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ÍNDICE

INTRODUÇÃO.......................................................................................................................................2
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..........................................................................................................3
1. ACIDENTES DE TRABALHO.......................................................................................................3
1.1.2 Garantia a higiene e segurança no trabalho.............................................................................4
1.1.3 Medidas de higiene e segurança................................................................................................5
2.1 Quem representa o trabalhador em matéria de higiene e segurança?......................................5
2.1.2 A entidade com competência na matéria..................................................................................5
2.2.3 Obrigações que o empregador tem a garantir a higiene e segurança..............................6
2.2.4 Medidas de prevenção para a higiene e segurança no trabalho..............................................6
3. As condições de higiene e segurança no trabalho.....................................................................7
3.1 As atividades que são proibidas ou condicionadas.....................................................................7
3.1 Reparação em caso de doença profissional ou acidente de trabalho.........................................8
3.1 Obrigações que o empregador tem a garantir a higiene e segurança........................................8
4. FACTORES QUE AFECTAM A HIGIENE E SEGURANÇA...........................................................10
5. AS PERDAS DE PRODUTIVIDADE E QUALIDADE....................................................................11
SEGURANÇA DO POSTO DE TRABALHO....................................................................................12
SIGNIFICADO E IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO...........................................................................12
CONCLUSÃO.......................................................................................................................................13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS.................................................................................................14
INTRODUÇÃO

O presente trabalho versa sobre Higiene e Segurança no trabalho. A sua elaboração tem
em vista servir como instrumento de auxílio para uma sólida aprendizagem dos estudantes, bem
como melhor compreensão da necessidade de um ambiente de trabalho capaz de garantir a
integridade física e mental do trabalhador.

Portanto, explanou – se os seguintes conteúdos objectivos de higiene no trabalho,


condições ambientais no trabalho, segurança no trabalho, causas de acidentes de trabalho,
classificação de incêndios, administração de riscos.

.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A higiene e a segurança são duas actividades que estão intimamente relacionadas


com o objectivo de garantir condições de trabalho capazes de manter um nível de saúde
dos colaboradores e trabalhadores de uma Empresa .
Segundo a O.M.S.-Organização Mundial de Saúde, a verificação de condições de
Higiene e Segurança consiste "num estado de bem-estar físico, mental e social e não
somente a ausência de doença e enfermidade ".

A higiene do trabalho propõe-se combater, dum ponto de vista não médico, as


doenças profissionais, identificando os factores que podem afectar o ambiente do
trabalho e o trabalhador, visando eliminar ou reduzir os riscos profissionais (condições
inseguras de trabalho que podem afectar a saúde, segurança e bem estar do trabalhador).
A segurança do trabalho propõe-se combater, também dum ponto de vista não
médico, os acidentes de trabalho, quer eliminando as condições inseguras do ambiente,
quer educando os trabalhadores a utilizarem medidas preventivas.

Para além disso, as condições de segurança, higiene e saúde no trabalho constituem o


fundamento material de qualquer programa de prevenção de riscos profissionais e contribuem,
na empresa, para o aumento da competitividade com diminuição da sinistralidade.

 Segurança; Estudo, avaliação e controlo dos riscos de operação


 Higiene; Identificar e controlar as condições de trabalho que possam
prejudicar a saúde do trabalhador
 Doença Profissional; Doença em que o trabalho é determinante para o
seu aparecimento.

1. ACIDENTES DE TRABALHO

Os acidentes, em geral, são o resultado de uma combinação de factores, entre


os quais se destacam as falhas humanas e falhas materiais.

Vale a pena lembrarmos que os acidentes não escolhem hora nem lugar. Podem
acontecer em casa, no ambiente de trabalho e nas inúmeras locomoções que fazemos de um
lado para o outro, para cumprir nossas obrigações diárias.
Quanto aos acidentes do trabalho o que se pode dizer é que grande parte deles ocorre
porque os trabalhadores se encontram mal preparados para enfrentar certos riscos.
Quanto aos acidentes do trabalho o que se pode dizer é que grande parte deles ocorre
porque os trabalhadores se encontram mal preparados para enfrentar certos riscos.

1.1 HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO (HST)

A segurança e higiene no trabalho são actividades interligadas que repercutem


directamente sobre a continuidade da produção e sobre o moral dos empregados, (Chiavenato,
2009). Segundo Idalberto Chiavenato (2009), A higiene do trabalho refere-se ao conjunto de
normas e procedimentos que visa a protecção da integridade física e mental do trabalhador,
preservando os riscos de saúde inerentes as tarefas do cargo e ao ambiente físico onde são
executadas. A higiene do trabalho está relacionada com o diagnóstico e com a prevenção de
doenças ocupacionais a partir do estudo e controlo de duas variáveis: o homem e seu ambiente de
trabalho. De referir, que actualmente a segurança e higiene no trabalho é uma componente
importantíssima.

