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ISSN-0103-6688 JAN/FEV 2019 | Volume 16 | nº 235

EDITORIAL

SINTONIA FINA
com as demandas
GLOBAIS
Ricardo Fragoso
Diretor-geral

Desde os anos 1970, o setor coureiro calçadista brasileiro é prestigiado mundialmente devido à
qualidade de seus produtos. Dos cerca de 900 milhões de pares de calçados produzidos por sete mil
indústrias, mais de 100 milhões destinam-se à exportação, garantindo expressivas divisas ao País.
Na base dessa trajetória estão as normas técnicas elaboradas no âmbito do Comitê Brasileiro de Couro,
Calçados e Artefatos de Couro (ABNT/CB-011).

A intensa atividade do Comitê, que recebe o suporte do Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro,
Calçado e Artefatos (IBTeC) na Secretaria Técnica, possibilitou que o setor adotasse as melhores
práticas para os mais diversos processos relacionados a matéria-prima, couros curtidos e acabados,
ensaios físicos, químicos e biológicos, entre outros.

Os esforços do ABNT/CB-011 e de empresários foram traduzidos em eficiência e competitividade.


Mas as exigências crescem na mesma medida em que a tecnologia avança e, nas últimas décadas,
a Normalização passou a refletir as preocupações com processos que não só ajudem as indústrias
calçadistas a produzir com maior valor agregado, mas também promovam a sustentabilidade, protejam
a saúde das pessoas e preservem o meio ambiente.

Então, temos hoje um Comitê atuando em sintonia com a ISO e, consequentemente, com as
demandas globais. Exemplo disso é o trabalho que vem sendo realizado com relação a substâncias
restritas, como o cromo e o pentaclorofenol, e já resultou na elaboração de dez normas técnicas que
especificam ensaios e testes químicos.

Uma Comissão de Estudo Especial, por exemplo, dedica-se exclusivamente à elaboração de normas
que estabelecem princípios, critérios e indicadores para a produção sustentável de couros no País.
E no ano passado a norma ABNT NBR 16679:2018, que trata de etiqueta de composição de calçados, foi
recebida como um marco na relação entre quem vende, compra e consome esses produtos no Brasil.

Efetivamente, o ABNT/CB-011 tem papel preponderante no setor coureiro calçadista, promovendo


a qualidade de produtos, estimulando o desenvolvimento tecnológico e contribuindo para o crescimento
econômico. Sopram novos ventos para a economia do País.

boletim ABNT - Jan/Fev 2019 ▪ 3


SUMÁRIO

CAPA 20

A NOVA ERA DO COURO


Normas Técnicas que tratam de etiquetagem e de substâncias restritas no tratamento
do produto colocam o País em sintonia com as principais demandas mundiais e
proporcionam maiores possibilidades de conquista de novos mercados.

CONSELHO DELIBERATIVO Equipamentos (Abimaq), Associação Brasileira da Indústria Elétrica


Presidente: Pedro Buzatto Costa / Vice-Presidente: Mário William Esper e Eletrônica (Abinee), Associação Brasileira da Indústria de Materiais
São Membros Natos: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, de Construção (Abramat), Departamento de Ciência e Tecnologia
Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Ministério da Aeroespacial (DCTA), Instituto Brasileiro de Qualificação e Certificação
Defesa – Secretaria de Produtos de Defesa – Departamento de Ciência (IQB), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Sindicato
e Tecnologia Industrial. Sócios Mantenedores: Associação Brasileira da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon).
de Cimento Portland (ABCP), Associação Brasileira dos Fabricantes Sócio Colaborador: Catia Mac Cord Simões Coelho. Comitês Brasileiros:
de Brinquedos (Abrinq), Associação Brasileira da Indústria Química Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), Comitê Brasileiro
(Abiquim), Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), de Máquinas e Equipamentos Mecânicos (ABNT/CB-004), Comitê
Confederação Nacional da Indústria (CNI), Conselho Regional de Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-018), Comitê
Engenharia e Agronomia de São Paulo (CREA-SP), Federação das Brasileiro Odonto-Médico-Hospitalar (ABNT/CB-026).
Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Instituto Nacional de
Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Instituto de Pesquisas CONSELHO FISCAL
Tecnológicas (IPT), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Presidente: Nelson Carneiro
Empresas (Sebrae), Sindicato da Indústria de Máquinas (Sindimaq), São membros eleitos pela Assembleia Geral – Sócio Mantenedor:
Tigre Materiais e Soluções para Construção Ltda. Sócio Contribuinte Associação Brasileira da Indústria Óptica (Abióptica), Associação
Microempresa: DB Laboratório de Engenharia Acústica Ltda. Sócio Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati). Sócio Coletivo
Contribuinte: Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Contribuinte: Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção
Estrutural (Abece), Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e (Abit). Sócio Individual Colaborador: Marcello Lettière Pilar.

4 ▪ boletim ABNT - Jan/Fev 2019


Jan/Fev 2019

10 16 18

POR MAIS SEGURANÇA SELO DE QUALIDADE P AR AG UAI B USC A


CONTRA INCÊNDIO SINDIPESA I NTE R C ÂM B I O C OM
O B R ASI L

6 Você Sabia
Norma de Circo
28 Feiras e Eventos

7 Números da Normalização
Conheça os dados 2018
30 Curtas da Normalização

8 Para Seu Conhecimento


Objetivos da Normalização
31 Demandas de Normalização

26 Pergunte à ABNT
34 Novos Sócios

CONSELHO TÉCNICO EXPEDIENTE – BOLETIM ABNT


Presidente: Haroldo Mattos de Lemos (ABNT/CB-038) Produção Editorial: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) /
Publicidade: imprensa@abnt.org.br / Jornalista responsável: Monalisa
DIRETORIA EXECUTIVA: Zia (MTB 50.448) / Coordenação, Revisão e Redação: Monalisa Zia e
Diretor-geral: Ricardo Rodrigues Fragoso / Diretor de Relações Laila Pieroni / Colaboração: Oficina da Palavra / Boletim ABNT: Jan/
Externas: Carlos Santos Amorim Júnior / Diretor Técnico: Eugenio Fev 2019 – Volume 16 – Nº235 / Periodicidade: Bimestral / Projeto
Guilherme Tolstoy De Simone / Diretor Adjunto de Certificação: Gráfico, Diagramação e Capa: ABNT Editora / GEA (gea@abnt.org.br)
Antonio Carlos Barros de Oliveira / Diretor Adjunto de Negócios:
Odilão Baptista Teixeira
PARA SE COMUNICAR COM A REVISTA:
ESCRITÓRIOS www.abnt.org.br – Telefone: (11) 3017-3660 – Fax: (11) 3017-3633
Rio de Janeiro: Av. Treze de Maio, 13 – 28º andar – Centro – 20031-901
– Rio de Janeiro/ RJ – Telefone: PABX (21) 3974-2300 – Fax
(21) 3974-2346 (atendimento.rj@abnt.org.br) – São Paulo: Rua Conselheiro
Nebias, 1131 – Campos Elíseos – 01203-002 – São Paulo/SP – Telefone:
(11) 3017-3600 – Fax (11) 3017.3633 (atendimento.sp@abnt.org.br) /
Av. Paulista, 726, 10º andar – 01203-002 – São Paulo/SP

boletim ABNT - Jan/Fev 2019 ▪ 5


VOCÊ SABIA?

HOJE TEM
« ESPETÁCULO «

U
m circo mais seguro é o que proporcionam as normas técnicas
da ABNT lançadas recentemente. São elas:

ABNT NBR 16650-1:2018 - Circos - Parte 1: Terminologia e


classificação - Esta Norma estabelece a terminologia e a classificação
para circos.

ABNT NBR 16650-2:2018 - Circos - Parte 2: Requisitos de projeto -


Esta Norma estabelece os requisitos para projetos de circos.

Circo é definido como: espaço para realização de espetáculos


culturais e artísticos com estrutura móvel, itinerante ou não, com ou
sem animais, voltado para o entretenimento.

