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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Faculdade de Direito

Acidentes de trabalho

Bento Daipo
Catia Raúl Chirilele
Denise Isilda Tocota
Edma da Páscoa Armando
Nelson Tarcísio
Richarde da Paula Colete

Nampula
2023
Bento Daipo

Catia Raúl Chirilele

Denise Isilda Tocota

Edma da Páscoa Armando

Nelson Tarcísio

Richarde da Paula Colete

Acidentes de trabalho

Trabalho de carácter avaliativo da cadeira


de legislação laboral, como requisito
parcial para a avaliação, orientado pelo
docente: Gabriel Desejado Mepina.

Nampula
2023
Índice

Introdução ................................................................................................................................... 4

1. Acidentes de trabalho ........................................................................................................... 5

1.1. Tipos de acidentes de trabalho ....................................................................................... 6

1.2. Causas de acidentes de trabalho ..................................................................................... 6

1.3. Prevenção dos acidentes de trabalho .............................................................................. 6

1.4. Tipos de medidas de prevenção de acidentes de trabalho ............................................... 8

2. Obrigações gerais dos trabalhadores em matéria de higiene e segurança no trabalho


(INTERNATIONAL LABOUR OFFICE) ................................................................................ 8

2.1. Utilizar correctamente os instrumentos de trabalho ........................................................ 8

2.2. Descaracterização do acidente de trabalho ..................................................................... 8

2.3. Dever de assistência ...................................................................................................... 9

2.4. Direito a reparação ...................................................................................................... 10

3. Pensões e indemnizações ................................................................................................ 10

3.1. Perda do direito a indemnização .................................................................................. 10

4. Redução dos riscos de acidentes ...................................................................................... 11

Conclusão .................................................................................................................................. 12

Referências bibliográficas .......................................................................................................... 13


Introdução

O presente trabalho com o subordinado tema “acidentes de trabalho” circunscreve – se na


disciplina de Legislação Laboral e este constitui uma abordagem fundamental para efeitos de
estudo, enquanto um conjunto de ciências e tecnologias que tem o objectivo de promover a
protecção do trabalhador no seu local de trabalho, visando a redução de acidentes de trabalho e
doenças ocupacionais. É uma das áreas da segurança e saúde ocupacionais, cujo objectivo é
identificar, avaliar e controlar situações de risco, proporcionando um ambiente de trabalho mais
seguro e saudável para as pessoas.

O trabalho teve como objectivo compreender o conceito de acidentes de trabalho, os tipos de


acidentes, prevenção dos acidentes de trabalho. Como objectivos específicos foram estabelecidos
os seguintes a descaracterização do acidente do trabalho, as pensões e indemnizações a luz da Lei
de Trabalho de Moçambique.

Como material fundamental para o efeito do trabalho, foram usadas obras disponíveis na
biblioteca da Faculdade e como fontes auxiliares, as diferentes plataformas digitais que também
oferecem um vasto conhecimento sobre acidentes de trabalho. No que tange à estruturação do
trabalho, obedece a seguinte: Capa, introdução; Desenvolvimento onde encontrar-se-á
abordagens referentes ao tema; Conclusão onde é abordado o resumo ou a síntese no que se
refere do assunto tratado; Referência bibliográfica onde está contido as obras usadas na
elaboração do trabalho.

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1. Acidentes de trabalho
Para Chiavenato (1998) Acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço
da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional, de carácter temporário ou
permanente. Essa lesão pode provocar a morte, perda ou redução da capacidade para o trabalho.

Na mesma linha do pensamento International Labour Office (2013) diz que Acidente de trabalho
é o acontecimento súbito e fortuito que ocorre durante o exercício da actividade laboral ao
serviço da empresa e que provoque no trabalhador lesão ou danos corporais de que resulte a
incapacidade parcial ou total, temporária ou permanente para o trabalho ou morte.

A Lei do trabalho de Moçambique, no seu artigo 222 do nº 1, conceitua o‫׃‬

Acidente de trabalho como o sinistro que se verifica, no local e durante o tempo


do trabalho, desde que produza, directa ou indirectamente, no trabalhador
subordinado lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que resulte a
morte ou redução na capacidade de trabalho ou de ganho. (Lei nº 23/2007 de 1 de
Agosto p.500).

