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Índice

Introdução...................................................................................................................................4

1. Acidentes de trabalho..............................................................................................................5

1.1. Conceitos básicos.................................................................................................................5

1.2. Causas dos acidentes do trabalho.........................................................................................6

1.3. Prevenção dos Acidentes.....................................................................................................7

1.4. Doenças profissionais..........................................................................................................8

1.5. Responsabilidade do empregador no ambiente de trabalho.................................................9

1.6. Proteção do denuciante contra retaliação...........................................................................10

Conclusão..................................................................................................................................12

Referências bibliográficas.........................................................................................................13

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Introdução

Até meados do século 20, as condições de trabalho nunca foram levadas em conta, sendo sim
importante a produtividade, mesmo que tal implicasse riscos de doença ou mesmo à morte dos
trabalhadores. Para tal contribuíam dois fatores, uma mentalidade em que o valor da vida
humana era pouco mais que desprezível e uma total ausência por parte dos Estados de leis que
protegessem o trabalhador.

Apenas a partir da década de 50/60, surgem as primeiras tentativas sérias de integrar os


trabalhadores em atividades devidamente adequadas às suas capacidades. Atualmente na Ásia,
América, Europa, África em particular em Moçambique existe legislação que permite uma
proteção eficaz de quem integra atividades industriais, ou outras, devendo a sua aplicação ser
entendida como o melhor meio de beneficiar simultaneamente as Empresas e os
Trabalhadores na salvaguarda dos aspetos relacionados com as condições ambientais e de
segurança de cada posto de trabalho.

Este trabalho tem como tema: Acidentes de Trabalh. O mesmo tem como objetivo geral:
analisar a realização de identificação de perigos e avaliação de riscos em contexto real de
trabalho. Como objetivos específicos temos: definir os conceitos básico, apresentar as causas
que estão por detrás dos acidentes no trabalho, apresentar pedidas de prevenção dos acidentes
no trabalho, explicar a questão de doenças profissionais e qual é a responsabilidade do
empregador e como proteger os denunciantes.

Entretanto, os acidentes de trabalho representam em Moçambique é uma preocupação


significativa tanto para os trabalhadores quanto para os empregadores. A nova lei de trabalho,
promulgada em 13/2023 de 25 de Agosto, desempenha um papel crucial na proteção dos
direitos dos trabalhadores e na garantia de um ambiente de trabalho seguro e saudável.

É essencial que todas as empresas realizem avaliações regulares na medida em que, todos os
riscos são tidos em consideração (não apenas os que se encontram mais visíveis), é verificada
a eficácia das medidas de segurança adotadas pela empresa, é feito um registo dos resultados
da avaliação e uma proposta de métodos para possíveis melhorias. Para a realização do
trabalho usou-se o método hermenêutico que consistiu na leitura, compreensão e interpretação
de textos normativos que abordam o tema em destaque. O mesmo obedece a seguinte
estrutura lógica: parte introdutora, desenvolvimento da temática, conclusão e a sua respectiva
bibliografia.

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1. Acidentes de trabalho
1.1. Conceitos básicos
 Acidente

De forma geral, a saúde e a segurança no local de trabalho melhoraram na maioria dos países
industrializados durante os últimos 20 ou 30 anos. No entanto, a situação nos países em vias
de desenvolvimento é menos clara, em grande parte devido à identificação e informação
inadequada dos acidentes e doenças, assim como à falta de atualização de registos e de
mecanismos informativos. Entretanto, considera-se acidente, de modo geral, o acontecimento
fortuito súbito e anormal devido a causa exterior e estranha à vontade das pessoas seguras
(neste caso especifico trabalhadores) e que lhes originem lesões corporais (riscos
traumatológicos) (Fernandes, 1996).

 Trabalho

Desde os primórdios e ao longo dos anos o conceito de trabalho tem vindo a sofrer constantes
alterações. Com a evolução das sociedades o trabalho deixou de ser apenas uma forma de
sobrevivência, passou a ser sinónimo de realização pessoal, social e dignificação humana.
Hoje em dia o trabalho garante ao indivíduo uma perceção de utilidade social, assume uma
relevância importante na forma como a vida é estruturada, estando também associado à
capacidade de independência e estabilidade de vida (Ibdem).

