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ESCOLA ZONA SUL EIRELI - EPP

ESCOLA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL CAIO FERNANDO


ABREU - SEG
CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO


A CONSCIENTIZAÇÃO DO COLOBORADOR COMO
ADVERSIDADE

Bruno Brum da Costa


TSTP 03
Professora Orientadora: Luciana pereira

Santiago, abril de 2015.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO


1. TEMA:

O tema foi escolhido devido a conscientização ser um meio de fazer com que as
pessoas reflitam suas ações e como podem mudar elas, motivando-as à seguirem os
procedimentos corretos de segurança.

Essa conscientização é um processo lento e de extrema importância para a


prevenção de acidentes e doenças do trabalho. Por isso é uma das grandes
dificuldades.

Nem sempre as empresas têm a preocupação de conscientizar seus


funcionários, que por sua vez muitas vezes não têm interesse em serem
conscientizados. Negam-se a usarem os EPI’s e EPC’s alegando que por estarem na
profissão há anos sabem que não acontecerá nada, que sabem se cuidar.

A partir do momento que a empresa investe na pessoa, há uma melhoria


significativa na qualidade e na produtividade, além de boas condições de trabalho e
segurança a todos. (GRANDI, 1985).

Devido aos inúmeros riscos de acidentes e doenças ocupacionais, propõe-se


analisar alguns fatores de riscos de acidentes de trabalho e suas medidas protetivas,
juntamente com a conscientização dos funcionários e a adequação do uso dos EPI’s
(NR 6) proporcionando maior segurança aos trabalhadores e cumprindo a legislação
trabalhista.

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2. JUSTIFICATIVA DO TEMA:

Esse trabalho tem como objetivo mostrar que a conscientização é a maior


dificuldade do técnico de segurança do trabalho por vários fatores, dentre eles pode-se
destacar: a falta do uso de EPIs ou uso incorreto dos mesmos, falta de treinamentos,
falta diálogo de segurança, ou seja, precisa-se de ferramentas para auxiliar na
conscientização do trabalhador, mas nem sempre é assim tão fácil, pois lidar com
pessoas é difícil e mudar hábitos é um processo complicado e demorado.

A Conscientização é de extrema importância sendo um processo gradativo e


progressivo que propõe ao funcionário que é fundamental ele se cuidar, que a
responsabilidade pela sua própria segurança é de seu interesse, ou seja, ninguém pode
fazer mais pela segurança do que ele mesmo.

A conscientização pode ser estabelecida de muitas maneiras, seja com um


simples DDS (Dialogo de Segurança) ou até treinamentos, palestras e SIPAT (Semana
Interna de Prevenção de Acidentes).

Os acidentes de trabalho são grandes desafios para a saúde do trabalhador. Os


mesmos ocorrem não apenas por falta de legislação, mas devido ao não cumprimento
das normas de segurança, as quais visam à integridade física e psicológica do
trabalhador no desempenho de suas atividades, como também o controle de perdas.
Somem-se ao descumprimento das normas a falta de fiscalização e a pouca
conscientização do empresariado (VENDRAME, 2001).

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3. OBJETIVOS QUE NORTEARÃO O TRABALHO:

3.1. OBJETIVO GERAL

O objeto central do presente trabalho foi realizar um estudo sobre a importância


da conscientização do trabalhador.

3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Pesquisar sobre conscientização do trabalhador;


 Analisar os desafios do técnico de segurança do trabalho;
 Sugerir soluções;

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4. AÇÕES:

Para a construção deste trabalho, foram realizadas pesquisas para auxiliar na


coleta de dados sobre os processos de conscientização e suas dificuldades, através da
internet, noticiários, e livros.

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5. CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES:

ETAPAS DA PESQUISA CIENTÍFICA MARÇO ABRIL MAIO

Escolha do tema X

Revisão de literatura X

Justificativa X

Formulação do problema X

Determinação de objetivos X

Metodologia X

Coleta de dados X X

Análise e discussão dos resultados X

Conclusão da análise dos resultados X

Redação e apresentação do trabalho científico X

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6. REFERENCIAL TEÓRICO:

6.1. DEFINIÇÕES:

6.1.1. SEGURANÇA DO TRABALHO:

A segurança do trabalho é a ciência que estuda as possíveis causas dos


acidentes e incidentes ocorridos durante a atividade laboral do trabalhador. Ela tem
como objetivo principal a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais.