Dos conceitos de acidente de trabalho acima citados a que destacar o de Chiavenato (1998),
porque ela retrata a periodicidade da perturbação que o acidente pode causar e pelo exercício do
trabalho, como também é o mais explícito. Porem todos os conceitos são validos.

Os acidentes, em geral, é o acidente que acontece no exercício do trabalho, provocando lesão


corporal ou perturbação funcional podendo causar morte, perda ou redução permanente ou
temporária, da capacidade para o trabalho.

A Lei nº 23/2007 de 1 de Agosto, no artigo 222 do nº 2 acrescenta que considera – se ainda


acidente de trabalho o que ocorra:

 Na ida ou regresso do local de trabalho, quando utilizado meio de transporte fornecido


pelo empregador, ou quando o acidente seja consequência de particular perigo do
percurso normal ou de outras circunstâncias que tenham agravado o risco do mesmo
percurso;
 Antes ou depois da prestação do trabalho, desde que directamente relacionado com a
preparação ou termo dessa prestação;

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 Por ocasião da prestação do trabalho fora do local e tempo do trabalho normal, se
verificar enquanto o trabalhador executa ordens ou realiza serviços sob direcção e
autoridade do empregador;
 Na execução de serviços, ainda que não profissionais, fora do local e tempo de trabalho,
prestados espontaneamente pelo trabalhador ao empregador de que possa resultar proveito
económico para este.

Mas adiante salienta que se a lesão resultante do acidente de trabalho ou doença profissional não
for reconhecida imediatamente, compete à vítima ou aos beneficiários legais provar que foi
consequência dele.

1.1. Tipos de acidentes de trabalho


Os acidentes de trabalho são os seguintes ‫ ׃‬o acidente que ocorre quando você está em horário de
serviço, executando tarefas dentro ou fora da empresa, o acidente que ocorre no trajecto entre a
casa e o trabalho ou do trabalho para casa, doença profissional (provocadas pelo tipo de trabalho),
doença do trabalho (causada pelas condições do trabalho).

1.2. Causas de acidentes de trabalho


Segundo a Fundacentro (1980), as principais causas de acidentes de trabalho podem ser
agrupados em dois blocos, a saber:

 Causas objectivas – englobam as causas que se vinculam aos métodos e utensílios de


trabalho. São as condições inseguras de trabalho que colocam em risco as máquinas, os
equipamentos e a integridade física e mental.
 Causas subjectivas – englobam as causas que dependem da pessoa do trabalhador. São os
actos inseguros que, conscientes ou não, podem provocar algum dano a ele ou mesmo as
maquinas e aos materiais e equipamento.

1.3. Prevenção dos acidentes de trabalho


Segundo Chiavenato (1998), prevenção de acidente e de incidente é o conjunto de actividades
destinadas a impedir males, evitando assim custos adicionais desnecessários a operação através
da preservação dos meios em pessoal e material. Ao tratarmos de prevenção de acidentes, não
podemos nos referir somente ao homem ou mesmo a maquina, mas, de uma maneira global, ao
homem que opera a maquina, a maquina que será operada e mantido pelo homem, e ao meio no

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qual se desenvolve essas actividade, seja o meio no qual se desenvolve essas actividade, seja o
meio ambiente na cabine ou mesmo o meio social em que vive esse homem.

Segundo Fernandes (1996), são três os elementos, definidos no trinómio “Homem, Meio e
Maquina”, que constituem a base e o objecto de toda a actividade de prevenção e, envolvendo
pelo menos dois deles, os acidentes que uma análise efectiva desses três elementos seja levada a
efeito para, a partir dai, serem postas em práticas medidas correctivas eficazes e objectivas.
Normalmente, um acidente é o resultado imediato de uma decisão errada, sendo que podem
contribuir para esse aspecto falhas no treinamento ou planeamento, deficiências de ordem
psicológicas, ou até mesmo determinadas características individuais que podem ocasionar uma
diminuição no estado de preocupação com as situações de risco, fazendo com que essas sejam até
mesmo ignoradas.

