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CRIS MODAS MEI, pessoa jurídica de direito privado inscrita no CNPJ sob o nº
23.549245/0001-78, com sede na Rua Dionísio da Costa, 109, apto 91, Chácara
Klabin, São Paulo/SP, por seus procuradores ora constituídos (contrato social e
instrumento de mandato anexos), cujo endereço eletrônico para fins de recebimento
de intimações neste processo é claudiaqueiroz@qzadvogados.com.br vem,
respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor a presente
DOS FATOS
1. Em novembro de 2015, a Autora firmou com a Ré contrato de
plano de saúde empresarial (produto Blue 300 Plus Nacional e Lincx LT3 Nacional) Amil
de nºs 350749000, (doc. 01), tendo como beneficiários CRISTINA FERREIRA
QUEIROZ (código de identificação nº 9832824475 – doc. 02), e MARIA
FERNANDA FERREIRA QUEIROZ (código de identificação nº 983282455, PLANO
LINCX-LT3 NACIONAL AMIL ONE–. Os beneficiários formam, na verdade, um
grupo familiar ( mãe e filha) e primeiro conta com mais de 60 (sessenta) anos de
idade.
“Subseção II
Da Rescisão ou Suspensão
Por sua vez, importa considerar que o plano de saúde coletivo é aquele contratado
por uma empresa, conselho, sindicato ou associação junto à operadora de planos de
saúde para oferecer assistência médica e/ou odontológica às pessoas
vinculadas a essa empresa e aos dependentes dessas pessoas, podendo ser um plano
de saúde coletivo empresarial ou coletivo por adesão.
Por seu turno, como bem explicitou o MM. Magistrado de Primeiro Grau, ‘a
circunstância de os contratos privados de assistência à saúde gozarem de uma
regulamentação específica, na Lei 9.656, de 03 de junho de 1998, bem como através
das resoluções da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, não afasta a
conclusão de que fazem parte efetivamente da categoria dos contratos de consumo. O
Código de Defesa do Consumidor (Lei 9.078/90) permanece como uma lei básica, de
caráter geral’.
“Art. 54. Contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela
autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos
ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu
conteúdo. (...)
No caso, o pacto havido entre as partes carece da clareza exigida por lei, haja vista
a ausência de previsão sobre a penalidade a ser aplicada na hipótese de
descumprimento do aviso prévio estabelecido na cláusula 30.1, “a”.
Ao abrir as portas para que esse direito de rescisão unilateral seja previsto em
contratos de seguro de saúde coletivos, em meu sentir, a Resolução Normativa 195/09,
expedida pela ANS, violou direito do consumidor. (...)
E essa norma, tal como redigida, efetivamente autoriza tal previsão contratual, pasme-
se, com base em orientação da própria Agência Reguladora.” (grifou-se).
33.
No mesmo sentido caminha a melhor doutrina. Vejamos:
de Defesa do Consumidor8.
7 “Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a
8 “Art. 84. Na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer ou não
fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou determinará providências
que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento. (...)
CONCLUSÃO E PEDIDOS
com a necessária anotação nos autos, a teor do artigo 71, caput e § 1o, do Estatuto
do Idoso, já que os beneficiários do plano de saúde e sócios da empresa Autora – Maria
Fernanda Ferreira Queiroz– conta com mais de 60 anos de idade .
Consumidor10.
Termos em que,
Pede Deferimento.