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EXMO. SR. DR.

JUIZ DE DIREITO DA 2° VARA DE FAZENDA


PUBLICA DE CAMAÇARI-BA

Processo n xxxxxx

Ação de execução fiscal

Exequente: Município dexxxxxxxx

Executado: xxxxxxxxxx

xxxxxxx, já qualificada noa autos em épigrafe, neste ato representada


por seu pastor presidente, (qualificação), por seu procurador que esta
subscreve, vem, à presença de Vossa Excelência, apresentar
EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE, conforme as razões a seguir
expostas:

DO CABIMENTO DA EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE/


MATÉRIAS CONHECIDAS DE OFÍCIO QUE NÃO DEMANDEM
DILAÇÃO PROBATÓRIA.

Como é cediço, o processo de execução tem como objetivo a


expropriação de bens do devedor , com o objetivo de satisfazer o
direito do credor, não sendo possível que o sujeito passivo apresente
defesa quando citado, pois a defesa deve ser formulada nos embargos
do devedor após garantido o juízo, autuados em apenso nos autos da
execução.

Diante desse quadro, e de que o direito sofre constantes mudanças,


além dos princípios do contraditório e da ampla defesa, nasceu a
preocupação em romper ou minimizar a rigidez do sistema do processo
executivo, por trazer implicações profundas com o direito de defesa

Quando foi regulada a atual Lei de Execução Fiscal, Lei 6830/80, a


jurisprudência já vinha admitindo, independentemente de prévia
garantia à execução, petições em que o executado se manifesta pela
existência do pagamento, ou pela anulação do lançamento do crédito
executado.

Assim, tem-se entendido que nas hipóteses em que a matéria possa


ser reconhecida de ofício pelo magistrado e que decisão possa ser
tomada sem dilação probatória, é admissível que o executado se
manifeste nos autos da execução, tese esta defendida largamente pela
doutina e jurisprudência moderna.

No mesmo sentido é o entendimento do Egrégio Superior Tribunal de


Justiça, que, no seu papel de instância uniformizadora do direito
federal, formulou súmula admitindo a exceção de pré-executividade:
Súmula 393/STJ: a exceção de pré-executividade é admissível na
execução fiscal relativamente as matérias conhecidas de ofício que não
demande dilação probatória. Assim conclui-se pelo cabimento da
presente manifestação.

DA ILEGITIMIDADE PASSIVA: IMUNIDADE TRIBUTÁRIA

A imunidade tributária constitucional dos templos de qualquer culto


está prevista no art. 150, VI, b, e § 4° da Constituição Federal de 1988,
que se transcreve:

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao


contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios: (...)

VI - instituir impostos sobre: (...)

b) templos de qualquer culto; (...)


§ 4º - As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c",
compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços,
relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas
mencionadas.

As imunidades tributárias consistem em regras constitucionais de


natureza dúplice, pois, de um lado, são normas constitucionais que
limitam o poder de tributar e demarcam a competência tributaria do
ente federativo; do outro, consistem em verdadeiro direito público
subjetivo das pessoas direta ou indiretamente por elas favorecidas de
não se sujeitarem à tributação, nos termos delimitados pela norma
imunizante.

Desta forma, nenhum dos sujeitos abarcados pela imunidade estão


incluídos nos contornos das regras de competência tributária. No caso
em tela, isso implica que nenhum ente federativo recebeu da
Constituição Federal competência para instituir impostos sobre templos
de qualquer culto, desde que respeitados os limites do § 4° do art. 150
da CF/88, ou seja, é vedado aos entes federativos instituir impostos
sobre templos de qualquer culto que afetem o seu patrimônio, renda
ou serviços relacionados com as finalidades essenciais das entidades.

As imunidades tributárias consistem em supressão da competência


constitucional dos entes tributantes. Assim, o tratamento que a
Constituição Federal dispensa às competências dos entes tributantes
para instituir tributos deve ser desconsiderado quando se chocar com
preceitos imunizantes.

