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AO JUÍZO FEDERAL DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DA VARA FEDERAL DE

JOÃO PESSOA/PB
  

${cliente_nomecompleto}, parte já cadastrada eletronicamente,vem com o devido respeito perante


Vossa Excelência, por meio de seu procurador, propor

AÇÃO DE ISENÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA E RESTITUIÇÃO DE VALORES

Em face da UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL), pelos seguintes fundamentos fáticos


e jurídicos que passa a expor:
 
1. FATOS

A parte Autora apresentou Bloqueio Átrio Ventricular Total e Bradicardia


Sinusal, sendo submetido a procedimento cirúrgico para implante de marca-passo em $
{data_generica}, permanecendo invalido em razão de ser portador de cardiopatia grave, conforme
comprovam atestados e prontuário em anexo.
Dessa forma, tendo em vista ser portador de cardiopatia grave, a parte Autora
vem requerer isenção no imposto de renda e restituição dos valores descontados a título de imposto
de renda retido na fonte a partir do momento em que foi acometido de cardiopatia grave.

2. FUNDAMENTOS JURÍDICOS

Por ser portador de cardiopatia grave, a parte Autora possui direito à isenção de
imposto de renda sobre os seus proventos nos termos art. 6º, XIV, da Lei 7.713/88: 

Art. 6º Ficam isentos do imposto de renda os seguinte


rendimentos percebidos por pessoas físicas:
[...]
XIV – os proventos de aposentadoria ou reforma motivada por
acidente em serviço e os percebidos pelos portadores de moléstia
profissional, tuberculose ativa, alienação mental, esclerose
múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia
irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de
Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave,
hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte
deformante), contaminação por radiação, síndrome da
imunodeficiência adquirida, com base em conclusão da medicina
especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída depois da
aposentadoria ou reforma;(grifos nossos)

E, destaca-se que o Decreto nº 3.000/99, prevê e, seu art. 39, §5º, inciso III, que,
sendo possível identificar a data de início da moléstia, a isenção deve ser concedida a partir da
data em que a moléstia foi contraída: 
Art. 39. Não entrarão no cômputo do rendimento bruto:
[...]

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XXXIII - os proventos de aposentadoria ou reforma, desde que
motivadas por acidente em serviço e os percebidos pelos
portadores de moléstia profissional, tuberculose ativa, alienação
mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira,
hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave,
doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia
grave, estados avançados de doença de Paget (osteíte deformante),
contaminação por radiação, síndrome de imunodeficiência
adquirida, e fibrose cística (mucoviscidose), com base em
conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha
sido contraída depois da aposentadoria ou reforma (Lei nº 7.713,
de 1988, art. 6º, inciso XIV, Lei nº 8.541, de 1992, art. 47, e Lei nº
9.250, de 1995, art. 30, § 2º);
§5º. As isenções a que se referem os incisos XXXI e XXXIII
aplicam-se aos rendimentos recebidos a partir:
I - do mês da concessão da aposentadoria, reforma ou pensão;
II - do mês da emissão do laudo ou parecer que reconhecer a
moléstia, se esta for contraída após a aposentadoria, reforma ou
pensão;
III - da data em que a doença foi contraída, quando identificada
no laudo pericial.
(grifos nossos)

E giza-se que os tribunais vêm reconhecendo que a isenção deve ser concedida
desde o momento em que comprovada a moléstia ensejadora da benesse, independentemente de ter
havido requerimento expresso ou comprovação perante junta médica oficial. Veja-se a
jurisprudência do STJ:

TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. IMPOSTO DE RENDA


PESSOA FÍSICA. INCIDÊNCIA SOBRE PROVENTOS DE
APOSENTADORIA. CARDIOPATIA GRAVE. ISENÇÃO.
TERMO INICIAL: DATA DO DIAGNÓSTICO DA PATOLOGIA.
DECRETO REGULAMENTADOR (DECRETO Nº 3.000/99,
ART. 39, § 5º) QUE EXTRAPOLA OS LIMITES DA LEI (LEI
9.250/95, ART. 30). INTERPRETAÇÃO. 1. Trata-se de ação
processada sob o rito ordinário ajuizada por TEREZINHA MARIA
BENETTI PORT objetivando ver reconhecida a isenção de
imposto de renda retido sobre os seus proventos de aposentadoria
com fundamento na Lei 9.250/95, art. 30, por ser portadora de
cardiopatia grave. A sentença julgou procedente o pedido ao
reconhecer que a restituição deve ocorrer a partir do acometimento
da doença. O TRF/4ª Região negou provimento ao apelo voluntário
e à remessa oficial sob os mesmos fundamentos utilizados na
sentença. Recurso especial da Fazenda apontando violação dos
arts. 30 da Lei 9.250/95 e 39, §§ 4º e 5º do Decreto 3.000/99.
Defende que o art. 39, §§ 4º e 5º do Decreto 3.000/99
(Regulamento do Imposto de Renda) estabelece que as isenções no
caso das moléstias referidas no art.30 da Lei 9.250/95 aplicam-se a
partir da emissão do laudo ou parecer que as reconhecem. Sem
contra-razões. 2. A Lei 9.250/95, em seu art. 30, estabelece que,
para efeito de reconhecimento da isenção prevista no inciso XIV,
do art. 6º, da Lei 7.713/88, a doença deve ser comprovada