A Organização Internacional de Trabalho (1996), propõe que mudança significativa deve ser
realizadas nas organizações, no sentido de resultarem no aumento da produtividade nas
organizações e na drástica redução dos acidentes, bem como de sua gravidade. Tais mudanças
podem se tornar mais efectivas quanto melhor e mais integrado for o trabalho conjunto de
profissionais, trabalhadores, governo, entidades e a sociedade em geral, no sentido de reforçar as
condicionantes culturais e sociais e de melhorar as condições de trabalho existente nas
organizações, através da prevenção dos acidentes.

Tendo em vista que as causas de acidentes se devem a falhas humanas e falhas materiais, a
prevenção de acidentes deve ser: a eliminação da prática de actos inseguros, a eliminação das
condições inseguras. Os primeiros poderão ser eliminados inicialmente através de selecção
profissional e exames médicos adequados e posteriormente através da educação e treinamento e
as segundas, através de medidas de engenharia que garantam a remoção das condições de
insegurança no trabalho.

Contudo conforme a Lei nº 23/2007 de 1 de Agosto no artigo 226, o empregador é obrigado a


adoptar medidas eficazes de prevenção de acidentes de trabalho e doenças profissionais e a
investigar as respectivas causas e formas de as superar, em estreita colaboração com as comissões
de segurança no trabalho constituídas na empresa. E o empregador, em colaboração com os
sindicatos, deve informar ao órgão competente da administração do trabalho sobre a natureza dos

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acidentes de trabalho ou doenças profissionais, suas causas e consequências, logo após a
realização de inquéritos e registo dos mesmos.

1.4. Tipos de medidas de prevenção de acidentes de trabalho


Segundo Chiavenato (1998) designam-se as medidas construtivas - estruturais destinadas a
prevenir os riscos de trabalho, tomadas logo na fase do projecto, isto é, antes do início da
actividade laboral. Como exemplo destas medidas, podem referir-se: Definição de percursos
especiais de evacuação (portas); Volumetria adequada do local de trabalho e Revestimento do
chão e paredes.

2. Obrigações gerais dos trabalhadores em matéria de higiene e segurança no trabalho


(INTERNATIONAL LABOUR OFFICE)
Significa que o trabalhador durante a execução das suas funções deverá estar ciente a sua
segurança, higiene e saúde, abstendo-se de práticas de riscos, por acção ou omissão, que o
poderão a atingir a si próprio, aos restantes trabalhadores ou a terceiros que possam
eventualmente ter contacto directo ou ocasional com a prestação laboral em execução.

Na mesma linha de pensamento a Lei do trabalho de Moçambique no seu artigo 216º do nº 3. Os


trabalhadores devem velar pela sua própria segurança e saúde e a de outras pessoas que se podem
ver afectadas pelos seus actos e omissões no trabalho, assim como devem colaborar com o seu
empregador em matéria de higiene e segurança no trabalho, quer individualmente, quer atrás da
comissão de segurança no trabalho ou de outras estruturas adequadas.

2.1. Utilizar correctamente os instrumentos de trabalho


Segundo a Internacional labour Office, utilizar correctamente os instrumentos de trabalho
abrange utensílios, máquinas, aparelhos, instrumentos, substâncias perigosas e ou quaisquer
outros equipamentos que sejam utilizados para a execução da prestação laboral. Esta obrigação
deve ser cumprido de acordo com os procedimentos indicados e estabelecidos pela entidade
empregadora.

2.2. Descaracterização do acidente de trabalho


Segundo a Lei nº 23/2007 de 1 de Agosto no artigo 223, o empregador não está obrigado a
indemnizar o acidente que:

 For intencionalmente provocado pelo próprio sinistrado;

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 Resultar de negligência indesculpável do sinistrado, por acto ou omissão de ordens
expressas, recebidas de pessoas a quem estiver profissionalmente subordinado; dos actos
da vítima que diminuam as condições de segurança estabelecidas pelo empregador ou
exigidas pela natureza particular do trabalho;
 For consequência de ofensas corporais voluntárias, excepto se estas tiverem relação
imediata com outro acidente ou a vítima as tiver sofrido devido à natureza das funções
que desempenhe;
 Advier da privação do uso da razão do sinistrado, permanente ou ocasional, excepto se a
privação derivar da própria prestação do trabalho ou, se o empregador, conhecendo o
estado do sinistrado consentir na prestação;
 Provier de caso de força maior, salvo se constituir risco normal da profissão ou se
produzir-se durante a execução de serviço expressamente ordenado pelo empregador, em
condições de perigo manifesto.