6 ▪ boletim ABNT - Jan/Fev 2019


2018
CONHEÇA OS
N Ú ME R OS DA
NORMALIZAÇÃO
NORMAS PUBLICADAS
ACERVO DE NORMAS ABNT 23
ABNT NBR IEC
ABNT NBR NM
363 NORMAS 4%
ABNT NBR IEC 4%
314 NORMAS

174 443
ABNT NBR ISO
23 % ABNT NBR ISO TOTAL DE NORMAS 246
ABNT NBR
PUBLICADAS
69 %
1 872 NORMAS

8 131
ABNT NBR
5 582 NORMAS
COMITÊS TÉCNICOS REUNIÕES NACIONAIS
TOTAL DE NORMAS

ESTRUTURA 80
01 REESTRUTURAÇÃO
DE COMITÊS
4 57
03 ADEQUAÇÃO CRIAÇÃO 15 ABNT/CB
926
REUNIÕES
ABNT/CEE
03 ALTERAÇÃO REATIVAÇÃO 19 ABNT/ONS
10 359
PARTICIPAÇÕES

PARTICIPAÇÕES INTERNACIONAIS
NOVO ITEM DE TRABALHO (NIT)

244

INFORMATIVO
NITS ENVIADOS

945 155*

ABNT 2018 617


DESTINATÁRIOS

INTERESSADOS *a partir de março/2018


PARTICIPAÇÕES VOTOS
221 EM REUNIÕES
INTERNACIONAIS
2 889 EM PROJETOS
INTERNACIONAIS
CONSULTA NACIONAL

NORMAS POR MACROSSETOR


289
NOVOS + 264 = 553
PROJETOS TOTAL DE
2,22% 10,45% PROJETOS DE REVISÃO PROJETOS
AGRICULTURA E
TECNOLOGIA CONSTRUNÇÃO CIVIL E
INFRAESTRUTURA

1.048.729
DE ALIMENTOS

2,69% 15,77% DESTINATÁRIOS


EMBALAGEM, TRANSPORTE ENERGIA, ELETROELETÔNICA,
E DISTRIBUIÇÃO DE BENS TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
E COMUNICAÇÃO
ABNT EDITORA
20,90% 1,33%
MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS PRODUTOS DOMÉSTICOS
MECÂNICOS E EQUIPAMENTOS E COMERCIAIS,
DE TRANSPORTE ENTRETENIMENTO E ESPORTES

06
NOVAS
2,50% 28,31%
101
COLETÂNEAS
QUALIDADE E TECNOLOGIAS QUÍMICA, MATERIAIS DE NORMAS
+
DE GESTÃO E TECNOLOGIAS DE
FABRICAÇÃO MENSAGENS DE

56 DIVULGAÇÃO DAS
PUBLICAÇÕES
ATUALIZAÇÕES ABNT EDITORA
12,15% 3,68% COLETÂNEAS
SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE SERVIÇOS
DE NORMAS
01
NORMA TRADUZIDA

boletim ABNT - Jan/Fev 2019 ▪ 7


PARA SEU CONHECIMENTO

PSC!
Objetivos da Normalização

O
objetivo da Normalização é o estabelecimento de soluções, por consenso das partes interessadas,
para assuntos que têm caráter repetitivo, tornando-se uma ferramenta poderosa na autodisciplina
dos agentes ativos dos mercados, ao simplificar os assuntos e evidenciando ao legislador se é
necessária regulamentação específica em matérias não cobertas por Normas.

Qualquer Norma é considerada uma referência idônea do mercado a que se destina, sendo por isso usada
em processos de regulamentação, de acreditação, de certificação, de metrologia, de informação técnica e nas
relações comerciais Cliente – Fornecedor.

São objetivos, segundo o ABNT ISO/IEC Guia 2:2006, dentre outros:

Segurança

Proteção do
Comunicação produto

Compatibilidade
Objetivos da Controle da
Normalização variedade

Eliminação
de barreiras Proteção do
técnicas e meio ambiente
comerciais
Intercambialidade

8 ▪ boletim ABNT - Jan/Fev 2019


Conheça as Coletâneas de
Segurança contra incêndio
COLETÂNEA

SEGURANÇA
CONTRA Extintores
INCÊNDIO de Incêndio
COLETÂNEA DE NORMAS TÉCNICAS
Extintores de incêndio

COLETÂNEA
Sistema de
detecção e
alarme de SIMBOLOS
incêndio GRÁFICOS
COLETÂNEA DE NORMAS TÉCNICAS
Sistema de detecção e alarme de incêndio

ABNT Editora ABNT Coleção


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Coleção
MATÉRIA

POR MAIS
SEGURANÇA
CONTRA
INCÊNDIO
Decreto que institui regulamento para edificações e áreas de risco no
Estado de São Paulo contempla a exigência de certificação de produtos
atestando a conformidade com as normas técnicas brasileiras.

A
ssinado pelo governador Marcio França no organismos de certificação e laboratórios de ensaio
dia 11 de dezembro de 2018 e publicado no nacionais acreditados pelo Inmetro”.
Diário Oficial da mesma data, o Decreto
nº 63.911 institui o regulamento de segurança contra De acordo com a nova legislação, “poderão ser
incêndios em edificações e áreas de risco, tendo como aceitos produtos certificados com base em normas
objetivo prioritário a proteção da vida dos ocupantes técnicas tomadas com referência nas instruções
desses locais. técnicas estabelecidas neste regulamento e organismos
de avaliação da conformidade internacionalmente
Com entrada em vigor prevista para o primeiro reconhecidos”.
semestre de 2019, as medidas de segurança contra
incêndio compreendidas pelo regulamento aplicam-se A questão da segurança contra incêndio mobiliza
às edificações e áreas de risco no Estado de São Paulo. especialistas na Associação Brasileira de Normas
Devem ser observadas, em especial, nos seguintes Técnicas (ABNT) há algumas décadas. Diversos
casos: construção de uma edificação ou área de risco; programas de certificação destinados à proteção
reforma de uma edificação que implique alteração contra incêndio foram desenvolvidos pela ABNT
de leiaute; mudança de ocupação ou uso; ampliação Certificadora, tendo como foco, entre outros: portas
de área construída; aumento na altura da edificação; corta-fogo; sprinklers; extintores de incêndio;
regularização das edificações ou áreas de risco. esguichos de jato regulável para combate a incêndio;
pó para extinção de incêndio; mangueiras de incêndio;
Em seu artigo 21, o regulamento determina que barras antipânico; líquido gerador de espuma; sistemas
o Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de extinção; hidrantes; e proteção passiva.
de São Paulo (CBPMESP) exija “a certificação, ou
outro mecanismo de avaliação da conformidade, dos Cerca de 70 normas são disponibilizadas à
produtos voltados à segurança contra incêndio das sociedade, elaboradas no âmbito do Comitê Brasileiro
edificações e áreas de risco, por meio de organismos de Segurança contra Incêndio (ABNT/CB-024), cuja
de certificação acreditados pelo Instituto Nacional Secretaria Técnica é exercida pelo Corpo de Bombeiros
de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), do Estado de São Paulo. No caso de edifícios e
comprovando o atendimento às normas técnicas áreas de risco, uma norma de grande relevância é a
nacionais”. ABNT NBR 14432:2001 – Exigências de resistência ao fogo
de elementos construtivos de edificações.
Foi estabelecido que a exigência de certificação
de produtos de segurança contra incêndio “ocorrerá Esta norma técnica estabelece as condições a
de forma gradativa, de acordo com ato normativo serem atendidas pelos elementos estruturais e de
a ser expedido pelo CBPMESP, respeitando o compartimentação que integram os edifícios para
desenvolvimento técnico do setor e a existência de que, em situação de incêndio, seja evitado o colapso

10 ▪ boletim ABNT - Jan/Fev 2019


MATÉRIA | Por Mais Segurança contra Incêndio

estrutural. Para os elementos de compartimentação • ABNT NBR 16400:2018 - Chuveiros auto-


devem ser atendidos os requisitos de estanqueidade e máticos para controle e supressão de incêndios -
isolamento por um tempo suficiente para possibilitar: Especificações e métodos de ensaio
fuga dos ocupantes da edificação em condição de • ABNT NBR 13434-3:2018 - Sinalização
segurança; segurança das operações de combate de segurança contra incêndio e pânico - Parte 3:
a incêndio; e minimização de danos a edificações Requisitos e métodos de ensaio
adjacentes e à infraestrutura pública.
O conjunto de normas técnicas destinadas à
O âmbito de atuação do Comitê é o seguinte: proteção contra incêndio compreende, entre outros
Normalização no campo de segurança contra itens, sistemas de detecção e alarme, extintores de
incêndio compreendendo fabricação de produtos diferentes tipos, saídas de emergência e escadas de
e equipamentos, bem como projetos e instalação de segurança, hidrantes, portas corta-fogo e veículos para
prevenção e combate a incêndio e serviços correlatos; atendimento a emergências médicas e resgate.
análise e avaliação de desempenho ao fogo de
materiais, produtos e sistemas dentro dos ambientes
a eles pertinentes; medição e descrição da resposta dos 120 dias para vigorar
materiais, produtos e sistemas, quando submetidos a
fontes de calor e chama, sob condições controladas de O Decreto nº 63.911, que atende aos termos da Lei
laboratório, no que concerne a terminologia, requisitos, Complementar nº 1.257, de 6 de janeiro de 2015, entra
métodos de ensaio e generalidades. em vigor 120 dias após a data de sua publicação e
revoga o Decreto nº 56.819/11.
Resultado de consenso das partes interessadas,
normas técnicas novas ou revisadas são publicadas O regulamento, além da proteção da vida dos
sistematicamente, para disseminar as melhores ocupantes de edificações e áreas de risco tem os
práticas destinadas a proteger as pessoas e o seguintes objetivos: restringir o surgimento e dificultar
patrimônio. Em 2018, foram publicadas as seguintes a propagação de incêndios, estimulando a utilização
normas do ABNT/CB-024: de materiais de baixa inflamabilidade e reduzindo
• ABNT NBR 11785:2018 - Barra antipânico - a potencialidade de danos ao meio ambiente e ao
Requisitos patrimônio; proporcionar, nas edificações e áreas
• ABNT NBR 16640:2018 - Segurança contra de risco, os meios mínimos necessários ao controle
incêndio para sistemas de transporte sobre trilhos - e extinção de incêndios; evitar o início e conter a
Cálculo de escape de estações metroferroviárias em propagação do incêndio, reduzindo danos ao meio
situação de emergência ambiente e ao patrimônio; viabilizar as operações
• ABNT NBR 11742:2018 - Porta corta-fogo para de atendimento de emergências; proporcionar a
saída de emergência continuidade dos serviços nas edificações ou áreas

boletim ABNT - Jan/Fev 2019 ▪ 11


MATÉRIA

de risco; distribuir competências para o fiel incêndio, para regularização de uma edificação ou
cumprimento das medidas de segurança contra área de risco; as responsabilidades do Corpo de
incêndios; e fomentar o desenvolvimento de Bombeiros e dos responsáveis pela obra; as medidas
uma cultura prevencionista de segurança contra de segurança contra incêndio e seu cumprimento;
incêndios. e de fiscalização, infrações e penalidades, entre
outras disposições.
Em seus 17 capítulos, o Decreto nº 63.911 dispõe
sobre a aplicação do regulamento, as atribuições A nova legislação ainda traz um Anexo contendo
do Serviço de Segurança contra Incêndio (SSCI), tabelas com classificação de edificações e áreas de
que é constituído pelo conjunto de unidades risco quanto a ocupação, carga de incêndio, altura
do CBPMESP; o processo de segurança contra e tamanho da área, por exemplo.