A segurança do trabalho chega à sua finalidade quando proporciona aos


empregados e empregadores, um ambiente agradável e confortável, permitindo ao
trabalhador cumprido sua jornada de trabalho e retornar para sua família com saúde.

Segundo Mattos, cabe à segurança do trabalho, juntamente com a medicina do


trabalho, ergonomia, saúde ocupacional, higiene ocupacional e segurança patrimonial,
identificar os fatores de risco que levam à ocorrência de acidentes e doenças
ocupacionais, avaliar seus efeitos na saúde do trabalhador e propor medidas de
intervenção técnica a serem implementadas nos ambientes de trabalho.

Com isso, a segurança do trabalho pode ser definida como um conjunto de


métodos, ferramentas, legislação e ações relacionadas à prevenção de acidentes do
trabalho e doenças ocupacionais.

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6.1.2. SAÚDE:

Em relação aos trabalhadores, a saúde engloba as doenças e também a questão


física e mental relacionadas à segurança e higiene no trabalho (Artigo 3 item ”c” da
Convenção 155 da OIT, de 22/06/81, promulgada pelo Decreto 1254 de 29/09/94).

6.1.3. HIGIENE DO TRABALHO:

Higiene do trabalho relaciona-se ao reconhecimento, à avaliação e controle dos


riscos laborais, incluindo riscos ambientais ou inerentes às atividades, que podem
ocasionar alterações na saúde, conforto ou eficiência do trabalhador.

6.1.4. ACIDENTES DE TRABALHO:

Conforme dispõe o art. 19 da Lei nº 8.213/91, "acidente de trabalho é o que


ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho
dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta lei, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou
temporária, da capacidade para o trabalho".

Sabe-se que os acidentes de trabalho são os maiores desafios para a saúde do


trabalhador, atualmente e no futuro. De acordo com a Organização Panamericana de
Saúde – OPAS (2006) estes desafios estão ligados “aos problemas de saúde
ocupacional, com as novas tecnologias, novas substâncias químicas, problemas
relacionados com a crescente mobilidade dos trabalhadores e ocorrência de novas
doenças ocupacionais”.

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Esses acidentes são identificados visualmente por um simples curativo num dedo
ou até por uma parte do corpo engessada ou quando não ocorre o óbito cuja evidência
é inquestionável (ZOCCHIO, 2001).

6.1.5. DOENÇA PROFISSIONAL E DOENÇA DO TRABALHO:

Doença profissional é desencadeada devido ao exercício do trabalho específico


de determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério
do Trabalho e da Previdência Social. Já doença do trabalho, é adquirida ou
desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com
ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I. (Incisos do
art. 20 da Lei nº 8.213/91).

Doenças ocupacionais causam alterações na saúde do trabalhador, provocadas


pelas atividades desempenhadas no seu ambiente de trabalho. Uma doença
ocupacional acontece quando um trabalhador é exposto ao limite excessivo permitido a
agentes químicos, físicos, biológicos ou radioativos, sem proteção compatível com o
risco envolvido. Essa proteção pode ser com o uso de equipamento de proteção
coletiva (EPC) ou equipamento de proteção individual (EPI).

6.1.6. CONSCIENTIZAÇÃO:

É o ato de estar ciente, ter conhecimento sobre algo e refletir julgando o que está
certo ou errado em suas atitudes de tal forma que seu objetivo passe a ser a
transformação de si mesmo e depois da sociedade como um todo. (DICIONÁRIO
INFORMAL, 2014).

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Para Neto Nestor Waldhelm, 2014 a segurança do trabalho somente irá fluir na
empresa através de conscientização. É necessário, por parte da empresa, a adoção de
uma linguagem clara sobre os riscos e as medidas preventivas que deverão ser
adotadas.

Segundo a Norma Regulamentadora NR 9, os empregadores deverão informar


os trabalhadores de maneira apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que
possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis para prevenir
ou limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos.

6.1.7. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI:

São bastante usados e conhecidos na maioria das empresas. É uma das


medidas que fornece proteção ao trabalhador. E também é o pesadelo de muitos
Técnicos em Segurança do Trabalho. Diálogos individuais e palestras podem ajudar
muito na conscientização dos funcionários mais resistentes ao uso.

