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Gabriela Afonso Sucar Fernandes

R.A: 6922930
0032010A02

AO EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUÍZ DA ª VARA DO TRABALHO


DA COMARCA DE BARUERI - SP.

DORALICE ROCHA, Brasileira, (estado civil),


(profissão), nascida em 29/08/2003, devidamente inscrita sob o CPF/MF sob o nº XXXX,
portadora do RG nº XXXXXX, CTPS nº XXXXX, PIS/PASEP nº XXXXX, (nome da
mãe), (endereço eletrônico), residente e domiciliado na Rua Pedro III, 555 – Osasco/SP
– CEP 10000-100, estado de São Paulo, vem, à presença de Vossa Excelência, por
intermédio de sua Advogada (nome completo) que presente subscreve (procuração em
anexo) e com fulcro no artigo 840, caput, § 1º da CLT, c/c Art. 319 DO CPC, propor a
presente:

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
PELO RITO ORDINÁRIO c/c INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL

Em face de BABY DRIVE MY CAR – SERVIÇOS DE


RECREAÇÃO LTDA, CNPJ nº XXXXXXXX/XXXXX-XX, com sede na Rua XXXXX,
na cidade de XXXXX, estado de XXXXXX, CEP: XXXXX, com endereço eletrônico
XXXXXXXXX e os sócios Sr. Juvenal Pavone, (nacionalidade), (estado civil),
(profissão), (data de nascimento), devidamente inscrito no CPF/MF sob o nº
XXXXXXXXXXXXXX, portador do RG nº XXXXXX, (endereço eletrônico), residente
e domiciliado na Rua XXXXX, nº XX, bairro XXXXX, cidade XXXXX, estado de São
Paulo, CEP XXXX e Sr. Irene Jerusalinsky, (nacionalidade), (estado civil), (profissão),
(data de nascimento), devidamente inscrito no CPF/MF sob o nº XXXXXXXXXXXXX,
portadora do RG nº XXXXXX, (endereço eletrônico), residente e domiciliada na Rua
XXXXX, nº XX, bairro XXXXX, cidade XXXXX, estado de São Paulo, CEP
XXXXXXX, BABY DRIVE MY CAR LOCAÇÕES EIRELI, CNPJ nº
XXXXXXXX/XXXXX-XX, com sede em XXXXXXXXXX, na cidade de XXXXX,
estado de XXXXX, CEP: XXXXXXXXXX, com endereço eletrônico
XXXXXXXXXXX, Alfredo Tiellet Nunes, (nacionalidade), (estado civil), (profissão),
(data de nascimento), devidamente inscrito no CPF/MF sob o nº
XXXXXXXXXXXXXX, portador da Cédula de Identidade - RG nº XXXXXX,
(endereço eletrônico), residente e domiciliado na Rua XXXXX, nº XX, bairro XXXXX,
cidade XXXXX, estado de São Paulo, CEP XXXXXXXX e HIGH SOCIETY -
SHOPPING CENTER S.A, CNPJ nº XXXXXXXX/XXXXX-XX, com sede na Rua
XXXXX, na cidade de XXXXX, estado de XXXXXX, CEP: XXXXX, com endereço
eletrônico XXXXXXXXX, pelos fundamentos de fato e de direito abaixo expostos.

1) DAS CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

1.1) DA JUSTIÇA GRATUITA

Preliminarmente destaca-se que, após a dispensa arbitrária


realizada pela Requerida, a Autora se encontra desempregada, sem condições financeiras
de arcar com as custas e despesas processuais sem comprometer o seu próprio sustento.
Nesse sentido e com o intuito de proporcionar o imprescindível ACESSO À JUSTIÇA,
posto que a Autora se enquadra nos requisitos legais, nos moldes do Art. 790, § 3º e § 4º,
da CLT, requer-se a concessão do beneficio da justiça gratuita.

1.2) DA NÃO OCORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO

Cumpre esclarecer que não há prescrição quinquenal, ou


seja, direito apenas aos últimos 5 (cinco) anos laborados, já que contra menores de 18
(dezoito) anos, não se aplica a prescrição, conforme elucidado no Art. 440 da CLT:
“Art. 440. Contra os menores de 18 (dezoito) anos não
corre nenhum prazo de prescrição.”

Nesse sentido a Autora faz jus as verbas trabalhistas


referentes ao período integral trabalhado desde 11 de Dezembro de 2015 até decretação
da rescisão indireta objeto desta presente ação, considerando que não há comprovação
formal da rescisão do contrato de trabalho.

