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Economia
circular desafia
a Normalização
Ricardo Fragoso
Diretor Geral
CAPA 14
6 8 12
O
Sindicato da In- o programa é aplicável às empre- metros cúbicos”, lembra Terra. Esse
dústria de Mi- sas interessadas em demonstrar procedimento gerava imprecisão
neração de Pedra sua eficiência, eficácia e reputa- significativa na quantificação do
Britada do Esta- ção no mercado de agregados, por que era comercializado e, mais tar-
do de São Paulo meio da implantação de um Siste- de, com a publicação de Portarias
(Sindipedras) e ma de Gestão dos Serviços de Ava- pelo então Departamento Nacional
o Sindicato das Indústrias de Mi- liação do Limite Legal Peso. Para de Produção Mineral, passou-se a
neração de Areia do Estado de São isso, devem ser atendidos requisi- considerar a necessidade de “unifor-
Paulo (Sindareia) vêm, há anos, em- tos estabelecidos em procedimen- mizar a unidade de medida compatível
preendendo esforços para regular a to específico. com o padrão internacional” , sendo
comercialização de pedra britada e Luiz Eulalio de Moraes Terra, adotada a tonelada como unidade
areia. Uma de suas iniciativas é o presidente da Embu S.A., destaca de medida padrão.
Programa de Avaliação do Limite que o programa objetiva incentivar Hoje a legislação vigente,
Legal de Peso, ou Movimento Res- a autorregulação, conferir melho- como informa o presidente da
ponsabilidade de Peso, desenvolvido rias operacionais, de relações com o Embu S.A., é a Portaria DNPM
em parceria com a Associação Brasi- mercado e, sobretudo, do ambiente n°261/2018, que trouxe aperfeiço-
leira de Normas Técnicas (ABNT), de negócios para o setor de produ- amentos e estabeleceu prazo até
que resultou, no dia 21 de agosto, ção de agregados, além de permitir 02 de abril de 2019 para a adequa-
na entrega do primeiro certificado a melhoria da reputação do setor. ção de todos os empreendedores.
de conformidade para a empresa “Vale dizer que o princípio de Segundo ele, essa iniciativa im-
Embu S.A. Engenharia e Comércio. tudo foi a iniciativa do setor em pacta o mercado porque atua no
Destinado a estimular e impul- regular a comercialização de pe- sentido de conscientizar produ-
sionar de maneira contínua a me- dra britada e areia pela unidade de tores, transportadores e consumi-
lhoria da qualidade das operações medida tonelada, que até a virada dores a observar o limite legal de
dos associados das duas entidades, do século era feita por volume, em peso, evitando a sobrecarga, que
Vem aí a
ABNT NBR ISO/IEC 27701
E
por Ariosto Farias Jr.
e o seu compartilhamento en- colocar sua estrutura em operação O Anexo A que é normativo,
tre diferentes jurisdições, aliado dentro de uma organização, são os portanto são requisitos, apresen-
à complexidade cada vez maior controles do SGPI da norma NBR ta os controles e objetivos de con-
dos sistemas de tecnologia da in- ISO IEC 27701 troles específicos de um SGPI para
formação e comunicação, podem uma organização atuando como
tornar difícil para uma organiza- 2.A estrutura da ABNT um controlador de DP (indepen-
ção assegurar a privacidade des- dentemente se ela usa ou não um
NBR ISO/IEC 27701
ses dados pessoais, para que este- operador de DP, e se está atuando
jam em compliance com as várias A ABNT NBR ISO/IEC 27701 ou não, conjuntamente, com outro
leis aplicáveis. apresenta a seguinte estrutura: A controlador de DP).