Conforme a Norma Regulamentadora NR 6, considera-se Equipamento de


Proteção Individual - EPI todo dispositivo de uso individual, de fabricação nacional ou
estrangeira, destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador.

Ainda segundo a NR 6, a empresa é obrigada a fornecer aos empregados,


gratuitamente, em perfeito estado de conservação e funcionamento os EPI’s adequados
aos riscos, nas seguintes circunstâncias:
a) Sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente
inviáveis ou não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do
trabalho e/ou de doenças profissionais e do trabalho;

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b) Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;
c) Para atender a situações de emergência.

O EPI, de fabricação nacional ou importada, só poderá ser colocado à venda,


comercializado ou utilizado, quando possuir o Certificado de Aprovação - CA, expedido
pelo Ministério do Trabalho e da Administração - MTA, atendido o disposto no subitem
6.9.3 da NR 6.

A NR 6 dispõe as obrigações do empregador e do empregado referente aos


EPI’s:

 Obriga-se o empregador:
a) Adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;
b) Fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo MTA e de empresas
cadastradas no DNSST/MTA;
c) Treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado;
d) Tornar obrigatório o seu uso;
e) Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica;
g) Comunicar ao MTA qualquer irregularidade observada no EPI.

 Obriga-se o empregado:
a) Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;
b) Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;
c) Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para
uso. (Ministério do Trabalho e Emprego, 2014).

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6.1.8. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA - EPC

É todo dispositivo ou sistema de âmbito coletivo, destinado à preservação da


integridade física e da saúde dos trabalhadores, assim como a de terceiros. Tendo
como objetivo proporcionar a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores,
em geral.

O EPC deve ser a primeira opção a ser analisada para eliminação dos riscos no
ambiente de trabalho. O EPI só deve ser indicado em último caso, ou como medida
passageira segundo a NR 6.

6.1.9. PREVENÇÃO

Prevenção de Acidentes e de Incidentes é o conjunto de atividades destinadas a


impedir a ocorrência dos mesmos através da preservação dos meios em pessoal e
material.

Ao tratarmos de prevenção de acidentes, referenciamos de modo geral, ao


trabalhador, ao maquinário ou ferramentas que serão operados e ao meio no qual se
desenvolverá o trabalho. Assim constituindo a base e o objetivo da prevenção,
analisando-os efetivamente para, a partir daí, serem postas em praticas medidas
corretivas eficazes e objetivas.

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6.1.10. RISCOS PROFISSIONAIS:

São condições inseguras relativas ao processo operacional ou ao ambiente de


trabalho, capazes de afetar a saúde, a segurança e o bem estar do trabalhador.

6.2. FATOS RELEVANTES

Um fato importante relativo à prática da segurança do trabalho foi à criação e


regulamentação das CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. Com a
criação da CIPA obteve-se uma considerável busca na prevenção de Acidentes do
Trabalho.

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) exerce papel importante


no processo de garantia da segurança no ambiente de trabalho. Segundo a NR5 a
CIPA tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho,
de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e
a promoção da saúde do trabalhador.

O Serviço especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho


foi instituído pelo Decreto-Lei nº. 229, de 28 de Fevereiro de 1967.

Em 27 de Julho de 1972, pela Portaria nº. 3237, o Ministério do Trabalho dispôs


sobre a constituição e funcionamento deste serviço.

A Lei nº. 6514, de 22 de Dezembro de 1977, que modificou o Capítulo V do Título


II da CLT, deu origem à Portaria nº. 3214, de 08 de Junho de 1978, através do Art. 1
resolve aprovar as Normas Regulamentadoras - NR'S. (BRASIL, 1997).

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6.3. REQUISITOS LEGAIS - CONSCIENTIZAÇÃO E PREVENÇÃO DE
ACIDENTES:

O uso de EPI está previsto na legislação trabalhista como uma alternativa de


evitar acidentes.

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) prevê a obrigatoriedade da empresa


em fornecer EPI’s aos empregados, caso não sejam fornecidos e ocorram acidentes de
trabalho, a empresa é responsabilizada perante a legislação.

Estudos sobre a aceitação do uso dos EPI são recentes. Os primeiros foram
efetuados entre 1961 a 1964, promovidos pela Comunidade Europeia do Carvão e do
Aço (CECA), tendo como grande objetivo a obtenção de resultados utilizáveis na
prevenção dos acidentes de trabalho.