 Acidente de Trabalho

De acordo com a nova Lei de trabalho em Moçambique, Decreto-Lei n. º 13/2023 de 25 de


Agosto, no seu Artigo 226, um acidente de trabalho é definido como o “sinistro que se
verifica, no local e durante o tempo do trabalho, desde que produza, directa ou
indirectamente, no trabalhador subordinado lesão corporal, perturbação funcional ou doença
de que resulte a morte ou redução na capacidade de trabalho ou de ganho” (p.57).

Entretanto, podemos interpretar a mesma definição como sendo qualquer lesão corporal,
doença profissional ou morte que ocorra como resultado direto do trabalho realizado pelo
trabalhador durante o exercício de suas funções laborais, é um acidente de trabalho.
Doravante, segundo a Lei e Artigo mencionado acima, considera-se ainda acidente de
trabalho o que ocorra:

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a) Na ida ou regresso do local de trabalho, quando utilizado meio de transporte fornecido
pelo empregador, ou quando o acidente seja consequência de particular perigo do
percurso normal ou de outras circunstâncias que tenham agravado o risco do mesmo
percurso;
b) Antes ou depois da prestação do trabalho, desde que directamente relacionado com a
preparação ou termo dessa prestação;
c) Por ocasião da prestação do trabalho fora do local e tempo do trabalho normal, se
verificar enquanto o trabalhador executa ordens ou realiza serviços sob direcção e
autoridade do empregador;
d) Outras actividades organizadas pela entidade empregadora.

Concluindo, a qualidade das condições de trabalho, nomeadamente as condições de


Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho são parte fundamental na otimização de vida dos
trabalhadores. De facto, o Decreto-Lei n.º 13/2023 de 25 de Agosto, estabelece um conjunto
de princípios que visa uma promoção da melhoria da segurança e saúde dos trabalhadores. O
fundamento principal que pauta esta legislação é a proteção e prevenção dos acidentes de
trabalho bem com as doenças profissionais.

1.2. Causas dos acidentes do trabalho

Em alguns casos, a causa de um acidente de trabalho é fácil de identificar. No entanto, muitas


vezes existe uma série de factores não evidentes, por trás do acidente, que o provocou. Por
exemplo, frequentemente, os acidentes são provocados indirectamente por negligência, por
parte do empregador, por não ter fornecido a formação adequada, ou por um fornecedor, ter
prestado informações erradas sobre um produto. As taxas consistentemente elevadas de
acidentes mortais nos países em vias de desenvolvimento evidenciam a necessidade de
programas de formação sobre as questões de saúde e segurança no trabalho que se focalizem
numa prevenção eficaz.

Segundo a Fundacentro (1980), as principais causas de acidentes de trabalho podem ser


agrupadas em dois blocos, a saber:

 Causas objectivas: englobam as causas que se vinculam aos métodos e utensílios de


trabalho. São as condições inseguras de trabalho que colocam em risco as máquinas,
os equipamentos e a integridade física e mental.

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 Causas subjectivas: englobam as causas que dependem da pessoa do trabalhador. São
os actos inseguros que, conscientes ou não, podem provocar algum dano a ele ou
mesmo as maquinas e aos materiais e equipamento (Fundacentro, 1980 apud
Fernandes, 1996).
1.3. Prevenção dos Acidentes

Segundo Chiavenato (1998, p.79) prevenção de acidente e de incidente é o conjunto de


actividades destinadas a impedir males, evitando assim custos adicionais desnecessários a
operação através da preservação dos meios em pessoal e material. Ao tratarmos de prevenção
de acidentes, não podemos nos referir somente ao homem ou mesmo a máquina, mas, de uma
maneira global, ao homem que opera a máquina, a máquina que será operada e mantido pelo
homem, e ao meio no qual se desenvolve essas actividade, seja o meio no qual se desenvolve
essas actividade, seja o meio ambiente na cabine ou mesmo o meio social em que vive esse
homem.