Na mesma Lei acima mencionada, para efeitos desta subsecção, entende-se por caso de força
maior o que, sendo devido a forças inevitáveis da natureza, independentes de intervenção
humana, não constitua risco normal da profissão nem se produza ao executar serviço
expressamente ordenado pelo empregador em condições de perigo evidente.

2.3. Dever de assistência


Segundo a Lei nº 23/2007 de 1 de Agosto no artigo 228, em caso de acidente de trabalho ou
doença profissional, o empregador deve prestar ao trabalhador sinistrado ou doente os primeiros
socorros e fornecer-lhe transporte para um centro médico ou hospitalar onde possa ser tratado. O
trabalhador sinistrado tem direito à assistência médica e medicamentosa e outros cuidados
necessários, bem como ao fornecimento e renovação normal dos aparelhos de prótese e ortopedia,
de acordo com a natureza da lesão sofrida, por conta do empregador ou instituições de seguros
contra acidentes ou doenças profissionais.

Se o trabalhador sinistrado tiver de ser transportado dentro do país para um estabelecimento


distante do seu local de residência, tem direito, por conta do empregador, a fazer-se acompanhar
de um membro da sua família ou de alguém que lhe preste assistência directa. A fim de acorrer às
necessidades imprevistas, por virtude do seu estado, o trabalhador sinistrado pode, a seu pedido,

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beneficiar de um adiantamento do valor correspondente a um mês de indemnização ou pensão. O
empregador suporta os encargos resultantes do funeral do trabalhador sinistrado.

2.4. Direito a reparação


De acordo com a Lei nº 23/2007 de 1 de Agosto no artigo 229 do nº diz que “todo o trabalhador
por conta de outrem tem direito à reparação, em caso de acidente de trabalho ou doença
profissional, salvo quando resulte de embriaguez, de estado de drogado ou de intoxicação
voluntária da vítima” (p.501).
E no número 2 do mesmo artigo mencionado acima acrescenta que O direito à reparação, por
virtude de acidente de trabalho ou doença profissional, pressupõe um esforço do empregador para
ocupar o trabalhador sinistrado num posto de trabalho compatível com a sua capacidade residual.
Na impossibilidade de enquadrar o trabalhador nos termos descritos no número anterior, o
empregador pode rescindir o contrato devendo neste caso indemnizar o trabalhador nos termos do
artigo 128 da Lei do trabalho.

3. Pensões e indemnizações
Com base na Lei do trabalho, quando o acidente de trabalho ou doença profissional ocasionar
incapacidade de trabalho, o trabalhador tem direito a:

 Uma pensão no caso de incapacidade permanente absoluta ou parcial;


 Uma indemnização no caso de incapacidade temporária absoluta ou parcial.

Nestes termos é concedido um suplemento de indemnização às vítimas de acidente de trabalho ou


doença profissional de que resulte incapacidade e que necessitem da assistência constante de
outra pessoa. Se do acidente de trabalho ou doença profissional resultar a morte do trabalhador,
há lugar à pensão de sobrevivência. Nos casos de incapacidade permanente absoluta, a pensão
paga ao trabalhador sinistrado não deve nunca ser inferior à pensão de reforma a que teria direito
por limite de idade. O regime jurídico de pensões e indemnizações é regulado nos termos da
legislação específica.

3.1. Perda do direito a indemnização


De acordo com a Lei nº 23/2007 de 1 de Agosto, o trabalhador que sofreu o acidente pode perder
a indemnização quando são motivos suficientes para a perda do direito à indemnização os actos
praticados por qualquer trabalhador sinistrado que:

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 Voluntariamente agravar a sua lesão ou, pelo seu manifesto desleixo, contribuir para o seu
agravamento;
 Deixar de observar as prescrições do médico assistente ou de utilizar os serviços de
readaptação profissional postos à sua disposição;
 Fizer intervir no tratamento qualquer outra entidade que não o médico assistente;
 Não se apresentar ao médico ou ao tratamento que lhe for prescrito.