1.3) DO LITISCONSÓRCIO PASSIVO

É necessário a inclusão das empresas em conjunto com os


sócios, da seguinte maneira: BABY DRIVE MY CAR – SERVIÇOS DE RECREAÇÃO
LTDA e os sócios Sr. Juvenal Pavone e Sra. Irene Jerusalinsky, BABY DRIVE MY CAR
LOCAÇÕES EIRELI, Sr. Alfredo Tiellet Nunes, e HIGH SOCIETY - SHOPPING
CENTER S.A, considerando que todos possuem sua responsabilidade pelos fatos que
serão narrados posteriormente. A BABY DRIVE MY CAR – SERVIÇOS DE
RECREAÇÃO LTDA através de seus sócios têm o dever de responder de forma solidária
pelas verbas trabalhistas ora requeridas, já que existem irregularidades no contrato de
trabalho que sequer foram regularizadas, ainda após a alienação da empresa.

A a sucessão empresarial é motivo suficiente para


responsabilização da empresa sucessora e os sócios atuais pelos encargos trabalhistas
gerados originalmente, conforme dispõe o Art. 10, 10-A, II, 448 e 448-A da CLT:

Art. 10 - Qualquer alteração na estrutura jurídica da


empresa não afetará os direitos adquiridos por seus
empregados.

Art. 10-A. O sócio retirante responde subsidiariamente


pelas obrigações trabalhistas da sociedade relativas ao
período em que figurou como sócio, somente em ações
ajuizadas até dois anos depois de averbada a modificação
do contrato, observada a seguinte ordem de preferência:
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência).
II - Os sócios atuais; e (Incluído pela Lei nº 13.467, de
2017) (Vigência). Art. 448 - A mudança na propriedade
ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os
contratos de trabalho dos respectivos empregados.

Art. 448-A. Caracterizada a sucessão empresarial ou de


empregadores prevista nos arts. 10 e 448 desta
Consolidação, as obrigações trabalhistas, inclusive as
contraídas à época em que os empregados trabalhavam
para a empresa sucedida, são de responsabilidade do
sucessor. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017).

É possível observar ainda, que há a inserção de outras


figuras no polo passivo desta ação, as quais também deverão ser mantidas e
responsabilizadas, uma vez que a Autora tinha apenas 12 anos quando iniciou suas
atividades laborais em função da BABY DRIVE MY CAR LOCAÇÕES EIRELI sob o
comando do Sr. Alfredo Tiellet Nunes que detinha total conhecimento deste fato bem
como quanto as condições de trabalho a que a Autora se submetia, dentro das
dependências do HIGH SOCIETY - SHOPPING CENTER S.A que também deverá ser
responsabilizado, já que fora constatada a negligência em permitir tal abuso,
desconsiderando todas as medidas protetivas ao trabalho infanto-juvenil, aduzidos pelos
Arts. 7º, XXXIII e 227, 3º da CF/88, Arts. 402 a 438 da CLT, Arts. 60 a 69, e 149 do
ECA (Lei n. 8.069/90) e Decreto n. 6.481/2008. que regulamenta a Convenção OIT 182
de 1999.

1.4) DA RESCISÃO INDIRETA

A Autora começou a trabalhar em prol da Requerida em 11


de dezembro de 2015, com 12 anos de idade, de forma que houve a alienação desta
empresa em 30 de agosto de 2019, para a BABY DRIVE MY CAR – SERVIÇOS DE
RECREAÇÃO LTDA, momento em que também houve o impedimento da Autora em
continuar exercendo suas atividades sem qualquer regularização formal da dispensa.
Nesse sentido não há comprovação quanto à rescisão do
contrato por prazo indeterminado existente, motivo pelo qual os salários e as demais
verbas complementares são devidas até o reconhecimento desta rescisão indireta.

2) DOS FATOS

Conforme informando anteriormente, a Autora deu início


as suas atividades laborais em 11 de Dezembro de 2015, no quiosque da empresa BABY
DRIVE MY CAR LOCAÇÕES EIRELI situado dentro de um Shopping Center, até então
sob direção do Sr. Alfredo Tiellet Nunes com 12 anos de idade, exercendo a função de
folguista, sem a assinatura da CTPS, trabalhando inicialmente 3 (três) vezes por semana,
das 16h às 23h, sem qualquer intervalo para descanso, realizando suas refeições dentro
do próprio quiosque, inclusive interrompendo-as para atender aos clientes, também sem
direito a férias, 13º salário, ou descanso aos feriados, recebendo a remuneração R$ 400,00
(quatrocentos reais) mensais.

