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Trabalho referente AV1.

Disciplina Higiene e segurança do trabalho.

Professor Renato Fagundes

Resumo de aulas do semestre.

Conteúdo Aula 2.

O que é a segurança do trabalho?

Segurança do trabalho são esforços preventivos que visam a proteção do trabalhador em


todas as esferas, física, mental e a integridade, que se segmentam por processos e normas e se
aplicam nas tarefas e no ambiente de trabalho.

Objetivos:

• Redução das causas de doenças profissionais;


• Redução de efeitos prejudiciais provocados pelo trabalho em pessoas doentes,
ou portadoras de problemas físicos;
• Prevenção de agravamento de doenças e de lesões;
• Manutenção da saúde dos trabalhadores e aumento da produtividade por meio
de controle de ambiente de trabalho.

O programa de higiene no trabalho envolve:

• Ambiente físico do trabalho


• Ambiente psicológico.
• Aplicação da ergonomia.
• Saúde ocupacional.

Assim, pode-se entender segurança do trabalho como conjunto de medidas que são
adotadas visando minimizar os acidentes e proteger o trabalhador em todas as esferas
necessárias.
Segurança do trabalho é definida por leis e normas regulamentadoras, decretos portarias,
convenções internacionais do trabalho, quando o Brasil se torna ratificador delas.

Aula 3

Engenharia de segurança do trabalho

O ponto principal da engenharia de segurança do trabalho é a prevenção das doenças


ocupacionais e dos acidentes laborais, ou seja, em ambiente de trabalho.

Ao responder à pergunta: Quanto vale a vida de um homem, passasse a dimensionar a


importância do tema dentro das organizações. Observando que o cuidado com o trabalhador
impacta não apenas na produtividade, visto que esse trabalhador estará mais horas liberado para
exercer a sua função, como também, economia financeira vez que a empresa não precisará arcar
com despesas médicas e licenças desse funcionário.

Todo programa de segurança visa primariamente prevenir acidentes e reduzir os


impactos nocivos da operação ao trabalhador.

No geral os acidentes acontecem por condições inseguras, por atos inseguros, ou por
atitudes inseguras, e a engenharia passa então a atuar em cada uma dessas vertentes.

Os estudos sobre acidentes de trabalhado vem evoluindo ao longo do tempo, observando


que isso se dá apenas na era do trabalho industrial para frente, pois anterior a isso o trabalho
não tinha mecanização que gerasse impactos negativos. Deste modo a automação pode
comprometer a integridade física do trabalhador.

Alguns dados sobre os Estados Unidos da América mostram que em 1953 os acidentes
laborais totalizaram 8012, enquanto que em 1972 no Brasil eles alcançaram 1.504,723e o Brasil
ocupa a 6 posição no ranking de países com maior número de acidentes laborais, segundo dados
da Organização internacional do trabalho.
Entendesse acidente do trabalho todo evento que cause mal ao trabalhador em razão de
seu trabalho. Pode ser dentro do ambiente organizacional ou em trajeto, desde que o trajeto
tenha sido motivado pelo trabalho.

E os acidentes se subdividem em 3 categorias: Acidentes típico, de trajeto, ou doenças


ocupacionais. O acidente típico é o que acontece por distração, falta de equipamentos que
garantam a segurança, ou por atitudes que facilitem alguém a se machucar. O acidente de trajeto
é sem dúvida o mais difícil de prever, pois acontece foram do ambiente da empresa quando o
funcionário se encontra em deslocamento para o trabalho, ou para casa, e a doença ocupacional
é aquela que o trabalhador desenvolve em virtude de sua atividade laboral.

Dentro dos acidentes típicos, a imprudência, a imprudência e a imperícia são as três


causas principais que motivam um acidente acontecer, e deles podem resultar, morte,
incapacidade permanente ou temporária total ou parcial. E em todos esses casos os danos
humanos são tão grandes quanto os danos financeiros, que quando colocados em números
impactam diretamente a organização, e hoje o INSS é o principal órgão de apoio a esse
trabalhador e também as organizações.

Uma vez que o acidente ocorre a empresa é responsabilizada, seja ela uma empresa
pública ou privada, ela poderá responder civilmente pelos danos causados.

Aula 5

EPI – Equipamentos de Proteção Individuais e EPC – Equipamento de Proteção


Coletiva. A NR-6 é a norma que regulamenta e estabelece as medidas a serem tomadas em
relação aquisição, distribuição e utilização dos equipamentos que visam como o próprio nome
diz, proteger o trabalhador.