Confira o Decreto na íntegra em:


https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/2018/decreto-63911-10.12.2018.html

12 ▪ boletim ABNT - Jan/Fev 2019


PRODUTOS E SERVIÇOS QUE A ABNT CERTIFICA
• Acessórios para porta corta-fogo. Exemplo: Barra antipânico, fechaduras de • Mangueira de incêndio;
sobrepor e dobradiças helicoidais; • Mangueira para extintor de incêndio;
• Aplicadores de proteção passiva contra fogo em estruturas de aço;
• Portas e Vedadores Corta Fogo industriais;
• Certificação de Pó para Extinção de Incêndio;
• Porta corta-fogo para entrada de unidades autônomas e de compartimentos
• Chuveiros automáticos;
específicos de edificações – PCF;
• Data Center - Contentor - Corta Fogo;
• Porta corta-fogo para saída de emergência;
• Esguichos de jato regulável para combate a incêndio;
• Salas Cofre;
• Extintores de incêndio;
• Sistema de extinção de incêndio;
• Formadores de brigada;
• Sistema de Extinção de Incêndio – Componentes do Aerossol Condensado;
• Indicador de pressão para extintores de incêndio;
• Inspeção e manutenção de mangueiras de incêndio; • Sistema de Extinção de Incêndio para Veículos “off-road”;

• Instalação e equipamentos de combate a incêndio; • União para mangueiras de incêndio;


• Isolante Térmico para Porta Corta-Fogo; • Unidade Extintora Aerossol Portátil Descartável para uso doméstico em cozinha;
• Líquido Gerador de Espuma (LGE); • Válvula para hidrante.

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MATÉRIA |

Operações de guindastes
com Selo de Qualidade
A ABNT fará a auditoria no programa de certificação criado pelo Sindipesa,
envolvendo mão de obra, segurança, saúde e meio ambiente, entre outros aspectos.

A
s empresas associadas ao Sindicato as associadas a obter e manter certificações
Nacional das Empresas de Transporte ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001, que se referem,
e Movimentação de Cargas Pesadas e respectivamente, a sistemas de gestão da qualidade,
Excepcionais (Sindipesa) podem se habilitar à ambiental e de saúde e segurança ocupacional. O
conquista do Selo de Qualidade para Operações lançamento do programa ocorreu em agosto de
de Guindastes, Guindautos, Pórticos e Gruas. Para 2018, em dois eventos, um voltado às companhias
comprovarem o elevado padrão de serviço, serão seguradoras e o outro para as empresas associadas.
submetidas a auditoria da ABNT Certificadora,
compreendendo vários requisitos. A expectativa do Sindipesa é que as empresas
que obtiverem o Selo de Qualidade tenham um
“Nosso objetivo é fomentar a melhoria contínua diferencial junto aos tomadores de serviços e
nas operações de movimentação de cargas buscando companhias seguradoras. Um aspecto importante
a excelência, destacadamente em qualificação apontado pelo vice-presidente executivo é a
de mão obra, manutenção, planejamento técnico inexistência de concorrência desleal no setor.
(estudo de rigging), segurança, saúde e meio “O crítico momento econômico, que perdura há vários
ambiente”, informa o vice-presidente executivo do anos, faz com que algumas empresas de menor porte
Sindipesa, Dásio de Souza e Silva Jr. desconsiderem alguns custos muito importantes,
entre eles depreciação e remuneração de capital, e
A iniciativa destina-se também a estimular essas, com certeza, terão sérios problemas quando

16 ▪ boletim ABNT - Jan/Fev 2019


MATÉRIA | OPERAÇÕES DE GUINDASTES COM SELO DE QUALIDADE

houver necessidade de renovar a frota, o que poderá sistema de gestão de qualidade (ISO 9001), manual
diminuir a relevância delas no mercado”, ele avalia. de operação e manutenção de equipamentos
disponíveis para consulta (impresso ou digital),
De acordo com Dásio de Souza e Silva Jr., evidências das manutenções realizadas físicas ou
existem centenas de empresas do setor em todo digitais, mão de obra qualificada e treinada para
o Brasil, algumas atuando em âmbito nacional execução das manutenções, instalações adequadas
e outras que operam regionalmente. “Há as que para realização dos serviços e registro de teste de
possuem centenas de guindastes e as que possuem carga anual, entre outros.
quatro ou cinco, o segmento é muito grande e bem • Planejamento de Movimentação de Carga –
diferenciado”, ele comenta, complementando que a Avalia, por exemplo, se a empresa possui projetista,
mão de obra diretamente empregada é de cerca de técnico ou desenhista para elaboração do Plano de
dez mil trabalhadores. Rigging, responsável técnico com registro no CREA
para aprovação do Plano de Rigging e se realiza o
“Hoje temos no Brasil empresas altamente Plano de Movimentação de Cargas respeitando as
preparadas e com capacidade de obter o Selo de características técnicas dos acessórios de içamento
Qualidade quase que imediatamente, bastando de acordo com o fabricante.
realizar as auditorias exigidas, e outras que • Segurança, Saúde e Meio ambiente –
precisam se organizar e buscar o padrão Nesse quesito, verifica, entre outros itens, se há
necessário”, comenta o executivo. O desafio, levantamento de aspectos e impactos e perigos e
ele garante, é somente a conscientização da riscos, Plano de atendimento a emergências com
importância da qualidade e da segurança. simulados (PAE), se a empresa possui e segue
aos requisitos básicos de prevenção aos Riscos e
Saúde Ocupacional (PPRA/PCMSO), se dispõe
Extrema atenção de programa de uso Indevido de álcool e drogas
e se faz a gestão dos resíduos sólidos e efluentes
Os serviços de movimentação de cargas por conforme legislação ambiental.
meio de guindastes, pórticos e gruas são sempre de • Certificações – São exigidas as certificações
elevado risco, exigindo extrema atenção desde os ISO 9001 (Qualidade), ISO 14001 (Meio Ambiente)
preparativos. “Tudo tem que estar correto, checado e OHSAS 18001 (Saúde e Segurança), obtidas por
e rechecado, pois o menor deslize pode causar meio de certificadora reconhecida pelo Instituto
sérios acidentes e a perda de vidas”, ressalta Dásio Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
de Souza e Silva Jr. (Inmetro).
• Declaração de Ética e Conduta – Documento
Essa característica confere maior importância em que a empresa declara, por exemplo, que não
à conquista de um Certificado de Qualidade que pratica corrupção, suborno, fraude, pagamento para
tenha reconhecimento e seja auditado por entidade facilitação e atos semelhantes; que os negócios são
idônea e isenta. O Sindipesa, fundado em setembro conduzidos de forma pautada em princípios éticos
de 1989 para prover serviços e representar as e morais; que pratica as boas técnicas e controles,
empresas de transporte e movimentação de cargas, buscando a ascensão dos negócios e a preservação
especializadas no segmento da indústria de bens dos patrimônios de maneira digna; que respeita a
de capital, será o órgão certificador e garantirá que diversidade, livre de preconceitos de raça, etnia,
as associadas que obtiverem o Selo cumpram, na religião, idade, sexo, orientação sexual, classe
totalidade, todos os requisitos definidos. social, condição física ou qualquer outra situação
que possa gerar atitude preconceituosa; não utiliza
Para obtenção do Selo de Qualidade, serão mão de obra infantil e/ou escrava ou de natureza
avaliados: similar; age e faz com que ajam com respeito
e honestidade para com autoridades, clientes,
• Mão de Obra - O treinamento e a qualificação fornecedores, prestadores de serviços, parceiros,
técnica da mão de obra poderão ser feitos pela concorrentes, comunidade e demais indivíduos que
empresa postulante ao Certificado ou empresa mantenham relações de trabalho com sua empresa.
terceirizada a ser definida por ela, devendo garantir
que os requisitos exigidos pela Associação Brasileira O Certificado terá validade de dois anos, a contar
de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção (Abendi) da data de emissão. Dásio de Souza e Silva Jr. observa
sejam atendidos na totalidade. Deverão ser que a grande maioria das associadas já tem pessoal
certificados, em prazos que se estendem de junho de treinado, tanto que três importantes empresas estão
2019 a agosto de 2020, os operadores de guindastes, trabalhando e organizando documentação para
guindautos, pórticos e gruas; projetistas – riggers; obter o Selo de Qualidade. Para aderir ao programa
supervisores operacionais e sinaleiros; amarradores de certificação, basta entrar em contato com o sindicato
e auxiliares de movimentação de carga. pelo e-mail sindipesa@sindipesa.org.br ou pelo
• Manutenção – Envolve a existência de telefone (11) 3051 4320.

boletim ABNT - Jan/Fev 2019 ▪ 17


NOTÍCIA

Paraguai
busca intercâmbio
com o
Brasil
Comitiva do país vizinho esteve na ABNT para conhecer processos de Normalização e certificação no setor elétrico.

