RS
CASOS
NOVOS DO
*Ps: Número menor em razão da pandemia.
crianças e
CRAI Casos novos de suspeita de
Violência Sexual no CRAI
Perícias Médico-Legais
DML/IGP no CRAI
adolescentes
- Janeiro a Abril/2020 - -Janeiro a Abril/2020-
vítimas de
abuso
1º Quadrimestre sexual no
Janeiro a Abril
2020 RS por dia
Fonte: Coordenação CRAI/HMIPV
FICHA DE
COMUNICAÇÃO DE
ACOLHIDA DO CRAI

Relato da Psicologia :
Relato da Assistente Social:
INTERIORIZAÇÃO
DOS CRAI`S

Atendimento para crianças,


adolescentes e mulheres
vítimas de violência sexual Fonte: CAOIJEFAM/MPRS
– 8 (oito) Cidades: Santa Rosa, Santa Maria, Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Gravataí, Pelotas, Rio
Grande e Tramandaí ou Osório;

– Grupo de Trabalho dos Promotores destas cidades;


PROJETO DE – O Centro Integrado pode ser instalado em outras cidades, como a exemplo de Passo Fundo, caso do
interesse do Estado do RS;
INTERIORIZAÇÃO – Escolhidas em razão do maior número de serviços de referência em violência sexual;
DO CRAI – Prioridades - 03 Cidades: Caxias do Sul (Região da Serra e 2ª maior população do RS), Santa
Maria (5º maior população do RS e 1º maior população entre as cidades do centro-oeste do Estado), e
Pelotas ou Rio Grande (Região Sul), sendo Pelotas a 4º maior população do RS.
Através do – Local dos Centros: Hospitais de Referência em Violência Sexual, que já recebem verba federal para
atendimento desta área;

Grupo de – Pretensão: Equipe de Multiprofissionais Permanente, composta por Médicos,


Assistentes Sociais, Psicólogos e Peritos Médicos-Legistas nos Hospitais, neste primeiro
Trabalho momento, para estas 03 cidades, e manutenção da equipe itinerante do IGP/DML para as outras
5(cinco) cidades e, outras, que se fizerem necessárias;

2019 – Atendimentos a serem prestados: Médico; Profilaxia; Interrupção de Gravidez, quando


permitida por Lei; Coleta de DNA da placenta; Escuta Especializada para Crianças e Adolescentes vítimas
de violência sexual (Lei 13.431/2017); Perícias Médico-Legais pelo DML/IGP (físicas e psíquicas) para
crianças e adolescentes; e (psíquicas) para mulheres, ambas vítimas de Violência Sexual; e coleta de
vestígios e entrega do material ao DML (Lei 13.431/2017 e Decreto 9.603/2018).
PLANO DE
TRABALHO

Ministério
Público RS

Fonte: CAOIJEFAM/MPRS
CENTROS DE
ATENDIMENTO
INTEGRADO
previstos no PPA
2020-2023, p.175
Estados Unidos –
Pesquisa INTERNACIONAL
National
Children’s
Suécia – Barnahus
Stokolm (2005)
Realizada Advocacy Center
(1985)

NACIONAL 27 Ministérios Públicos


27 Ministérios
Públicos
Estaduais

Março a Junho Distrito Federal


Minas Gerais
Bahia
(2020) Pará
Pernambuco
Paraíba
Rio de Janeiro
Rio Grande do Sul
Sergipe
Roraima
Tocantins
Rio de Janeiro
da Danos Saúde Mental/ Uso Drogas Dano
se j a s S au d
z i nde e F ís
ica -
v i de DST
Gra

Enfrentamento à
Violência Sexual
contra crianças, Vi olência
duçã o
adolescentes e Repro
Auto
mut
mulheres - ilaçã
o
Política Pública
Necessária
Isola
men
to Soci
al/Su
icídi ao Se xual
ac
Explor
o

Depres
são
– Alberto, I. M. (2006). Abuso sexual de crianças: o psicólogo na encruzilhada da ciência com a justiça. In A. C. Fonseca, M. R. Simões, M. C. T.
Simões, M. S. Pinho (Eds.). Psicologia Forense (pp. 437- 470). Coimbra: Almedina.