Por meio de controles e medidas Seção 1 é o escopo, a Seção 2 os ter- O Anexo B que também é nor-
de prevenção, a ABNT NBR ISO/ mos e definições, a Seção 3 os sím- mativo, apresenta os controles e
IEC 27701 poderá ajudar as organi- bolos e termos abreviados e a Seção objetivos de controles específicos
zações a tratar com as questões de 4 os elementos básicos da estrutura para uma organização atuando
privacidade, evitando casos de uso de privacidade. como um operador de DP (inde-
indevido dos dados pessoais, atra- A Seção 5 apresenta todos pendentemente se ela subcontrata
vés da implementação, operação, os requisitos da ABNT NBR ISO/ ou não, o tratamento de DP para
manutenção e melhoria contínua IEC 27001, da Seção 4 até a Se- um outro operador de DP, e con-
de um Sistema de Gestão da Priva- ção 10 que a organização tem
siderando aqueles tratamentos de
cidade da Informação (SGPI), cujo que implementar, com requisi-
DP como subcontratados para os
objetivo maior é a proteção dos da- tos adicionais específicos de um
operadores de DP).
dos pessoais. SGPI-Sistema de Gestão da Pri-
O Anexo C apresenta a relação
São considerados como dados vacidade da Informação e outras
da ABNT NBR ISO/IEC 27701 com
pessoais, qualquer informação que informações relacionadas com os
a ABNT NBR ISO/IEC 29100, que é
possa ser usada para estabelecer requisitos de segurança da infor-
uma norma que fornece uma es-
um vínculo entre a informação e a mação da ABNT NBR ISO/IEC
trutura de privacidade, as termi-
pessoa natural, ao qual essa infor- 27001, apropriados para uma or-
nologias comuns relativas à pri-
mação se relaciona, ou que pode ganização atuando seja como um
vacidade, define os atores e seus
estar, direta ou indiretamente, vin- controlador de DP ou como um
operador de DP. papéis quanto ao tratamento dos
culada a uma pessoa natural.
Titular de DP, controlador de A Seção 6 apresenta diretrizes dados pessoais (DP) e descreve
DP e operador de DP são os ele- específicas de um SGPI e outras orientações sobre a salvaguarda
mentos básicos no tratamento de informações relacionadas com os da privacidade.
DP. O seu relacionamento dentro controles de segurança da informa- O Anexo D apresenta uma re-
de uma estrutura guiada por prin- ção contidos na ABNT NBR ISO/ lação dos controles da ABNT NBR
cípios como segurança, consenti- IEC 27002 e diretrizes específicas ISO/IEC 27701 com o Regulamento
mento e responsabilização, cria as de um SGPI para uma organização da União Européia sobre a Proteção
condições para que a privacidade que esteja atuando ou como um de Dados.
seja estabelecida de forma consis- controlador de DP ou como um O Anexo E apresenta a relação
tente com os requisitos apresen- operador de DP. da ABNT NBR ISO/IEC 27701
tados pelas legislações de proteção A Seção 7 apresenta diretrizes com a ABNT NBR ISO/IEC 27018,
de dados de cada país e, ao mesmo adicionais da ABNT NBR ISO/IEC que é uma norma para proteção de
tempo, de acordo com um padrão 27002 para os controladores de DP, e dados pessoais-DP, em nuvens pú-
reconhecido internacionalmente. a Seção 8 fornece diretrizes adicionais blicas que atuam como operadores
A implementação dos princí- contidas na ABNT NBR ISO/IEC de DP, como também com a ISO
pios da ISO IEC 29100, a forma de 27002 para os operadores de DP. IEC 29151.
A
criação da ABNT se mantém atualizada com o que
está ligada è evolu- ocorre nos cenários regional e in-
ção da construção ternacional da Normalização e
civil e ao domínio também oferece relevantes contri-
do uso do concre- buições.
to armado, assim Normas Brasileiras de turismo
como à necessidade de se estabele- de aventura, por exemplo, estão
cer padrões que acabassem com as sendo utilizadas como base para
divergências nos ensaios feitos em documentos internacionais na
laboratórios nacionais. Hoje, estão International Organization for
em atuação cerca de 300 Comitês Standardization (ISO). E tem sido
Técnicos que, sob gestão da ABNT, crescente a atuação nas áreas de
são responsáveis pela elaboração de tecnologia da informação, sistemas
mais de 8 mil documentos normati- de gestão e informática em saúde,
vos, muitos deles utilizados pata im- entre outras, além da conquista de
plementação de políticas públicas. posições de liderança em Secreta-
Desafios, lutas e conquistas rias daquele organismo.