E
m julho de 2018, a Presidência da República Segundo Ramirez, falta infraestrutura para o
do Paraguai, por meio do decreto nº 9265, setor elétrico no Paraguai, não há fabricantes e é
regulamentou a Lei nº 5665/2016, que trata da difícil conferir a qualidade dos produtos importados.
verificação e controle da qualidade e da segurança Além disso, apenas uma companhia responde pela
de produtos e serviços em instalações elétricas. A inspeção das instalações elétricas em todo o país. “Há
aplicação da Lei ficou a cargo do Instituto Nacional muita precariedade, falta pessoal técnico e qualquer
de Tecnologia, Normalização e Metrologia (INTN), eletricista faz esse tipo de serviço, por isso temos
cujos dirigentes, agora, buscam o intercâmbio de muitos problemas de incêndios”, revelou.
experiências com países vizinhos, visando a um
alinhamento de procedimentos. Apesar das dificuldades, o diretor do INTN
declarou que existe a consciência da necessidade
Uma programação de visitas foi preparada, de regulação de produtos para oferecer segurança
começando pelo Brasil. No dia 10 de dezembro, às pessoas. “Temos uma sensação positiva sobre
esteve na Associação Brasileira de Normas Técnicas o trabalho que queremos fazer e contamos com a
(ABNT) uma comitiva composta pelos engenheiros aprovação de grande parte da sociedade”, afirmou
Ruben Ricardo Ramirez, diretor da área de Segurança Ramirez.
Elétrica; Luis Daniel Fleitas, diretor de Normalização;
Raúl González Paredes, chefe do Departamento de Por enquanto, os especialistas do INTN definem
Regulamentação Técnica; e o técnico Sergio Villalba, procedimentos e dedicam-se à revisão do acervo de
coordenador do Comitê Nacional de Normalização normas técnicas, tomando por base os documentos
de Eletricidade. da International Electrotechnical Commission
(IEC). Também poderão adotar diretamente as
“Viemos conhecer a Normalização e a certi- normas do organismo internacional, na ausência de
ficação para o setor elétrico no Brasil, buscar normas paraguaias que atendam às exigências da
experiências para aplicar no Paraguai, porque regulamentação.
em agosto de 2019 a regulamentação estará em
vigor”, informou Ruben Ramirez. Interessado O INTN é uma entidade pública encarregada de
numa sintonia entre os países do Mercosul, o apoiar a melhoria da qualidade, da produtividade
INTN promoverá visitas também à Argentina e e da avaliação da conformidade de produtos com
ao Uruguai, a partir de março. base em Normas Técnicas. Mantém em sua estrutura

18 ▪ boletim ABNT - Jan/Fev 2019


NOTÍCIA | Genebra sedia Semana ISO 2018

uma Diretoria de Regulamentação e os seguintes José Sebastião Viel, superintendente do Comitê


Organismos Nacionais: de Certificação; de Metrologia; Brasileiro de Eletricidade, Eletrônica, Iluminação e
de Normalização; de Inspeção; e de Investigação e Telecomunicações (Cobei) e do Comitê Brasileiro
Assistência Tecnológica. de Eletricidade (ABNT/CB-003); Newton Ferraz,
analista técnico responsável pelo ABNT/CB-003;
Participaram da reunião com a comitiva paraguaia: Laila Pieroni, gerente de Comunicação e Eventos
Ricardo Fragoso, diretor-geral da ABNT; Carlos da ABNT; Thalita Romano, analista de Relações
Santos Amorim Jr., diretor de Relações Externas da Internacionais da ABNT e Dênis Carvalho,
ABNT; Fabian Yaksic, representando a Associação representante da área de certificação da ABNT.
Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee);

boletim ABNT - Jan/Fev 2019 ▪ 19


MATÉRIA DE CAPA |

Normas Técnicas que tratam de etiquetagem e de substâncias


restritas no tratamento do produto colocam o País em sintonia com as
principais demandas mundiais e proporcionam maiores possibilidades
de conquista de novos mercados.

P
rática adotada desde a Antiguidade, como No ano passado, por exemplo, dois documentos
comprovam registros arqueológicos de povos elaborados pelo Comitê Brasileiro de Couro,
hebreus, gregos, egípcios, entre outros, o Calçados e Artefatos de Couro da Associação
tratamento do couro e peles atravessou milênios e se Brasileira de Normas Técnicas (ABNT/CB-011)
impôs em diferentes culturas. A matéria-prima, por foram particularmente relevantes para o setor:
sua durabilidade e resistência a ambientes hostis, foi a norma ABNT NBR 16679:2018 - Calçados –
assegurando seu posto nas sociedades de consumo ao Etiqueta de Composição; e o Projeto de Norma,
redor do mundo. Hoje, normas técnicas acompanham ainda sem código, com o título Componentes
os avanços da tecnologia e contemplam exigências para Calçado e Artefatos – Valores Orientativos
mercadológicas e ambientais. de Substâncias Restritas.

20 ▪ boletim ABNT - Jan/Fev 2019


MATÉRIA DE CAPA | A NOVA ERA DO COURO

Artefatos (IBTeC), que exerce a Secretaria Técnica do


ABNT/CB-011, acredita que a primeira etapa do
processo de criação de uma legislação brasileira será
concluída até março próximo, incluindo desde a
definição das substâncias químicas a ser controladas,
as Normas para avaliação e controle, até os limites de
acordo com a legislação mundial.

“O passo seguinte será o encaminhamento da


Norma para a Consulta Nacional e, na etapa final, será
viabilizada a regulamentação do processo de controle,
com base no documento aprovado, que envolverá uma
ação conjunta com os setores responsáveis no âmbito
do governo federal”, anuncia o gestor.

A falta de uma legislação específica sobre


substâncias restritas possibilita que entrem
livremente no País produtos potencialmente nocivos
às pessoas e ao meio ambiente e concorram com a
produção nacional no mercado interno. As empresas
exportadoras, por sua vez, enfrentam desafios
de competitividade desde 2002, quando a União
Europeia criou o Regulamento Reach – Registro,
Avaliação, Autorização e Restrição de Substâncias
Químicas. Substituindo um conjunto de 40 diretrizes,
Valdir Soldi, gestor do ABNT/CB-011. o documento compreende mais de 20 mil substâncias
registradas e avaliadas na base de dados.
“A primeira norma, logo após a publicação, teve
grande repercussão nacional, sendo intensamente O Reach impacta em todas as partes da cadeia
procurada pelas empresas, porque esclarece grande de abastecimento dos países membros da União
parte das dúvidas inerentes ao tema etiquetagem”, Europeia. Em consequência, os países que, como
afirma Valdir Soldi, gestor do ABNT/CB-011. o Brasil, exportam para membros da UE, também
A ABNT NBR 16679:2018 estabelece as condições são atingidos, porque o Regulamento, ao mesmo
para a identificação das matérias-primas utilizadas na tempo em que protege a saúde das pessoas e o meio
confecção de calçados, por meio de texto ou símbolos ambiente, funciona como barreira técnica para a
dos materiais empregados na sua fabricação, quando entrada de produtos nos mercados.
destinados ao consumidor final (composição), bem
como características e origem dos produtos. A ABNT NBR 16679:2018, que trata de etiqueta
de composição de calçados, traz a padronização para
Já o projeto que trata de substâncias restritas foi a escala industrial e promove o compromisso de
amplamente discutido no âmbito do Comitê no ano respeito e cumprimento da lei, ao levar informações
de 2018, com participação média de 60 empresas por claras e corretas ao consumidor, além de estimular a
reunião. De acordo com Soldi, o grande interesse concorrência leal ao garantir as informações de origem
neste tema está associado à necessidade que as do produto. Publicado em julho do ano passado, o
empresas têm de adequar seus materiais com vistas a documento é um avanço importante na relação entre
aumentar a exportação dos calçados e viabilizar uma quem vende, compra e consome calçados no Brasil.
regulamentação nacional.
Há anos o setor convivia com divergências pela
A conclusão da norma sobre substâncias restritas, falta de regras na aplicação da etiqueta de composição.
por sinal, é apontada por Soldi como a principal De um lado, os compradores definiam e solicitavam
demanda do Comitê, atualmente. O interesse do diferentes modelos a serem implementados pelos
setor coureiro calçadista por Normas sobre o tema fornecedores, de acordo com o seu entendimento
não é novo. Os primeiros estudos, em sintonia com para cumprir uma legislação bastante subjetiva.
o cenário internacional, foram iniciados em 2013 e De outro, esses procedimentos variados dificultavam
já resultaram na publicação de 10 normas técnicas a aplicação em escala na indústria, resultando em
(veja boxe na página 24). mais custos para atender separadamente cada pedido,
sem economia global dentro da organização. Com a
Valdir Soldi, também vice-presidente do Instituto uniformização das linhas de produtos, a indústria
Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e introduz a etiqueta com produtividade.