Os EPIs são equipamentos que visam a proteção individual do trabalhador e tem esse
nome por pura função pratica, que deve sempre viabilizar o bom funcionamento do trabalho
observando que uma vez que o trabalhador está em atividade ele deverá estar protegido. O
equipamento pode ser o de uso constante, e também de uso eventual de acordo com a atividade
desenvolvida em determinado momento.
Dentre eles podemos dividir em proteção de cabeça: capacete, mascara de respiração,
óculos e protetor auricular são os principais equipamentos. Mãos: Luvas em seus mais variados
tipos, que podem oferecer proteção térmica, isolante, barreira biológica entre outras. Tórax e
tronco: como coletes, macacão que podem oferecer também proteção contra impacto, barreira
biológica, barreira térmica e afins.

Membros inferiores e pés: Protetor de impacto para pernas, pés e afins.

Já os equipamentos coletivos, são aqueles que podem ser utilizados por todos os
trabalhadores, e podem ser utilizados em conjunto em ou momentos distintos, tais como:
Extintores de incêndio, chuveiro de segurança, lava olhos, kit de primeiros socorros, dentre
outros que se façam necessários de acordo com a função a ser desenvolvida. A NR-4 e a NR-9
abordam e regulamentam sobre isso.

Esse tipo de cuidado além de oferecer segurança aos trabalhadores, também representa
uma economia de custos, pois um trabalhador menos exposto a risco significa um trabalhador
mais disponível ao trabalho, que terá uma entrega mais eficaz aos trabalhos da empresa.

A garantia de uso dos EPIs vai depender do nível de conscientização que os funcionários
tem dentro da organização. Então palestras, treinamentos, qualidade dos equipamentos e
fiscalização constante sobre o uso dos mesmos é de fundamental importância, pois é a única
forma de garantir que eles estejam de fato funcionando e utilizando.

Já a proteção coletiva vai demandar um esforço de todos dentro da empresa para que o
ambiente esteja integrado ao trabalho e a segurança. Isso significa observar a ventilação,
observar o excesso de barulhos e ruídos, a devida proteção das maquinas e equipamentos e
todos os outros afins que se fizeram necessários para a produção.

Aula 6

Toxicologia Ocupacional.

Trata-se de uma ciência que tem por finalidade compreender a interação entre as
substancias químicas e o organismo sob condições especificas de exposição. Assim como
também serve para mapear os efeitos nocivos que essa interação provoca, dentre os quais
podemos citar: Irritação ocular, danos hepáticos, doenças pulmonares e desenvolvimentos de
câncer.

Estudando as substancias e os efeitos adversos que elas podem causar no trabalhador,


podemos iniciar processos de prevenção a essas exposições, poupando assim a exposição ou
reduzindo a mesma, a fim de preservar a saúde do colaborador.

Conhecendo a toxicologia de tais substancias é possível mapear os danos e reduzir os


efeitos que eles possam causar ao trabalhador.

Historicamente a OIT se debruça a esse tipo de temática observando e divulgando os


resultados das ações ao longo das décadas, mostrando os danos positivos e negativos que as
organizações tem. As empresas que mais se preocupam e implementam praticas de prevenção
apresentam resultados muito positivos ao longo do tempo.

NR- 7, preparado e realizado por um médico do trabalho, o cuidado nas condições de


saúde do trabalhador e a NR-9 realizado por um técnico ou engenheiro do trabalho é o foco na
prevenção dos riscos que o trabalhador corre.

Conceito de segurança química. A segurança química se debruça a estudar o tempo de


duração e atuação das substancias químicas, no objetivo de proteger o ser humano e o meio
ambiente dos efeitos nocivos de tais substancias.

Os perigos do uso das substancias químicas são muitos, mas dentre eles, podemos citar:
Toxicidade, corrosividade, carcinogenicidade que é a capacidade dessa substancia causar ou
provocar o aparecimento de câncer em um ser humano e mutagenicidade, que é a capacidade
que determinada substancia tem de causar mutação em um organismo.

Avaliando e mapeando as substancias de exposição é possível determinar e verificar a


necessidade de controle ao tempo expositivo a tal substancia. Assim sendo, a importância de se
manter ou não a substancia no local de trabalho. Verificação de periculosidade, identificação
de comunicação dessa substancia com o ambiente, e a legislação especifica que regula esta
substancia, são cuidados que o gestor de segurança do trabalho deverá se atentar.

Etapas fundamentais da toxicologia ocupacional.

Reconhecimento, avaliação e controle


Toxicocinética é o estudo de como os tóxicos entram no organismo e como o organismo
trata esse toxico.

Absorção, distribuição, biotransformação e excreção.

