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NOSSA HISTÓRIA
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 5
2. ACIDENTE DE TRABALHO - REVENDO CONCEITOS .......................................................................... 7
2.1 Acidente .................................................................................................................................. 7
2.2 Dano .............................................................................................................................................. 8
2.3 Riscos ....................................................................................................................................... 9
2.4 Causa (de Acidente) .............................................................................................................. 12
3.1 Gerencia de Riscos- Definição ............................................................................................... 13
3.2 Gestão e Gestores ................................................................................................................. 14
3.3 Controles de Segurança ........................................................................................................ 17
3.3.1 Controle de Segurança Operacional ............................................................................. 18
3.3.2 Controle de Segurança Gerencial ................................................................................. 18
3.3.3 Controle de Segurança Técnico .................................................................................... 18
3.3.4 Implementação de Controles....................................................................................... 19
3.4 Eventos e Incidentes de Segurança ............................................................................................. 19
3.4.1 Evento de Segurança da Informação ............................................................................ 19
3.4.2 Incidente de Segurança da Informação ........................................................................ 20
3.5 Risco e Risco de Segurança ......................................................................................................... 20
3.5.1 Risco de Segurança ..................................................................................................... 20
3.5.2 Perfil do Risco de Segurança ........................................................................................ 21
3.5.3 Cenário de Incidentes de Segurança ............................................................................ 21
3.5.4 Redução do Risco ........................................................................................................ 21
3.5.5 Iteratividade na Gestão do Risco ................................................................................. 22
3.6 Inspeção de Segurança ......................................................................................................... 23
3.6.1 Modalidades de inspeção ............................................................................................ 23
3.6 2 Periodicidade .............................................................................................................. 24
3.6.3 Etapas nas inspeções de segurança.............................................................................. 24
3.7 ANÁLISE DE RISCOS ............................................................................................................... 25
3.7.1 Mapa de riscos............................................................................................................ 26
3.8 Investigação e Análise de Acidentes ..................................................................................... 27
4. CONTROLE DE DANOS E PERDAS................................................................................................... 31
4.1 Evolução do Prevencionismo ................................................................................................ 31
4.2 Conceitos e Fatores de Perda ........................................................................................................ 37
4.2.1 Conceito ..................................................................................................................... 37
4.3 Análise E Prevenção De Perdas ................................................................................................... 39
4.4 Fatores Produtivos Afetados Pelas Perdas............................................................................ 48
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5.1 Subsistemas ........................................................................................................................... 52
Taxa de absenteísmo: como calcular e usar esse índice? ..................................................................... 62
O que é absenteísmo?........................................................................................................................... 63
Como calcular o índice de absenteísmo? .............................................................................................. 63
Quais são os impactos de uma alta taxa de absenteísmo?................................................................... 64
Como aproveitar o cálculo do absenteísmo? ........................................................................................ 65
REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................... 68
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1. INTRODUÇÃO
São as mortes;
São as mutilações físicas e/ou mentais;
São as perdas materiais;
São as interrupções brutais do trabalho com toda sorte de prejuízo!
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2. ACIDENTE DE TRABALHO - REVENDO CONCEITOS
2.1 Acidente
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ACIDENTE
Ocorrência não programada que pode produzir danos. É um acontecimento que
não prevemos ou, se prevemos, não sabemos precisar quando vai acontecer.
• Acidente Pessoal: Ocorrência com pessoas.
Ex: Queda de pessoa
• Acidente Material: Ocorrência com material
Ex: Queda de aparelho de medição
• Acidente Administrativo: Ocorrência com a empresa
Ex: Falência, não programada.
2.2 Dano
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Dano:
Consequência negativa do acidente. É o produto ou resultado negativo do
acidente (prejuízo)
Dano Pessoal:
Lesão: ferimento no braço
- Perturbação mental
Dano Material:
Dano em aparelho, equipamento, etc.
Dano Administrativo:
Ex.: Prejuízo monetário, desemprego em massa
2.3 Riscos
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2. máquinas e equipamentos sem proteção;
3. ferramentas inadequadas ou defeituosas;
4. eletricidade;
5. incêndio ou explosão;
6. animais peçonhentos;
7. armazenamento inadequado.