boletim ABNT - Jan/Fev 2019 ▪ 21


MATÉRIA DE CAPA |

A aplicação da ABNT NBR 16679:2018 São suas áreas de estudo: Insumos; Ensaios
possibilita que os clientes sejam atendidos com as físicos e químicos em couro; Ensaios biológicos em
informações que necessitam e em conformidade couro; Resíduos líquidos; Limpeza e conservação de
com o Código de Defesa do Consumidor (CDC). calçados e artefatos; Conforto de calçados; Artefatos;
A Norma exige a identificação permanente no Substâncias restritivas em couro, calçados, artefatos
produto sobre a sua origem, marca registrada e componentes; Construção superior do calçado;
(ou CNPJ e firma) e país de fabricação, o que Adesivos para calçados e correlatos; Construção
dá maior segurança ao mercado na promoção inferior do calçado; e Componentes metálicos.
da concorrência leal e ainda evita problemas de
fiscalização. Para dar conta dessa diversidade de temas
para Normalização, seus membros atuam em 13
A ABNT NBR 16679:2018 deverá promover Comissões de Estudo, sendo uma delas Especial,
um ganho de economia global na cadeia, desde focada em sustentabilidade nos processos de
a indústria de produto acabado, passando pelo produção de couros (ABNT/CEE-208).
varejo, até o consumidor final. É segurança para
todas as partes envolvidas na relação comercial e O gestor do ABNT/CB-011 anuncia que no plano
para quem consome o produto. de trabalho para 2019, paralelamente às revisões
rotineiras das normas em vigor, será dada especial
atenção à atualização de duas normas elaboradas
Muito trabalho à vista pela ABNT/CEE-208: ABNT NBR 16296:2014 -
Couro — Princípios, critérios e indicadores para
O ABNT/CB-011, criado em 1968, responde produção sustentável e ABNT NBR 16297:2014 -
pela coordenação e planejamento das atividades Couro — Diretrizes para implementação da ABNT
de Normalização relacionadas ao couro, matéria- NBR 16296, que tratam dos princípios, critérios
prima, peles cruas e conservadas, couros curtidos e indicadores para a produção sustentável de
e acabados; calçados, calçados de couro, laminado couros no Brasil.
sintético, material têxtil e materiais poliméricos
diversos; artefatos de couro, terminologia, requisitos, A questão ambiental relacionada ao tratamento
métodos de ensaio e generalidades. do couro é uma das mais importantes pautas do

22 ▪ boletim ABNT - Jan/Fev 2019


MATÉRIA DE CAPA | A NOVA ERA DO COURO

e serviços; contribuir para o aumento da economia


do país e o desenvolvimento da tecnologia nacional.

Apoio essencial
O Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro,
Calçado e Artefatos (IBTeC), responsável pela
Secretaria Técnica do ABNT/CB-011, tem 46 anos de
atuação como o braço tecnológico do setor de couro e
calçados no País. A instituição foi criada em outubro
de 1972, para atuar no apoio às indústrias de calçados,
que buscavam formas de monitorar a qualidade de
seus produtos visando às exportações.

Já no início da década de 1970, o setor calçadista


brasileiro havia conquistado protagonismo no cenário
internacional, quando começaram a aparecer os
resultados dos esforços de um grupo de empresários
gaúchos em busca de compradores na Europa e nos
Estados Unidos.

Comitê, embora o gestor avalie que, de maneira


geral, os curtumes brasileiros já alcançaram um bom
nível de adequação quanto às exigências focadas no
meio ambiente.

“É importante destacar que a sustentabilidade


do setor de couros está muito bem regulamentada
pelas normas ABNT NBR 16296:2014 - Couro —
Princípios, critérios e indicadores para produção
sustentável e ABNT NBR 16297:2014 - Couro —
Diretrizes para implementação da ABNT NBR 16296”,
comenta Valdir Soldi. Ele acrescenta que por
meio desses documentos foram estabelecidos os
princípios, critérios e indicadores para a produção
sustentável de couros.

Além das ações específicas sobre sustentabilidade,


o Comitê continuará em 2019 a adequação e adoção Paulo Griebeler, presidente-executivo do IBTeC
das normas ISO sobre ensaios físico-químicos e de
substâncias restritas. “Esta tem sido uma demanda “A partir daí, o setor passou por um período
das empresas do setor calçadista”, informa o gestor. de 20 anos de crescimento contínuo, que só teve
concorrência na década de 1990, quando países
Com suas atividades, o ABNT/CB-011 tem o da Ásia, especialmente China e Vietnã, passaram
objetivo de facilitar e adequar as Normas para a a disputar espaço como exportadores em grande
realidade das fábricas e ateliers; constituir uma volume”, relata Paulo Griebeler, presidente-
linguagem única entre produtor e consumidor; executivo do IBTeC.
melhorar a qualidade de produtos e serviços;
orientar as concorrências públicas; aumentar a Então, os calçadistas passaram a ter outras
produtividade, com redução dos custos de produtos necessidades em relação ao mercado internacional

boletim ABNT - Jan/Fev 2019 ▪ 23


MATÉRIA DE CAPA |

de grandes produtores de sapatos de baixo custo, Apostando na retomada


as indústrias brasileiras precisaram buscar reco-
nhecimento pela diferenciação em qualidade. E o Confiando na retomada, o Brasil tem hoje 7 mil
IBTeC ganhou uma nova importância, que é buscar indústrias fabricantes de calçados, que juntas geram
informações que auxiliem as indústrias calçadistas a em torno de 300 mil postos de trabalho diretos,
produzir com maior valor agregado. responsáveis pela produção de cerca de 900 milhões
de pares de calçados. Deste total, 113,7 milhões de
Griebeler argumenta que, ao mesmo tempo, o pares são destinados à exportação, gerando divisas
mundo evoluiu na busca de comprometimento com de US$ 976 milhões, como informa o presidente-
aspectos como saúde dos usuários de calçados e executivo do IBTeC.
com o meio ambiente, diferentes regiões do Planeta
definem regras de uso de substâncias químicas No início da cadeia, estão 260 curtumes, que
nos calçados usados por seus habitantes. “Mais empregam 40.000 trabalhadores e respondem pelo
uma vez, o IBTeC apoia, criando laboratórios que processamento de 40 milhões de peles por ano.
medem a presença de substâncias específicas nos O mercado externo registra faturamento de US$ 1,4
materiais utilizados na produção de calçados, bilhão dos US$ 2,0 bilhões do PIB do setor. Em volume,
e emite laudos que comprovam a adequação à responde por 80% da produção brasileira.
realidade de cada país”, ele destaca.
Para atender às indústrias de calçados que atuam
Por sinal, as certificações junto a organismos no Brasil, o setor de componentes abriga em torno de
nacionais e internacionais tornam o IBTeC referência 1.600 empresas.
em pesquisa, inovação e tecnologia, assim como
excelência na prestação de serviços. Quanto às expectativas para 2019, Paulo Griebeler
revela que o setor coureiro calçadista aposta na
Há 15 anos a instituição mantém o Laboratório de retomada do mercado interno, pelos sinais de
Biomecânica, criado para apoiar as indústrias de recuperação da confiança tanto do empresariado
calçados na busca de agregação de valor aos calçados quanto dos consumidores brasileiros.
brasileiros a partir de investimentos em tecnologias de
conforto. “Hoje, além desta área, o laboratório desenvolve Os sinais que o mercado externo tem dado já desde
pesquisas para indústrias de calçados esportivos dezembro levam a crer que os calçadistas brasileiros
garantirem performance a seus produtos”, afirma o poderão ter uma recuperação de resultados. “Com isto,
presidente-executivo. Da mesma forma, fabricantes de deverá haver incremento significativo na necessidade de
calçados infantis são apoiados na busca de soluções que as indústrias obterem certificados em todas as áreas que
se traduzam na proteção da saúde das crianças. estão afetas ao mercado externo”, conclui Griebeler.

