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• Coordenadora da Comissão
Permanente da Infância e Juventude
(COPEIJ/GNDH/CNPG)
O MINISTÉRIO PÚBLICO E A PROTEÇÃO DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES • Menção Honrosa do Prêmio Innovare
(2018) - “Combate à Exploração Sexual
Infantojuvenil – Abordagem individual e
VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA Operações noturnas – Integração entre o
Ministério Público, a Polícia Militar, a
Polícia Civil e a Rede de Proteção”
1.CONSTITUIÇÃO FEDERAL BRASILEIRA DE 1988
O Ministério
Público e a
Infância e
Juventude 2.CONVENÇÃO INTERNACIONAL DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS,
ADOTADA PELA ASSEMBLEIA GERAL DAS NAÇÕES UNIDAS DE
1989
Um
Novo
3.ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE 1990
Paradigma Aprimoramento com cerca de 30 alterações legislativas .
Outras legislações que o complementam: SINASE, Primeira Infância e Escuta
Protegida
1. DADOS DA VIOLÊNCIA NO BRASIL
1.1 DADOS DA
VIOLÊNCIA CONTRA 70 % destas violência são cometidas, na casa da vítima, pela
mãe, pai, padrasto, avós, tios e familiares.
CRIANÇA E
ADOLESCENTES NO
BRASIL Sob a ótica da negligência, 56% são cometidas pelas mães, e
40% da violência sexual são pais e padrastos.
1. DADOS DA VIOLÊNCIA NO BRASIL
Fonte: Childhood
2. Noções Gerais sobre Testemunho da Criança e do Adolescente (Lei nº 13.431 de 4 abril de 2017)
SISTEMA JURÍDICO
PROVA: DOCUMENTAL, PERICIAL E TESTEMUNHAL
2.4 – COLETA DO
TESTEMUNHO
INFANTIL
•ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (Arts. 3º, 4º, 5º e 100, parágrafo único, do ECA)
•LEI 12.845/2013. Dispõe sobre o atendimento obrigatório e integral de pessoas em situação de violência sexual. Hospitais devem oferecer atendimento emergencial, integral e multiprofissional
•DECRETO PRESIDENCIAL Nº 7.958 DE 2013. Estabelece diretrizes para o atendimento às vítimas de violência sexual pelos profissionais de segurança pública e da rede de atendimento do Sistema
Único de Saúde. Serviços de Referência - Humanizado Espaço de Escuta Especializada
•PORTARIA Nº 485 - MS, DE 1º ABRIL DE 2014 - Estabelece diretrizes para o atendimento às vítimas de violência sexual pelos profissionais de segurança pública e da rede de atendimento do Sistema
Único de Saúde. Acolhimento, Atendimento Humanizado, Escuta Qualificada e Profilaxia.
•RESOLUÇÃO DO CONANDA Nº 169/2014. Dispõe sobre a proteção dos direitos de crianças e adolescentes em atendimento por órgãos e entidades do Sistema de Garantia de Direitos, em
conformidade com a política nacional de atendimento da criança e do adolescente prevista nos arts. 86, 87,incisos I, III, V e VI e 88, da Lei nº 8.069,de 13 de julho de 1990.
•LEI Nº 13.257/2016 – LEI DA PRIMEIRA INFÂNCIA. Dispõe sobre a proteção dos direitos de crianças e adolescentes em atendimento por órgãos e entidades do Sistema de Garantia de Direitos, em
conformidade com a política nacional de atendimento da criança e do adolescente prevista nos arts. 86, 87,incisos I, III, V e VI e 88, da Lei nº 8.069,de 13 de julho de 1990.
•LEI 13.431/2017 – LEI DA ESCUTA ESPECIALIZADA. Art. 5º (princípio), 7º (Escuta Especializada pela rede de proteção), 13 a 16 (Integração das Políticas de Atendimento), 17 e 18 (Saúde e coleta de
material de vestígios pelo IML), 20 a 22 (Segurança Pública), 26 e 27 (Prazos ao Poder Público);
•DECRETO Nº 9.603/2018, que regulamenta a Lei 13.431/2017, 2º (Princípios), 3º 7º, 8º, 9º (Prazos ao Poder Público), 10º (Violência sexual), 13º (Segurança Pública), 15º (Não Revitimização), 17º
(Atendimento de Povos ou Comunidades Tradicionais deve ser respeitado), 19 (Escuta Especializada), 27 (Capacitação dos Profissionais do SGD), 28 a 30 (Registro de Informações para
compartilhamento pelo SGD e Sigilo);
•LEI Nº 13.431/2017 E DECRETO Nº 9.603/2018 – CENTROS INTEGRADOS - arts. 7º, 14, 16, 17 e 18 da Lei 13.431/2017 e artigo 10º do Decreto nº 9.603/2018
•LEI 13.391/2019, de 10.12.2020, que obriga a comunicação no prazo de 24h para autoridade policial dos casos de violência contra mulher, alterando a Lei 10.778/2003, que dispõem sobre a notificação
compulsória nos serviços de saúde.
FLUXO NO CRAI
RECEPÇÃO
O CRAI – Porto
Alegre, criado em ACOLHIMENTO PSICOSSOCIAL COM ESCUTA
2001, atende ESPECIALIZADA
crianças e
adolescentes vítimas AVALIAÇÃO PEDIÁTRICA E GINECOLÓGICA
de violência sexual.
