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INSTRUÇÕES:
Dentre suas atribuições como técnico em segurança da empresa XYZ está a de recomendar,
selecionar, recomendar e fiscalizar o uso dos Equipamentos de Proteção Individual – EPI – dos
empregados da empresa. Em um determinado momento, durante o horário de trabalho, você
percebeu que o empregado Enzo Musk não estava utilizando o capacete de proteção, durante o
desempenho de suas atividades na obra de construção de prédios no canteiro de obras da empresa.
Diante da situação você solicitou ao empregado que ele fizesse uso do EPI, fornecido a ele
pela empresa. Enzo, no entanto, se recusou a colocar o equipamento e não apresentou justificativa
para a recusa. Diante da recusa injustificada, Você decide – antes de reportar o caso ao Departamento
Pessoal da empresa – esclarecer ao funcionário sobre a possível consequência mais grave de seu ato:
demissão por justa causa. Para tal esclarecimento você vai utilizar a legislação que prevê essa
punição.
Quais dispositivos legais (Leis, Normas etc.) você utilizará, para conscientizar o empregado,
sobre a obrigação de utilizar o EPI e as possíveis penalidade pela recusa injustificada de seu uso?
Atividade Prática
Quando um funcionário se recusa a usar o Equipamento de Proteção Individual (EPI)
fornecido pela empresa, pode-se criar um dilema complexo. Esse problema é mais
comum do que se imagina, e é uma preocupação constante para os profissionais de
Segurança do Trabalho (SESMT) e da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
(CIPA).
• Para se resguardar, a empresa deve comprovar que fornece o EPI, além de seguir
as normas referentes à conscientização do trabalhador.
Caso o funcionário continue se recusando a utilizar o EPI, mesmo após todas as medidas
educativas, o empregador pode adotar medidas punitivas:
Atividade Prática
Advertência verbal: Deve ser clara e informar que, em caso de reincidência, haverá
advertência por escrito.
Advertência por escrito: Não prevista na CLT ou NRs, mas aceita pela jurisprudência
como prática corrente.
Suspensão: Não pode ser maior do que 30 dias consecutivos, sob pena de rescisão injusta
do contrato de trabalho. Os dias de suspensão não são remunerados.
Demissão por justa causa: Deve ser evitada ao máximo e só aplicada se o empregador
possuir documentação suficiente para embasar a decisão. A demissão por justa causa pode
ser embasada no Artigo 482 da CLT, letra “H”, que se refere a atos de indisciplina ou
insubordinação.
Atividade Prática