8.
“Tudo que pode causar acidente. Tudo com potencionalidade ou probabilidade de
causar acidente. De um modo geral os riscos são mais “visíveis” nas tarefas e
podem ser controlados. Por vezes ele está oculto no processo que envolve a
realização das tarefas”.
Podemos descobri-lo preventivamente (através de conhecimento, estudo,
pesquisa, testes, etc. o que é sempre difícil) ou corretivamente (após algum
acidente): Ex: Defeito de fabricação de um equipamento.
Existem riscos que nunca são descobertos.
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Risco Pessoal
É o homem - o maior risco da humanidade! Pode causar os mais variados
acidentes a qualquer instante.
Risco Material
Condição insegura - risco no ambiente, máquinas, equipamentos, ferramentas,
etc. pode ser a presença (gás tóxico) ou falta (falta de pessoal treinado em
primeiros socorros) de alguma coisa no ambiente de trabalho.
Risco Administrativo
A administração, a gerência, a supervisão ou quem os representar diretamente.
É o risco mais crítico da Empresa. Quando o gerente é competente, o trabalho
e a segurança funcionam a contento. Um grande número de acidentes na
empresa indica sempre uma supervisão falha ou inexistente.
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2.4 Causa (de Acidente)
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Aquilo que provocou o acidente, que foi responsável por sua ocorrência. Que
permitiu a transformação do risco em acidente.
Causa Pessoal:
Causa Material:
Causa Administrativa:
3. GERENCIA DE RISCOS
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3.2 Gestão e Gestores
Identificação de Riscos,
Análise de Riscos,
Avaliação de Riscos,
Tratamento de Riscos,
1 - Prevenção
Eliminação
Redução
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2 - Financiamento
Redução
Autodoação
Autosseguros
Transferência
Sem Seguro
Por Seguro
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PROCESSO DE DECISÃO NA GERÊNCIA DE RISCOS:
Determinar a grandeza do risco
avaliar o risco
desenvolver alternativas para tratar o risco
selecionar a melhor alternativa de controle (justifique)
aplicar medida de controle.
IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS
questionários (check lists);
inspeção de segurança;
fluxogramas;
técnica de incidentes críticos;
análise preliminar de riscos;
investigação de acidentes;
outras técnicas. notas:
CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS
sobre propriedades;
pessoais;
de responsabilidade civil;
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sobre venda e/ou comercialização;
financeiros;
sobre produção e/ou operação;
ao meio ambiente.
AVALIAÇÃO DE RISCOS
dano máximo provável (dmp)
probabilidade de ocorrências do evento gerador do dano (po)
nível de exposição ao risco (classes de prioridades)
eficiência das medidas de controle do risco
custo das medidas e controle do risco
1 - Planejamento
• quais os riscos da organização?
• quais controles devem ser implementados?
2 - Monitoramento
3 - Controle
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O NIST (NIST, 2006; NIST, 2009) oferece a seguinte definição para controle de
segurança: Um controle de segurança é uma salvaguarda ou contramedida de
natureza gerencial, operacional ou técnica, prescrita para um sistema de informações,
de modo a proteger a confidencialidade, integridade e disponibilidade do sistema de
sua informação.
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O termo “salvaguarda” também é empregado como um sinônimo de controle,
contramedida ou medida de segurança. Conforme NIST (2006),
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situação previamente desconhecida que possa ser relevante para a segurança da
informação.
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Sem chance de ocorrência futura, um evento hipotético não se configura como
risco. Sem impacto negativo significante, um evento hipotético não se configura como
risco. É também importante destacar que, mesmo que um evento futuro negativo
tenha 50% de chance de ocorrer e impacto negativo valorado, haverá sempre uma
incerteza associada a tal estimativa. Isto é, podemos ter baixa, média ou alta confiança
de que o evento tem 50% de chance de ocorrer, bem como podemos ter baixa, média
ou alta confiança de que o impacto negativo real será do valor que estimamos.
Dessa forma, um risco poderia, de modo abstrato, ser obtido pela fórmula
abaixo:
Risco de Segurança = Chance de ocorrência * Impacto negativo estimado *
Incerteza relacionada com as medidas.