Atenção às substâncias restritas


Já foram publicadas, no âmbito do ABNT/CB-011, as seguintes Normas técnicas:

• ABNT NBR 16600:2017 - Couro – Ensaios • ABNT NBR ISO 17226-1:2014 - Couro -
químicos - Determinação do teor de cromo (VI) (ISO Determinação química do teor de formaldeído. Parte 1:
17075:2007, MOD) Método de cromatografia líquida de alta performance
• ABNT NBR ISO 17070:2014 - Couro - Testes (HPLC):
Químicos - Determinação do teor de pentaclorofenol • ABNT NBR ISO 17072-2:2015 - Couro -
• ABNT NBR 16268:2014 - Determinação de cádmio Determinação química do teor de metais. Parte 2: Teor
— Método decomposição úmida total do metal
• ABNT NBR ISO 13365:2014 - Couro - Testes • ABNT NBR ISO 14184-1:2014 - Têxteis —
químicos - Determinação do teor de conservantes (TCMTB, Determinação de formaldeído. Parte 1: Formaldeído livre
PCMC, OPP, OIT) em couro por cromatografia líquida e hidrolisado (método de extração em água)
• ABNT NBR ISO 17234-1:2014 - Couro — Testes • ABNT ISO/TS 16186:2016 - Calçados - Substâncias
químicos para determinação de certos azo corantes em críticas potencialmente presentes em calçados e
couros tingidos. Parte 1: Determinação de certas aminas componentes para calçados - Método de ensaio para
aromáticas derivadas de azo corantes determinação quantitativa do dimetilfumarato (DMFU)
• ABNT NBR ISO 17072-1:2015 - Couro - Determinação em materiais de calçado
química do teor de metais. Parte 1: Metais extraíveis

24 ▪ boletim ABNT - Jan/Fev 2019


MATÉRIA DE CAPA | A NOVA ERA DO COURO

Curiosidades sobre o couro brasileiro


• O Brasil possui uma lei federal que proíbe o • Há no país uma certificação sem precedentes
uso de expressões como “couro ecológico” ou “couro no mundo que reconhece os curtumes por suas
sintético”. A lei 4.888/65 determina que apenas artigos práticas em sintonia com o tripé da sustentabilidade:
que tenham sido feitos em pele animal podem receber economia, meio ambiente e sociedade. É a Certificação
a denominação “couro”. de Sustentabilidade do Couro Brasileiro (CSCB),
• A grife North Beach Leathers, responsável por desenvolvida pelo CICB, com base em Normas da
desenhar e fabricar as roupas de couro que foram ABNT e auditada por organismos certificadores
a marca registrada de artistas como Jimi Hendrix, acreditados pelo Inmetro.
Janis Joplin e Elvis Presley, nasceu a partir de couro • O projeto reconhecido como o mais inovador
do Brasil. Bill Morgan, estilista da marca, criou suas ligado ao design de couro no mundo é brasileiro:
primeiras peças depois de uma visita ao Rio Grande trata-se do Design na Pele. Conjugando arte e moda,
do Sul, onde comprou diversas peles. a iniciativa concebeu produtos tendo o couro como
• Desde o ano 2000, existe um projeto específico protagonista. O Design na Pele deu origem a uma
para incentivo às exportações de couro nacional: exposição já vista e aplaudida em diversos países e faz
é o Brazilian Leather, realizado em parceria pelo parte do projeto Brazilian Leather, do CICB e Apex-
Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) Brasil.
e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e
Investimentos (Apex-Brasil). (Fonte: Revista Globo Rural)

boletim ABNT - Jan/Fev 2019 ▪ 25


Pergunte à ABNT

1- Gostaria de saber qual norma é utilizada para Esta norma especifica a informação que se deve
métodos de ensaios de aparelhos sanitários de proporcionar com o brinquedo. Os requisitos são
material cerâmico. determinados tendo em mente o fator de risco
Roberto Ney Lusvarghi - MG baseado em dados disponíveis.

A ABNT responde: Para métodos de ensaios de Esta norma especifica os requisitos que visam à
aparelhos sanitários de material cerâmico temos a proteção do usuário contra os perigos que este não
seguinte norma: seja capaz de prever ao utilizar o brinquedo, ou que
ele possa razoavelmente prever.
ABNT NBR 15097-1:2017 - Aparelhos sanitários de
material cerâmico Parte 1: Requisitos e métodos de ensaios Esta norma se aplica aos brinquedos infláveis
destinados a usuários de todas as idades,
Esta parte da ABNT NBR 15097 estabelece conforme especificado em cada brinquedo,
os requisitos mínimos para os aparelhos individual ou coletivo.
sanitários fabricados em material cerâmico com
acabamento esmaltado. Esta norma não se aplica aos brinquedos
inflados sobre a água, aos brinquedos domésticos
Os aparelhos sanitários compreendidos nesta parte infláveis, a outras estruturas sustentadas com ar,
da ABNT NBR 15097 são: bacias sanitárias, bidês, aos brinquedos infláveis utilizados unicamente
lavatórios, mictórios e tanques. para proteção, piscinas infláveis, infláveis
utilizados para salvamento e a outros tipos de
2- Peço a gentileza de informar qual é a norma de brinquedos infláveis cuja atividade principal não
segurança para brinquedos infláveis de grande porte. seja destinada ao lazer.
Ruy Nathan Lopes - SP
3- Qual é a norma técnica para porcelanatos
A ABNT responde: Para requisitos de segurança utilizados para revestimento?
e métodos de ensaio de brinquedos infláveis de Ismael Souza - SC
grande porte temos a seguinte norma:
A ABNT responde: Para porcelanato temos a
ABNT NBR 15859:2010 - Brinquedos infláveis de seguinte norma:
grande porte — Requisitos de segurança e métodos de ensaio
ABNT NBR 15463:2013 - Placas cerâmicas para
Esta norma especifica os requisitos de segurança revestimento — Porcelanato
para os brinquedos infláveis nos quais as atividades
principais são destinadas ao lazer, como, por Esta norma estabelece os requisitos exigíveis
exemplo, pular, brincar, jogar e deslizar. para fabricação, marcação, declarações em
catálogos, recebimento, inspeção, amostragem e
Esta norma estabelece medidas frente aos riscos aceitação de placas cerâmicas para revestimento
e também para reduzir ao mínimo os acidentes do tipo porcelanato.
dos usuários. Tais medidas são dirigidas a todos
aqueles responsáveis pelo projeto, fabricação e Não é permitido o uso de denominações como,
fornecimento de brinquedos infláveis. por exemplo, porcelanico, gres porcelanico, porcelain,

26 ▪ boletim ABNT - Jan/Fev 2019


porcelanoso e qualquer outra designação que A ABNT responde: Para defeitos superficiais em
possa induzir e confundir o usuário/especifi- parafusos e prisioneiros temos a seguinte norma:
cador, para produtos que não atendam aos
requisitos desta norma. ABNT NBR 8854:2016 - Defeitos superficiais em
parafusos — Procedimento
4- Gostaria de saber qual norma deve ser utilizada
para sistemas de aterramento de subestações. Esta norma especifica os limites admissíveis
Eng. Marcos Antonio Dias – MG para vários tipos de defeitos superficiais que
normalmente ocorrem durante a fabricação e
A ABNT responde: Para sistemas de aterramento processamento em parafusos e prisioneiros com
de subestações temos a seguinte norma: dimensões de rosca M3 até M39.

ABNT NBR 15751:2013 - Sistemas de aterramento de 6- Peço que informem qual norma devo utilizar
subestações – Requisitos para identificação de tubulações industriais através
de cores.
Esta norma especifica os requisitos para Nilson Gabriel – Técnico de Segurança do Trabalho – RJ
dimensionamento do sistema de aterramento de
subestações de energia elétrica, acima de 1 kV, A ABNT responde: Para identificação de
quando sujeitas a solicitações em frequência tubulações industriais temos a seguinte norma:
industrial.
ABNT NBR 6493:2018 - Emprego de cores para
Esta norma estabelece também as condições de identificação de tubulações industriais.
segurança para pessoas e instalações dentro e fora
dos limites da subestação. Esta norma estabelece os requisitos das cores
para identificação de tubulações em instalações
A aplicação desta norma não dispensa o industriais para a canalização de fluidos e material
atendimento a outras normas complementares, fragmentado ou condutores elétricos, com a
aplicáveis a instalações e locais específicos. finalidade de minimizar riscos e evitar acidentes.

5- Qual norma deve ser utilizada para verificação Esta norma pode ser complementada por
de defeitos superficiais em elementos de fixação normas específicas, indicadas pela necessidade de
tipo parafusos e prisioneiros? determinadas atividades.
Andressa Valério – Centro Aço Indústria e Comércio de Aço - MT
FEIRAS E EVENTOS

2019

| SAHE – South America Health Exhibition – 2019 |


12 a 14 de março (11 h às 20 h)
Local: Centro de Eventos Pro Magno
Endereço: Rua Samaritá, 230 – Casa Verde –
São Paulo/ SP
Para mais informações: 
http://sahe.grupomidia.com/
 
| ABIMAQ – 2º SISEMAQ 2019 |
Seminário Internacional de Segurança de Máquinas
18 e 19 de Março– São Paulo/SP
21 e 22 de Março– Joinville/SC
Local - SP: Sede da ABIMAQ
Endereço: Avenida Jabaquara, 2925, Entrada social:
Rua Bento de Lemos, s/n – Mirandópolis – São
Paulo / SP
Local - SC: em breve informações
Para mais informações:
http://www.abimaq.org.br/ | PLÁSTICO BRASIL 2019 |
Feira Internacional do Plástico e da Borracha
| Intermodal South America 2019 | 25 a 29 de março
19 a 21 de março (13 h às 21 h) Local: São Paulo Expo Exhibition & Convention
Local: Centro de Exposições São Paulo Expo Center
Endereço: Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 – Endereço: Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 –
São Paulo/SP São Paulo/SP
Para mais informações: Para mais informações:
https://www.intermodal.com.br/pt/ http://www.plasticobrasil.com.br/

| NT Expo 2019 | | MOVERGS / FIMMA BRASIL 2019 |


19 a 21 de março (13 h às 21 h) 26 a 29 de março (13 h às 20 h)
Local: Centro de Exposições São Paulo Expo Local: Bento Gonçalves – RS
Endereço: Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 – Endereço: Alameda Fenavinho, 481 – Parque de Eventos –
São Paulo/SP Bento Gonçalves/RS
Para mais informações: Para mais informações:
https://www.ntexpo.com.br/pt/ http://www.fimma.com.br/

| FEIPLASTIC 2019 |
08 a 12 de abril (11 h às 20 h)
Local: Expo Center Norte - SP
Endereço: Rua José Bernardo Pinto, 333 –
Vila Guilherme – São Paulo/SP
Para mais informações:
http://www.feiplastic.com.br/

| FEICON BATIMAT – 2019 |


09 a 12 de Abril– (10 h às 20 h)
Local: Centro de Exposições São Paulo Expo
Endereço: Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 - São Paulo
– SP
Para mais informações:
http://www.feicon.com.br/