A via frequente de absorção do toxico é a pele, através dos poros. Mas também há a
absorção respiratória através dos cílios olfatóricos e a absorção oral, quando a substancia entra
em contato com a mucosa oral.

Toxidinâmica é o nome dado ao processo de intoxicação, uma vez que o indivíduo já


está em contato direto com a substancia nociva.

Transporte terrestre de substancias perigosas. É o transporte efetivo das substancias de


um ponto de origem a um ponto de destino pre determinado.

Neste ponto existe um quadro pre determinado em legislação competente que classifica
o tipo de substancia bem como as regras de transporte para determinar local e condições,
temperatura, atrito, quantidade e riscos. Estes todos ficam à disposição de qualquer pessoa,
além de estarem codificados para que sejam identificados durante o transporte.

Assim no painel de segurança temos a placa que indica o numero de risco, o numero
ONU e o rotulo de risco como símbolo de risco e a classe ou subclasse de risco a que a
substancia pertence.

Assim sendo: classe 1 substancias explosivas. Classe 2 substancias de gases inflamáveis.


Classe 3 substancias de líquidos inflamáveis. Classe 4 sólidos inflamáveis. Classe 5 substancias
oxidantes e peróxidos. Classe 6 substancias tóxicas e infectantes. Sempre identificadas nas
laterais e traseiras dos caminhões, em posição de destaque para que fique visível a qualquer
pessoa.

Aula 7.

Temas de trabalhos para av1.

Ergonomia.
Espaços confinados.

Sinalização de segurança.

Proteção contra incêndio.

Importância do uso de EPIs.

Importância do uso de EPCs.

Aula 11.

Legislação sobre segurança do trabalho.

A legislação define todas as diretrizes necessárias para a proteção do trabalhador e as


empresas devem seguir rigorosamente cada uma delas, sob pena de serem responsabilizadas
judicialmente por isso.

Podendo ocorrer: Interdição da empresa, paralisação das atividades, notificação e multa.

Cada tipo de instalação terá a sua regularização especifica a ser segunda, de modo que
os gestores deverão observar e adaptar todo o seu sistema produtivo a eles.

Segundo a NR-1 isso se aplica a empresa tanto públicas quanto as privadas.

NR-2 determina a necessidade de inspeção prévia para o funcionamento da e início das


atividades.

NR-3 define que o MTE tem permissão para impedir ou interditar o funcionamento de
uma empresa.

NR-4 determina que toda empresa deverá ter um departamento de responsável por
cuidar da medicina e da segurança do trabalho.

NR-5 Além da equipe da SESMT a empresa precisa ter um departamento interno de


prevenção de acidentes CIPA.
NR-6 define o uso dos EPIs, e a distribuição que deverá ser por parte da empresa sem
que haja cobrança por isso.

NR-7 controle medico de saúde ocupacional também chamado de PCMSO, com a


função de manter a saúde dos funcionários.

NR-8 define a adequação das empresas quanto a prevenção de saúde determinada pelo
tipo de atividade a ser desenvolvida.

NR-9 determina que toda empresa deve ter uma politica de prevenção dos riscos
ambientais.

NR- 10 determina os cuidados de prevenção exclusivamente aos funcionários que tem


contato com eletricidade.

NR-11 Transporte, movimentação, manuseio e armazenagem de materiais.

NR- 12 utilização de maquinas e equipamentos no ambiente de trabalho.

NR- 13 Caldeiras, vasos de pressão, tubulações e tanques metálicos de armazenamento.

NR- 14 trabalho em fornos.

NR- 15 insalubridade

NR- 16 periculosidade

NR- 17 ergonomia.

NR- 18 PCMAT programa de condições de meio ambiente e de trabalho.

NR-19 Explosivos.

NR- 20 Inflamáveis e combustíveis.

NR- 21 Trabalho a Céu aberto.

NR- 22 Mineração
NR- 23 Incêndios.

NR- 24 Higiene e conforto

NR- 25 Resíduos.

NR-26 Sinalização

NR- 27 Registro profissional.

NR- 28 Fiscalização e Penalidades.

NR- 29 Portuário.

NR- 30 Aquaviário.

NR- 31 Rural.

NR- 32 Saúde.

NR- 33 Trabalho confinado.

NR- 34 Construção e reparação Naval

NR- 35 Trabalho em altura

NR- 36 Trabalho em frigorifico.

A legislação também define as obrigações e os direitos de cada um dos lados, vez que
para que o trabalho funcione de forma correta e eficiente ambos necessitam estar em harmonia.

A empresa tem a responsabilidade de garantir a integridade do trabalhador em todas as


esferas pertinentes ao trabalho. E o trabalhador tem a responsabilidade de seguir todas as
diretrizes determinadas pela a empresa para o desempenho de sua função.