permeiam a trajetória da Associa- O presidente do Conselho De-
ção Brasileira de Normas Técnicas liberativo, Pedro Buzatto Costa,
(ABNT) desde a sua fundação, em lembra que quando assumiu, em
28 de setembro de 1940, no Rio de 2003, a ABNT enfrentava tempos
Janeiro. Reconhecida pela socieda- difíceis, mas resistiu porque havia
de e pelo Governo Federal como união de todos os dirigentes, cola-
único Foro Nacional de Normaliza- boradores e associados em torno de
ção, a entidade chega aos 79 anos um patrimônio nacional. Prestes a
mantendo firme o propósito de for- transmitir o cargo ao seu sucessor,
necer a base necessária para o de- Mario William Esper, ele afirma:
senvolvimento tecnológico do País. “Minha postura sempre foi a de di-
Comprometida com o desen- rigir olhando o para-brisa e não o
volvimento brasileiro, de forma retrovisor”. O longo caminho per-
sustentável, nas dimensões econô- corrido nestes 79 anos sinaliza ape-
mica, social e ambiental, a ABNT nas o futuro.
O futuro
pede
economia
circular
Mobilizados pela CNI e sob a gestão da ABNT, brasileiros trabalham juntos com a ISO
na elaboração de norma sobre economia circular, conceito que poderá estabelecer um
novo modelo de desenvolvimento, com sistemas produtivos sustentáveis.
V
ai demorar pelo menos uns três anos para que o mundo
tenha à disposição uma norma técnica para economia cir-
cular, que oriente indústrias, setor de serviços, governos e a
sociedade como um todo na adoção de uma nova mentali-
dade de negócios, investindo em um futuro sustentável. O
desafio é enorme e está sendo enfrentado na International
Organization for Standardization (ISO), com a participação de um grupo
de especialistas que integram a Comissão de Estudo Especial de Economia
Circular (ABNT/CEE-323), na Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Com a responsabilidade de atuar na Normalização no campo da econo-
mia circular compreendendo o desenvolvimento de estruturas, orientações
e ferramentas de suporte relaciona- Sua proposta é trabalhar esse en- ções setoriais. Trabalhará em orien-
das à implementação de projetos, tendimento com os membros da tações concretas para implementar
a ABNT/CEE-323 foi instalada em Comissão de Estudo e levá-lo para a economia circular em projetos, de
abril deste ano, por iniciativa da as reuniões internacionais. acordo com a estrutura e o padrão
Confederação Nacional da Indús- Na ISO, a demanda partiu da do sistema de gestão. O grupo se
tria (CNI). De seu escopo excluem-se Associação Francesa de Norma- concentrará em tópicos específicos,
as particularidades da economia circular lização (Afnor), responsável pela como: modelos de negócios e coope-
que estejam no âmbito de atuação Secretaria do Comitê que reúne 57 ração, mudanças de comportamen-
do ABNT/CB-038 - Gestão Am- países membros e mais doze obser- to, orientações para pequenas e mé-
biental, como avaliação do ciclo de vadores. O ISO/TC 323 tem quatro dias empresas, projetos de economia
vida e ecodesign, e da ABNT/CEE- grupos de trabalho e o Brasil está circular em parques industriais.