Quando nos referimos a higiene e segurança no trabalho, referimo-nos às condições do


local em que o trabalhador labora, as quais não devem ser prejudiciais à integridade física e
saúde do trabalhador. Por forma a evitar acidentes de trabalho e doenças profissionais, foi
criado um regime jurídico que promove a higiene e segurança no trabalho.

1.1.2 Garantia a higiene e segurança no trabalho.

A higiene e segurança no trabalho devem ser garantidas:

 A todos os ramos de atividade, nos setores privado ou cooperativo e social;


 Ao trabalhador por conta de outrem e respetivo empregador, incluindo
as pessoas coletivas de direito privado sem fins lucrativos;
 Ao trabalhador independente;
 Ao serviço doméstico, sempre que compatível com as suas especificidades;
 Ao trabalho prestado sem subordinação jurídica, quando o prestador de trabalho
se considerar na dependência económica do beneficiário da atividade, sempre
que compatível com as suas especificidades.

1.1.3 Medidas de higiene e segurança.


A lei prevê expressamente que é dever do empregador adotar, no que se refere a
segurança e saúde no trabalho, as medidas que decorram da lei ou de instrumento de regulação
coletiva de trabalho.

Além disso, a lei especifica ainda os deveres do empregador de prevenir riscos e


doenças profissionais e de fornecer ao trabalhador a informação e formação adequadas à
prevenção de riscos de acidente ou doença.

2. A cooperação do trabalhador para a higiene e segurança.

Também o trabalhador, por seu lado, tem o dever de cumprir as prescrições sobre
segurança e saúde no trabalho que decorram da lei ou de instrumento de regulamentação
coletiva do trabalho.

Concretamente, a lei prevê ainda os deveres do trabalhador de cumprir as ordens e


instruções do empregador respeitantes a segurança e saúde no trabalho, desde que não sejam
contrárias aos seus direitos e garantias, e de cooperar para a melhoria da segurança e saúde no
trabalho, nomeadamente por intermédio dos representantes dos trabalhadores eleitos para esse
fim.

2.1 Quem representa o trabalhador em matéria de higiene e segurança?

Em cada empresa, os trabalhadores são representados na promoção da segurança e


saúde no trabalho por representantes eleitos com essa finalidade ou, na sua falta, pela comissão
de trabalhadores.

2.1.2 A entidade com competência na matéria.

O organismo a que compete o controlo das condições de higiene e segurança no


trabalho é a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), a qual realiza:

 A inspeção das condições de trabalho;


 Inquéritos em caso de acidente de trabalho mortal ou outro que evidencie situação
significativamente grave.
2.2.3 Obrigações que o empregador tem a garantir a higiene e segurança.

A lei prevê as seguintes obrigações do empregador:

 Informação aos trabalhadores sobre os aspetos relevantes para a proteção da sua


segurança e saúde e a de terceiros;
 Consulta em tempo útil dos representantes dos trabalhadores ou dos próprios
trabalhadores sobre a preparação e aplicação das medidas de prevenção;
 Formação adequada aos trabalhadores que os habilite a prevenir riscos associados à
respetiva atividade e aos representantes dos trabalhadores que os habilite a exercer de
modo competente as respetivas funções.
2.2.4 Medidas de prevenção para a higiene e segurança no trabalho

De modo geral e de forma a garantir a higiene e segurança no trabalho, o empregador


deve adotar as seguintes medidas de prevenção:

 Evitar os riscos;
 Planificar a prevenção como um sistema coerente que integre a evolução técnica, a
organização do trabalho, as condições de trabalho, as relações sociais e a influência dos
fatores ambientais;
 Identificação dos riscos previsíveis em todas as atividades da empresa, estabelecimento
ou serviço, na conceção ou construção de instalações, de locais e processos de trabalho,
assim como na seleção de equipamentos, substâncias e produtos, com vista à eliminação
dos mesmos ou, quando esta seja inviável, à redução dos seus efeitos;
 Integração da avaliação dos riscos para a segurança e a saúde do trabalhador no
conjunto das atividades da empresa, estabelecimento ou serviço, devendo adotar as
medidas adequadas de proteção;
 Combate aos riscos na origem, por forma a eliminar ou reduzir a exposição e aumentar
os níveis de proteção;
 Assegurar, nos locais de trabalho, que as exposições aos agentes químicos, físicos e
biológicos e aos fatores de risco psicossociais não constituem risco para a segurança e
saúde do trabalhador;
 Adaptação do trabalho ao homem, especialmente no que se refere à conceção dos postos
de trabalho, à escolha de equipamentos de trabalho e aos métodos de trabalho e
produção, com vista a, nomeadamente, atenuar o trabalho monótono e o trabalho
repetitivo e reduzir os riscos psicossociais;
 Adaptação ao estado de evolução da técnica, bem como a novas formas de organização
do trabalho;
 Substituição do que é perigoso pelo que é isento de perigo ou menos perigoso;
 Priorização das medidas de proteção coletiva em relação às medidas de proteção
individual;