28 ▪ boletim ABNT - Jan/Fev 2019


| CENOCON – 2019 | | EXPOSEC – 2019 |
15 e 16 de abril (das 08 h 30 às 18h) 21 a 23 de maio (13 h às 20 h)
Local: Pestana São Paulo City & Conference Hotel Local: Centro de Exposições São Paulo Expo
Endereço: R. Tutóia, 77 – Paraíso – São Paulo/SP Endereço: Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 –
Para mais informações: São Paulo/SP
http://www.cenocon.com.br/eventos.aspx Para mais informações:
http://exposec.tmp.br/16/expectativas-2019/
| EXPOMAFE 2019 |
Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta | Ecoenergy – 2019 |
e Automação Industrial 21 a 23 de maio (13 h às 20 h)
07 a 11 de maio (3ª a 6ª das 10 h às 19 h | Local: Centro de Exposições São Paulo Expo
Sábado das 9 h às 17 h) Endereço: Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 –
Local: São Paulo Expo Exhibition & Convention Center São Paulo/SP
Endereço: Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 - Para mais informações:
São Paulo/SP http://feiraecoenergy.com.br/16/
Para mais informações:
https://www.expomafe.com.br/pt/Home.html | HOSPITALAR – 2019 |
21 a 24 de maio (11 h às 20 h)
| 15º RANKING ITC – AS 100 MAIORES Local: Expo Center Norte – SP
CONSTRUTORAS DO BRASIL | Endereço: Rua José Bernardo Pinto, 333 –
15 de maio (17 h) Vila Guilherme – São Paulo/SP
Local: Espaço APESP Para mais informações:
Endereço: Rua Tuim, 932 – Moema – São Paulo/SP https://www.hospitalar.com/pt/
Para mais informações:
http://rankingitc.com.br/
Curtas da Normalização
ABNT/CB-004 - Comitê Brasileiro de Máquinas e ESCOPO: Normalização no campo de cruzeta
Equipamentos Mecânicos roliça de eucalipto tratado, no que concerne a
• Foi publicada em 19/12/2018, a ABNT NBR 15827 terminologia, requisitos e métodos de ensaio.
- Válvulas industriais para instalações de exploração,
produção, refino e transporte de produtos de petróleo - Novo Item de Trabalho
Requisitos de projeto e ensaio de protótipo.
• Foi publicada em 13/12/2018, a ABNT ISO/TR 14121-2 ABNT/CB-004 - Comitê Brasileiro de Máquinas e
- Segurança de máquinas — Apreciação de riscos Parte 2: Equipamentos Mecânicos
Guia prático e exemplos de métodos. • Texto-base 004:010.019-001/4 - Veículos industriais -
• Está em processo de publicação a ABNT NBR NM Requisitos de segurança e verificação - Parte 4: Veículos
ISO 11439 - Cilindros para gás - Cilindros de alta pressão, industriais sem motorista e seus sistemas.
para armazenamento de gás natural como combustível, a ESCOPO: Este documento é aplicável a todos os
bordo de veículos automotivos. veículos industriais sem condutor e aos seus
sistemas, excetuando: veículos industriais guiados
ABNT/CB-014 - Comitê Brasileiro de Informação e exclusivamente por sistemas mecânicos (trilhos, guias
Documentação etc.) e veículos industriais operando em áreas abertas
• Foi publicada em 14/11/2018, a ABNT NBR 6023 - a pessoas desconhecedoras dos perigos. Um veículo
Informação e documentação - Referências - Elaboração. industrial sem condutor é um veículo motorizado,
incluindo qualquer reboque, projetado para viajar
ABNT/CB-017 - Comitê Brasileiro de Têxteis e automaticamente em situações em que a segurança
do Vestuário da operação independe de um operador.
• Foi publicada em 13/12/2018 a ABNT NBR 16693 -
Produtos têxteis para saúde - Aventais e roupas privativas ABNT/ONS-027 - Organismo de Normalização
para procedimento não cirúrgico utilizados por profissionais Setorial de Tecnologia Gráfica
de saúde e pacientes - Requisitos e métodos de ensaio. • Texto-base 027:400.009-001/1 (ISO 14298:2013)
- Tecnologia gráfica - Gerenciamento de processos de
ABNT/CB-024 - Comitê Brasileiro de Segurança impressão de segurança
Contra Incêndio ESCOPO: Este documento especifica requisitos
• Está em CN até 11/03/2019 a ABNT NBR 15219 - para um sistema de gerenciamento de impressão de
Plano de emergência contra incêndio — Requisitos e segurança para gráficas de segurança.
procedimentos.
• Está em CN até 11/03/2019 a ABNT NBR 14276 - ABNT/CB-029 - Comitê Brasileiro de Celulose e Papel
Brigada de emergência de incêndio ― Requisitos e • ABNT NBR 14928 - Papel de segurança - Determinação
procedimentos. da presença de marca-d’água
• Está em CN até 11/03/2019 a ABNT NBR 14608 - ESCOPO: Este documento descreve o método
Bombeiro civil ― Requisitos e procedimentos. de ensaio para a determinação da presença de
marca-d’água.
ABNT/CB-025 - Comitê Brasileiro da Qualidade
• Foi publicada em 20/12/2018 a ABNT NBR ISO ABNT/CEE-093 - Comissão de Estudo Especial de
19011:2018 - Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão. Gestão de Projetos, Programas e Portfolio
• ABNT NBR 16337 - Gerenciamento de riscos em projetos
ABNT/CB-031 – Comitê Brasileiro de Madeira - Princípios e diretrizes gerais
• Foi reativada a seguinte Comissão de Estudo: ESCOPO: Esta Norma fornece princípios e
CE-031:000.016, Cruzetas Roliças de Eucalipto Preservado diretrizes genéricas para o gerenciamento de riscos
para Redes de Distribuição Elétrica em projetos.

Conheça
Conheça o
o site
site da
da
Consulta
Consulta Nacional
Nacional
Assegura que a Norma Brasileira será elaborada de forma
Assegura que a Norma Brasileira será elaborada de forma
clara e condizente com as necessidades da sociedade.
clara e condizente com as necessidades da sociedade.
Comprometida com as melhores práticas utilizadas no
Comprometida com as melhores práticas utilizadas no
desenvolvimento dos assuntos abordados.
desenvolvimento dos assuntos abordados.

Dê a sua contribuição, que certamente agregará


Dê a sua contribuição, que certamente agregará
ainda mais valor e qualidade às Normas Brasileiras.
ainda mais valor e qualidade às Normas Brasileiras.
30PARTICIPE!
▪ boletim ABNT -www.ABNT.org.br/ConsultaNacional
Nov/Dez 2018
PARTICIPE! www.ABNT.org.br/ConsultaNacional
Demandas de normalização
A Gerência de Planejamento e Projetos (ABNT/DT/GPP), da Diretoria Técnica da ABNT, responsável pela
gestão das demandas de normalização, recebeu da sociedade brasileira, em novembro e dezembro de 2018,
diversas demandas por novas normas e atualizações de normas existentes, e também o pedido de Criação da
CE-002:124.026 - Projeto de Estruturas de Concreto Reforçado com Fibras.