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mediante laudo pericial emitido por serviço médico oficial (da
União, Estados, Distrito Federal ou Municípios). O Decreto
3.000/99, art. 39, § 5º, por sua vez, preceitua que as isenções
deverão ser aplicadas aos rendimentos recebidos a partir do mês da
emissão do laudo pericial ou parecer que reconhecer a moléstia, se
esta for contraída após a aposentadoria, reforma ou pensão. 3. Do
cotejo das normas dispostas, constata-se claramente que o Decreto
3.000/99 acrescentou restrição não prevista na lei, delimitando o
campo de incidência da isenção de imposto de renda. Extrapola o
Poder Executivo o seu poder regulamentar quando a própria lei,
instituidora da isenção, não estabelece exigência, e o decreto
posterior o faz, selecionando critério que restringe o direito ao
benefício. 4. As relações tributárias são revestidas de estrita
legalidade. A isenção por lei concedida somente por ela pode ser
revogada. É inadmissível que ato normativo infralegal acrescente
ou exclua alguém do campo de incidência de determinado tributo
ou de certo benefício legal. 5. Entendendo que o Decreto 3.000/99
exorbitou de seus limites, deve ser reconhecido que o termo
inicial para ser computada a isenção e, conseqüentemente, a
restituição dos valores recolhidos a título de imposto de renda
sobre proventos de aposentadoria, deve ser a partir da data em
que comprovada a doença, ou seja, do diagnóstico médico, e
não da emissão do laudo oficial, o qual certamente é sempre
posterior à moléstia e não retrata o objetivo primordial da lei.
6. A interpretação finalística da norma conduz ao convencimento
de que a instituição da isenção de imposto de renda sobre
proventos de aposentadoria em decorrência do acometimento de
doença grave foi planejada com o intuito de desonerar quem se
encontra em condição de desvantagem pelo aumento dos encargos
financeiros relativos ao tratamento da enfermidade que, em casos
tais (previstos no art. 6º, da Lei 7.713/88) é altamente dispendioso.
7. Recurso especial não-provido.
(REsp 812.799/SC, Rel. Ministro JOSÉ DELGADO, PRIMEIRA
TURMA, julgado em 16/05/2006, DJ 12/06/2006, p. 450)

No mesmo sentido, a jurisprudência do TRF4:


 
TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE RENDA. ISENÇÃO PORTADOR
DE CARDIOPATIA GRAVE. LAUDO OFICIAL.
DESNECESSIDADE. RESPEITO À QUALIDADE DE VIDA.
REPETIÇÃO DO INDÉBITO. CORREÇÃO MONETÁRIA. 1.
Comprovada a existência da doença, impõe-se a isenção do
imposto de renda da pessoa portadora de moléstia grave, nos
termos do art. 6º, XIV, da Lei 7.713/88. 2. Não há perquirir que
tal isenção somente teria cabimento a partir do requerimento
expresso ou de comprovação perante junta médica oficial da
existência da doença. A partir do momento em que esta ficar
medicamente comprovada, tem direito o enfermo de invocar a
seu favor o disposto no art. 6º, inc. XIV da Lei 7.713/88. Agir de
maneira contrária, seria onerar demasiadamente uma pessoa
que já tem sob si o peso de uma doença grave. 3. Não é possível
que o controle da moléstia seja impedimento para a concessão da
benesse ora postulada, posto que, antes de mais nada, deve se
almejar a qualidade de vida do paciente, não sendo possível que