A imunidade de templos de qualquer culto teve sua abrangência


firmada pelo Supremo Tribunal Federal no RE 325.822, que ampliou a
acepção de “templo”, até então restrita ao prédio onde se realizava os
ritos religiosos e seu anexos, a de “templo-entidade”, em consonância
com o §4° do art. 150 da CF/88, que coloca as alíneas “b” e “c” do
mesmo artigo, sobre o mesmo tratamento, como se observa da ementa
transcrita a seguir:

ARE 658080 AgR / SP - SÃO PAULO


AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO
Relator(a): Min. LUIZ FUX
Julgamento: 13/12/2011 Órgão Julgador: Primeira Turma

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO


COM AGRAVO. TRIBUTÁRIO. IMUNIDADE TRIBUTÁRIA. IPTU.
ENTIDADE ASSISTENCIAL. IMÓVEL VAGO. IRRELEVÂNCIA.
JURISPRUDÊNCIA DO STF. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO
EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO DESPROVIDO. 1. A imunidade
tributária prevista no art. 150, VI, “c”, da CF alcança todos os bens das
entidades assistenciais de que cuida o referido dispositivo constitucional. 2.
Deveras, o acórdão recorrido decidiu em conformidade com o entendimento
firmado por esta Suprema Corte, no sentido de se conferir a máxima
efetividade ao art. 150, VI, “b” e “c”, da CF, revogando a concessão da
imunidade tributária ali prevista somente quando há provas de que a utilização
dos bens imóveis abrangidos pela imunidade tributária são estranhas àquelas
consideradas essenciais para as suas finalidades. Precedentes: RE 325.822,
Tribunal Pleno, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 14.05.2004 e AI 447.855, da
relatoria do Ministro Gilmar Mendes, DJ de 6.10.06. 3. In casu, o acórdão
recorrido assentou: “Ação declaratória de inexistência de relação jurídica.
Sentença de improcedência. Alegada nulidade por falta de
intimação/intervenção do Ministério Público. Ausência de interesse público.
Art. 82, III, CPC. IPTU. Imunidade. Decisão administrativa. Entidade de
caráter religioso. Reconhecimento da imunidade, com desoneração do
IPTU/2009. O imposto predial do exercício anterior (2008), no entanto,
continuou a ser cobrado pela Municipalidade, por considerar estarem vagos os
lotes na época do fato gerador (janeiro/2008). Comprovação da destinação dos
imóveis para os fins essenciais da igreja – construção de seu primeiro templo.
Inteligência do art. 150, VI e § 4º, da CF. Dá-se provimento ao recurso.” 4.
Agravo regimental a que se nega provimento.

Assim, passou-se a compreender templo, não como estrutura, o


imóvel, mas como entidade, organização religiosa. São imunes de
impostos, portanto, o patrimônio, renda e serviços da entidade
voltados para suas finalidades essenciais.

Pelo exposto, requer que este juízo reconheça que há ilegitimidade


passiva da executada por estar coberta pela imunidade dos templos de
qualquer culto, prevista pelo art. 150, VI, b, da CF/88.

DA IMUNIDADE TRIBUTÁRIA MUNICIPAL


O código Tributário Municipal, instituído pela Lei Municipal n°
1039/2009 prescreve em seu art. 21 o seguinte:

Art. 21. O reconhecimento do direito ao gozo da imunidade será


verificado pela fiscalização municipal, através de ação fiscal,
quando preenchido os requisitos legais previstos na Constituição
Federal, no Código Tributário Nacional, na Lei Orgânica da
Assistência Social e demais normas que regem as entidades
constitucionalmente referenciadas.
§ 2° O reconhecimento da imunidade se dará, na forma do
regulamento, por ato do Secretário Municipal da Fazenda,
publicado no Diário Oficial do Município, com base em parecer
da Junta de Julgamento e relatório circunstanciado elaborado
pelo agente fiscal. (grifo nosso).

Sendo assim, cabe mencionar que fora editado uma portaria do


Secretário Municipal da Fazenda, reconhecendo o goza da imunidade
tributária do imovél em litigio.

Nesta trilha de pensamento é importente frisar o que dispõe o art. 159


do Código Tributário Municipal:

Art. 159. São isentos da Taxa:


IV - os templos de qualquer culto;
Verifica-se que a legislação municipal prêve a dispensa de taxa aos
templos de qualquer culto. Observa-se que a referida legislação trás
em seu bojo a insenção da Taxa de Coleta, Remoção e Destinação de
Resíduos Sólidos Domiciliares - TRSD, conforme disposto no art. 189
in verbis;

Art. 189. Ficam isentas da TRSD as unidades imobiliárias


destinadas ao funcionamento de:
IV - as pessoas físicas e jurídicas imunes ou isentas do pagamento
do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana;

Contudo como se observa do crédito contido na CDA que instrui a


presente ação, a cobrança de valores refernte a taxa de TRSD o que
contraria a própria legislação municipal. Assim sendo, a organização
religiosa imunes de impostos o que torna a cobrança da taxa de TRSD
torna ilegal,portanto impele pela necessária extinção da presente ação.
DO ÔNUS DA PROVA

É oportuno consignar que as instituições religiosas e as demais


entidades imunes gozam da presunção de que seu patrimônio, renda
e serviços são destinados a suas finalidades essenciais, de modo que
o afastamento da imunidade só pode ocorrer mediante a constituição
de prova em contrário produzida pela administração tributária.