Elaboração e divulgação de instruções compreensíveis e adequadas à atividade


desenvolvida pelo trabalhador.

3. As condições de higiene e segurança no trabalho.

Embora existam condições específicas a determinados setores de atividade, existem também


condições de higiene e segurança no trabalho que são comuns a todos os setores. São elas:

 Instalações sanitárias e locais para guardar pertences pessoais;


 Espaço para realizar refeições;
 Limpeza das instalações e gestão de resíduos;
 Ventilação e iluminação adequada em todos os espaços de trabalho e condições térmicas
adequadas à atividade desenvolvida;
 Gestão, manutenção e inspeção de equipamentos de trabalho, redes e instalações
profissionais;
 Meios e equipamentos de primeiros socorros e assistência em caso de acidente;
 Sistemas de detecção e de segurança contra incêndios;

3.1 As atividades que são proibidas ou condicionadas.

De forma geral, são proibidas ou condicionadas aos trabalhadores, por razões de saúde e
segurança, as atividades que envolvam a exposição aos agentes químicos, físicos e biológicos
ou outros fatores de natureza psicossocial que possam causar efeitos genéticos hereditários,
efeitos prejudiciais não hereditários na progenitura ou atentar contra as funções e capacidades
reprodutoras masculinas ou femininas, suscetíveis de implicar riscos para o património
genético.
Existem ainda certas atividades que são proibidas ou condicionadas a trabalhadoras
grávidas, puérperas ou lactantes e a menores.

São exemplos destas proibições:

 A realização de atividades por grávida exposta a radiações ionizantes ou atmosferas


com sob pressão elevada, nomeadamente câmaras hiperbáricas ou de mergulho
submarino, ou em que possa estar em contacto com vetores de transmissão do
toxoplasma e com o vírus da rubéola;
 O fabrico de Auramina ou o abate industrial de animais por menores.

3.1 Reparação em caso de doença profissional ou acidente de trabalho.

Apesar da adoção de diversas medidas de higiene e segurança no trabalho que têm por
objetivo evitar que o trabalhador contraia doenças profissionais ou sofra um acidente de
trabalho, que pode vir a acontecer na mesma.

Nestes casos, o trabalhador e os seus familiares têm direito à reparação dos danos
emergentes da doença profissional ou acidente de trabalho, através de uma indemnização.

3.1 Obrigações que o empregador tem a garantir a higiene e segurança.

A lei prevê as seguintes obrigações do empregador:

 Informação aos trabalhadores sobre os aspetos relevantes para a proteção da sua


segurança e saúde e a de terceiros;
 Consulta em tempo útil dos representantes dos trabalhadores ou dos próprios
trabalhadores sobre a preparação e aplicação das medidas de prevenção;
 Formação adequada aos trabalhadores que os habilite a prevenir riscos associados à
respetiva atividade e aos representantes dos trabalhadores que os habilite a exercer de modo
competente as respetivas funções.

Lesão corporal: é qualquer dano produzido no corpo humano, seja ele leve, como, por
exemplo, um corte no dedo, ou grave, como a perda de um membro.
Perturbação funcional: é o prejuízo do funcionamento de qualquer órgão ou
sentido. Por exemplo, a perda da visão, provocada por uma pancada nacabeça, caracteriza
uma perturbação funcional...
Doenças profissionais são aquelas que são adquiridas na sequência do exercício
do trabalho em si.