– Anuário de Segurança Pública Brasileiro. Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2019. Disponível em:
https://www.google.com/search?client=safari&rls=en&q=anuario+de+segurancao+publica+2019&ie=UTF-8&oe=UTF-8

– Conselho Nacional do Ministério Público. Guia prático para implementação da política de atendimento de crianças e adolescentes vítimas ou
testemunhas de violência / Conselho Nacional do Ministério Público. Brasília: CNMP, 2019.

– Estado do Rio Grande do Sul. Plano Plurianual (PPA) 2020-2023. P.175. Disponível em:
https://planejamento.rs.gov.br/upload/arquivos/201908/01121545-ppa-2020-2023.pdf.

– Heger A, Ticson L, Velasquez O, Bernier R. Children referred for possible sexual abuse: medical findings in 2384 children. Child Abuse Negl.
2002;26:645-59.

– Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos. Disque Direitos Humanos. Relatório, 2019.
Disque-100 – Dados Violência contra Criança e Adolescente (2019). Disponível em:
http://www.crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/mmfdh/disque_100_relatorio_mmfdh2019.pdf

Referências – Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Disque Direitos Humanos -180. Dados da Violência contra a Mulher (2018-2019).
Disponível em: https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2019/agosto/balanco-anual-ligue-180-recebe-mais-de-92-mil-denuncias-de-
violacoes-contra-mulheres

– Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul. Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude Grupo de Trabalho dos Promotores de
Justiça(20).

– Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde – SVS. Impacto da Violência na Vida das Mulheres. Perfil de Notificações e Óbitos no
Brasil, 2011-2018. Disponível em: http://legis.senado.leg.br/sdleg-getter/documento/download/2c1f9fbc-0834-4237-8269-9e610fe722aa

– Porto Alegre. Secretaria Municipal da Saúde. Hospital Materno Infantil Presidente Vargas. Coordenação do Centro de Referência ao
Atendimento Infantojuvenil, 2020.

– RIOS, Angelita Maria Ferreira Machado. Crimes sexuais contra crianças: Um estudo exploratório da opinião das autoridades sobre as evidências.
Revista Científica Oficial da Associação Brasileira de Medicina Legal e Perícias Médicas, vol. 2, n.2, junh.2017, Porto Alegre/RS. Disponível em:
https://perspectivas.med.br/2017/06/crimes-sexuais-contra-criancas-um-estudo-exploratorio-da-opiniao-das-autoridades-sobre-as-evidencias/

– VILLELA, Denise Casanova. Centro de Referência ao Atendimento Infantojuvenil – CRAI: como estruturar um centro de referência para
avaliação de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual. Revista do Ministério Público do Rio Grande do Sul, n.79, jan. 2016 – abr. 2016.
p. 31-54. Disponível em: https://www.amprs.com.br/public/arquivos/revista_artigo/arquivo_1504547121.pdf.

– VILLELA, Denise Casanova; e SANTOS, Kassiany Cattapam. Lei nº 13.431/2017 e o Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente
vítima ou Testemunha de violência. Revista Digital Multidisciplinar do Ministério Público do Rio Grande do Sul, nº 13, out-dez 2018, p. 34-62.
Disponível em: https://www.mprs.mp.br/media/areas/infancia/arquivos/revista_digital/numero_13/revista_13_numeracao_continua.pdf.
MUITO
OBRIGADA!
“Não existe revelação
mais nítida da alma de
DENISE uma sociedade do que
a forma como esta trata
CASANOVA suas crianças”
VILLELA, Nelson Mandela
caoinfancia@mprs.mp.br

Fonte:gratispng

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