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3.5.5 Iteratividade na Gestão do Risco
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Como há uma quantidade finita de recursos para implementação de controles
de segurança, para o alcance de uma situação de equilíbrio é necessário estabelecer
prioridades, identificando quais atividades são essenciais à atuação da organização e
até que ponto elas são influenciadas por riscos de segurança. Todas as ações de
segurança devem ser prioritariamente guiadas para a preservação da continuidade do
desempenho dessas atividades e alcance das metas a elas associadas.
São vistorias e observações que se fazem nas áreas de trabalho para descobrir
situações de risco à saúde e integridade física do trabalhador. As inspeções de
segurança são fontes de informações que auxiliam na determinação de medidas que
previnem a ocorrência dos acidentes de trabalho. Devem ser aplicadas em toda
extensão para proporcionar resultados compensadores.
Quando bem processadas e envolvendo todos os que devem assumir sua parte
de responsabilidade, as inspeções atingem seus objetivos, que são:
1. Possibilitar a determinação de meios prevencionistas antes da
ocorrência de acidentes.
2. Ajudar a fixar nos trabalhadores a mentalidade da segurança e da
higiene do local de trabalho.
3. Encorajar os próprios trabalhadores a agirem inspecionando o seu
ambiente de trabalho.
4. Melhorar o entrelaçamento entre o serviço de segurança e os demais
departamentos da empresa.
5. Divulgar e consolidam nos trabalhadores o interesse da empresa pela
segurança do trabalho.
6. • Despertar nos trabalhadores a necessária confiança na administração
e angariar a colaboração de todos para a prevenção de acidentes.
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As inspeções classificam-se em:
1. Inspeções gerais: são feitas em todos os setores da empresa e abrangem todos
os aspectos de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho. Útil para início de
mandato dos cipeiros.
2. Inspeções parciais: limitam-se a determinadas áreas, setores ou atividades,
onde já se sabe que existem problemas.
3. Inspeções de rotina: feitas pela CIPA e pelos setores de segurança e
manutenção a partir de prioridades estabelecidas, visando à melhor
organização do trabalho. Também são assim classificadas, as inspeções feitas
pelos próprios trabalhadores em suas máquinas e ferramentas.
4. Inspeções periódicas: são feitas normalmente pelos setores de manutenção e
engenharia e se destinam a levantar os riscos existentes em ferramentas,
máquinas, equipamentos e instalações elétricas.
5. Inspeções eventuais: não têm data ou período determinados; podem ser feitas
por vários técnicos e visam solucionar problemas considerados urgentes.
6. Inspeções oficiais: são aquelas realizadas por agentes de órgãos oficiais e das
empresas de seguro.
7. Inspeções especiais: são realizadas por técnicos especializados com
aparelhos de teste e medição. Por exemplo, as medições de ruído ambiental,
de temperatura, etc.
3.6 2 Periodicidade
a) Observação
Saber observar o que se pretende ver.
Observar o lado humano e material.
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Analisar dados já conhecidos e a experiência do dia-a-dia.
Procurar a colaboração das pessoas envolvidas na atividade.
Esclarecer aos envolvidos os motivos da observação.
b) Informação
Comunicar qualquer irregularidade aos responsáveis.
Mostrar as irregularidades e discutir a melhor medida a adotar, e a melhor
atitude a ser tomada.
c) Registro
Registrar os itens observados em formulários especiais (relatório de inspeção);
Devem constar o que foi observado, o local de observação e as
recomendações. d) Encaminhamento
Os registros das inspeções são importantes para fins estatísticos e para
possibilitar o encaminhamento, quer seja de um pedido de reparo ou de uma
solicitação de compra.
O registro de inspeção desencadeia o processo de atendimento das
solicitações.
e) Acompanhamento
Após o registro feito e encaminhado, deve-se acompanhar o processo até a
execução final.
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Busca apontar quais são os riscos e onde eles se localizam dentro da área de
trabalho, sendo divididos em grupos com diferentes cores: físicos, químicos,
biológicos, ergonômicos (que interferem nas características psicofisiológicas do
trabalhador) e de acidentes.