No mesmo sentido, trago à colação os seguintes precedentes


jurisprudenciais do STF:

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. IMUNIDADE


TRIBUTÁRIA. IPTU. ARTIGO 150, VI, “B”, CB/88. CEMITÉRIO.
EXTENSÃO DE ENTIDADE DE CUNHO RELIGIOSO.
1. Os cemitérios que consubstanciam extensões de entidades de cunho
religioso estão abrangidos pela garantia contemplada no artigo 150 da
Constituição do Brasil. Impossibilidade da incidência de IPTU em relação a
eles.
2. A imunidade aos tributos de que gozam os templos de qualquer culto é
projetada a partir da interpretação da totalidade que o texto da Constituição é,
sobretudo do disposto nos artigos 5º, VI, 19, I e 150, VI, “b”.
3. As áreas da incidência e da imunidade tributária são antípodas.
Recurso extraordinário provido.” (RE 578.562, Rel. Min. Eros Grau,
Plenário, DJe de 12/9/2008)
Imunidade. Entidade educacional. Artigo 150, inciso VI, alínea c, da
Constituição Federal. ITBI. Aquisição de terreno sem edificação. Fato gerador.
Momento da aquisição. Destinação às finalidades essenciais da entidade.
Presunção. Ônus da prova.
Precedentes.
1. No caso do ITBI, a destinação do imóvel às finalidades essenciais da
entidade deve ser pressuposta, sob pena de não haver imunidade para esse
tributo.
2. A condição de um imóvel estar vago ou sem edificação não é suficiente,
por si só, para destituir a garantia constitucional da imunidade.
3. A regra da imunidade se traduz numa negativa de competência, limitando,
a priori, o poder impositivo do Estado.
4. Na regra imunizante, como a garantia decorre diretamente da Carta
Política, mediante decote de competência legislativa, as presunções sobre o
enquadramento originalmente conferido devem militar a favor das pessoas ou
das entidades que apontam a
norma constitucional.
5. Quanto à imunidade prevista no art. 150, inciso VI, alínea c, da
Constituição Federal, o ônus de elidir a presunção de vinculação às atividades
essenciais é do Fisco.
6. Recurso extraordinário provido.” (RE 470.520, Rel. Min. Dias Toffoli,
Primeira Turma, DJe de 21/11/2013)
Imunidade. Entidade de assistência social. Artigo 150, VI, c, CF. Imóvel vago.
Finalidades essenciais. Presunção. Ônus da prova.
1. A regra de imunidade compreende o reverso da atribuição de competência
tributária. Isso porque a norma imunitória se traduz em um decote na regra de
competência, determinando a não incidência da regra matriz nas áreas
protegidas pelo beneplácito
concedido pelo constituinte.
2. Se, por um lado, a imunidade é uma regra de supressão da norma de
competência, a isenção traduz uma supressão tão somente de um dos critérios
da regra matriz.
3. No caso da imunidade das entidades beneficentes de assistência social, a
Corte tem conferido interpretação extensiva à respectiva norma, ao passo que
tem interpretado restritivamente as normas de isenção.
4. Adquirido o status de imune, as presunções sobre o enquadramento
originalmente conferido devem militar a favor do contribuinte, de modo que o
afastamento da imunidade só pode ocorrer mediante a constituição de prova
em contrário produzida pela
administração tributária. O oposto ocorre com a isenção que constitui mero
benefício fiscal por opção do legislador ordinário, o que faz com que a
presunção milite em favor da Fazenda Pública.
5. A constatação de que um imóvel está vago ou sem edificação não é
suficiente, por si só, para destituir a garantia constitucional da imunidade. A
sua não utilização temporária deflagra uma neutralidade que não atenta contra
os requisitos que
autorizam o gozo e a fruição da imunidade.
6. Recurso extraordinário a que se nega provimento.” (RE 385.091, Rel.
Min. Dias Toffoli, Primeira Turma, DJe de 18/10/2013)

Pelo exposto, considerando a ausência de competência para cobrar


impostos da executada, a presunção constitucional da utilização do
patrimônio da executada segundo as suas finalidades essenciais, nos
termos do § 4°, do art. 150 da Constituição federal de 1988, e da
impossibilidade de produção de prova em contrário em sede de
execução fiscal, não há outra medida a ser adotada por este juízo
senão a extinção do crédito tributário.

DA NULIDADE DO CDA: INOCORRÊNCIA DO FATO GERADOR

A Certidão da Dívida Ativa (CDA) está eivada de vícios que impelem


pela sua nulidade. A CDA consiste na formalização em linguagem
competente do crédito tributário constituído pelo processo
administrativo do lançamento e não adimplido pelo sujeito passivo.
Assim, há uma correlação direta entre o lançamento e a inscrição da
dívida ativa.

