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Sumário
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NOSSA HISTÓRIA
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Gestão de Conflitos
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determinado tema, fato, contexto ou atividade a ser desenvolvida. No mundo
corporativo, sua existência pode atrasar uma entrega, deteriorar o clima
organizacional, gerar impacto no relacionamento com o cliente e até mesmo levar a
erros difíceis de serem corrigidos.
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Sempre que nos referimos às relações interpessoais, pode-se afirmar que
haverá alguma forma de conflito: de interesses, de status, financeiro, de poder, etc. A
falta de identidade com o grupo, a sobrecarga das tarefas, a incompatibilidade com
colegas e gerências, a dificuldade de se comunicar, os interesses pessoais se
sobrepondo aos profissionais, sempre, há uma situação que desencadeia desconforto
no clima organizacional.
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Os conflitos descritos causam, nos ambientes organizacionais, situações de
estresse que, ao longo do tempo, podem repercutir na imagem, na lucratividade e no
clima organizacional de forma desfavorável. Nesta situação, o conflito é descrito como
negativo
Moscovici (1999) apresenta quatro formas de “lidar com o conflito”, são elas:
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Quando o grupo estabelece um grau de comunicação e empatia de
envolvimento e identificação, as divergências tendem a serem resolvidas de forma
mais harmoniosa e rápida. As desavenças não conseguem desestruturar a sinergia
existente, então, as relações interpessoais estabelecem diálogos e vínculos mais
autênticos.
Segundo Thomas (1992), o conflito é o processo que começa quando uma das
partes percebe que a outra parte a afetou de forma negativa, ou que a irá afetar de
igual forma. Esta definição tem três características:
O conflito tem que ser percebido, pois a ideia será a não existência de
conflito, não existe conflito;
Tem que existir uma interação;
Tem que haver uma incompatibilidade entre as partes.
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No contexto do trabalho, o conflito pode resultar das diferenças de
personalidades, de ruídos na comunicação, da tensão na distribuição de recursos ou
no choque de metas estabelecidas. A diferença de acesso às informações, assim
como a sua interpretação, também podem gerar mal entendidos, tensões e, por fim,
situações conflituosas. Há diferentes tipos e áreas de conflito.
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Robbins (2002) faz algumas abordagens sobre o conceito de conflito na visão
tradicional, das relações humanas e a visão interacionista.
Tipos de Conflitos
O conflito pode se dar entre duas ou, mas partes seja individual ou em grupo.
Montana (2005), propõe os seguintes tipos de conflitos:
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4- Intergrupal: Aquele que ocorre entre grupos (ocorre quando temos dois
ou mais grupos com um problema a ser resolvido).
5- Conflito intraorganizacional: abrange a generalidade das partes da
organização (situação de conflito generalizado).
6- Conflito interorganizacional: ocorre entre organizações, por exemplo,
travado com uma associação ambientalista.
O conflito é visto como uma luta ativa de cada um por um resultado desejável
para si. Uma das mais importantes habilidades consiste em solucionar
satisfatoriamente os conflitos. A solução dos conflitos pode ocorrer mediante três
estratégias: evitando-os, adiando-os ou, confrontando-os.
Hoje admite-se que o conflito nem é bom nem mau intrinsecamente falando.
Seu atributo qualificativo depende de se e como ele afeta o desempenho e o clima do
grupo.
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Os modelos estruturais procuram identificar e compreender as condições
gerais de desenvolvimento do conflito, sendo que alguns deles restringem o foco à
natureza humana e às relações intergrupais; entretanto, há outros autores que
propõem enfoques mais abrangentes para as relações conflituais.
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Forças em jogo nas negociações: geralmente estão associadas a dois
aspectos genéricos: o controle de recursos raros e/ou obstáculos à satisfação de uma
das partes. Isto leva os atores a tomarem posições divergentes e iniciarem o processo
de negociação. Diz respeito às “questões de princípio” que estão em jogo, mas
também diz respeito a questões explícitas (como o dinheiro) e implícitas (por exemplo,
a necessidade de manter a cabeça erguida);
Quadro de referência: diz respeito à cultura organizacional, ou seja, o
conjunto de valores, pressupostos, regras, normas, ritos e outros elementos
normativos que exercem uma coerção e influência sobre as partes e que contribuem
decisivamente para o comportamento.
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parcialmente determinado pelas reações da outra. As relações aqui são geralmente
de duração determinada e são desencadeadas por fatos que se tornam relevantes a
uma das partes envolvidas;
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Acentuação da coerção em relação ao outro: ocorre com a quebra de
comunicação. A escalada do conflito assume um caráter mais estratégico, indo da
simples ameaça à obstrução sistemática á destruição da outra parte.