4. Redução dos riscos de acidentes


A Internacional labour Office diz que os acidentes são evitados com a aplicação de medidas
específicas de segurança, seleccionadas de forma a estabelecer maior eficácia na prevenção da
segurança. As prioridades são:

 Eliminação do risco: significa torná-lo definitivamente inexistente. (exemplo: uma escada


com piso escorregadio apresenta um sério risco de acidente. Esse risco poderá ser
eliminado com um piso antiderrapante);
 Neutralização do risco: o risco existe, mas está controlado. Esta opção é utilizada na
impossibilidade temporária ou definitiva da eliminação de um risco. (exemplo: as partes
móveis de uma máquina como polias, engrenagens, correias etc. - devem ser neutralizadas
com anteparos de protecção, uma vez que essas peças das máquinas não podem ser
simplesmente eliminadas; e
 Sinalização do risco: é a medida que deve ser tomada quando não for possível eliminar ou
isolar o risco. (exemplo: máquinas em manutenção devem ser sinalizadas com placas de
advertência; locais onde é proibido fumar devem ser devidamente sinalizados.

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Conclusão
Chegados ao término da elaboração do trabalho, o grupo constatou diversos aspectos importantes
que são‫ ׃‬acidente de Trabalho: são eventos imprevisíveis ligados a componente social, o qual,
quer a sua ocorrência, quer os possíveis impactos são férteis objectos da análise sociológica
porque ocorrem em qualquer lugar geográfico ou contexto social e geram sempre múltiplas
perturbações e interpretações com relação às noções de perigo, risco, segurança e saúde.

O risco é entendido como sendo algo socialmente localizado dos quadros cognitivos aplicáveis a
ameaça, por isso multiperceptível, pois, é valorizado a partir de construções sociais dependendo
do interesse, perspectiva e visão do mundo de cada contexto específico.

Assegurar que os níveis de iluminação no local de trabalho são adequados, contribui para um
melhor desempenho, aumenta o rendimento no trabalho, e contribui para a redução de acidente de
trabalho, quer para a saúde dos colaboradores, não só, como também esta provada que uma
iluminação artificial adequada além de diminuir a possibilidade de erro ou acidente, diminui a
fadiga e exerce uma boa influência sobre a motivação do trabalhador, melhorando o ambiente de
trabalho.

O trabalhador sinistrado tem direito à assistência médica e medicamentosa e outros cuidados


necessários, bem como ao fornecimento e renovação normal dos aparelhos de prótese e ortopedia,
de acordo com a natureza da lesão sofrida, por conta do empregador ou instituições de seguros
contra acidentes ou doenças profissionais.

É concedido um suplemento de indemnização às vítimas de acidente de trabalho ou doença


profissional de que resulte incapacidade e que necessitem da assistência constante de outra
pessoa. Se do acidente de trabalho ou doença profissional resultar a morte do trabalhador, há
lugar à pensão de sobrevivência. As prioridades na redução dos riscos de acidentes são
eliminação do risco, neutralização, e sinalização do risco.

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Referências bibliográficas
Chiavenato, I.(1998). Gestão de pessoas: o novo papel dos Recursos Humanos nas
Organizações. (6ª ed). Rio de Janeiro: Campus.

Fernandes, E. (1996). Qualidade de Vida no Trabalho – Como medir para melhorar. Salvador:
Casa da Qualidade.

Fundacentro, R. P.(1980). Sistemas de Gestão em Segurança e Saúde no Trabalho: Uma


Ferramenta Organizacional. São Paulo‫ ׃‬Elsevier.

INTERNATIONAL LABOUR OFFICE (ILO). GB.317/POL/3 Prevention of occupational


diseases, Report, 317th Session of the Governing Body, Geneva, 2013 (Geneva).

Legislação

Lei nᵒ 23/2007, de 1 de Agosto.

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