6.4. EVITANDO ACIDENTES / DOENÇAS OCUPACIONAIS:

As empresas devem manter seus funcionários sempre seguros e distantes de


doenças ocupacionais ou acidentes de trabalho, estando atentas à infraestrutura do
ambiente de trabalho, aos riscos e cuidados com a saúde.

É de fundamental importância que todo empregador saiba das implicações e das


exigências legais pertinentes, ou seja, é necessário haver a conscientização do
empregador também, para que assim possa oferecer ao seu trabalhador uma proteção
adequada evitando a ocorrência de doenças e de possíveis acidentes.

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Existem muitas maneiras de conscientizar e evitar acidentes, dentre elas pode-se
citar:
 Amostra de imagens e fotos de acidentes;
 Sinalização de segurança conforme Norma Regulamentadora NR 26;
 Treinamentos;
 Palestras;
 Campanhas;
 SIPAT (semana interna de prevenção de acidente), dentre outros.

Não havendo a conscientização e prevenção haverá sempre uma consequência


disso tanto para empresa e para o empregado quanto para a sociedade. Cabe ao TST
(técnico de segurança do trabalho) dar o exemplo, não apenas cobrando, mas sim
ensinando e mostrando o que é correto.

6.5. QUALIDADE DE VIDA E BEM ESTAR NO TRABALHO:

A Qualidade de Vida no Trabalho tem como objetivo fazer com que os


trabalhadores se sintam bem em trabalhar na empresa e fazer do ambiente de trabalho
um lugar agradável e produtivo.

Está havendo uma maior preocupação, por parte das empresas, com o
tratamento em relação aos funcionários, por estarem em um meio de alta concorrência
e modernização, pois dependem extremamente deles para o alcance de seus objetivos
e metas.

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As empresas utilizam-se de programas de Qualidade de Vida, para criar medidas
e promover um ambiente que estimule o colaborador e à organização, conscientizando
sobre como sua saúde está diretamente relacionada à sua qualidade e produtividade.
Estas medidas visavam uma busca na melhoria do ambiente de trabalho e
principalmente na saúde física e mental de seus colaboradores. (Revista Eletrônica
ADMINISTRADORES.COM, 2011)

Desta forma, há uma crescente preocupação das empresas com relação à


segurança do trabalho, e acidentes são um fato que nenhuma empresa gostaria de
vivenciar, devido às várias preocupações legais que podem repercutir a empresa, além
do custo gerado pelo acidente.

6.6. SEGURANÇA NO TRABALHO UMA QUESTÃO DE CONSCIENTIZAÇÃO:

Segundo o blog segurança no trabalho no Brasil, 2013 existem três níveis de


Segurança do Trabalho:
 NÍVEL 1 - INTUITIVO: É quando o trabalhador não conhece nenhuma
técnica de Segurança do Trabalho e se protege intuitivamente, ou seja, se protege
apenas quando percebe alguma situação de risco.

 NÍVEL 2 - REATIVO: É quando o trabalhador é cobrado para que cumpra


com normas e procedimentos de segurança do trabalho e o mesmo só cumpre porque
é cobrado. O trabalhador não tem consciência de que o controle dos riscos é realizado
para a manutenção de sua segurança e saúde.

 NÍVEL 3 - PRÓ-ATIVO: O trabalhador e sua equipe tem consciência dos


riscos procurando sempre utilizar as melhores praticas para se proteger dos riscos e

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tem responsabilidade para com a equipe onde todos cuidam de sua segurança levando
em conta que o maior bem que tem é a VIDA.

Assim pode-se entender que quanto menor o nível maior é o Risco de Acidentes.
E infelizmente a falta de conscientização do trabalhador faz com que a maior parte das
empresas encontram-se no segundo nível.

Para chegar ao terceiro nível é primordial que haja mudanças de paradigmas, é


preciso saber que a sua vida é da equipe de trabalho são mais importantes do que
qualquer outra coisa. E para isso é necessário o comprometimento desde a direção da
empresa até os funcionários sob a motivação de criar um ambiente seguro para todos
realizarem suas atividades de trabalho.

6.7. A IMPORTÂNCIA DO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO (TST)


E SUAS CARACTERÍSTICAS:

O TST é de fundamental importância, é ele quem torna o trabalho seguro ao


trabalhador e ao empregador, pois está onde tudo acontece. A importância deste
profissional também depende do apoio da empresa, da relevância que a empresa tem
perante sua atuação, da liberdade de observar a ação na empresa e do respeito e
confiança a suas observações tanto do empregador como do trabalhador.