Conforme visto anteriormente, a executada está amparada pela


imunidade dos templos de qualquer culto inscrita no art. 150 da
Constituição federal de 1988. Tratando-se de uma limitação da
competência tributária, facilmente se identifica o vício no processo de
lançamento, pois inexistente o fato gerador imputado à executada,
haja vista a incompetência constitucional do ente tributante. Assim, o
Município de Camaçari-BA, não se ateve ao disposto no Código
Tributário Nacional, em seu art. 142, vejamos:

Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o


crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento
administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação
correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo
devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da
penalidade cabível.

Viciado o lançamento, resta maculada a inscrição em dívida ativa, de


forma insanável. E assim o é, pois não se trata de erro material ou
formal, que ensejaria na emenda ou na substituição do CDA. Em
verdade, trata-se de inconstitucionalidade do lançamento, retirando
qualquer resquício de presunção relativa de certeza de liquidez do título
extrajudicial, requisitos indispensáveis previsto no art. 3° da Lei de
Execuções Fiscais e 204 do Código Tributário Nacional.

No mesmo sentido entende o Superior Tribunal de Justiça, vejamos:

PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL.


SUBSTITUIÇÃO OU
EMENDA DA CDA. IMPOSSIBILIDADE.
1. A jurisprudência desta Corte é assente no sentido da possibilidade de se
emendar ou substituir a CDA por erro material ou formal do título, até a
prolação da sentença de embargos, desde que não implique modificação do
sujeito passivo da execução, nos termos da Súmula 392 do STJ. Tal
substituição também não é possível quando os vícios decorrem do próprio
lançamento e/ou da inscrição.
2. Entendimento ratificado pela Primeira Seção, ao julgar o
REsp1.045.472/BA, sob o regime do artigo 543-C do CPC.
3. Na hipótese dos autos, não se poderia simplesmente permitir a substituição
da CDA, ao fundamento da existência de mero erro material no título, pois a
aplicação de fundamentação legal equivocada gera a modificação substancial
do próprio lançamento tributário.
4. Recurso especial não provido. REsp 1225978 / RJ. Ministro MAURO
CAMPBELL MARQUES (1141). DJe 10/03/2011

Destarte, conclui-se pela nulidade insanável da CDA e a consequente


extinção do crédito tributário, o que se requer.

DA CONDENAÇÃO DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DE


SUCUMBÊNCIA

O Superior Tribunal de Justiça pacificou entendimento firmado em sede


de recurso repetitivo admitindo a possibilidade de condenação da
Fazenda Pública em honorários advocatícios, vejamos:

PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. EXCEÇÃO DE PRÉ-


EXECUTIVIDADE. FAZENDA PÚBLICA SUCUMBENTE.
CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
POSSIBILIDADE.
1. É possível a condenação da Fazenda Pública ao pagamento de honorários
advocatícios em decorrência da extinção da Execução Fiscal pelo
acolhimento de Exceção de Pré-Executividade.
2. Recurso Especial parcialmente conhecido e, nessa parte, provido. Acórdão
sujeito ao regime do art. 543-C do CPC e ao art. 8º da Resolução STJ 8/2008.
REsp 1185036 / PE. Ministro HERMAN BENJAMIN. DJe 01/10/2010,
DECTRAB vol. 198 p. 53.

Assim, em caso de extinção da execução fiscal por acolhimento da


presente exceção, é cabível a condenação em honorários de
sucumbência, que devem ser fixados entre 10 e 20% do valor
atualizado da causa, nos termos do § 3°, I do art. 85 do CPC/2015.

DOS PEDIDOS

Ante o exposto requer:


a) O acolhimento da presente exceção de pré-executividade para
reconhecer que há ilegitimidade passiva da executada, por ela
estar coberta pela imunidade tributária dos templos de qualquer
culto (art. 150, VI, b, CF/88);
b) a declaração da presunção de que seu patrimônio, renda e
serviços da executada são destinados a suas finalidades
essenciais, de modo que o afastamento da imunidade só pode
ocorrer mediante a constituição de prova em contrário produzida
pela administração tributária;
c) Anulação da Certidão da Dívida Ativa pela inocorrência do fato
gerador;
d) A condenação do exequente em custas e honorários advocatícios
de sucumbência;
e) A inclusão dos causídicos que subscrevem esta petição para o
recebimento de futuras intimações, sob pena de nulidade.

Nestes termos,

pede deferimento.

Camaçari, 05 de setembro de 2019

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