Doenças do trabalho são aquelas decorrentes das condições especiais em que o


trabalho é realizado. Ambas são consideradas como acidentes do trabalho, quando delas
decorrer a incapacidade para o trabalho.
Um funcionário pode apanhar uma gripe, por contagio com colegas de trabalho .
Essa doença, embora possa ter sido adquirida no ambiente de trabalho, não é considerada
doença profissional nem do trabalho, porque não é ocasionada pelos meios de produção.
Contudo , se o trabalhador contrair uma doença ou lesão por contaminação acidental, no
exercício de sua actividade, temos aí um caso equiparado a um acidente de trabalho. Por
exemplo, se operador de um banho de decapagem se queima com ácido ao encher a tina
do banho ácido isso é um acidente do trabalho.
Noutro caso, se um trabalhador perder a audição por ficar longo tempo sem
protecção auditiva adequada, submetido ao excesso de ruído, gerado pelo trabalho
executado junto a uma grande prensa, isso caracteriza igualmente uma doença de
trabalho.
Um acidente de trabalho pode levar o trabalhador a se ausentar da empresa apenas por
algumas horas, o que é chamado de acidente sem afastamento. É que ocorre, por
exemplo, quando o acidente resulta num pequeno corte no dedo, e o trabalhador retorna
ao trabalho em seguida.

Outras vezes, um acidente pode deixar o trabalhador impedido de realizar suas


actividades por dias seguidos, ou meses, ou de forma definitiva. Se o trabalhador
acidentado não retornar ao trabalho imediatamente ou até no dia seguinte, temos o
chamado acidente com afastamento, que pode resultar na incapacidade temporária, ou na
incapacidade parcial e permanente, ou, ainda, na incapacidade total e permanente para o
trabalho.

A incapacidade temporária é a perda da capacidade para o trabalho


por um período limitado de tempo, após o qual o trabalhador retorna
às suas actividades normais.

A incapacidade parcial e permanente é a diminuição, por toda vida,


da capacidade física total para o trabalho. É o que acontece, por
exemplo, quando ocorre a perda de um dedo ou de uma vista

Incapacidade total e permanente é a invalidez incurável para o


trabalho.

Neste ultimo caso, o trabalhador não reúne condições para trabalhar o que
acontece, por exemplo, se um trabalhador perde as duas vistas num acidente do trabalho.
Nos casos extremos, o acidente resulta na morte do trabalhador.

4. FACTORES QUE AFECTAM A HIGIENE E SEGURANÇA

Em geral a actividade produtiva encerra um conjunto de riscos e de condições de


trabalho desfavoráveis em resultado da especificidades próprias de alguns processos ou
operações pelo que o seu tratamento quanto a Higiene e Segurança costuma ser cuidado
com atenção. Contudo , na maior parte dos casos , é possível identificar um conjunto de
factores relacionados com a negligência ou desatenção por regras elementares e que
potenciam a possibilidade de acidentes ou problemas .

Acidentes devido a CONDIÇÕES PERIGOSAS;

 Máquinas e ferramentas
 Condições de organização (Lay-Out malfeito, armazenamento perigoso, falta de
Equipamento de Proteção Individual - E.P.I.)
 Condições de ambiente físico, (iluminação, calor, frio, poeiras, ruído)

Acidentes devido a ACÇÕES PERIGOSAS;

 Falta de cumprimento de ordens (não usar E.P.I.)


 Ligado à natureza do trabalho (erros na
armazenagem)
 Nos métodos de trabalho (trabalhar a ritmo
anormal, manobrar empilhadores à Fangio,
distrações, brincadeiras)
5. AS PERDAS DE PRODUTIVIDADE E QUALIDADE

Foi necessário muito tempo para que se reconhecesse até que ponto as condições
de trabalho e a produtividade se encontram ligadas. Numa primeira fase, houve a
percepção da incidência económica dos acidentes de trabalho onde só eram considerados
inicialmente os custos directos (assistência médica e indemnizações) e só mais tarde se
consideraram as doenças profissionais.
Na actividade corrente de uma empresa , compreendeu-se que os custos
indirectos dos acidentes de trabalho são bem mais importantes que os custos directos ,
através de factores de perda como os seguintes:
 Perda de horas de trabalho pela vítima
 Perda de horas de trabalho pelas testemunhas e Responsáveis
 Perda de horas de trabalho pelas pessoas encarregadas do inquéritos
 Interrupções da produção,
 Danos materiais,
 Atraso na execução do trabalho,
 Custos inerentes às peritagens e acções legais eventuais,
 Diminuição do rendimento durante a substituição
 A retoma de trabalho pela vítima
Estas perdas podem ser muito elevadas , podendo mesmo representar quatro vezes
os custos directos do acidente de trabalho.