O técnico de segurança do trabalho precisa ser:


 PACIENTE (Ato ou efeito daquele que sabe esperar, ser paciente, pessoa
serene tranquila, persistente, perseverante, virtude de quem suporta males e
incômodos sem queixumes nem revolta). (DICIONARIOINFORMAL, 2014).

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 HULMILDADE (Característica de pessoas francas, que aceitam a verdade e
que têm senso de realidade apurado, reconhecem seus erros e acertos com a mesma
naturalidade, não subestimam, nem supervalorizam fatos, pessoas, coisas ou a si
mesmos). (DICIONARIOINFORMAL, 2014).

 SABER A HORA DE FALAR (Saber o momento certo na hora certa)

 SABER COMO FALAR (Saber a forma certa de se expressar, desde o jeito de


olhar até o tom de voz).

 GOSTAR DO QUE FAZ (Para fazer bem feito e tem prazer no que faz).

 SABER SER IMPOR (Sem constranger o empregado, usar a persuasão e a


astúcia, boa comunicação).

 SER EXEMPLO (Usar EPIs e não só cobrar o seu uso, fazer a coisa certa
dentro das normas, procedimentos e da lei).

Sem essas características não se chega a lugar algum, não tem como atuar e
progredir, sem humildade não será respeitado, se impor de forma errada irá
constranger o trabalhador e mostrará para outros que é um técnico de segurança do
trabalho arrogante. Não se deve deixar o empregado fazer o que bem quer, tem que
fazer o que é melhor para todos, pois o trabalho do TST é cuidar, prevenir e
conscientizar as pessoas.

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6.8. CONSCIENTIZAÇÃO A FERRAMENTA EFICAZ:

Segundo o especialista Arnaldo Cambraia e Maria Cristina Barros, 2013 a


conscientização é forma mais eficaz de combate a acidente de trabalho, porém para se
ter sucesso deve-se estar comprometido e ter paciência, pois não é fácil mudar hábitos,
então sempre vai ser uma tarefa árdua que precisa de tempo e dedicação além de uma
boa persuasão.

É preciso que as empresas desenvolvam ações educativas, como treinamentos,


DDS, campanhas, palestras, etc.

O especialista Arnaldo Cambraia afirma que: “O Treinamento Diário de Trabalho


(TDT) é muito importante. É uma espécie de mini treinamento que alerta o trabalhador a
respeito dos procedimentos corretos de segurança.” (RBA REDE BRASIL ATUAL,
2013).

Somente com muita calma e paciência, utilizando-nos de ferramentas corretas


iremos conseguir fazer com que todos sejam conscientizados.

Para a Maria Cristina de Barros, procuradora federal “Precisamos unir a


sociedade para a conscientização. Não é apenas a falta de equipamentos que causa
acidentes, mas sim a falta de consciência de que este acidente pode ser causado a
partir do momento em que o trabalhador manipula um equipamento perigoso”. (RBA
REDE BRASIL ATUAL, 2013).

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Neto Nestor Waldhelm, 2014 sugere as seguintes fases para uma gestão de
segurança do trabalho de sucesso:

 DIVULGAÇÃO DOS RISCOS


A empresa precisa divulgar de forma clara os riscos a que estão expostos os
funcionários da empresa.

Essa conscientização pode acontecer através de palestras como DDS, SIPAT


(que é obrigatória), dentre outras, e também usando comunicação visual, placas de
perigo, risco, cuidado, e até o Mapa de Risco.

Um Mapa de Risco bem elaborado com uma linguagem clara é muito útil para
conscientização. O Mapa de Risco consegue conscientizar e orientar até aqueles que
ainda não tiveram chance de participar de palestras, como visitantes da empresa por
exemplo.

 DIVULGAÇÃO DAS MEDIDAS PREVENTIVAS


Antes de fornecer o EPI o funcionário deve ser orientado. Muitas empresas
entregam o EPI e obrigam o uso sem nem ao menos se dar ao trabalho de mostrar para
que serve, e como usar.

Todos os funcionários devem receber essa orientação antes de iniciar o uso, isso
é uma atitude que mostra respeito. Essa orientação nem precisa ser demorada, talvez
possa ser ministrada até no momento de assinar a Ordem de Serviço, em uma
conversa com o funcionário. Legislação: NR 6.6.1 letra “D”.