277 - Compras Sustentáveis. representado em todos, além de 3 – Supporting tools, ou Ferra-
A ABNT/CEE-323 tem a tarefa manter estrutura igual no âmbito mentas de suporte. Estão em seu
de acompanhar e influenciar a ela- da ABNT. foco: avaliações, indicadores, me-
boração das normas internacionais São os seguintes os grupos de dição do grau de circularidade de
que serão definidas no âmbito do trabalho: produtos e serviços, avaliação do
Comitê Técnico ISO/TC 323 - Cir- 1 – Principles, Framework and desempenho da economia circu-
cular economy, do qual é espelho. management system, ou Princípios, lar. Nesta primeira etapa dos tra-
“Pretendemos atuar de forma Estrutura e sistema de gestão, que balhos, vai identificar o conjunto
ativa nesta agenda, considerando definirá os limites do conceito de apropriado de métricas a serem
que a CNI tem elaborado com o economia circular e fornecerá uma usadas para avaliar o progresso na
setor industrial um caminho estra- estrutura geral e transversal para implementação do projeto de eco-
tégico para aproveitar as oportuni- todos os projetos das normas sobre nomia circular.
dades de negócios que o tema pode o assunto. 4 – Specific issues of the circular
trazer para o setor privado brasi- 2 – Guidelines for implementation economy, ou Questões específicas
leiro”, afirma o coordenador da and sectoral applications, ou Diretri- da economia circular. Este grupo
ABNT/CEE-323, Davi Bomtempo. zes para implementação e aplica- trabalhará em questões específicas,
como economia funcional, simbio-
se industrial, incluindo territórios e
Um modelo em evolução
partes interessadas.Também se de-
Economia Circular vem sendo entendida como um conceito estratégico que tem como dicará a uma reflexão sobre a vida
base a redução, a reutilização, a recuperação e a reciclagem de materiais e energia. útil final de produtos e serviços.
A Ellen MacArthur Foundation, organização criada no Reino Unido em 2010 com a O resultado do esforço inter-
missão de difundir e apoiar a mudança das empresas para o novo modelo, ao qual se nacional deverá ser conhecido em
atribui a capacidade de gerar mais de um trilhão de dólares de lucro para a economia cerca de três anos. “Como o tema
global, sugere os seguintes princípios de economia circular: é novo e há entendimentos e in-
teresses diversos entre os países, a
Princípio 1: Preservar e aumentar o capital natural perspectiva é que se tenha um lon-
... controlando estoques finitos e equilibrando os fluxos de recursos renováveis. go caminho de debates até se con-
ceber a primeira norma”, informa
Princípio 2: Otimizar a produção de recursos Bomtempo, que ressalta a impor-
... fazendo circular produtos, componentes e materiais no mais alto ní- tância da participação brasileira,
vel de utilidade o tempo todo, tanto no ciclo técnico quanto no biológico. em nível mundial, para defender os
interesses do país, contemplando
Princípio 3: Fomentar a eficácia do sistema
também a realidade e possibilida-
... revelando as externalidades negativas e excluindo-as dos projetos. des a partir da Normalização.
Em maio, o coordenador da traz muitas possibilidades para o entanto, existem algumas barrei-
ABNT/CEE-323 já chefiou a dele- Brasil. Ele identifica desafios na ras, tanto regulatórias quanto tec-
gação brasileira que participou da construção de uma infraestrutura nológicas, para a transformação de
primeira reunião plenária do Comi- mais robusta no território nacio- «resíduos» em insumos.
tê Técnico da ISO, em Paris. Acom- nal, e também oportunidades devi- “Nosso principal desafio é
panharam Bomtempo os delegados do à diversidade industrial e matriz promover a cooperação entre os
Sérgio de Freitas Monforte (Sesi/ energética com base renovável. diversos atores da sociedade, se-
CNI), Cristina Fedato (Sextante A economia circular, ainda sem tor público, privado, acadêmico e
Consultoria), Beatriz Luz e Ana um conceito oficial, consiste em um consumidores, porque sem uma
Rubia Torres de Carvalho (ambas ciclo de desenvolvimento contínuo ação articulada será muito difícil
da Exchange 4change Brasil), Jo- que preserva e aprimora o capital conseguirmos alcançar o resultado
sué Graton (Associação Brasileira natural. Propõe uma mudança em esperado, de ajustes nas políticas
da Indústria Elétrica e Eletrônica toda a maneira de consumir, desde públicas, maior investimento em
- Abinee) e Tiago Braga (Instituto o design dos produtos até a relação educação e pesquisa, auxílio para
Brasileiro de Informação em Ciên- com as matérias-primas e resíduos, acesso a linhas de financiamento e
cia e Tecnologia - Ibict). considerando que o modelo econô- valorização dos produtos que aten-
mico atual de extrair- transformar- dam a princípios de circularidade”,
Muitos desafios descartar está atingindo seus limi- ele argumenta.