No mês de novembro de 2016, a Autora passou a trabalhar


de segunda-feira a domingo, na função principal de atendente, exercendo as mesmas
atividades, todavia, recebendo a remuneração mensal de R$ 880,00 (oitocentos reais). Em
30 de Agosto de 2019, o referido quiosque fora alienado, cedendo inclusive o elemento
fantasia para a empresa BABY DRIVE MY CAR – SERVIÇOS DE RECREAÇÃO
LTDA), de propriedade dos sócios Sr. Juvenal Pavone e Sra. Irene Jerusalinsky, o que
culminou na dispensa irregular da Autora, sem o recebimento de quaisquer verbas
rescisórias, posto que a empresa sucessora alegou que com a alienação do quiosque e a
mudança dos proprietários, o contrato vigente desde 2015 estaria rescindido, devendo
buscar o administrador anterior, o Sr. Alfredo Tiellet Nunes, o qual se recusou a recebe-
la.

Ressalta-se por fim que a Autora estava gestante de 3 (três)


meses no período em que fora impedida de realizar as suas atividades laborais, uma vez
que é mãe de uma criança de 1 ano e 6 meses, razão pela qual a referida dispensa jamais
poderia ter sido realizada, considerando o direito a estabilidade provisória que a Autora
fazia jus a época, prevista no Artigo 391-A da CLT.
Insta salientar que não houve o pagamento de qualquer
verba rescisória no ato da dispensa, portanto são devidos os pagamentos de férias (nunca
gozadas), aviso prévio, FGTS com acréscimo da multa de 40% (quarenta por cento),
indenização pelo intervalo intrajornada e descanso semanal remunerado jamais
concedidos, havendo também pendências quanto ao trabalho noturno realizado, saldo de
salários, estabilidade indenizada e danos morais, pela exploração ao trabalho infantil.

3) DO DIREITO

3.1) DO CONTRATO DE TRABALHO

Conforme esgotado anteriormente, a Autora começou a


trabalhar tinha apenas 12 anos, sendo menor de idade e totalmente incapaz, o que
configura o trabalho proibido trabalho proibido. Todavia, ainda que o trabalho seja
considerado proibido, tal infração não afasta as obrigações do empregador, conforme
exemplo disposto na Súmula 386 do TST. A Autora executava atividades lícitas,com
habitualidade, sem alternância de trabalho ou períodos de inatividade, configurando neste
teor, o contrato por prazo indeterminado. Nesse sentido se faz necessária a aplicação do
princípio da primazia da realidade, previsto no Art. 9 da CLT.

3.2) DO INTERVALO INTRAJORNADA

A Autora não usufruía do intervalo intrajornada disposto no


Art. 71, caput, § 4º da CLT:

Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração


exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um
intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no
mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou
contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2
(duas) horas.

§ 4º - Quando o intervalo para repouso e alimentação,


previsto neste artigo, não for concedido pelo empregador,
este ficará obrigado a remunerar o período
correspondente com um acréscimo de no mínimo 50%
(cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da
hora normal de trabalho. (Incluído pela Lei nº 8.923, de
27.7.1994).

Devido ao fato de a Autora exercer suas atividades por 8


horas diárias e levando em consideração a inexistência de qualquer acordo entre as partes
quanto a este teor, a concessão do intervalo de intrajornada se torna obrigatório.

3.3) DA AUSÊNCIA DE REGISTRO NA CTPS

Todo o período supramencionado trabalhado pela Autora


jamais foi reconhecido em sua CTPS. Apesar de ser menor de idade na época dos fatos,
a contratação irregular ocorreu, não afastando as obrigações do empregador. As anotações
constantes na CTPS são de grande valia e devem estar sintonia com a realidade dos fatos.
Nesse sentido é possível afirmar que a ausência destas se deu por má-fé, razão pela qual
requer-se a anotação da função exercida pela Autora pelo período laborado, até a
decretação da rescisão indireta, com as respectivas remunerações dos períodos.

3.4) DO PEDIDO DE ADICIONAL NOTURNO

Destaca-se que a Autora exercia suas atividades de


segunda-feira a domingo, das 16 horas às 23 horas, sem intervalo para refeição e repouso,
perfazendo assim, 8 horas trabalhadas diariamente.

O horário noturno é devido a todos os trabalhadores


urbanos que tenham a sua jornada iniciada às 22 horas até às 5 horas do dia seguinte,
conforme artigo 73, § 2º da CLT:

Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou


quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior
a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um
acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a
hora diurna. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de
1946).
§ 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o
trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5
horas do dia seguinte. (Redação dada pelo Decreto-lei nº
9.666, de 1946).

Destaca-se que a Autora exercia suas atividades de


segunda-feira a domingo, das 16 horas às 23 horas, sem intervalo para refeição e repouso,
perfazendo assim, 8 horas trabalhadas diariamente.

