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Matéria: Introdução à Segurança do Trabalho

Aluno: Glauber Laurentino dos Santos

1. Veja que nossas práticas e saberes foram alçadas ao nível do STF: que isso significa?

A adoção de medidas de proteção para o trabalhador não afasta os riscos característicos


das atividades efetuadas nos diversos afazeres insalubres e periculosos desses ambientes. Sendo
assim, somente o acesso do funcionário ao EPI não exime totalmente os responsáveis da
empresa de quaisquer danos à saúde por parte do empregado. Portanto, o entendimento
jurídico preocupa-se em pacificar todos os imbróglios nessa questão.

Por outro lado, caso seja comprovado tecnicamente que os equipamentos de proteção,
efetivamente preservam o trabalhado do risco ao qual está exposto, ele não poderá alegar que
faz jus à benefícios concedidos somente a determinada categoria de aposentadoria especial.

2. Leia e se posicione considerando o que fazer se o EPI é absolutamente ineficaz?

Um ambiente de trabalho que possuiu riscos físicos, químicos ou biológicos é


característico da finalidade dos serviços executados para materialização do produto final a ser
comercializado. Portanto, o maquinário, produtos e insumos utilizados na fabricação de bens e
mercadorias variam muito em forma e quantidade, consequentemente podem gerar locais que
sejam insalubres à saúde humana. Sendo assim, determinados índices de insalubridade devem
ser aferidos e comprovados mediante profissionais capacitados que possam emitir laudos
técnicos a fim de comprovar os riscos envolvidos. Nesse sentido, tais documentações devem
conter informações específicas dos agentes nocivos, para que em conjunto com as medidas de
proteção individual, os responsáveis possam adotar medidas de prevenção no ambiente de
trabalho.

É importante salientar que a adoção de medidas protetivas deve caminhar em conjunto


com a legislação vigente. O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) regulamenta as questões
de saúde e segurança no trabalho por meio das Normas Regulamentadoras (NR). Por
conseguinte, essas normas consistem em obrigações, direitos e deveres a serem cumpridos por
empregadores e trabalhadores com o objetivo de garantir trabalho seguro e sadio, prevenindo a
ocorrência de doenças e acidentes de trabalho. Haja vista as obrigações de ambas as partes,
pode-se observar que, também, a legislação vigente se preocupa em separar e enquadrar todos
os perigos e ameaças ao trabalhador.

Em suma, podemos observar que falta um componente chave para somar nos esforços
de proteção ao trabalhador. O EPI vem ao encontro dessa necessidade. Haja vista, algumas teses
e decisões jurídicas questionarem a eficácia do equipamento, o uso desse item, caso seja
obrigatório, pode reduzir ou eliminar de maneira considerável os riscos de incidentes durante o
desenvolvimento de alguma atividade. Conquanto, os equipamentos não forem utilizados ou
fora das especificações corretas, podem não oferecer uma proteção aceitável, ou até mesmo
completa, e aumentar a chance de ocorrência de algum sinistro de trabalho ou doença
profissional. Ademais, segundo dados levantados da Ministério Público do Trabalho de Campinas
apontam que que a principal razão dos acidentes de trabalho é a falta de investimento. Não há
na maioria das empresas programas de gestão de riscos e de perigos para levar à prevenção.

Por fim, podemos destacar que, solitariamente, o EPI realmente não mitiga todas as
formas de acidentes ou doença ocupacional, mas um conjunto de ações como: legislação clara
e objetivo, EPI´s com certificação e investimentos em prevenção, reduz muito a ocorrência de
fatores desabonadores para a saúde do trabalhador.

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