tes físicos. No caso do Brasil, Davi A sociedade, sensibilizada para
Gerente executivo de Meio Am- Bomtempo considera que, apesar o consumo consciente, é parte re-
biente e Sustentabilidade da CNI, de avanços em relação à recicla- levante na implantação do con-
o coordenador da ABNT/CEE-323 gem, há um grande desafio diante ceito de economia circular. Mas
acredita que a economia circular da agenda de economia circular. Bomtempo observa que, além des-
“Comparando-se com a situa- se aspecto, é fundamental oferecer
Lixões resistem ção de países desenvolvidos, o Bra- uma infraestrutura adequada para
sil está bem aquém do esperado”, a coleta seletiva e triagem dos re-
Depois de tramitar por 20 anos, em avalia Bomtempo, apontando entre síduos.
2010 entrou em vigor no Brasil a Po- os desafios a construção de infraes- Como observa o coordenador
lítica Nacional de Resíduos Sólidos truturas básicas para a coleta e se- da ABNT/CEE-323, o conceito da
(PNRS), lei (nº 12.305/10) destinada paração dos resíduos sólidos, a uni- economia circular também dá um
a garantir a responsabilidade compar- versalização do saneamento básico, destaque especial à mudança de mo-
tilhada pelo ciclo de vida dos produtos, incentivos fiscais e tributários para delos de negócio que focam na fun-
a operação reversa e o acordo setorial. a reciclagem, cujos resíduos sofrem cionalidade do produto e não a pos-
Com esta iniciativa, todos os agentes dupla tributação, e financiamento se. “Precisamos ter consumidores
do ciclo produtivo, os consumidores e mais acessível à inovação. dispostos a valorizar empresas que
os serviços públicos devem minimizar A indústria brasileira também inovem neste sentido”, ele conclui.
o volume de resíduos sólidos e adotar precisa estar preparada para trans-
práticas que assegurem que os produ- formar resíduos em insumos, em
tos sejam reintegrados à produção. nova matéria-prima. Afinal, calcu- Representantes da academia, empre-
Uma das principais metas da PNRS é a la-se que hoje cada um dos mais sas de todos os setores e tamanhos,
erradicação dos lixões e destinação final de 200 milhões de habitantes gera centros de pesquisa, institutos e ór-
de resíduos em aterros sanitários, o que perto de 1 quilo de lixo por dia. gãos de governo podem participar da
deveria ocorrer até 2014, mas o prazo Bomtempo declara que sempre foi Comissão de Estudo Especial de Eco-
deverá se estender até 2021, porque os de interesse da indústria reduzir os nomia Circular. Para se inscrever, os
municípios encontram dificuldades para custos de matéria-prima e tornar interessados devem fazer contato pelo
implementar operações locais. seus processos mais eficientes. No e-mail: eduardo.lima@abnt.org.br.
O
s avanços na tec- normas são fundamentais para a
nologia de vídeo capacidade da indústria de atender
mudaram nosso à crescente demanda de vídeo, uma
mundo, revolu- das aplicações com maior consumo
cionando o en- de banda larga que são executadas
tretenimento, em redes globais.
conectando a família e amigos ao As Normas Internacionais aten-
redor do mundo, enriquecendo as dem à demanda do setor por pode-
nossas experiências de comunica- rosas capacidades de compressão.