3.5) DAS HORAS EXTRAS

De acordo com o disposto no Art. 58 da CLT, a legislação


prevê que a jornada de trabalho não poderá exceder a 8 horas diárias, totalizando 44 horas
semanas, vejamos:

Art. 58 – A duração normal do trabalho, para os


empregados em qualquer atividade privada, não excederá
de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado
expressamente outro limite.

As 8 horas trabalhadas diariamente pela Autora,


totalizavam 56 horas semanais de atividades exercidas, extrapolando em 12 horas por
semana a jornada legal, razão pela qual aplica-se o adicional noturno previsto no art. 73,
§ 1º da CLT, vejamos:

Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou


quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior
à do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um
acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a
hora diurna. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de
1946).

§ 1º A hora do trabalho noturno será computada como de


52 minutos e 30 segundos. (Redação dada pelo Decreto-
lei nº 9.666, de 1946).

3.6) DO FGTS
Com a confirmação da configuração do contrato de trabalho
por prazo indeterminado, posto que as atividades eram exercidas pela Autora com
habitualidade, sem alternância de trabalho ou períodos de inatividade. Ressaltando-se
que, não há qualquer rescisão formal até o presente momento, é indiscutível o direito ao
FGTS.

Devido a ausência de depósito ao FGTS, observando-se


ainda a demissão sem justa causa, é devido pela Reclamada a indenização relativa aos
meses laborados até a decretação da rescisão indireta e também a multa de 40% (quarenta
por cento) sobre os valores totais, inclusive do período do aviso-prévio não fornecido,
corrigidos monetariamente e acrescidos de juros, de acordo com a Súmula 305 do TST.

3.7) DA NÃO CONCESSÃO DE DESCANSO AOS


DOMINGOS

Considerando a carga horário exercida de forma que às


realizava de segunda-feira a DOMINGO sem direito a folgas, A Autora faz jus ao
descanso semanal remunerado de 24 horas, conforme previsto no Art. 67 da CLT:

Art. 67 - Será assegurado a todo empregado um descanso


semanal de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas, o qual,
salvo motivo de conveniência pública ou necessidade
imperiosa do serviço, deverá coincidir com o domingo, no
todo ou em parte.

A Autora tinha então direito a no mínimo uma folga por mês


que coincidisse com o domingo. Acrescentando-se ainda o entendimento da súmula 146
do TST:

Súmula 146 do TST: O trabalho prestado em domingos e


feriados, não compensado, deve ser pago em dobro, sem
prejuízo da remuneração relativa ao repouso semanal.
Nesse sentido se faz necessário que a Reclamada realize o
pagamento em dobro pelos domingos laborados, bem como, a aplicação dos devidos
reflexos nas verbas rescisórias.

3.8) DAS FÉRIAS E 13º SALÁRIO

A Autora iniciou suas atividades em 11 de dezembro de


2015, de forma todas as responsabilidades trabalhistas foram repassadas para a empresa
sucessora, que optou por impedir a Autora de exercer suas atividades ao invés de proceder
com a regularização de sua situação.

Após constatado que a Autora jamais gozou da concessão de


férias no período total de 5 anos e 9 meses de contrato laborado, levando em consideração
o pedido da rescisão indireta, a Autora e faz jus ao pagamento de ao período de férias
integrais e proporcionais, acrescidas em 1/3, incluindo-se o 13º salário, que também
jamais foi pago.

3.9) DO AVISO PRÉVIO

O aviso prévio é garantido pelo Art. 487 da CLT, aos


contratados por tempo indeterminado, devendo seu prazo ser computado no tempo de
trabalho conforme aduz o Art. 487:

Art. 487 - Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem


justo motivo, quiser rescindir o contrato deverá avisar a
outra da sua resolução com a antecedência mínima de:

(....)
II - trinta dias aos que perceberem por quinzena ou mês,
ou que tenham mais de 12 (doze) meses de serviço na
empresa. (Redação dada pela Lei nº 1.530, de 26.12.1951)

(...)

§ 1º - A falta do aviso prévio por parte do empregador dá


ao empregado o direito aos salários correspondentes ao
prazo do aviso, garantida sempre a integração desse
período no seu tempo de serviço.

(...)

§ 4º - É devido o aviso prévio na despedida indireta.


(Parágrafo incluído pela Lei nº 7.108, de 5.7.1983).

Devido ao fato de Autora não ter sido avisada previamente


de sua despensa sem justa causa, bem como tampouco recebeu o valor correspondente
pleiteando atualmente pelo conhecimento da rescisão indireta, faz jus à indenização do
valor referente ao aviso prévio indenizado, devidamente atualizado e corrigido
monetariamente, com os reflexos legais a fim de estabelecer a data correta da rescisão.

