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advertências no trabalho?
O empregado que faz algo de errado em seu trabalho não é
necessariamente punido com a demissão por justa causa.
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) reservou em seu
texto algumas ferramentas destinadas ao empregador para que
ele consiga manter a ordem e a disciplina de seus funcionários.
No post de hoje, falaremos quais são as regras de advertências
no trabalho que podem prejudicar o trabalhador e como saber
se o seu patrão está aplicando-as de forma correta, sem abusar
do seu direito de punir. Acompanhe!
desleixo;
uso de celular no ambiente de trabalho;
desrespeito ao regimento interno, como, por exemplo, o
código de vestimenta;
baixo rendimento;
atrasos injustificados;
faltas injustificadas, entre outros.
Como as advertências devem ser
aplicadas?
A legislação prevê uma ordem que deve ser obedecida pelo
empregador ao punir o seu funcionário. É claro que tudo
dependerá da gravidade da falta cometida pelo trabalhador,
mas a regra é que devem ser dadas três advertências antes da
suspensão do empregado. Veja, abaixo, as formas de
advertências e como elas devem ser aplicadas:
Advertência verbal
A advertência não poderá ser dada na presença de outros
funcionários, sob pena de gerar indenização por dano moral. O
empregador deve pontuar a atitude faltosa e quais serão as
consequências dali para frente caso o empregado repita o erro.
Suspensão
Se o empregador já advertiu verbalmente e por escrito e o
funcionário continua cometendo o mesmo erro, o patrão pode
suspender o seu funcionário até no máximo 30 dias. Mais do
que isso, já é considerado punição excessiva, nos termos do
artigo 474 da CLT.
Demissão por justa causa
Se nenhuma das alternativas anteriores deu certo, o
empregado pode ser demitido por justa causa. A CLT tem um
rol de motivos que geram tal dispensa.
A lei do uso de EPIs faz parte da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e é
um importante instrumento de proteção da segurança do trabalhador. O
descumprimento dela pode resultar em multas onerosas para o seu negócio.
Por isso, conhecer os procedimentos para notificar e penalizar funcionários,
que repetidamente descumprem o uso de equipamentos de proteção, é
bastante importante.
Quer conhecer melhor a advertência por não uso de EPI e como ela pode
ajudar você a cumprir a lei? Continue a leitura!
Proteção auditiva
Proteção respiratória
Esse é um tipo de EPI que serve para proteger o indivíduo contra agentes
químicos e demais serviços orgânicos que tendem a prejudicar a saúde do
colaborador. Alguns exemplos que podem ser utilizados são os respiradores
com filtro e as máscaras. Assim, por meio desses itens, é possível proteger o
funcionário de poeira, névoas, fumos, gases, vapores, entre outros agentes.
Proteção facial
Existem alguns trabalhos que fazem com que o colaborador fique mais
suscetível a respingos químicos e partículas em direção ao seu rosto. Para
evitar que isso aconteça, é fundamental usar a máscara de proteção. O item é
elaborado em placas de acrílico transparente e ajuda a proteger o rosto sem
prejudicar a sua visão durante a execução de sua atividade.
Proteção visual
Outro EPI obrigatório pela Lei 6.514/77 é o utilizado para proteger as mãos,
como luvas e dedeiras. O uso do equipamento correto ajuda a evitar acidentes
que impossibilitem o uso das mãos. Por isso, muitas empresas recomendam a
utilização desse tipo de item em tempo integral durante as atividades
de trabalho.
A advertência por não usar EPI ou por mau uso de EPI é um recurso formal, no
qual a empresa demonstra insatisfação com um colaborador em particular
porque ele não tem cumprido com as regras. Ela é uma forma de documentar
que, mesmo dispondo dos equipamentos de proteção individual, foi escolha do
colaborador descumprir com as regras. Assim, serve para isentar o negócio
da responsabilidade sobre a demissão do empregado.