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Índice
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO.......................................................................................1
1.1. Objectivos...........................................................................................................2
1.1.1. Objectivo Geral...........................................................................................2
1.1.2. Objectivos específicos.................................................................................2
1.2. Justificava...........................................................................................................2
1.3. Metodologia........................................................................................................2
CAPÍTULO II – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.........................................................3
2.2. Legislação no contexto internacional.................................................................4
2.3. Legislação no contexto de Moçambique............................................................6
2.3.1. Legislação antes da Independência Nacional..............................................6
2.3.2. Legislação depois da Independência Nacional............................................6
2.3.3. Organização dos serviços de segurança......................................................7
2.3.3.1. Segurança contra incêndios.....................................................................7
2.3.3.2. Segurança de máquinas e equipamentos de trabalho...............................8
2.3.4. Legislação no ambiente sectorial.................................................................9
2.3.5. Quadro normativo de prevenção e riscos....................................................9
2.3.6. Deveres das entidades patronais e dos trabalhadores................................10
CAPÍTULO III – CONCLUSÕES..................................................................................12
3.1. Conclusão..........................................................................................................12
Referências Bibliográficas...........................................................................................13
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
1.
Segurança do Trabalho pode ser definida como a ciência que, através de metodologias e
técnicas apropriadas, estuda as possíveis causas de acidentes do trabalho, objetivando a
prevenção de sua ocorrência, cujo papel é assessorar o empregador, buscando a
preservação da integridade física e mental dos trabalhadores e a continuidade do
processo produtivo, (Votorantim, 2005).
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https://www.institutocriap.com/blog/higiene-seguranca-trabalho/higiene-seguranca-trabalho
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1.1. Objectivos
1.2. Justificava
A necessidade do estudo deste tema surge do facto de ser preciso conhecer o
enquadramento legal da HST e, por conseguinte, poder compreender o nível de
cumprimento das normas internacionais e nacionais nas empresas públicas e privadas de
Moçambique.
1.3. Metodologia
Nessa etapa do trabalho são apresentados os procedimentos metodológicos que foram
usados para levar a cabo o presente estudo e atender aos seus objectivos. O estudo foi
conduzido com base na abordagem qualitativa, uma vez que essa abordagem é coerente
com a pesquisa exploratória. A abordagem foi de índole qualitativa, pois trouxe
contributos capitais olhando para o seu carácter descritivo, investigativo e deu primazia
às percepções dos actores envolvidos.
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CAPÍTULO II – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.
Portanto, qualquer local de trabalho é constituído pelas pessoas que nele trabalham, por
equipamentos e materiais, espaço de trabalho e o ambiente envolvente. As pessoas
relacionam-se com todos os outros elementos do posto de trabalho e têm muita
influência sobre eles. São as pessoas que exercem as funções de controlo.
2
https://formacao.itgest.co.mz/produtividade/higiene-e-seguranca-no-trabalho/
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iv. Acidente de Trabalho
v. Análise de Risco
De uma forma geral, Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho podem ser entendidas
como uma série de medidas e práticas destinadas a prevenir acidentes, lesões e doenças
relacionadas com o trabalho, bem como promover o bem-estar físico e mental dos
trabalhadores.
A Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho procuram reduzir os riscos profissionais,
procedendo com a identificação e minimização dos factores que podem, eventualmente,
afectar o ambiente laboral dos colaboradores. São assim estabelecidas directrizes, por
várias Organizações a nível mundial (ex: Organização Mundial do Trabalho), as quais
são transcritas para a legislação dos países de modo que estabeleçam padrões de
Higiene e Segurança no ambiente de trabalho, destinados a proteger os trabalhadores e a
promover ambientes de trabalho seguros e saudáveis.
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2.2. Legislação no contexto internacional
As fontes normativas que regulam a saúde e segurança podem variar consoante os
países. Contudo, existem algumas fontes comuns internacionais que podem existir no
seu país. Quatro dessas fontes são: Diplomas legais (leis ou decretos,) diplomas
regulamentares (regulamentos) códigos de boas práticas, e guias.
No âmbito da OIT
Convenção n.º 155 da OIT: Convenção sobre a segurança, a saúde dos trabalhadores e o
ambiente de trabalho.
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https://segurancatemfuturo.com.br/index.php/2016/08/11/iso-45001-norma-internacional-para-
seguranca-e-saude-do-trabalho/
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2.3. Legislação no contexto de Moçambique
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de 19 de Outubro de 1957. Trata-se de um decreto com 74 artigos. Por outro
lado, e como forma de dar uma contribuição para o conhecimento dos
interessados sobre a legislação de Higiene e Segurança no Trabalho, o
Governo de Moçambique promulgou e divulgou alguns diplomas legais
defnidores de normas gerais e especifcas que regulam o regime jurídico
aplicável em estabelecimentos industriais e outros ramos de actividades, com
os seguintes objectivos:
Desenvolver a consciência de segurança no trabalho;
Permitir a aprendizagem de técnicas de prevenção e superação do risco;
Permitir a interiorização de regras de segurança e sobre a obrigatoriedade
legal de as cumprir, (Azevedo, et al. 2017).