3.10) DA ESTABILIDADE E A INDENIZAÇÃO

Após a alienação do quiosque que a Autora trabalhava, o qual


foi adquirido pela BABY DRIVE MY CAR – SERVIÇOS DE RECREAÇÃO LTDA
houve o impedimento de exercer suas atividades. Conforme também informado
anteriormente, a Autora estava gestante de aproximadamente 3 (três) meses na época da
alienação, conforme comprovação (doc. 01) anexada aos autos, ou seja, além das
irregularidades já mencionadas, a Reclamante não poderia ter sido dispensada, já que
fazia jus a estabilidade provisória garantida pelo artigo 7º, inciso XVIII, da Constituição
Federal, e a alínea b do inciso II do artigo 10, do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias e Art. 391-A da CLT:
“Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais,
além de outros que visem à melhoria de sua condição
social: (...) XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do
emprego e do salário, com a duração de cento e vinte
dias”.

“Art. 10. Até que seja promulgada a lei complementar a


que se refere o art. 7º, I, da Constituição: (...) II - fica
vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa: (...) b)
da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez
até cinco meses após o parto”.

“Art. 391-A. A confirmação do estado de gravidez advindo


no curso do contrato de trabalho, ainda que durante o
prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante
à empregada gestante a estabilidade provisória prevista na
alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias. (Incluído pela Lei nº
12.812, de 2013)”.

No mesmo sentido, é o entendimento da jurisprudência


majoritária, vejamos:

RECURSO DE REVISTA. INDENIZAÇÃO


SUBSTITUTIVA DA ESTABILIDADE DA
GESTANTE - AJUIZAMENTO DA RECLAMAÇÃO
APÓS O TÉRMINO DO PERÍODO DE
ESTABILIDADE DA GESTANTE. Nos termos da
Orientação Jurisprudencial nº 399 da SBDI-1 do TST,
uma vez confirmada a ocorrência da gravidez antes da
despedida, é devida a indenização desde a dispensa até
a data do término do período estabilitário, uma vez
obedecido o prazo prescricional inscrito no art. 7º,
XXIX, da CF/88. Súmula 244 do TST e Orientação
Jurisprudencial 399 da SBDI-1 do TST. Recurso de
revista conhecido e provido. (TST - RR:
4023120135090655, Relator: Renato de Lacerda Paiva,
Data de Julgamento: 07/10/2015, 2ª Turma, Data de
Publicação: DEJT 16/10/2015)
RECURSO DE REVISTA. RECURSO INTERPOSTO
SOB A ÉGIDE DA LEI Nº 13.467/2017.
ESTABILIDADE PROVISÓRIA - GESTANTE -
DESCONHECIMENTO DO ESTADO GRAVÍDICO
PELO EMPREGADOR - IRRELEVÂNCIA -
ESTABILIDADE DA GESTANTE.
TRANSCENDÊNCIA POLÍTICA RECONHECIDA
(violação ao art. 10, II, "b", do ADCT, contrariedade à
Súmulas nº 244, I e II, do TST, e divergência
jurisprudencial). Tratando-se de recurso de revista
interposto em face de decisão regional contrária à
jurisprudência consolidada desta Corte, caracterizada a
transcendência política da causa, a justificar o
prosseguimento do exame do apelo. O conhecimento do
estado gravídico pelo empregador, ou mesmo pela
empregada, no ato da rescisão contratual ou mesmo
durante o período estabilitário não é condição para
aquisição da estabilidade prevista no artigo 10, II, "b",
do ADCT, bastando que a concepção tenha ocorrido no
curso do contrato de trabalho. O artigo 10, II, "b", do
ADCT, garante à empregada gestante a estabilidade no
emprego, desde a dispensa, até 5 meses após o parto,
independentemente do conhecimento do estado de
gravidez. Precedentes, inclusive desta e. 7ª Turma.
Inteligência da Súmula 244, I, do TST. O direito à
estabilidade da trabalhadora gestante está condicionado
tão somente à ocorrência da gestação no curso do
contrato de trabalho e à despedida imotivada.
Precedentes. Recurso de revista conhecido e provido.
(TST - RR: 10001965120195020051, Relator: Renato De
Lacerda Paiva, Data de Julgamento: 10/02/2021, 7ª
Turma, Data de Publicação: 19/02/2021)

