Você está na página 1de 4

EXCELENTISSÍMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE FAMÍLIA DA

COMARCA DE.

FULANA DE TAL, brasileira, profissã o, residente e domiciliada na Rua, n., bairro, nesta
cidade portadora da CI de RG n., inscrita no CPF sob o n., e FULANO DE TAL, brasileiro,
profissã o, residente e domiciliado na Rua, n., da mesma cidade, portador da CI de RG n.,
inscrito no CPF sob o n., casados entre si pelo regime de comunhã o parcial de bens, por
intermédio de sua advogada, in fine, representante comum dos interessados, inscrita na
OAB, n.156075 sob o n. (procuraçõ es anexas - doc. 01, doc 02), com endereço na Avenida,
n., apartamento, centro, CEP:, na cidade de, onde receberá as intimaçõ es e notificaçõ es,
vem, respeitosamente perante Vossa Excelência, formular o pedido de:
DIVÓRCIO CONSENSUAL,
com fulcro nos artigo 226, pará grafo 6 da Constituiçã o da Republica de 1988 e nos artigos
1571 e seguintes do Có digo Civil Brasileiro assim como nos demais dispositivos legais
pertinentes, pelas razõ es de fato e de direito a seguir expostas:
DO PEDIDO DE GRATUIDADE DA JUSTIÇA
1. Os requerentes pleiteiam os benefícios da Justiça Gratuita assegurado pela Constituiçã o
Federal, artigo 5º, LXXIV e Lei Federal 13.115/2015 tendo em vista que
momentaneamente, nã o podem arcar com as despesas processuais, sem prejuízo de seu
sustento (doc. 03).
DOS FATOS
2. O casal proponente da presente açã o é casado pelo regime de comunhã o parcial de bens
desde o dia, conforme certidã o de casamento anexa (doc. 04);
3. Desta uniã o nasceram duas filhas, ainda menores, a saber:
4. – Fulana de Talzinha 1, nascida em de de, conforme certidã o anexa (doc. 05);
5. – Fulana de Talzinha, nascida em de de, conforme certidã o anexa (doc. 06).
6. Os requerentes acordam por promoverem a presente açã o de divó rcio, porque nã o mais
comungam dos mesmos interesses, nã o possuem mais o â nimo em continuar a vida
conjugal ante o término da afetividade recíproca.
7. Sendo assim, decidem, de comum acordo e nos termos da lei, pela ruptura da vida em
comum, bem como o vínculo conjugal.
DA GUARDA
8. Os requerentes acordam sobre a guarda compartilhada de suas duas filhas menores,
em conformidade com o artigo 1583, § 2º, do Có digo Civil, de tal sorte que as filhas terã o
assistência mú tua dos pais que em conjunto e harmonia levarã o a efeito os necessá rios
cuidados comuns, possuindo os mesmos direitos e deveres sobre a criaçã o e convívio delas.
9. As crianças terã o como residência ú nica o domicilio da mã e, o pai poderá visitar
livremente, devendo respeitar o repouso noturno, o calendá rio escolar e se atentar a nã o
atrapalhar o cotidiano das filhas.
DOS ALIMENTOS
10. Ambos os cô njuges acordam que:
11. O pai pagará , a título de pensã o alimentícia à s filhas menores, mensalmente, até o dia
10 (dez) de cada mês, a quantia equivalente a 30% do salário mínimo vigente hoje,
equivalente a R$ 264,00 (duzentos e sessenta e quatro reais), através de depó sito bancá rio
mediante conta corrente, criada pelo juízo, em nome da genitora, para tal finalidade.
12. Os Requerentes dispensam reciprocamente o pagamento de pensã o alimentícia.
DOS BENS A PARTILHAR
13. Durante a uniã o conjugal, o casal adquiriu um único bem, um imó vel urbano, situado
nesta cidade, à , n, centro, composto por uma casa residencial (doc. 07).
14. O imó vel encontra-se financiado, sendo as parcelas pagas mensalmente, o pagamento
das remanescentes será feito pelo cô njuge homem e ao término da ú ltima, fica acordado
entre os requerentes que a escritura deste será transferida para o nome das filhas menores
e o cô njuge homem continuará na casa na condiçã o de usufrutuá rio, ainda fica combinado
que ao final da quitaçã o do financiamento, será dado a cô njuge mulher o valor de 30% do
valor do imó vel a época.
DO NOME
15. A requerente mulher voltará a usar o nome de solteira, qual seja, tudo de acordo com o
permissivo § 2º do artigo 1.578 do CC/02.
DOS FUNDAMENTOS LEGAIS E JURÍDICOS
16. Os cô njuges pretendem, por mú tuo consentimento, dissolver a sociedade conjugal,
através do DIVÓ RCIO DIRETO CONSENSUAL em face do exposto, nos precisos termos do
artigo 226, § 6º da Constituiçã o Federal, diz: “O casamento civil pode ser dissolvido pelo
divó rcio”.
17. Ainda, de acordo com o artigo 731 do Có digo de Processo Civil:
Art. 731. A homologação do divórcio ou da separação consensuais, observados os requisitos
legais, poderá ser requerida em petição assinada por ambos os cônjuges, da qual constarão:
I - as disposições relativas à descrição e à partilha dos bens comuns;
II - as disposições relativas à pensão alimentícia entre os cônjuges;
III - o acordo relativo à guarda dos filhos incapazes e ao regime de visitas; e
IV - o valor da contribuição para criar e educar os filhos.
DOS PEDIDOS
18. Diante o exposto, requer:
a. O deferimento da gratuidade da justiça, tendo em vista que os requerentes nã o possuem
recursos para arcar com as custas processuais sem prejuízo pró prio e de sua família;
b. A oitiva do representante do Ministério Pú blico;
c. Seja julgado procedente o pedido de divó rcio consensual, com base no artigo 226, § 6º, da
CR/88, pondo fim à sociedade conjugal existente entre os cô njuges, por nã o haver
possibilidade de reconciliaçã o entre os mesmos.
d. Seja deferida, a guarda compartilhada, com os limites impostos;
e. O deferimento da pensã o alimentícia, no valor de 30% do salá rio mínimo vigente,
correspondente a R$ 264,00 (duzentos e sessenta e quatro reais), pagos até o dia 10 de
cada mês que deverá ser feito por depó sito bancá rio no nome da mã e, em conta criada pelo
juízo, para este determinado fim;
f. O deferimento do acordo referente ao ú nico bem do casal, que seja o de, apó s, quitado o
imó vel, este seja transferido para o nome das filhas menores e que seja pago a cô njuge
mulher o valor de 30% do valor do imó vel a época;
g. O deferimento do pedido de alteraçã o do nome da requerente para aquele de solteira,
qual seja,;
h. Seja expedido mandado de averbaçã o para o cartó rio de registro civil;
i. Protesta pela juntada de todos os documentos ora anexados à presente para
comprovaçã o dos fatos ora alegados e por eventuais outros que Vossa Excelência entenda
como necessá rios à homologaçã o desta.
Dá -se a causa o valor de R$ 1.000 (Um mil reais) para efeito de alçada.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Cidade, de Mês de ano.
Advogado
________________________________
OAB/
Fulana de Tal
_______________________________
Cô njuge Mulher
Fulano de Tal
________________________________
Cô njuge Homem

Você também pode gostar