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6.9. FERRAMENTAS DE PREVENÇÃO

 DDS-DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA


São palestras curtas, que normalmente não chegam há 15 minutos.
Habitualmente ministradas no próprio ambiente de trabalho. Com temas focados nos
riscos presentes no ambiente, e nas medidas preventivas adotadas pela empresa.
Em algumas empresas o DDS é diário para todos os trabalhadores, em outras,
cada dia é feito com uma parte da equipe de trabalho, outras optam por palestras
semanais, mensais. É uma ótima ferramenta de conscientização dos funcionários.

 CKECK LIST
Com várias utilidades, é utilizado na Segurança do Trabalho para verificações de
segurança em locais de trabalho, veículos, máquinas, ferramentas, equipamentos,
EPI’s e até para funcionamento de órgão como Serviço Especializado em Engenharia
de Segurança e em Medicina do Trabalho e CIPA.
Têm também existem os famosos check lists de NR’s que servem para adequar
à empresa as exigências da NR utilizada como fonte do próprio check list.

 INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES
É importante para determinar a causa do acidente, para tentar evitar que
aconteçam acidentes parecidos.

 PPRA
O programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) visa à proteção da
saúde do trabalhador no “ambiente” de trabalho. É um documento fundamental, para a
proteção e saúde dos trabalhadores, e também para uma boa gestão de segurança e
medicina do trabalho na empresa.

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A partir do mapeamento dos riscos feitos no PPRA fica mais fácil fazer o
monitoramento e controle dos riscos existentes no local de trabalho.

 INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
Visa a identificação dos riscos causadores de acidentes e doenças ocupacionais,
utilizando-se da técnica e recursos apropriados. Após o completo mapeamento dos
riscos, serão determinadas as medidas preventivas e corretivas necessárias.

 TIPOS DE INSPEÇÃO
Geral: Envolve todos os setores da empresa ou grande parte dela, normalmente
esse tipo de inspeção é previamente definida.

Parcial: É feita em setores de trabalho, maquinários, ou partes específicas.

De Rotina: São inspeções eventuais ou feitas em intervalos regulares curtos e


previamente definidos. Esse tipo de inspeção é muito usado por profissionais de
segurança do trabalho.

Periódica: É realizada com data e local previamente definido. Adotando-se para


tanto um cronograma que indicará os locais e periodicidade de inspeção adotada para
cada setor listado. Tem como objetivo dar atenção às condições de segurança dos
diversos setores existentes em uma empresa.

Eventual: Feitas sem previsão de data. É o tipo de inspeção que depende da


sensibilidade do profissional. Normalmente surte bons resultados por causa do fator
surpresa.

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Oficial: São realizadas por órgão governamentais do trabalho como Ministério do
Trabalho e Emprego, Bombeiros, e empresas particulares como seguradoras e
parceiros de trabalho.

Especial: É o tipo de inspeção mais aprofundada. Que requer equipamentos ou


aparelhos especiais.

 PCMSO – NORMA REGULAMENTADORA - NR 7


O Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO) têm como
objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.
Tem caráter de prevenção, mapeamento precoce e diagnóstico dos agravos à saúde
dos trabalhadores, além da constatação dos casos de doenças profissionais ou danos
irreversíveis à saúde dos trabalhadores. O responsável legal por esse programa deve
ser um Médico do Trabalho. E em conjunto com os demais programas somará forças
em prol da saúde dos trabalhadores.

 APR
A Análise Preliminar de Risco (APR) é uma técnica que visa à prevenção de
acidentes do trabalho através da antecipação dos riscos. É uma visão antecipada do
trabalho a ser executado, que permite a identificação dos riscos envolvidos em cada
passo da tarefa, e ainda permite a condição de evitá-los ou conviver com eles em
segurança.

 PT
A Permissão de Trabalho (PT) ou Permissão de Trabalho Especial (PTE) é um
formulário normalmente utilizado em trabalhos de risco elevado. É usado para
documentar a liberação de um trabalho por um tempo determinado. É uma ferramenta

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO


de avaliação e documentação de possíveis riscos causadores de acidentes de trabalho
e doenças ocupacionais. Uma das fases da PT é a APR (Análise Preliminar de Risco).