1. Riscos físicos: ruído, vibrações, radiações ionizantes, radiações não
ionizantes, frio, calor, pressões anormais, umidade e temperaturas extremas.
2. Riscos químicos: poeiras, fumos metálicos, névoas, neblinas, gases, vapores
e substâncias químicas no geral.
3. Riscos biológicos: vírus, bactérias, protozoários, fungos, parasitas, bacilos e
animais peçonhentos.
4. Riscos ergonômicos: esforço físico intenso, levantamento manual de peso,
exigência de postura inadequada, monotonia e repetitividade, imposição de
ritmos excessivos, trabalho em turno diurno e noturno, jornada de trabalho
prolongada, situações causadoras de estresse físico e/ou psíquico e controle
rígido de produtividade.
5. Riscos de acidentes: arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos
sem a devida proteção, ferramentas inadequadas ou defeituosas, iluminação
inadequada, eletricidade, probabilidade de incêndio ou explosão,
armazenamento inadequado, picadas de insetos, cobras e aranhas e outras
situações de risco que contribuem para acidentes.
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Elaboração do mapa de riscos ambientais
A Inspeção de Segurança é etapa básica para a elaboração do mapa de riscos
ambientais. Após o exame desse mapa, poderemos estudar as medidas necessárias
ao saneamento daquele ambiente e elaborar o plano de trabalho, para obtermos a
implantação das medidas corretivas.
Para a elaboração do mapa de riscos, convencionou-se atribuir uma cor para
cada tipo e risco e representá-lo em círculos. Para evidenciar o grau de risco, utilizam-
se três tamanhos:
1. Grande: risco grave.
2. Médio: risco médio.
3. Pequeno: risco leve.
Quando num mesmo ponto há a incidência de mais de um risco de igual
gravidade, utiliza-se o mesmo círculo, dividindo-o em partes, conforme exemplo .
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Difundir a compreensão de acidentes do trabalho como fenômenos
resultantes de rede de fatores em interação, superando a visão
dicotômica (atos/ condições inseguras)
Identificação de rede de fatores de acidentes, cuja interação levou ao
evento, sobretudo os mais a montante da lesão relacionados a aspectos
organizacionais e gerenciais do sistema em questão;
Investigação da situação de trabalho habitual e de origens das
mudanças e alterações que ocorreram, contribuindo para o evento, bem
como a análise de barreiras existentes e de seu efetivo funcionamento;
A partir do caso específico, avaliar fatores relacionados ao
gerenciamento de riscos adotado na organização de forma a contribuir
com a prevenção de novos eventos. Subsidiar ações de outros órgãos e
instituições.
O acidente deve ser rapidamente investigado. Recomenda-se que os membros
da CIPA devem dispor de um "kit" pronto com papel, prancheta, lápis, caneta,
borracha, trena, máquina fotográfica e, ou filmadora, e filmes.
A escolha do método de investigação depende da complexidade do fenômeno
investigado. Em situações de trabalho caracterizadas por desrespeito evidente à
legislação e às regras básicas de segurança, a investigação é relativamente fácil de
ser conduzida.
Em situações de trabalho complexas em que o acidente é fruto da interação
entre vários fatores, são necessários métodos de investigação capazes de elucidar os
vários aspectos envolvidos em sua gênese.
A coleta de dados é uma fase crucial que deve ser realizada no próprio local de
ocorrência do acidente. Uma boa coleta deve possibilitar a compreensão de como o
acidente ocorreu quase como se fosse possível visualizá-lo passo a passo.
A sistematização da coleta de dados facilita esta tarefa, além de ajudar a evitar
que aspectos importantes deixem de ser investigados.
Nas investigações de acidente de trabalho é realizada a coleta de dados com
auxílio da atividade em desenvolvimento, desdobrada nos componentes:
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Tarefa: o que os trabalhadores executam em condições habituais de trabalho
e por ocasião do acidente;
Material: máquinas e equipamentos, matérias-primas utilizados na execução
da tarefa, o meio de trabalho – entendido como o meio social da empresa
(relações sociais, pessoais, hierárquicas), forma de organização do trabalho,
treinamentos ministrados, etc.