ção e permitindo melhorias signifi- Eles também permitem transições
cativas na medicina e na educação. suaves para a próxima geração de
A inovação das últimas décadas tecnologia de compactação de ví-
levou a um grande salto na direção da deo, ajudando a indústria a maxi-
qualidade do vídeo. E o vídeo também mizar o retorno de cada nova onda
se tornou mais acessível, ajudando as de investimento.
pessoas em todo o mundo a compar- Ter normas reconhecidas e res-
tilhar suas histórias em imagens vívi- peitadas em todo o mundo signi-
das e em movimento. Esses avanços, fica que vídeos codificados em um
tanto na sofisticação quanto na aces- dispositivo podem ser decodifica-
sibilidade do vídeo, são baseados em dos por outro, independentemente
normas internacionais. do dispositivo utilizado. Isso intro-
Os algoritmos de compressão duz economias de escala que favo-
de vídeo normalizados em cola- recem o crescimento do mercado,
boração com a IEC, ISO e ITU dando aos inovadores a confiança
ganharam dois “Primetime Emmy de investir em novos aplicativos e
Awards”, reconhecendo que estas serviços de vídeo.
Apoio Institucional
ABES – 2019
Simpósio Internacional de Resíduos de Serviços de
Saúde – SIRSS
03 e 04 de outubro de 2019 – (08 h às 17 h)
Local: Auditório do CRQ IV - São Paulo
Endereço: Rua Oscar Freire, 2039 – Pinheiros, São
Paulo – SP
Mais informações: www.abes-sp.org.br/sirss/3o-
edicao
Gostaria de saber quais são A ABNT tem alguma nor- que definem as medidas de
as normas da ABNT para ma referente às fôrmas confecção das fôrmas.
mangueira de incêndio. de calçados?
Natanael Antônio – SP Flex Man- Fernanda Cristina – Italbotas
gueiras e Ferramentas – São Paulo Indústria Comércio Importação E Qual a norma brasileira
– SP. Exportação LTDA – Curitiba – PR. que trata das especifica-
A ABNT responde: Para fôr- ções para cadeiras esco-
A ABNT responde: Para
lares universitárias?
mangueira de incêndio a ABNT mas temos a seguinte norma Ricardo Porto – Lucareli Mobili
possui as seguintes normas: – ABNT NBR 15159:2013 Ed Indústria de Moveis LTDA – São Gon-
ABNT NBR 11861:1998 4 – Conforto de calçados e çalo – RJ.
1 1
Destaque
ESTRUTURA TEMA
Passivo ambiental em solo e água subterrânea - Parte 1: Avaliação preliminar Revisão da ABNT NBR 15515/1
Gestão de riscos — Técnicas para o processo de avaliação de riscos Revisão da ABNT NBR ISO/IEC 31010
Novos Sócios.....................................................................
Nome Categoria/Associado
Casa de Saúde Laranjeiras Ltda. Coletivo Mantenedor
Sepco1 Construções do Brasil Ltda. Coletivo Mantenedor
A.R. da Silva Serviços de Engenharia Coletivo Contr. - C
M. Guerreiro Sistemas de Iluminação – EPP Coletivo Contr. - C
Associação Brasileira de Facilities Coletivo Contr. - D
2I Produtos Odontológicos e Médico-hospitalares Eireli Col. Contr.M.Emp.
4 IT Solution Ltda. – ME Col. Contr.M.Emp.
Analysis Consultoria e Treinamento Eireli – EPP Col. Contr.M.Emp.
Construpoços Brasil – Perfuração de Poços de Agua Ltda. – EPP Col. Contr.M.Emp.
Geologia e Extrativismo Mineral Canaã – ME Col. Contr.M.Emp.
Isabel Ione Martins Assessoria Empresarial – ME Col. Contr.M.Emp.
Jorge Emanuel Reis Cajazeira – ME Col. Contr.M.Emp.
K .W. Rodrigues Montel Machado Eireli Col. Contr.M.Emp.
Leandro Marco Mendes Costa Col. Contr.M.Emp.
Maia & Leite Instalação e Manutenção Industrial Ltda. – ME Col. Contr.M.Emp.
MC Montagens Elétricas e Comércio Ltda. Col. Contr.M.Emp.
MWM Inspeções e Análises Técnicas Ltda. – ME Col. Contr.M.Emp.
Philippsen e Silva Consultoria Empresarial Ltda. Col. Contr.M.Emp..