Segundo Fernandes (1996, p.89) são três os elementos, definidos no trinómio “Homem, Meio
e Máquina”, que constituem a base e o objecto de toda a actividade de prevenção e,
envolvendo pelo menos dois deles, os acidentes que uma análise efectiva desses três
elementos seja levada a efeito para, a partir daí, serem postas em práticas medidas correctivas
eficazes e objectivas. Normalmente, um acidente é o resultado imediato de uma decisão
errada, sendo que podem contribuir para esse aspecto falhas no treinamento ou planeamento,
deficiências de ordem psicológicas, ou até mesmo determinadas características individuais
que podem ocasionar uma diminuição no estado de preocupação com as situações de risco,
fazendo com que essas seja até mesmo ignorado.

Tendo em vista que as causas de acidentes se devem a falhas humanas e falhas materiais, a
prevenção de acidentes deve ser: a eliminação da pratica de actos inseguros, a eliminação das
condições inseguras. Os primeiros poderão ser eliminados inicialmente através de seleção
profissional e exames médicos adequados e posteriormente através da educação e treinamento
e as segundas, através de medidas de engenharia que garantam a remoção das condições de
insegurança no trabalho. São necessários esforços concertados, tanto a nível internacional
como nacional, para lidar com a “invisibilidade” das doenças profissionais e corrigir o
resultante défice de trabalho digno. A prevenção eficaz dos acidentes de trabalho exige uma
melhoria contínua dos sistemas de Segurança e Saúde de Trabalho, bem como dos programas
de inspecção e prevenção e dos sistemas de indemnização em todos os Estados-membros da
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Organização Internacional de Trabalho, de preferência na base de um esforço de cooperação
entre governo e organizações de trabalhadores e de empregadores. É também necessário um
maior esforço no sentido de compilar dados relevantes para melhorar as estratégias
preventivas das doenças profissionais.

1.4. Doenças profissionais

A causa das doenças profissionais é muitas vezes difícil de determinar. Um dos fatores dessa
dificuldade, consiste no período de latência (o facto de poder demorar anos até que a doença
produza um efeito perceptível ou visível na saúde do trabalhador). No momento em que a
doença é identificada, pode ser demasiado tarde para qualquer intervenção em relação à
mesma, ou para descobrir os perigos perante os quais o trabalhador esteve exposto no
passado. Outros fatores, como a mudança de emprego ou os comportamentos pessoais (como
o consumo de tabaco e de álcool), aumentam ainda mais a dificuldade de interligar as
exposições do local de trabalho a uma manifestação de doença.

Entretanto, segundo Decreto-Lei n.º 13/2023 de 25 de Agosto no seu Artigo 228, considera
doenças profissionais, nomeadamente, as resultantes de:
a) Intoxicação de chumbo, suas ligas ou compostos, com consequências directas dessa
intoxicação;
b) Intoxicação pelo mercúrio, suas amálgamas ou compostos, com as consequências
directas dessa intoxicação. Entre outras circunstancias.

Podemos ver, no entanto, todas as doenças designadas doenças profissionais são lesões que
ocorrem no decurso do trabalho devido à exposição a fatores de risco existentes no ambiente
laboral. Caso a doença profissional seja manifestada após a cessação do contrato de trabalho,
a nova lei de trabalho diz o seguinte no seu Artigo 229:

a) Se a doença profissional se manifestar depois da cessação do contrato de trabalho, o


trabalhador conserva o direito de assistência e indemnização.
b) Cabe ao trabalhador o ónus de prova do nexo de causalidade entre o trabalho prestado
e a doença de que padece.

Podemos constatar que as doenças profissionais são “anualmente responsáveis pela morte de
seis vezes mais pessoas do que os acidentes de trabalho, ” no entanto, por se tratarem de
doenças com sintomas silenciosos apenas detectáveis quando a doença já se encontra
instalada “permanecem em grande medida invisíveis” (Coelho 2011, p. 17).
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Este cenário é nefasto não só pelo custo humano para os trabalhadores e suas famílias, como
pelo que consome dos recursos dos sistemas de saúde e pelo que afeta da produtividade das
empresas. Existe um conjunto de fatores subjacentes à estrutura económica que potenciam a
proliferação de doenças profissionais, como é o caso da “intensificação dos fluxos
migratórios, o envelhecimento da população ativa, e o crescente número de trabalhadores
envolvidos em trabalho temporário, ocasional e a tempo parcial”, assim como, os
trabalhadores agrícolas, de pequenas e médias empresas e trabalhadores na economia
informal, cujas condições de prestação de trabalho dificultam a vigilância médica, a
monitorização dos ambientes de trabalho necessárias ao desenvolvimento de medidas
preventivas eficazes.