A diminuição de produtividade e o aumento do número de


peças defeituosas e dos desperdícios de material imputáveis à
fadiga provocada por horários de trabalho excessivos e por
más condições de trabalho, nomeadamente no que se refere à
iluminação e à ventilação, demonstraram que o corpo humano,
apesar da sua imensa capacidade de adaptação, tem um
rendimento muito maior quando o trabalho decorre em condições
óptimas.
Com efeito, existem muitos casos em que é possível aumentar a produtividade
simplesmente com a melhoria das condições de trabalho. De uma forma geral, a Gestão
das Empresas não explora suficientemente a melhoria das condições de higiene e a
segurança do trabalho nem mesmo a ergonomia dos postos de trabalho como forma de
aumentar a Produtividade e a Qualidade .
A relação entre o trabalho executado pelo operador e as condições de trabalho do
local de trabalho , passou a ser melhor estudada desde que as restrições impostas pela
tecnologia industrial moderna constituem a fonte das formas de insatisfação que se
manifestam sobretudo entre os trabalhadores afectos às tarefas mais elementares,
desprovidas de qualquer interesse e com carácter repetitivo e monótono.
Desta forma pode-se afirmar que na maior parte dos casos a Produtividade é afectada,
pela conjugação de dois aspectos importantes :
Um meio ambiente de trabalho que exponha os trabalhadores a riscos
profissionais graves (causa directa de acidentes de trabalho e de doenças profissionais)
A insatisfação dos trabalhadores face a condições de trabalho que não estejam em
harmonia com as suas características físicas e psicológicas.
Em geral as consequências revelam-se numa baixa quantitativa e qualitativa da
produção, numa rotação excessiva do pessoal e a num elevado absentismo. Claro que as
consequências de uma tal situação variarão segundo os meios socioeconómicos.
Fica assim explicado que as condições de trabalho e as regras de segurança e
Higiene correspondentes, constituem um factor da maior importância para a melhoria de
desempenho das Empresas, através do aumento da sua produtividade obtida em
condições de menor absentismo e sinistralidade .
Por parte dos trabalhadores de uma Empresa, o Emprego não deve representar
somente o trabalho que se realiza num dado local para auferir um ordenado, mas
também uma oportunidade para a sua valorização pessoal e profissional, para o que
contribuem em mito as boas condições do seu posto de trabalho.

SEGURANÇA DO POSTO DE TRABALHO

SIGNIFICADO E IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO

A Prevenção é certamente o melhor processo de reduzir ou eliminar as


possibilidades de ocorrerem problemas de segurança com o Trabalhador.
A prevenção consiste na adopção de um conjunto de medidas de protecção, na
previsão de que a segurança física do operador possa ser colocada em risco durante a
realização do seu trabalho .Nestes termos , pode-se acrescentar que as medidas a tomar
no domínio da higiene industrial não diferem das usadas na prevenção dos acidentes de
trabalho.
Como princípios de prevenção na área da Higiene e Segurança industrial ,
poderemos apresentar os seguintes :
Tal como se verifica no domínio da segurança, a prevenção mais eficaz em
matéria de higiene industrial exerce-se, também, no momento da concepção do edifício,
das instalações e dos processos de trabalho, pois todo o melhoramento ou alteração
posterior já não terá a eficácia desejada para proteger a saúde dos trabalhadores e será
certamente muito mais dispendiosa.

CONCLUSÃO

Em suma, quando nos referimos a higiene e segurança no trabalho, referimo-nos às


condições do local em que o trabalhador labora, as quais não devem ser prejudiciais
à integridade física e saúde do trabalhador. Por forma a evitar acidentes de trabalho e doenças
profissionais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

Higiene e segurança no trabalho: o que é, medidas e regras (trabalhador.pt)


IKEGAMI, A.S - Apostila * 8.2- Fundacentro - Tecnologia da Prevenção dos
Acidentes do Trabalho nas Profissões Construção Civil - 1 exemplar * 8.3- CUC- Técnicas
de Segurança do Trabalho - 2 exemplares 8.4- LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA * 8.5- ABNT
- NBR-5410.
BENSOUUSSAN, E; ALBIERI, S. Manual de higiene segurança e medicina do
trabalho. Rio de Janeiro: Atheneu, 1997.
BOTELHO, F; SILVA, C; CRUZ, F. Epidemiologia explicada: viéses. Acta Urologica
— Portugal, Setembro de 2010 — 3: 47–52.
BRANDMILLER, P. A. Perícia judicial em acidentes e doenças do trabalho. São
Paulo: Senac, 1996.
BRASIL, Governo Federal — Decreto n. 8.373, De 11 de dezembro de 2014 — Institui
o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas —
eSocial e dá outras providências.
BRASIL, Governo Federal — Manual de orientação do eSocial, versão 2.4, de setembro
de 2017.

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