São recomendações importantes na análise dos acidentes de trabalho:
Tirar fotografias ou filmar e fazer esquemas no cenário relacionado ao acidente
de trabalho;
Descrever instalações físicas, condições de iluminação, nível de ruído, posição
de máquinas, equipamentos etc.;
Verificar o tipo de energia utilizada, se for o caso, descrever máquinas e, ou
equipamentos (tipo, forma de acionamento, de alimentação, etc.);
Descrever a forma habitual de execução da atividade em desenvolvimento no
momento de ocorrência do acidente;
Identificar, em relação às condições de trabalho habituais, isto é, sem
ocorrência de acidente, o que mudou, alterou ou variou, investigando as
origens das alterações / mudanças / variações ocorridas. É extremamente
importante identificar as condições do sistema que permitiram o aparecimento
dessas mudanças (ou variações). Em outras palavras, buscar as "causas das
causas".
Descrever cuidadosamente as mudanças que provocaram perturbações que
ultrapassaram a tolerância habitual do sistema, ou seja, aquelas que não foram
solucionadas com as estratégias adotadas no funcionamento do sistema nas
situações sem acidente.
Quando não for possível esclarecer como se originou determinada modificação
ou variação, explorar hipóteses possíveis acerca de sua origem e, para cada
hipótese, buscar evidências diretas ou indiretas de sua ocorrência.
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Para obtenção das informações do acidente do trabalho os membros da CIPA
deverão realizar as entrevistas com vários trabalhadores, dentre eles:
Acidentado;
Testemunhas do ocorrido;
Colegas de trabalho;
Chefias;
Membros de CIPA e SESMT
Outros acidentados que tenham sofrido acidentes semelhantes.
Em casos de acidentes envolvendo mais de uma empresa, incluir seus
membros na relação de pessoas a entrevistar.
Investigações cuidadosas geralmente permitem identificar se os limites das
capacidades humanas foram ultrapassados. Mesmo em grandes empresas é
frequente encontrar situações em que a segurança do trabalhador dependia, quase
exclusivamente, de seu desempenho na execução da tarefa.
É fundamental que durante a coleta de informações sejam descritos fatos
passíveis de constatação e não incluir interpretações e ou conclusões do investigador
durante a fase de coleta de dados.
Uma boa descrição de acidente é aquela que é objetiva e precisa, desprovida
de juízos de valor, de interpretações, e de conclusões. Para conseguir executar uma
coleta de dados que atenda esses requisitos, é muito importante ter sempre em mente
que se buscam as causas das causas do acidente visando a prevenção, e não a
identificação de responsáveis e, ou culpados.
Os dados coletados devem ser organizados, isto é, deve ser elaborada uma
descrição coerente do acidente, baseada em fatos passíveis de serem observados ou
constatados, sem emissão de juízos de valor e, ou interpretações, e que permita ao
investigador verificar da maneira mais completa possível, como o acidente aconteceu.
Esta etapa é fundamental na investigação. Embora aparentemente fáceis de
serem realizadas, boas descrições exigem treinamento. Pode-se considerar
adequada uma descrição cuja leitura permita a compreensão de como o acidente
ocorreu por profissionais que não participaram da investigação.
Somente após elaborar a descrição do acidente é que se deve analisar e
interpretar as informações registradas e que nortearão a prevenção.
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4. CONTROLE DE DANOS E PERDAS
4.1 Evolução do Prevencionismo
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realiza – ações assegurando o risco de acidentes, ou melhor dizendo, o risco de
lesões.
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Tomemos agora um caso modelo e vejamos como pode ser realizado um
estudo envolvendo a problemática dos custos de acidentes, aplicando a proporção de
Bird. Consideremos uma empresa X e seus acidentes durante um ano.
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Assim, tendo-se em conta as estatísticas do caso modelo e aplicando-se a
proporção de Bird, verifica-se que o número de acidentes com danos à propriedade é
de 35.500 ( 71 X 500 ), ou 142 acidentes por dia de trabalho.