No âmbito da prevenção das doenças profissionais segundo o Artigo 230 da mesma Lei em
vigor diz o seguinte:

a) Empregador é obrigado a adoptar medidas eficazes de prevenção de acidentes de


trabalho e doenças profissionais e a investigar as respectivas causas e formas de as
superar, em estreita colaboração com as comissões de segurança no trabalho
constituídas na empresa.
b) Empregador, em colaboração com os sindicatos, deve informar ao órgão competente
da administração do trabalho sobre a natureza dos acidentes de trabalho ou doenças
profissionais, suas causas e consequências, logo após a realização de inquéritos e
registo dos mesmos.

Concluindo, tais medidas de prevenção são hoje atribuídos à Segurança no Trabalho um


conjunto de práticas de avaliação periódica da exposição a agentes físicos, químicos,
biológicos e organizacionais e, por seu lado, à Saúde no Trabalho a prática da vigilância
médica constituída por métodos médicos que têm como objetivo o controlo de elementos
físicos, sociais e mentais que possam afetar a saúde dos trabalhadores, para em articulação
com a Segurança no Trabalho se processar a monitorização e envidar esforços no combate às
doenças profissionais (Coelho, 2011, p. 18).

1.5. Responsabilidade do empregador no ambiente de trabalho

A legislação estipula claramente que os empregadores têm a responsabilidade de fornecer um


ambiente de trabalho seguro e saudável para seus funcionários. Isso inclui a implementação
de medidas de segurança, treinamento adequado e fornecimento de equipamentos de proteção

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individual. O empregador deve proporcionar aos seus trabalhadores boas condições físicas,
ambientais e morais de trabalho, informar sobre os riscos do seu posto de trabalho e instruir
sobre o adequado cumprimento das regras de higiene e segurança no trabalho.

Os mesmos também são responsáveis por garantir que as condições de trabalho atendam aos
padrões de saúde e segurança estabelecidos pela lei. Isto porque, as normas gerais de higiene e
segurança no trabalho constam de legislação específica, podendo para cada sector de
actividade económica ou social serem estabelecidos regimes especiais através de diplomas
emitidos pelos Ministros que superintendem as áreas do trabalho, da saúde e do sector em
causa, ouvidas as associações sindicais e de empregadores representativas (Decreto-Lei n.º
13/2023 de 25 de Agosto, artigo 222).

O empregador deve adoptar todas as precauções adequadas para garantir que todos os postos
de trabalho, assim como os seus acessos e saídas sejam seguros e estejam isentos de riscos
para a segurança e saúde dos trabalhadores. Sempre que necessário, o empregador deve
fornecer equipamentos de protecção e roupas de trabalho apropriados com vista a prevenir os
riscos de acidentes ou efeitos prejudiciais à saúde dos trabalhadores. O empregador e os
trabalhadores são obrigados a cumprir pontual e rigorosamente as normas legais e
regulamentares, bem como as directivas e instruções das entidades competentes em matéria de
higiene e segurança no trabalho. (Decreto-Lei n.º 13/2023 de 25 de Agosto, artigo 220).

Falta de adopção de medidas de higiene e segurança no trabalho, nas actividades com risco
excepcional, por parte do empregador, é qualificado como contravenção laboral grave e é
punida com multa e suspensão da actividade nos termos da regulamentação específica. Dentro
dos limites da lei, as empresas podem estabelecer políticas de prevenção e combate ao
HIV/SIDA e outras doenças endémicas, no local de trabalho, devendo respeitar, entre outros,
o princípio do consentimento do trabalhador para o efeito de testes de seroprevalência.