As NRs não são leis, porém tem força de regulamentação como se leis fossem. Em
outras palavras, elas devem ser seguidas e respeitadas, contudo, não existe uma penalidade pre
estabelecida caso ela não seja observada, todavia a não observação incorrerá num procedimento
jurídico em que as leis de fato serão aplicadas e asi sim virá a penalidade de descumprimento.
As normas poderão ser gerais que são aplicadas a todos de forma genérica e poderão ser
especificas e se aplicam de acordo com cada tipo de função e trabalho a ser desempenhado.
Além das setoriais que vão funcionar de acordo com cada tipo de atividade e de função de modo
mais especifico.

Aula 13

Analise de risco de incêndio e de explosão em ambientes de trabalho.

NRB 16955 estabelece os sistemas de prevenção de deflagração de risco a exposição de


incêndios.

Determinando a metodologia e as técnicas utilizadas na analise de prevenção de riscos


de incêndios e de explosões.

Avaliando por exemplo o risco da instalação de uma indústria para a comunidade e para
o meio ambiente.

Caso típico o de Flixborough na Inglaterra, que em 1974 destruiu toda uma cidade. Após
esse caso passou-se então a avaliar os riscos e analisar todas as variáveis com intuito de proteger
a vida não só dentro da empresa, mas em todo o seu entorno, inclusive quanto ao meio ambiente
em toda a extensão do termo.

Metodologia da analise de riscos de incêndio e de explosão é comporta por três etapas:


análise, avaliação, e gerenciamento de risco:

A metodologia de riscos deve ser aplicada aos projetos de processos industriais e


efetuada pelo projetista da instalação ou por especialista independente, a partir das fases de:

Viabilidade;

Estudo preliminar;

Projetos básico e executivo;

Operação da instalação.
Instalações em operação:

Para instalações em operação já a partir da fase de instalação.

Realizada internamente por entidade independente

Conteúdo e resultados devem ser descritos em forma de relatório e desenhos.

O gerenciamento de riscos por sua vez tem o objetivo de selecionar as atividades de


gerenciamento para controlar os riscos no cenário de acidentes.

Implantar procedimentos de gestão de riscos.

Transformar os resultados pontuais da analise e da avaliação em atividades dinâmicas


de gestão de riscos.

Dados da instalação.

Na caraterização do empreendimento da instalação.

Localização geográfica;

Meteorologia e as comunidades locais;

Acessos;

Descrição física da instalação;

Tipos de produtos em processos e sistemas de segurança e de responsabilidade às


emergências e às contingencias ou crise.

Identificação dos perigos

A identificação dos perigos potenciais do processo ou da instalação realizada pelo


emprego de técnicas e de análise de riscos, como:
APP, What-if, HAZOP, FMEA, DHA.

HAZOP. Técnica de perigo e operalidade visa identificar os perigos e os problemas de


operalidade de uma instalação de processos.

Etapas do HAZOP:

Formar equipe de HAZOP.

Identificar os elementos do sistema.

Considerar possíveis variações nos parâmetros operacionais.

Identificar quaisquer perigos ou pontos de falha.

Quantificação de riscos.

Árvores de eventos. Técnica da analise de riscos que avalia as consequências de um


potencial acidente que possa resultar de uma falha nos equipamentos ou de anomalias no
processo, denominado “evento inicial”.

Árvores de falhas. Falha é um diagrama de sequencia de eventos que permite através de


lógica dedutiva aplicada de trás diante que permite chegar à causa raiz de uma determinada
falha.

Plano de contingencia.

Tem por objetivo garantir a segurança física e patrimonial das pessoas, e das instalações
de processo.

Principais Riscos de incêndios em empresas.

Armazenamento incorreto de produtos inflamáveis;

Descargas elétricas;
Falhas humanas;

Inexistência de equipamentos de combate ao fogo;

Sobrecarga no uso de equipamentos.

Riscos de explosões

Explosão ocorre por 3 fatores principais.

• Conburente;
• Substancia combustível ou inflamável
• Fonte de ignição

6 causas mais comuns de explosão.

• Energia estática acumulada;


• Poeira de grão que gera superaquecimento;
• Corpos de animais que geram gases como por exemplo o fosfina PH3;
• Lixo acumulado, pois gera gases como por exemplo o metano CH4;
• Tecido/ fibra (celulose);
• Cana de açúcar em bagaço.
UNIVERSIDADE DE GUARULHOS

RESUMO DE AULAS

LETÍCIA ELAINE LINO PEREIRA BASTOS - RA 28213381

GUARULHOS
2023

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