ESTABILIDADE DA GESTANTE. Conforme o art. 10,


II, b, da ADCT, a empregada gestante não pode ser
dispensada arbitrariamente ou sem justa causa, desde a
confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.
E "o desconhecimento do estado gravídico pelo
empregado não afasta o direito ao pagamento da
indenização decorrente da estabilidade" (Súmula 244, I,
do TST). Assim, a proteção é contra dispensa arbitrária.
Com efeito, é de ser considerado o teor do julgamento
do Recurso Extraordinário n.º 629.053 pelo STF, em
10/10/2018, cuja tese firmada em sede de repercussão
geral no Tema 497 assentou que "a incidência da
estabilidade prevista no art. 10, inciso II, do ADCT,
somente exige a anterioridade da gravidez à dispensa
sem justa causa". A única intelecção desse tema é de que
a estabilidade é apenas para a rescisão do contrato de
trabalho não motivada pelo empregador, o que afasta a
incidência para as hipóteses de contrato a termo e
pedido de demissão. Atento a esse pronunciamento foi o
... (TRT-24 00249339320195240061, Relator: JOAO DE
DEUS GOMES DE SOUZA, Data de Julgamento:
04/11/2020, 2ª Turma)

ESTABILIDADE DE GESTANTE. Comprovado nos


autos que a concepção ocorreu na vigência do contrato
de trabalho (art. 391-A da CLT), faz jus a empregada à
estabilidade provisória prevista no art. 10, II, b, do
ADCT. (TRT-10 00006608020205100101 DF, Data de
Julgamento: 04/11/2020, Data de Publicação:
07/11/2020). ESTABILIDADE PROVISÓRIA.
GESTANTE. Comprovado o estado gravídico da
reclamante durante a vigência do contrato de trabalho,
ainda que no período de cumprimento do aviso prévio,
devido o reconhecimento da existência de estabilidade
provisória, conforme entendimento sedimentado pela
Súmula nº 244 do C. TST. Recurso ordinário a que se
nega provimento. (TRT-2 10014474420195020071 SP,
Relator: WILDNER IZZI PANCHERI, 3ª Turma -
Cadeira 3, Data de Publicação: 03/03/2021).

ESTABILIDADE PROVISÓRIA. GESTANTE. Nos


termos da Súmula 244 do TST, a empregada gestante
tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10,
inciso II, alínea b, do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de
desconhecimento do estado gravídico pelo empregador.
(TRT-4 - ROT: 00209015020155040026, Data de
Julgamento: 15/02/2021, 3ª Turma).

Desta forma, é possível afirmar que a Autora fazia jus a


estabilidade na época que foi impedida de continuar exercendo as suas atividades
profissionais.

Além da estabilidade durante o período de gestação e cinco


meses após o nascimento da criança, a Autora também faz jus ao recebimento de suas
remunerações desde a alienação do quiosque até o atual momento. Ressaltando que, não
estando mais dentro do período de estabilidade, não há o que se falar em reintegração e
sim em indenização:
Súmula nº 244 do TST. GESTANTE. ESTABILIDADE
PROVISÓRIA (redação do item III alterada na sessão
do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res.
185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012.

I - O desconhecimento do estado gravídico pelo


empregador não afasta o direito ao pagamento da
indenização decorrente da estabilidade (art. 10, II, "b"
do ADCT).

II - A garantia de emprego à gestante só autoriza a


reintegração se esta se der durante o período de
estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos
salários e demais direitos correspondentes ao período de
estabilidade. I

II - A empregada gestante tem direito à estabilidade


provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea “b”, do
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias,
mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por
tempo determinado.