1.6. Proteção do denunciante contra retaliação

Os trabalhadores estão protegidos contra retaliação por parte dos empregadores por relatar
acidentes de trabalho ou reivindicar benefícios. A lei proíbe demissões, discriminações ou
outras formas de retaliação contra trabalhadores que exerçam seus direitos de acordo com a
legislação trabalhista.

Daí a importância de se proteger o denunciante como uma estratégia de combate à corrupção.


A corrupção se desenvolve em ambientes marcados pela falta de transparência e pela apatia
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política dos cidadãos. Ela ocorre porque decisões são tomadas a portas fechadas, longe dos
olhos do público e da imprensa. Promover a abertura do Estado à participação da sociedade e
ao controle social é um dos mais importantes desafios políticos da sociedade. O controle
social mais atento dificulta o abuso de poder e a implementação de políticas que visam
beneficiar grupos privados (Bento, 2015).

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Conclusão

De acordo com a nova Lei de trabalho em Moçambique, Decreto-Lei n.º 13/2023 de 25 de


Agosto, no seu Artigo 226, um acidente de trabalho é definido como o “sinistro que se
verifica, no local e durante o tempo do trabalho, desde que produza, directa ou
indirectamente, no trabalhador subordinado lesão corporal, perturbação funcional ou doença
de que resulte a morte ou redução na capacidade de trabalho ou de ganho” (p.57).

As principais causas de acidentes de trabalho podem ser agrupadas em dois blocos, a saber:
causas objectivas e causas subjectivas. Entretanto, a prevenção eficaz das doenças
profissionais exige uma melhoria contínua dos sistemas de Segurança e Saúde de Trabalho,
bem como dos programas de inspecção e prevenção e dos sistemas de indemnização em todos
os Estados-membros da Organização Internacional de Trabalho, de preferência na base de um
esforço de cooperação entre governo e organizações de trabalhadores e de empregadores. É
também necessário um maior esforço no sentido de compilar dados relevantes para melhorar
as estratégias preventivas das doenças profissionais.

No que tange as responsabilidades do empregador eles têm a responsabilidade de fornecer um


ambiente de trabalho seguro e saudável para seus funcionários. Isso inclui a implementação
de medidas de segurança, treinamento adequado e fornecimento de equipamentos de proteção
individual. O empregador deve proporcionar aos seus trabalhadores boas condições físicas,
ambientais e morais de trabalho, informar sobre os riscos do seu posto de trabalho e instruir
sobre o adequado cumprimento das regras de higiene e segurança no trabalho.

Os trabalhadores estão protegidos contra retaliação por parte dos empregadores por relatar
acidentes de trabalho ou reivindicar benefícios. A lei proíbe demissões, discriminações ou
outras formas de retaliação contra trabalhadores que exerçam seus direitos de acordo com a
legislação trabalhista.

Concluindo, a nova lei de trabalho em Moçambique demonstra um compromisso claro com a


proteção dos direitos dos trabalhadores e a promoção de ambientes de trabalho seguros. No
entanto, ainda existem desafios a serem enfrentados na implementação efetiva dessas
disposições legais. É essencial que os empregadores e as autoridades trabalhistas trabalhem
juntos para garantir o pleno cumprimento da legislação e a segurança e bem-estar dos
trabalhadores em Moçambique.

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Referências bibliográficas

Bento, L. V. (2015). O princípio da proteção ao denunciante: parâmetros internacionais e o


direito brasileiro. Revista Novos Estudos Jurídicos - Eletrônica, Vol. 20 - n. 2 - mai-
ago 2015.

Boletim da República - I SÉRIE —Número 165. Decreto-Lei n.º 13/2023 de 25 de Agosto

Chiavenato, I. (1999). Gestão de pessoas: o novo papel dos Recursos Humanos nas
Organizações. (6ª ed.). Rio de Janeiro: Campus.

Coelho, L. (2011). Manual de apoio de Segurança do Trabalho: Incêndios e Explosões. 21ª


Edição da Pós-graduação do Módulo 8 em SHT, Instituto Politécnico de Setúbal.

Fernandes, E. (1996). Qualidade de Vida no Trabalho – Como medir para melhorar.


Salvador: Casa da Qualidade.

Santos, F. (2013). Projecto individual. Setubal: ISP.

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