- equilíbrio das perdas: cada parte acredita que o conflito é mais prejudicial
para ela do que para a outra, levando a um sentimento de que deve obter uma
reparação antes mesmo de considerar uma reconciliação;
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para a organização. A ideia é que indivíduos com ideias inovadoras e apresentam
pensamento e opiniões divergentes precisam ser recompensados;
Usar a comunicação: uso de mensagens ambíguas ou ameaçadoras
encorajam conflitos; chamar a atenção para diferenças de opinião que os indivíduos
por si mesmos ainda não reconheceram;
Trazer gente de fora: incluir nos grupos de trabalho empregados com
históricos, valores, atitudes ou estilos gerenciais diferentes dos vigentes;
Reestruturar a organização: realinhar os grupos de trabalho, alterar
regras e regulamentos, outras mudanças estruturais que rompam com o status quo
vigente;
Nomear um advogado do diabo: que é aquele intencionalmente
apresenta argumentos contrários aos propostos pela maioria ou contrários às práticas
em curso. Ele desempenha o papel de crítico, assumindo posições das quais ele
mesmo discorda.
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Áreas de conflito
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Nível 2 - Debate: neste estágio, as pessoas fazem generalizações e buscam
demonstrar alguns padrões de comportamento. O grau de objetividade existente no
nível 1 começa a diminuir;
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no sentido de saberem trabalhar com seus sentimentos, reconhecendo aqueles que
podem prejudicá-los. Agindo como um orientador de sua equipe e estando sempre
atento para os sentimentos negativos que podem prejudicar o grupo.
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relevantes para as condições de trabalho que podem impedir o desempenho eficiente.
Mais recentemente, sua contribuição se expandiu para incluir o estudo de
aprendizagem, percepção, personalidade, diversidade da força de trabalho, emoções,
treinamento, eficácia de liderança, necessidades e forças motivacionais, satisfação
com o trabalho, processos de tomada de decisões, avaliação de desempenho,
mensuração de atitudes, técnicas de seleção de pessoal, planejamento do trabalho e
estresse profissional.
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O psicólogo do trabalho busca agregar sua sensibilidade às demais
competências exigidas para um profissional da nova área de RH, como habilidade de
saber se relacionar e se comunicar; ser paciente e flexível ao se deparar com pessoas
tão diferentes; ser ético ao lidar com as inúmeras informações que recebe; ter
habilidade para negociar e convencer as pessoas; ser humilde ao mostrar a maneira
correta de agir e, principalmente, gostar de trabalhar com seres humanos.
Como toda empresa está sujeita a dificuldades, o psicólogo tem ainda como
papel acompanhar as angústias, as frustrações, os desentendimentos e os conflitos
que aparecem. E depois, a partir desse contexto, implantar políticas de RH que
estimulem uma relação de confiança, respeito e criatividade, visando criar na
organização um ambiente intelectualmente favorável à geração e multiplicação de
conhecimentos.
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como um profissional de Recursos Humanos e desenvolver atividades que supram as
necessidades das organizações e as auxiliem a tornarem-se competitivas e a
sobreviverem nesse mercado globalizado, onde o Capital Humano e a Qualidade
Total são os pontos chaves para o sucesso organizacional. Nesse sentido, o papel do
psicólogo organizacional é fundamental para alcançar níveis excelentes de Qualidade
por toda a organização.
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diversas iniciativas que buscam reduzir os conflitos que tangenciam o estar no mundo,
em especial dentro do ambiente do trabalho. Mais do que resolver conflitos é
importante o reconhecimento do seu papel na constituição dos sujeitos e na
potencialidade de transformação de si, do outro, do trabalho e do mundo.
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Estabelecer uma boa comunicação empresarial nem sempre é uma tarefa fácil.
Existem uma série de barreiras, de ordem física e pessoal, que podem acabar
prejudicando o bom funcionamento desse processo e dificultar o andamento de
outros. Portanto, é importante conhecer os principais desafios que a comunicação
empresarial pode enfrentar e estar preparado para lidar com eles.
A comunicação empresarial, mais do que apenas desenvolver o lado humano
da empresa, faz com que ela ganhe benefícios em diversos níveis. A comunicação
empresarial faz com que o clima organizacional fique muito melhor, mais leve, e que
as pessoas se sintam mais a vontade com seu trabalho e mais felizes com a empresa.
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grande igualdade na preocupação com o problema e com todos os intervenientes, de
forma a poder ser atingida uma solução aceitável para todos. O estilo de gestão de
conflitos é constituído por duas fases, uma primeira de confrontação e uma última de
resolução de problemas.
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ambas as partes procurarem seguir esta estratégia será muito difícil atingir uma
solução para o conflito.
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processo de gestão de conflitos. Deste modo, esta é considerada como a estratégia
mais utilizada no decorrer deste tipo de processos de conflito, tanto a nível
interpessoal como grupal.
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Uma forma eficaz de gestão de conflitos melhora o valor dos relacionamentos
estabelecidos, e consequentemente aumenta a satisfação das partes envolvidas no
processo. Uma boa adaptação à gestão de conflitos tende a promover e a manter
bons níveis de satisfação dentro dos grupos.
Deste modo, percebe-se então que é importante cada sujeito e cada grupo
deter conhecimento das várias técnicas de gestão de conflitos, para que perante a
sua ocorrência, se possa desenvolver uma gestão/adaptação benéfica para o grupo.
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REFERÊNCIAS
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PANTOJA. M.J. et al. Valores, suporte psicossocial e impacto do treinamento
no trabalho. Estudos de Psicologia. Natal, 2005, 10(2), 255-265
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