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE


REVISTA. INTERPOSIÇÃO APÓS A VIGÊNCIA DA
LEI N.º 13.015/2014. RITO SUMARÍSSIMO.
ESTABILIDADE PROVISÓRIA. GESTANTE. AÇÃO
AJUIZADA APÓS O TÉRMINO DO PERÍODO DE
GARANTIA DE EMPREGO E DENTRO DO PRAZO
PRESCRICIONAL DO ART. 7.º, XXIX, DA CF/88.
INDENIZAÇÃO SUBSTITUTIVA. DEVIDA.
Demonstrada a contrariedade aos itens I e II da Súmula
n.º 244 do TST, determina-se o seguimento do Recurso
de Revista. Agravo de Instrumento conhecido e provido.
RECURSO DE REVISTA. INTERPOSIÇÃO APÓS A
VIGÊNCIA DA LEI N.º 13.015/2014. RITO
SUMARÍSSIMO. ESTABILIDADE PROVISÓRIA.
GESTANTE. AÇÃO AJUIZADA APÓS O TÉRMINO
DO PERÍODO DE GARANTIA DE EMPREGO E
DENTRO DO PRAZO PRESCRICIONAL DO ART.
7.º, XXIX, DA CF/88. INDENIZAÇÃO
SUBSTITUTIVA. DEVIDA. A jurisprudência desta
Corte, consubstanciada nos itens I e II da Súmula n.º
244, sedimentou entendimento de que o art. 10, II, b, da
ADCT, reconhece o direito àestabilidade provisóriaà
empregadagestante, mesmo que o estado gravídico seja
desconhecido tanto pela própria empregada quanto
pelo empregador, estando assegurado, também, o
pagamento dos salários e demais direitos
correspondentes ao período de estabilidade. A OJ n.º
399 da SBDI-1 dispõe, inclusive, que o ajuizamento da
ação trabalhista após o período de garantia de emprego
deve observar apenas o prazo prescricional do art. 7.º,
XXIX, da Constituição Federal, sendo devida a
indenização desde a data da dispensa até o término do
período estabilitário. No caso dos autos, o Regional
indeferiu a indenização substitutiva de garantia de
emprego a gestante, por concluir que o direito foi
requerido fora do período de estabilidade e o estado
gravídico não era de conhecimento do empregador. A
decisão regional, portanto, contraria o entendimento
jurisprudencial desta Corte Superior, motivo pelo que é
devido o pagamento de indenização substitutiva
referente ao período da estabilidade, que corresponde
ao pagamento dos salários e demais direitos a que a
reclamante faria jus durante a garantia provisória de
emprego, desde a dispensa até a data do término do
período estabilitário, nos termos da OJ n.º 399 da SBDI-
1 do TST. Recurso de Revista conhecido e provido. (TST
- RR: 102988620165150086, Relator: Luiz José Dezena
da Silva, Data de Julgamento: 10/04/2019, 1ª Turma,
Data de Publicação: DEJT 12/04/2019)

3.11) DO DANO MORAL – DA RESPONSABILIDADE


EXCLUSIVA

A Autora tinha 12 anos quando iniciou suas


atividades laborais em prol da BABY DRIVE MY CAR LOCAÇÕES EIRELI,
sob direção do antigo proprietário, o Sr. Alfredo Tiellet Nunes, que detinha total
ciência da idade da Autora bem como quanto as condições de trabalho que à
submetia. Todos os fatos narrados aconteceram dentro das dependências do HIGH
SOCIETY - SHOPPING CENTER S.A, que também deverá ser responsabilizado,
considerando a inadmissível negligência em permitir tal abuso, contrariando todas
as medidas protetivas ao trabalho infanto-juvenil, elucidadas pelos Arts. 7º,
XXXIII e 227, 3º da CF/88, Arts. 402 a 438 da CLT, Arts. 60 a 69, e 149 do ECA
(Lei n. 8.069/90) e Decreto n. 6.481/2008. que regulamenta a Convenção OIT 182
de 1999.
Trata-se de sucessões de irregularidades, motivos pelos quais
a Autora faz jus a indenização por danos morais, pela inadmissível conduta das
Reclamadas, a qual consequentemente trouxe repercussão negativa a imagem, a moral e
a honra do Autora Reclamante.

Diante disso, no atual ordenamento jurídico, é previsto a


proteção constitucional pela violação da dignidade e da imagem da vítima, como dispõe
o artigo 186 do CC e 5º, X da CF/88:

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária,


negligência ou imprudência, violar direito e causar dano
a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato
ilícito.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito
à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e
a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização
pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.

4) DOS PEDIDOS

Considerando todo o exposto até o momento, requer-se a


procedência total da referida ação, condenando-se BABY DRIVE MY CAR –
SERVIÇOS DE RECREAÇÃO LTDA, Sr. Juvenal Pavone E Sra. Irene Jerusalinsky, ao
pagamento das verbas trabalhistas pleiteadas e BABY DRIVE MY CAR LOCAÇÕES
EIRELI, Sr. Alfredo Tiellet Nunes e HIGH SOCIETY - SHOPPING CENTER S.A, ao
pagamento da indenização por danos morais, conforme detalhado nos pedidos a seguir
dispostos:

a) Pugna pela concessão do benefício da justiça gratuita nos


termos do Art. 790, §3º da CLT;
b) Que as Reclamadas (1) BABY DRIVE MY CAR –
SERVIÇOS DE RECREAÇÃO LTDA, SR. Juvenal Pavone E Sra. Irene Jerusalinsky,
BABY DRIVE MY CAR LOCAÇÕES EIRELI, Sr. Alfredo Tiellet Nunes e HIGH
SOCIETY - SHOPPING CENTER S.A, sejam devidamente notificadas, para que,
querendo, apresentem defesa sob pena de revelia;

c) Requer-se o reconhecimento da inexistência de prescrição


no presente caso, considerando a menor idade da Reclamante na época dos fatos narrados
no presente exordial;

d) Requer-se o reconhecimento da rescisão indireta; e)