 SINALIZAÇÃO/ PLACAS DE AVISO


Sinalização e sinalização de segurança se confundem. Afinal, ambas servem
como orientadores. Uma pessoa bem orientada tem menos chances de sofrer um
acidente.
As placas de aviso tipo perigo, risco, cuidado devem ser usadas com inteligência,
não podemos rotular tudo como perigoso. Quem faz assim corre o risco de ter sua
sinalização como desacreditada. Uma sinalização desacreditada se torna inválida e não
cumpre sua missão.

 ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE
Sabemos que um ambiente desorganizado é um convite ao acidente. Então,
devemos também estar de olho na organização e até na limpeza do ambiente.
Mantenha contato permanente com o pessoal do setor de limpeza, descubra quais são
as áreas mais vulneráveis à carentes de limpeza e vez ou outra dê uma conferida.
Limpeza e organização andam juntas.

 NÃO IMPROVISAR
É uma regra de ouro da segurança do trabalho. O improviso é um dos maiores
causadores de acidentes e acidentes de trabalho.

 PARTICIPAR DOS TREINAMENTOS OFERECIDOS PELA EMPRESA


É muito importante a participação dos funcionários nos treinamentos de
segurança oferecidos pela empresa. O ideal é que até os líderes da empresa participem
para dar o exemplo. Fazendo assim, o treinamento ganha em credibilidade, e cada vez
mais pessoas se sentirão motivadas a participar.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO


 CUMPRIR AS NORMAS DE SEGURANÇA ADOTADAS PELA EMPRESA
Como bem sabemos, a empresa é a responsável pela prestação de serviço, é
ela que deve coordenar como o trabalho é desenvolvido. E também arcar com a
responsabilidade e consequência dessa coordenação, portanto, é importante que a
empresa se faça ser ouvida a respeito das normas de segurança estabelecidas por ela.
As normas internas devem ser seguidas pelos funcionários como se fossem leis.
Para isso podemos até usar das penalidades previstas por leis e jurisprudências. O que
não pode é que as normas sejam somente de fachadas, que não sejam cumpridas, que
não sejam aceitas.
A empresa precisa ser consciente no momento da criação das normas internas,
ela não pode criar normas apenas por “modismo”! Não pode criar procedimentos que
ferem a legislação e a ética pessoal do trabalhador.
As normas de segurança devem ser pensadas e elaboradas a fim de proteger os
funcionários. Esse é o único motivo da existência delas. (Neto Nestor Waldhelm, 2014).

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO


7. CONCLUSÃO:

Ao fim da presente pesquisa, conclui-se que o técnico em segurança do trabalho,


assim como a conscientização são de extrema importância nas empresas, para fins de
evitar, reduzir ou neutralizar acidentes e doenças ocupacionais.
O TST serve para promover a conscientização (dentre outras tarefas) que
beneficia a todos na empresa, fazendo com que todos ajam com segurança e respeito,
tendo consciência dos riscos que correm em suas profissões, para assim não
cometerem atos inseguros que possam lhes prejudicar.
A elaboração desse trabalho foi de extrema importância para melhor
entendimento das dificuldades de se executar uma conscientização, assim como
analisar as melhores formas para aplica-la, porem não é tão fácil, sem contar que a
maior dificuldade se dá principalmente quanto à questão do uso de EPIs. Mas com o
tempo o trabalhador vai entendendo que o TST esta ali para ajudar e não para
prejudicar.

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8. REFERÊNCIAS:

 ADMINISTRADORES.COM. A Importância da Qualidade de Vida no


Trabalho. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/a-
importancia-da-qualidade-de-vida-no-trabalho/60251/> Acesso em: 20 de março de
2016.

 BLOG SEGURANAÇA NO TRABALHO NO BRASIL. Segurança no


Trabalho uma Questão de Conscientização. Disponível em:
<http://segurancanotrabalhors.blogspot.com.br/2010/07/seguranca-no-trabalho-uma-
questao-de.html> Acesso em: 20 de março de 2016.

 Brasil Profissões. TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO


Disponível em: <http://www.brasilprofissoes.com.br/profissao/tecnico-em-seguranca-do-
trabalho/> Acesso em: 20 de março de 2016.

 BRASIL. Ministério do Trabalho. Secretaria de Emprego e Salário.


Segurança e saúde no trabalho, legislação normas regulamentadoras. Brasília, 2002.
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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO


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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO


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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO


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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

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