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Tema: Infortunística
1.1. Objectivos...............................................................................................................2
1.2. Metodologia............................................................................................................2
2. INFORTUNISTICA...................................................................................................3
2.4. Indemnização..........................................................................................................6
3. CONCLUSÃO.........................................................................................................12
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................13
1. INTRODUÇÃO
Portanto, esses acidentes repercutem em mais de uma ordem jurídica. Quanto aos
efeitos trabalhistas, acidentes menos graves, em que o empregado tenha que se ausentar
por período inferior a quinze dias, o empregador deixa de contar com a mão-de-obra
temporariamente afastada em decorrência do acidente devendo arcar com os custos
económicos da relação de emprego, com isso, o presente artigo pretende abordar
assuntos inerentes a Infortunística.
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1.1.Objectivos
1.2.Metodologia
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2. INFORTUNISTICA
Modernamente, a saúde passou a ter valor mais positivo, mais estável, menos extra-
humano: valor económico.
A legislação social em vários países, como entre nós, dá à saúde determinado valor em
dinheiro. O empregado que a perde, em consequência do trabalho, terá direito a uma
indemnização, variável em função da incapacidade resultante.
É a teoria mais aceita para justificar ou explicar a razão de ser das indemnizações nos
casos de acidentes de trabalho.
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pesar sobre o trabalho, sendo a indemnização dada ao empregado levada à conta de
despesas gerais da empresa.
Pelo direito comum, a reparação, uma vez resultante o acidente de culpa, está em
relação directa com o prejuízo; pela teoria do risco profissional, a indemnização é
transaccional, não representa o pagamento total do dano sofrido, valendo apenas como
garantia fixa para todos os acidentes da mesma espécie.
Como doença, para os efeitos da lei, entende-se, além das chamadas doenças
profissionais inerentes ou peculiares a determinados ramos de actividade as resultantes
das condições especiais ou excepcionais em que o trabalho for realizado.
Considera caracterizado o acidente, ainda quando não seja ele a causa única e exclusiva
da morte ou da perda redução da capacidade do empregado, bastante que entre o evento
e a morte ou incapacidade haja uma relação de causa efeito.
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doenças, que as primeiras se associem ou se superponham, em virtude de um novo
acidente.
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2.3.Consequências do Acidente
a) Morte;
b) Incapacidade total e permanente;
c) Incapacidade parcial e permanente;
d) Incapacidade temporária;
2.4.Indemnização
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2.5.Prevenção de Acidentes e Higiene do Trabalho
Acentue-se ainda, como faz MILTON PEREIRA (“O problema da prevenção dos
acidentes do trabalho”), que “moral e socialmente, o problema é também digno de
maior atenção, pois são muitos milhões de operários que ficam inutilizados ou que se
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mantêm enfermos. É, pois, lógico que o estudo de tudo quanto tente diminuir, já que
eliminar os acidentes é impossível, por tanto prevenir, seja considerado de máximo
interesse pelos médios, psicólogos e engenheiros, com o fim de organizar a prevenção
dos acidentes e ver se alcançam a possibilidade de poder determinar a predisposição ao
acidente”.
A lei de Acidente do Trabalho obriga o empregador, além das indemnizações a que está
sujeito, em todos os casos e desde o momento do acidente, a prestar ao acidentado a
devida assistência médica, farmacêutica, hospitalar e odontológica.
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2.7.Perícia médica
Em juízo a perícia será feita por perito nomeado pelo Juiz, que deverá arbitrar-lhes a
respectiva remuneração.
Sempre que possível, os exames periciais, que forem ordenados pelo Juiz, deverão ser
realizados na sede do respectivo Juízo.
A autoridade que ordenar a necropsia nomeará o perito que deverá realizá-la e arbitrar-
lhe à os honorários, salvo quando a perícia deva ser efetuada em instituto ou Serviço
Médico-Legal oficial
A autoridade que ordenar a necropsia providenciará sempre para que o perito incumbido
de realizá-la seja conveniente informado sobre a natureza do acidente tido como
responsável pela morte do empregado, sobre as circunstâncias em que verificou; sobre a
natureza do tratamento a que teria a vítima sido submetida; e sobre a causa mortis
indicada pelo seu médico assistente. Para isso, todo pedido de necropsia feito às
autoridades judiciárias ou policiais, por quaisquer interessados, deverá ser sempre
acompanhado de esclarecimentos sobre os referidos fatos.
A remuneração dos peritos, nos casos de acidentes do trabalho, será feita de acordo com
o disposto no regimento de custas.
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Salvo quando procedido com finalidade especial, determinada pela autoridade
competente, todo laudo de perícia médica realizada no vivo, com fundamento num
acidente do trabalho, deverá conter:
Mais do que de qualquer outro, deve ser exibido do médico a quem vai caber a tarefa de
opinar sobre o carácter de acidente do trabalho, de uma lesão ou doença, sobre a
incapacidade delas resultante – o médico perito – o conhecimento seguro de todas
aquelas questões.
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Mais do que qualquer outro, deve ser exigido o conhecimento da Medicina Legal, de
que a Medicina do Trabalho constituiu uma parte”.
Ao fazer o prognóstico das lesões, o perito deverá ser muito cauteloso em Medicina não
há doenças; há doentes, que reagem desigualmente às mesmas causas ou aos mesmos
factores mórbidos. Uma incapacidade, que se nos afigura temporária, pode evolver de
maneira imprevista e tornar-se permanente. Daí o prudente aviso de subordinar as
primeiras impressões a um salvo complicações.
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3. CONCLUSÃO
Findo o trabalho, constata-se que para efeitos infortunísticos, o local de trabalho não se
reconduz, apenas, ao espaço físico correspondente ao concreto posto de trabalho do
trabalhador, antes abrangendo todo o local onde o trabalhador esteja, directa ou
indirectamente, sujeito ao controlo do empregador, nele se incluindo outro espaço,
dentro das instalações da empresa, aonde a trabalhadora, por virtude de indisposição
física, se deslocou e sentou.
Urge salientar que o grande fluxo de acções judiciais ingressadas actualmente postula o
reconhecimento de um direito, todavia muitas vezes é necessário um profissional
especializado que garanta uma análise com o intuito de suprir a carência de
informações.
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito administrativo. 26. Ed. rev.,
ampl. e actual. até 31-12-2012. São Paulo: Atlas, 2013.
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