Destaques
Tema Estrutura
Sistemas de Poliuretano para Impermeabilização CE-022:000.008

Reativação
Sistemas Termoplásticos para Impermeabilização
CE-022:000.004

Economia Circular ABNT/CEE-323


Medições em Campo Criação CE-055:000:001
Projeto de Estruturas de Concreto Reforçado com Fibras CE-002:124.026

Novo Item de Trabalho (NIT)


Foram divulgadas à sociedade, pelo sistema NIT, propostas para início de estudo de 60 Novos Itens de Trabalho.
E-mails foram enviados para 262.129 destinatários, dos quais 129 manifestaram interesse em participar em
Comissões de Estudo para elaboração das propostas, conforme a seguir:

Novo Item de Trabalho


Agrotóxicos e afins — Determinação da molhabilidade (Revisão da ABNT NBR 13242:2014)
Alargadores de acabamento para cones Morse e métricos com hastes cilíndricas e hastes cone
Morse (Revisão da ABNT NBR ISO 2250:2010)
Alargadores para máquinas com hastes cilíndricas para pinos cônicos
(Revisão da ABNT NBR ISO 3466:2010)
Alargadores para máquinas com hastes cone Morse para pinos cônicos
(Revisão da ABNT NBR ISO 3467:2010)
Brocas helicoidais com haste paralela, série normal e curta, e brocas helicoidais com haste cone
Morse (Revisão da ABNT NBR ISO 235:2009)
Brocas para furos de centro com chanfros de proteção — Forma B
(Revisão da ABNT NBR ISO 2540:2009)
Brocas para furos de centro com raio — Forma R (Revisão da ABNT NBR ISO 2541:2009)
Brocas para pontear (spot drills) (Revisão da ABNT NBR ISO 10898:2010)
Chapas de gesso para drywall - Parte 1: Requisitos (Revisão da ABNT NBR 14715-1:2010)
Chapas de gesso para drywall - Parte 2: Requisitos (Revisão da ABNT NBR 14715-2:2010)
Chaves - Pontas spline para soquetes acionados por máquinas (Nova NBR)
Colchão de molas e bases - Parte 1: Requisitos e métodos de ensaio
(Revisão da ABNT NBR 15413-1:2013)
Colchão de molas e bases - Parte 2: Revestimento (Revisão da ABNT NBR 15413-2:2011)

boletim ABNT - Jan/Fev 2019 ▪ 31


Novo Item de Trabalho
Componentes para forros de drywall - Requisitos e métodos de ensaio (Nova NBR)
Ensaios não destrutivos — Correntes Parasitas — Tubos não ferromagnéticos instalados em
trocadores de calor (Revisão da ABNT NBR 15193:2016)
Ensaios não destrutivos — Inspeção por ACFM — Procedimento
(Revisão da ABNT NBR 15248:2012)
Ensaios não destrutivos — Radiografia industrial — Qualificação do procedimento (Nova NBR)
Escareadores com haste cilíndrica para ângulos de 60°, 90° e 120° inclusive
(Revisão da ABNT NBR ISO 3294:2010)
Escareadores com haste cone Morse para ângulos de 60°, 90° e 120° inclusive
(Revisão da ABNT NBR ISO 3293:2010)
Ferramentas de corte único — Raios de canto (Revisão da ABNT NBR ISO 3286:2014)
Ferramentas manuais - Alicate de Pressão (Nova NBR)
Ferramentas para montagem de parafusos e porcas — Acessórios com cabo para acionamento de
soquetes com quadrado de encaixe, operados manualmente — Dimensões e ensaios
(Revisão da ABNT NBR ISO 3315:2012)
Ferramentas para montagem de parafusos e porcas — Acessórios para soquetes manuais com
quadrado de encaixe — Dimensões e ensaios (Revisão da ABNT NBR ISO 3316:2015)
Ferramentas para montagem de parafusos e porcas - Chave estrela plana e plana curvada -
Comprimento das chaves e espessura das cabeças (Revisão da ABNT NBR ISO 10103:2015)
Ferramentas para montagem de parafusos e porcas - Chaves fixas com dois encaixes -
Comprimento das chaves e espessura das cabeças (Revisão da ABNT NBR 16439:2015)
Ferramentas para montagem de parafusos e porcas – Chaves hexagonais
(Revisão da ABNT NBR ISO 2936:2011)
Ferramentas para montagem de parafusos e porcas - Designação e nomenclatura
(Revisão da ABNT NBR ISO 1703:2016)
Ferramentas para montagem de parafusos e porcas — Ponteiras de chaves de fenda operadas por
máquina - Ponteiras de fenda hexagonal
(Revisão da ABNT NBR 16061:2016 - ISO 2351-3:2014, MOD)
Ferramentas para montagem de parafusos e porcas - Soquetes com quadrados de encaixe - Parte 1:
Soquetes acionados manualmente (Revisão da ABNT NBR ISO 2725-1:2016)
Ferramentas para montagem de parafusos e porcas - Soquetes com quadrados de encaixe - Parte 2:
Soquetes acionados por máquinas (“impacto”) (Revisão da ABNT NBR ISO 2725-2:2016)
Fresa cilíndrica com furo passante e rasgo para chaveta — Série métrica
(Revisão da ABNT NBR ISO 2584:2013)
Fresa de topo e fresa para ranhuras – Parte 1: Fresas com haste cilíndrica
(Revisão da ABNT NBR ISO 1641-1: 2012)
Fresa de topo sólida de metal duro com haste cilíndrica — Dimensões
(Revisão da ABNT NBR ISO 10911:2013)
Fresas de topo com pastilhas de metal duro helicoidais soldadas – Parte 1: Dimensões das fresas de
topo com haste cilíndrica (Revisão da ABNT NBR ISO 10145-1:2013)
Fresas de topo com pastilhas de metal duro helicoidais soldadas – Parte 2: Dimensões das fresas de
topo com haste cone de fixação 7/24 (Revisão da ABNT NBR ISO 10145-2:2013)

32 ▪ boletim ABNT - Jan/Fev 2019


Novo Item de Trabalho
Fresas de topo para rasgos de chaveta tipo Woodruff — Dimensões
(Revisão da ABNT NBR ISO 12197:2013)
Gestão para o sucesso sustentado de uma organização — Uma abordagem da gestão da qualidade
(Revisão da ABNT NBR ISO 9004:2010)
Intercambiabilidade de fresas — Dimensões das hastes ou mandris
(Revisão da ABNT NBR ISO 240:2013)
Interface poligonal cônica com flange de contato - Parte 1: Dimensões e designações das hastes
(Nova NBR)
Interface poligonal cônica com flange de contato - Parte 2: Dimensões e designações dos receptores
(Nova NBR)
Máquinas-ferramentas - Faces frontais dos suportes de fuso para centros de usinagem - Dimensões
funcionais (Nova NBR)
Microbiologia da cadeia de alimentos — Preparo de amostras de ensaio, da suspensão inicial e das
diluições decimais para análise microbiológica — Parte 2: Regras específicas para o preparo de
carne e produtos cárneos (Revisão da ABNT NBR ISO 6887-2:2011)
Microbiologia de alimentos para consumo humano e animal - Método horizontal para detecção,
enumeração e sorotipagem de Salmonella - Parte 2: Enumeração por uma técnica miniaturizada de
número mais provável (Adoção da ISO/TS 6579-2:2012)
Parafusos para sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall – Requisitos e métodos de
ensaio (Nova NBR)
Pastilhas intercambiáveis de metal duro (carboneto) com arestas alisadoras, sem furo de fixação ¾
Dimensões (Revisão da ABNT NBR ISO 3365:2014)
Pastilhas intercambiáveis de metal duro (carboneto) com pontas arredondadas, com furo de
fixação cilíndrico – Dimensões (Revisão da ABNT NBR ISO 3364:2014)
Pastilhas intercambiáveis para ferramentas de corte – Designação
(Revisão da ABNT NBR ISO 1832:2016)
Placas cerâmicas - Determinação da resistência química (Adoção da ISO 10545-13:2016)
Playgrounds - Parte 6: Instalação (Revisão da ABNT NBR 16071-6:2012)
Proteção Radiológica — Radiação X e gama de referência para calibração de dosímetros medidores
de dose e de taxa de dose e para determinação de suas respostas em função da energia dos fótons
— Parte 1 (Revisão da ABNT NBR ISO 4037-1:1996)
Redes e sistemas de comunicação para automação de sistemas de potência – Parte 90-4:
Orientações sobre engenharia das redes (Adoção da IEC/TR 61850-90-4:2013)
Segurança de chupetas (Revisão da ABNT NBR 10334:2003)
Sistemas de controle de processos industriais – Verificação de malhas de elétrica e de
instrumentação (Adoção da IEC 62382:2012)
Sistemas de gestão da qualidade - Diretrizes para a aplicação da ISO 9001:2015
(Adoção ISO/TS 9002:2016)
Sulfato de alumínio para aplicação em saneamento básico — Especificação técnica, amostragem e
métodos de ensaios (Revisão da ABNT NBR 11176:2013)
Tratores e máquinas agrícolas e florestais - Rede serial para comunicação de dados e controle -
Parte 6: Terminal virtual (Revisão da ABNT NBR ISO 11783-6:2017)

boletim ABNT - Jan/Fev 2019 ▪ 33


Novos Sócios
Nome Categoria/Associado
Samsung Eletronica da Amazonia Ltda Coletivo Mantenedor
Engsimul Soluções Técnicas Ltda Col. Contr. M. Emp.
Foco no Condomínio Consultoria e Serviços Ltda Col. Contr. M. Emp.
Glb Serviços Imobiliários Ltda Col. Contr. M. Emp.
Net Control Treinamento e Assessoria em Controle de Col. Contr. M. Emp.
Emergências Eireli
Andre Boff Cruz Individual
Domingos Simões de Souza Neto Individual
Eduardo Prata Costa Fernandes Individual
Elaine Cristina Sabino de Araujo Individual
Henrique Lima da Silva Individual
Suzana Gonçalves Soares Individual

34 ▪ boletim ABNT - Jan/Fev 2019


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Segurança no Trânsito

O
VA
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S
COLETÂNEA COLETÂNEA COLETÂNEA

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DE NORMAS DE NORMAS DE NORMAS
TÉCNICAS Sinalização horizont TÉCNICAS Sinalização vertical TÉCNICAS
Segurança no tráfe al viária viária
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Segurança no Sinalização Sinalização


tráfego horizontal viária vertical viária

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