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para se fazer jus ao benefício precise o postulante estar adoentado
ou recolhido a hospital, ainda mais levando-se em consideração
que algumas das doenças elencadas no artigo supra citado podem
ser debilitantes mas não requerem a total incapacidade do doente,
como a cegueira e a síndrome de imunodeficiência adquirida. 4. O
Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o RE nº 566.621, em
04/08/2011, cuja decisão possui repercussão geral, reconheceu a
violação ao princípio da segurança jurídica e considerou válida a
aplicação do novo termo inicial da prescrição - o pagamento
antecipado - somente às ações ajuizadas após a vigência da LC nº
118/2005, ou seja, a partir de 09/06/2005. 5. Considerando que esta
ação foi ajuizada após a vigência da LC nº 118/2005, estão
prescritos todos os pagamentos anteriores aos cinco anos anteriores
ao ajuizamento da ação. Assim sendo, como o autor pretende a
repetição dos valores referentes aos anos-base de 2005, 2006,
2007, 2008, 2009 até a atualidade e tendo sido ajuizada a demanda
em 29.10.2010, estão prescritos os valores anteriores a 29.10.2005.
6. É infundado o pleito de retificação da declaração de ajuste do
imposto de renda, visto que se procede a execução por liquidação
de sentença e a restituição mediante precatório ou requisição de
pequeno valor, facultada a possibilidade de escolha pela
compensação, a critério do contribuinte. 7. Não compete ao
contribuinte comprovar que o imposto foi efetivamente recolhido
pela fonte pagadora, visto que não se trata de prova do fato
constitutivo do seu direito. 8. Caso se configure excesso de
execução, decorrente da compensação ou restituição dos valores
relativos ao título judicial, admite-se a invocação de tal matéria em
embargos à execução. 9. Não se caracteriza a preclusão, pelo fato
de não ter sido provada a compensação ou a restituição no processo
de conhecimento, porque a sentença proferida foi ilíquida. 10.
Deve ser observada a correção monetária dos valores descontados
na fonte, desde a data de cada retenção. 11. A correção monetária
deve incidir sobre os valores pagos indevidamente desde a data do
pagamento, sendo aplicável a UFIR (jan/92 a dez/95), e a partir de
01/01/96, deve ser computada somente a taxa SELIC, excluindo-se
qualquer índice de correção monetária ou juros de mora (art. 39,§
4º, da Lei nº 9.250/95). (TRF4 5002908-63.2010.404.7204,
Primeira Turma, Relator p/ Acórdão Joel Ilan Paciornik, D.E.
13/06/2013)

TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE RENDA. PRESCRIÇÃO.


ISENÇÃO. LEI 7713/88. LEI 9250/95. MOLÉSTIA GRAVE.
COMPROVAÇÃO. LAUDO MÉDICO OFICIAL. REPETIÇÃO
DO INDÉBITO. CORREÇÃO MONETÁRIA. JUROS. 1. No caso
dos autos incide o preceito contido no art. 3º da LC nº 118/05,
restando prescritas, pois, as parcelas relativas aos fatos geradores
ocorridos no qüinqüênio que antecedeu a propositura da demanda.
2. A Lei n° 7.713/88 instituiu a isenção, ao portador de doença
grave, do imposto de renda retido na fonte sobre as parcelas
recebidas a título de aposentadoria. 3. A Lei prescreve ser
indispensável a realização de perícia médica oficial para a
obtenção do benefício fiscal. 4. A mens legis da isenção é não
sacrificar o contribuinte que padece de moléstia grave e que
gasta demasiadamente com o tratamento. 5. Os elementos dos

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autos são convincentes da existência da doença e do termo
inicial do acometimento. 6. Tendo o IR incidido indevidamente,
tem a parte autora direito à repetição das quantias
correspondentes, bastando-lhe provar o fato do pagamento e seu
valor. A ocorrência de restituição, total ou parcial, por via de
declaração de ajuste, é matéria de defesa que compete ao devedor
(Fazenda) alegar e provar. É recomendável, sem dúvida, que o
credor, ao apresentar seus cálculos de liquidação, desde logo
desconte o que eventualmente lhe foi restituído pela via das
declarações de ajuste, o que só virá em seu proveito, pois evitará o
retardamento e os custos dos embargos à execução. Mas tal ônus
não lhe pode ser imposto. A regra é proceder-se a execução por
precatório, formulando o credor seus cálculos, que poderão ser
impugnados em embargos pelo demandado. 7. A correção
monetária deve ser efetuada em conformidade com a Súmula 162
do STJ, utilizando-se a taxa SELIC. (TRF4 5000434-
09.2011.404.7100, Segunda Turma, Relatora p/ Acórdão Luciane
Amaral Corrêa Münch, D.E. 17/01/2013)

TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE RENDA SOBRE PROVENTOS


DE APOSENTADORIA. CARDIOPATIA GRAVE. LEI 7.713/88,
ART. 6º, INC. XV. A Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988,
instituiu a isenção do imposto de renda retido na fonte sobre as
parcelas recebidas a título de aposentadoria em decorrência de
cardiopatia grave. A moléstia encontra-se documentalmente
comprovada por meio da conclusão do requerimento
administrativo formulado pela autora à UFRGS, assim como em
laudo médico. Restou provado que, quando da incidência da Lei nº
7.713/88, a autora já era portadora da referida doença, incidindo,
pois, a regra isentiva quanto ao imposto de renda. Os descontos
ocorridos tão-somente no período de dezembro de 1988 - data do
início da vigência da Lei nº 7.713/88 - até maio de 1990 foram
indevidamente recolhidos. O mesmo não ocorre no tocante ao
período de julho a dezembro de 1988, pois a isenção mencionada
passou a viger somente em 22 de dezembro de 1988, não podendo
retroagir para alcançar fatos pretéritos.(AC
1998.04.01.091957-3/RS, Rel. Juíza Eloy Bernst Justo, 1ª Turma,
DJU -18/10/2000, pg. 102)

Dessa forma, deve ser concedida a isenção de imposto de renda sobre os


proventos recebidos pelo Demandante desde o inicio da doença, bem como, a União deve ser
condenada à devolução dos valores que foram descontados de seus proventos desde o momento em
que passou a ser acometido de cardiopatia grave, ou no mínimo a partir do momento em que foi
internado para colocação de marca-passo em ${data_generica}, ao passo que estando comprovado
que o Demandante pagou imposto indevido, o valor descontado indevidamente a título de imposto
de renda deve ser restituído.  

3. TUTELA DE URGÊNCIA:

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A antecipação de tutela tem previsão no art. 300 do Código de Processo Civil, e
será deferida ex oficio ou a requerimento da parte postulante, quando restar demonstrada a
verossimilhança das alegações do pedido, tão como o periculum in mora da prestação jurisdicional.
Disto se infere que, havendo inequívoca prova da veracidade dos argumentos exordiais e, sendo
iminente a necessidade da obtenção da tutela, deve o magistrado deferir antecipadamente o objeto
postulado.
No presente processo, que visa à concessão de isenção de imposto de renda
sobre os proventos do Autor em face deste ser portador de cardiopatia grave, resta evidente o
periculum in mora, eis que se trata do recebimento de forma integral de verba de caráter alimentar.
Ademais, a benesse pleiteada visa justamente garantir qualidade de vida o aposentado
portador de moléstia grave, motivo pelo qual a demora na prestação jurisdicional poderá
causar danos irreversíveis à saúde e à vida do Autor.
A verossimilhança das alegações vestibulares resta demonstrada através dos
diversos atestados médicos, exames e do prontuário médico acostados à inicial.
Nesse ponto, destaca-se o atestado emitido pelo especialista em cardiologia, Dr. $
{informacao_generica}, em ${data_generica}:
 
${informacao_generica}

ISTO POSTO, demonstrado que o Demandante é portador de cardiopatia grave


imperioso sejam antecipados os efeitos da tutela, através do deferimento, in limine litis, da isenção
de imposto de renda, determinando-se que a fonte pagadora abstenha-se de reter o imposto
diretamente na fonte.  

4. PEDIDO

FACE AO EXPOSTO, requer a Vossa Excelência:

a) O recebimento e o deferimento da presente petição inicial;


b) O deferimento da Antecipação de Tutela, in limine litis, para
conceder a isenção no imposto renda, determinando que a União
deixe de descontar o imposto de renda diretamente na fonte sobre
os proventos recebidos pelo Autor;
c) A citação da Fazenda Nacional, para, querendo, contestar;
d) A produção de todos os meios de prova, principalmente pericial e
documental;
e) O julgamento da demanda com TOTAL PROCEDÊNCIA,
condenando a Fazenda Nacional a:
f) Conceder a isenção de Imposto Renda  Pessoa Física sobre os
proventos recebidos pelo Autor;
g) Restituir, devidamente corrigidos e acrescidos de juros moratórios,
os valores retidos na fonte a título de Imposto de Renda Pessoa
Física a partir da data do inicio da cardiopatia grave, ou
subsidiariamente, a partir da data de internação para colocação de
marca-passo em 13/12/2012.

João Pessoa
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h) Em caso de recurso, ao pagamento de custas e honorários
advocatícios, eis que cabíveis em segundo grau de jurisdição, com
fulcro no art. 55 da lei 9.099/95 c/c art. 1º da Lei 10.259/01.

Nestes termos, pede deferimento.


João Pessoa – PB, data do protocolo eletrônico.

MÁRIO BENTO DE MORAIS SEGUNDO


OAB/PB nº 20.436

CARLOS HENRIQUE LOPES ROSENO


OAB/PB nº 15.609

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