Requer-se o reconhecimento da sucessão empresarial e a manutenção do litisconsórcio
passivo;

e) Que em atenção ao princípio da primazia da realidade,


previsto no Art. 9 da CLT, a Reclamada BABY DRIVE MY CAR – SERVIÇOS DE
RECREAÇÃO LTDA e subsidiariamente os sócios Sr. Juvenal Pavone e Sra. Irene
Jerusalinsky, sejam condenados a reconhecer o contrato de trabalho por prazo
indeterminado;

f) Que a Reclamada (1) BABY DRIVE MY CAR –


SERVIÇOS DE RECREAÇÃO LTDA e subsidiariamente os sócios Sr. Juvenal Pavone
E Sra. Irene Jerusalinsky, sejam condenados ao pagamento das horas extrapoladas em
50% (cinquenta por cento) sobre a hora normal, totalizando o valor de R$ XXXXX;

g) Que a Reclamada BABY DRIVE MY CAR – SERVIÇOS


DE RECREAÇÃO LTDA e subsidiariamente os sócios Sr. Juvenal Pavone e Sra. Irene
Jerusalinsky, sejam condenados ao pagamento do descanso não concedido aos domingos,
totalizando o valor de R$ XXXXX;

i) Que a Reclamada BABY DRIVE MY CAR – SERVIÇOS


DE RECREAÇÃO LTDA e subsidiariamente os sócios Sr. Juvenal Pavone e Sra. Irene
Jerusalinsky, sejam condenados ao pagamento do adicional noturno, conforme artigo 73,
§ 2º da CLT, totalizando o importe de R$ XXXXXX;
j) Requer-se a condenação da Reclamada BABY DRIVE MY
CAR – SERVIÇOS DE RECREAÇÃO LTDA e subsidiariamente os sócios Sr. Juvenal
Pavone e Sra. Irene Jerusalinsky, ao pagamento das verbas rescisórias e seus reflexos,
sendo:

(I) aviso prévio proporcional ao tempo trabalhado;

(II) férias proporcionais acrescidas de 1/3 constitucional;

(III) 13º salário proporcional;

(IV) saque parcial do saldo do FGTS;

(V) indenização de 40% sobre o saldo FGTS, totalizando o


valor de R$ XXXXXX;

k) Que a Reclamada BABY DRIVE MY CAR – SERVIÇOS


DE RECREAÇÃO LTDA e subsidiariamente os sócios Sr. Juvenal Pavone e Sra. Irene
Jerusalinsky, sejam condenados a indenizar o período relativo estabilidade provisória,
acrescido do saldo de salários até a decretação da rescisão indireta, devidamente
atualizados ao salário-mínimo vigente, resultando no importe de R$ XXXXXXX,

l) Que a Reclamada BABY DRIVE MY CAR – SERVIÇOS


DE RECREAÇÃO LTDA e subsidiariamente os sócios Sr. Juvenal Pavone e Sra. Irene
Jerusalinsky, sejam condenados ao pagamento do intervalo intrajornada suprimido,
resultando no importe de R$ XXXXXXX;

m) Que as Reclamadas BABY DRIVE MY CAR


LOCAÇÕES EIRELI, Sr. Alfredo Tiellet Nunes e HIGH SOCIETY - SHOPPING
CENTER S.A, sejam condenadas solidariamente ao pagamento de danos morais, diante
da exploração ao trabalho infantil, no importe de R$ XXXXXXXXXX;
n) Que as Reclamadas BABY DRIVE MY CAR –
SERVIÇOS DE RECREAÇÃO LTDA, Sr. Juvenal Pavone, Sra. Irene Jerusalinsky,
BABY DRIVE MY CAR LOCAÇÕES EIRELI, Sr. Alfredo Tiellet Nunes e HIGH
SOCIETY - SHOPPING CENTER S.A, sejam condenadas solidariamente ao pagamento
de honorários advocatícios de sucumbência, fixados em 15% (quinze por cento) sobre o
valor da condenação.

Por fim, protesta provar, sob todos os meios de direito


admitidos, em especial prova testemunhal, documental, pericial e outras que se fizerem
necessárias, sendo desde já requeridas.

Dá-se a causa o valor de R$ XXXXXXX.

Termos em que, pede deferimento.

São Paulo, ___ de _____________ de 2021.

Advogada OAB nº XXXX

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