Elementos
estruturais Riscos Recomendações
Queda no
- - Adopção de pisos antiderrapantes
mesmo - Eliminação de ressaltos ou variações bruscas
nível por do nível do pavimento
escorrega - Manutenção do pavimento livre de substân-
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https://www.google.com/search?q=incendio&oq=incend&gs_lcrp=EgZjaHJvbWUqBwgC
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carga
excessiva
- Choque de
partes do
corpo com
elementos
estruturais
fixos
- Queda em - Aplicação de corrimões nas escadas
altura - Os escadotes devem possuir meios de apoio e
- Queda de fixação para evitar deslizamentos
objectos - As escadas verticais devem possuir anéis guar-
Escadas, - Choque de da-costas, a partir da altura de 2 m do solo
escadotes veículos - P/ alturas elevadas, prever patamares de
plataforma com a repouso entre lanços de escada com o máx. 10
s e escada m
passadiços - Nas plataformas e passadiços devem aplicar-
– O perigo real, medido pela severidade dos danos que possam decorrer do contacto
com os componentes da máquina;
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perigo real, através do uso de máquinas intrinsecamente seguras e para o incremento da
percepção do risco, proporcionando a cada indivíduo a informação, a formação e o
treino adequados à sua prevenção. A legislação europeia estabelece requisitos de
segurança que as máquinas devem cumprir para poderem ser comercializadas e
colocadas em serviço no Espaço Económico Europeu. Esta legislação responsabiliza os
fabricantes pela concepção e fabrico de máquinas seguras. Mas lembre-se que os
empregadores (utilizadores), também são legalmente responsáveis por colocar à
disposição dos empregados equipamentos de trabalho em boas condições de
funcionamento e segurança.
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Dever dos empregadores e dos trabalhadores ao cumprimento das normas de
HST (artigos 3 e 4);
Previsão de medidas de prevenção de riscos profissionais na concepção dos
projectos dos edifícios industriais, superfícies dos edifícios, iluminação,
ventilação, temperatura, humidade, ruídos, radiações, eletricidade, armazenagem
e extintores contra incêndios. (artigo 5 a 45);
Previsão de medidas de prevenção de riscos em uso de máquinas, em actividades
de reparação e manutenção das máquinas projecção de metais. (artigo 45 a 68);
Previsão de medidas de prevenção de riscos em uso de aparelhos e meios de
elevação, transporte e de armazenamento, em manobras, manutenção de cargas,
conservação, empilhamento de materiais, na tubagem e canalização, vias férreas
e descolamento, equipamento eléctrico entre outras operações susceptíveis de
expor riscos diversos aos trabalhadores, (Azevedo, et al. 2017).
Previsão de regras de prevenção em actividades de instalação de cubos, tanques
e reservatórios, em trabalhos de fornos, estufas, instalações, frigorífcos, caldeiras
de vapor, aparelhos sob pressão, instalações eléctricas, soldadura e corte a gás e
eléctrico, ferramentas manuais e portáteis a motor (artigo 98 a 107).
Decreto – Lei 82/99 de 16 de Março: Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva
n.º 89/655/CEE, do Conselho, de 5 de Novembro de 1989, alterada pela Directiva n.º
95/63/CEE, do Conselho, de 5 de Dezembro de 1995, relativa às prescrições mínimas de
segurança e de saúde para a utilização pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho.
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métodos de trabalho que oferecem maior garantia de segurança; o uso adequado dos
instrumentos de trabalho; os meios de protecção pessoal; a importância que revestirá
para a sua saúde o facto de se apresentarem com regularidade nos serviços clínicos da
empresa; o seguimento conveniente das regras de higiene e a manutenção adequada das
respectivas instalações, (Decreto n. º 14/2018).
b) Não praticar actos que possam alterar, danificar ou retirar dispositivos de segurança
ou sistemas de protecção instaladas na instituição;
d) Comparecer aos exames médicos e realizar os testes que visem garantir a segurança
no trabalho, sempre que for solicitado.
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CAPÍTULO III – CONCLUSÕES
3.
3.1. Conclusão
Embora a legislação de higiene, saúde e segurança no trabalho represente a estrutura
legal para proteger os trabalhadores, esta só é eficaz quando é sustentada pela sua
efectiva aplicação por parte das Empresas e com a fiscalização do Estado. Sem regras
de aplicação efectivas e adequadas, nem todas as entidades empregadoras se sentem
obrigadas a cumprir as normas e os regulamentos nesta área. Para garantir o
cumprimento das leis de HST, o Estado, por meio das suas agências governamentais de
fiscalização e regulamentação, deve realizar inspecções regulares nos locais de trabalho
para garantir que as empresas estão em conformidade com as leis estabelecidas.
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Referências Bibliográficas
a) Livros e manuais
b) Legislação
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