REGISTRO DE OCORRÊNCIA POLICIAL (POLÍCIA CIVIL)
Está sendo estudada SAÚDE
HMIPV/SMS
a ampliação para o Cuidado em Saúde, Proteção
e Encaminhamentos
atendimento de PERÍCIA FÍSICA
crianças e Coleta de DNA da placenta, para investigação da paternidade- SAÚDE e SEGURANÇA PÚBLICA
FLUXO
DENTRO DO
CRAI DENTRO
DO HOSPITAL
MATERNO
INFANTIL Polícia Civil Perícia Física Perícia Psíquica
PRESIDENTE
VARGAS
Auxiliam na elucidação dos processos de proteção à infância, criminais, cíveis e de família, inclusive com
a identificação de alienação parental.
Imparcialidade
Benefícios da
Perícia Peritos Oficiais do Estado
Psíquica Qualidade
Protocolos internacionais
Profissionais Capacitados
Nos Estados
O PADRÃO A presença física de vestígios nos crimes
Unidos,
constatou-se
DA sexuais contra crianças e adolescentes é
limitada, em razão do:
que 96% das
supostas
VIOLÊNCIA vítimas tinham
exames físicos
SEXUAL normais, ou
seja, sem
evidências de
vestígios físicos
Predomínio de Padrão Ausência de do abuso, ao
carícias sutis e intrafamiliar e testemunhas ou analisar
toques com as continuado publicações
Sem indícios mãos
“sob segredo”
sobre abuso
sexual em
físicos (Habigzang et al., 2005;
(Taveira et al., 2009), Digiácomo, 2013,
crianças
(Johson, 2004).
Solá & Delgado, 2003)
Furniss, 1993, Silva et al.,
2013).
Relato da Psicologia :
Relato da Assistente Social:
INTERIORIZAÇÃO
DOS CRAI`S
Ministério
Público RS
Fonte: CAOIJEFAM/MPRS
CENTROS DE
ATENDIMENTO
INTEGRADO
previstos no PPA
2020-2023, p.175
Estados Unidos –
Pesquisa INTERNACIONAL
National
Children’s
Suécia – Barnahus
Stokolm (2005)
Realizada Advocacy Center
(1985)
Enfrentamento à
Violência Sexual
contra crianças, Vi olência
duçã o
adolescentes e Repro
Auto
mut
mulheres - ilaçã
o
Política Pública
Necessária
Isola
men
to Soci
al/Su
icídi ao Se xual
ac
Explor
o
Depres
são
Alberto, I. M. (2006). Abuso sexual de crianças: o psicólogo na encruzilhada da ciência com a justiça. In A. C. Fonseca, M. R. Simões, M. C. T.
Simões, M. S. Pinho (Eds.). Psicologia Forense (pp. 437- 470). Coimbra: Almedina.
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Conselho Nacional do Ministério Público. Guia prático para implementação da política de atendimento de crianças e adolescentes vítimas ou
testemunhas de violência / Conselho Nacional do Ministério Público. Brasília: CNMP, 2019.
Estado do Rio Grande do Sul. Plano Plurianual (PPA) 2020-2023. P.175. Disponível em:
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Heger A, Ticson L, Velasquez O, Bernier R. Children referred for possible sexual abuse: medical findings in 2384 children. Child Abuse Negl.
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Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos. Disque Direitos Humanos. Relatório, 2019.
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http://www.crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/mmfdh/disque_100_relatorio_mmfdh2019.pdf
Referências Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Disque Direitos Humanos -180. Dados da Violência contra a Mulher (2018-2019).
Disponível em: https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2019/agosto/balanco-anual-ligue-180-recebe-mais-de-92-mil-denuncias-de-
violacoes-contra-mulheres
Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul. Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude Grupo de Trabalho dos Promotores de
Justiça(20).
Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde – SVS. Impacto da Violência na Vida das Mulheres. Perfil de Notificações e Óbitos no
Brasil, 2011-2018. Disponível em: http://legis.senado.leg.br/sdleg-getter/documento/download/2c1f9fbc-0834-4237-8269-9e610fe722aa
Porto Alegre. Secretaria Municipal da Saúde. Hospital Materno Infantil Presidente Vargas. Coordenação do Centro de Referência ao
Atendimento Infantojuvenil, 2020.
RIOS, Angelita Maria Ferreira Machado. Crimes sexuais contra crianças: Um estudo exploratório da opinião das autoridades sobre as evidências.
Revista Científica Oficial da Associação Brasileira de Medicina Legal e Perícias Médicas, vol. 2, n.2, junh.2017, Porto Alegre/RS. Disponível em:
https://perspectivas.med.br/2017/06/crimes-sexuais-contra-criancas-um-estudo-exploratorio-da-opiniao-das-autoridades-sobre-as-evidencias/
VILLELA, Denise Casanova. Centro de Referência ao Atendimento Infantojuvenil – CRAI: como estruturar um centro de referência para
avaliação de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual. Revista do Ministério Público do Rio Grande do Sul, n.79, jan. 2016 – abr. 2016.
p. 31-54. Disponível em: https://www.amprs.com.br/public/arquivos/revista_artigo/arquivo_1504547121.pdf.
VILLELA, Denise Casanova; e SANTOS, Kassiany Cattapam. Lei nº 13.431/2017 e o Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente
vítima ou Testemunha de violência. Revista Digital Multidisciplinar do Ministério Público do Rio Grande do Sul, nº 13, out-dez 2018, p. 34-62.
Disponível em: https://www.mprs.mp.br/media/areas/infancia/arquivos/revista_digital/numero_13/revista_13_numeracao_continua.pdf.
MUITO
OBRIGADA!
“Não existe revelação
mais nítida da alma de
DENISE uma sociedade do que
a forma como esta trata
CASANOVA suas crianças”
VILLELA, Nelson Mandela
caoinfancia@mprs.mp.br
Fonte:gratispng