Pippi e Rodrigues Ltda. Col. Contr.M.Emp.
Tekee Engenharia e Serviços Ltda. Col. Contr.M.Emp.
Cristina Blanco Padovani Individual
Danilo Dellevedove Individual
Enos Remigio Maciel Individual
Julio Cezar Veríssimo do Amaral Individual
Marcelo Ribeiro de Aquino Figueiredo Mello Individual
Marilene Alves Ferreira Individual
Karen Andressa Fernandes Individual Estudante
PRÓXIMAS TURMAS
ACESSIBILIDADE
Acessibilidade para comunicação e sinalização visual, tátil e sonora, con-
21 a 23/10/2019 SÃO PAULO/SP
forme as normas da ABNT
ACÚSTICA
A nova ABNT NBR 10151:2019 – Aplicação da norma ao controle dos sons
no meio ambiente – Conceitos, procedimentos e características dos instru- 11 a 13/12/2019 SÃO PAULO/SP
mentos de medição que atendem à norma
ALIMENTOS
Sistemas de gestão da segurança de alimentos – Requisitos para qual-
quer organização na cadeia produtiva de alimentos – ABNT NBR ISO 24 a 25/10/2019 SÃO PAULO/SP
22000:2019
CONSTRUÇÃO
ELETRICIDADE
Proteção contra descargas atmosféricas segundo a ABNT NBR 5419:2015 14 a 16/10/2019 SÃO PAULO/SP
GESTÃO DE RISCOS
Gestão de riscos – Diretrizes – ABNT NBR ISO 31000:2018 24 e 25/10/2019 SÃO PAULO/SP
INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO
Trabalhos acadêmicos 05 e 06/12/2019 SÃO PAULO/SP
LABORATÓRIOS
Requisitos gerais para competência de laboratórios de ensaio e calibração
14 e 15/10/2019 SÃO PAULO/SP
– ABNT NBR ISO/IEC 17025:2017
MEIO AMBIENTE
Sistemas de gestão ambiental – Requisitos com orientações para uso –
10 e 11/10/2019 RIO DE JANEIRO/RJ
ABNT NBR ISO 14001:2015
QUALIDADE
Tratamento de ocorrências para SGQ 13/11/2019 BELO HORIZONTE/MG
Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos – ABNT NBR ISO 9001:2015 28 e 29/10/2019 SÃO PAULO/SP
Diretrizes para treinamento – ABNT NBR ISO 10015:2001 30/10/2019 SÃO PAULO/SP
SAÚDE
Produtos para saúde – Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos para
24 e 25/10/2019 RIO DE JANEIRO/RJ
fins regulamentares – ABNT NBR ISO 13485:2016
TÊXTIL
Etiquetagem de têxteis com ênfase na norma ABNT NBR NM ISO
03 e 04/12/2019 SÃO PAULO/SP
3758:2013
TURISMO
Sistemas de gestão para sustentabilidade de eventos – Requisitos com
13/11/2019 SÃO PAULO/SP
orientações de uso – ABNT NBR ISO 20121:2012
G
uarda-corpos mais religiosas, turísticas, educacio-
seguros podem nais, de saúde e de terminais de
ser obtidos com a passageiros. Esta norma assegura
aplicação da nor- ao consumidor o recebimento de
ma técnica ABNT produtos com condições mínimas
NBR 14718:2019 de desempenho. Ela não é aplicá-
– Esquadrias – Guarda-corpos vel à indústria do petróleo e gás
para edificação – Requisitos, pro- natural, bem como a obras de in-
cedimentos e métodos de ensaio. fraestrutura e viárias.
Esta norma especifica os re- Guarda-corpos é definido como
quisitos e métodos de ensaio elemento destinado a proteger as
para guarda-corpos externos ou pessoas que permaneçam ou cir-
internos, para uso privativo ou culem na sua proximidade contra
coletivo, instalados em edifica- o risco de queda fortuita, sem, no
ções habitacionais, comerciais, entanto, impedir sua passagem for-
industriais, esportivas, culturais, çada ou voluntária.