CASO MODELO
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Parte do estudo de Bird compreendeu 4.000 horas de entrevistas com
supervisores de linha abordando eventos que, sob circunstâncias um pouco
diferentes, resultariam em lesões ou danos à propriedade – são os “quase acidentes”
abordados por Heinrich ou os denominados INCIDENTES na moderna técnica de
controle de perdas. Ampliando o referencial de seu estudo, Bird analisou acidentes
ocorridos em 297 empresas, representando 21 grupos de indústrias diferentes com
um total de 1.750.000 operários que trabalharam mais de 3 bilhões de horas durante
o período de exposição, resultando na proporção de 1:10:30:600. Tais estudos são
mostrados na figura a seguir:
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4.2 CONCEITOS E FATORES DE PERDA
4.2.1 Conceito
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. DIRETRIZES DA PREVENÇÃO E CONTROLE DE PERDAS
Eliminar ações e condições inseguras, que por sua vez poderão ser causas de
acidentes com lesões, o que permitirá também fortalecer a ação de
preservação dos recursos humanos da empresa;
Reconhecer a importância desta ação para melhorar a qualidade dos produtos
e evitar os atrasos na produção;
Assegurar o financiamento de qualquer atividade preventiva relacionada a
custos dos acidentes com danos humanos e/ou materiais;
Reconhecer a importância da participação dos especialistas na prevenção,
para lograr a melhor utilização dos recursos disponíveis e, portanto, para tornar
mais eficiente a ação da empresa;
Constituir ferramenta dinâmica para medir e avaliar as possibilidades reais da
redução no custo dos danos materiais, visando despertar o interesse da
administração.
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4.3 Análise E Prevenção De Perdas
- CONCEITO DE PERDA - ALGUNS EXEMPLOS
Para se ter uma ideia do significado econômico e social das perdas, eis alguns
pontos para ponderar:
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- CLASSIFICAÇÃO DAS PERDAS
1 - PERDAS INEVITÁVEIS
2 - PERDAS EVITÁVEIS
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reduzidas. Muitas vezes uma perda evitável ocorre simplesmente porque vem
mascarada por um fenômeno de perda inevitável.
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Isto é, os métodos de trabalho das firmas especializadas diferiam tanto de uma
para a outra, que o cliente potencial não tinha condições de fazer uma escolha sem
antes discutir não só o que deveria ser feito, mas também como deveria ser feito.
Dessa maneira foi possível obter o audiovisual a um custo razoável, reduzindo ao
mínimo as perdas evitáveis em trabalhos dessa natureza.
A. Perdas Visíveis
Toda e qualquer perda evitável é inadmissível e inaceitável. Algumas perdas
evitáveis são visíveis, isto é, perceptíveis, evidentes, indiscutíveis; o
surpreendente é que, pela frequência com que ocorrem, contudo, acabam
sendo admitidas como naturais e aceitáveis; algumas têm até mesmo padrões
estabelecidos de ocorrência e de aceitação, como se fossem perdas
inevitáveis. Exemplos: garrafas de bebidas que se quebrarão no transporte
entre a fábrica e o revendedor, número de peças que não irão atender às
especificações do comprador, quantidade de embalagens que conterão o
produto em peso ou volume inferior ao declarado no rótulo, quantidade de
sacos de leite que se perderão nos supermercados etc.
Há perdas visíveis que lesam o consumidor ou o usuário final; outras
prejudicam a própria empresa. Entre estas, as mais frequentes ocorrem por
rejeições no controle de qualidade: O produto final não é aprovado para a
venda, ou é recusado no controle de recepção do comprador e devolvido. O
relatório de um fabricante de louças sanitárias revelou que em uma de suas
fábricas o índice de rejeição no controle de qualidade, chegou a atingir 50% da
produção de um trimestre.
Para que uma perda visível possa ser aceita, é necessário elaborar criterioso
balanço entre o custo da perda e o custo de evitar a perda. As companhias
distribuidoras de gasolina e álcool carburante sabem que uma parte não
desprezível do produto (entre 2% a 6%) se evapora no transporte. Essa perda
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poderia ser evitada em grande parte se o transporte fosse feito à noite. Mas,
uma cidade como São Paulo, por exemplo, entraria em colapso se tal medida
fosse adotada. O prejuízo provocado pela falta de combustíveis - tanto para o
país quanto para a companhia distribuidora - será muitas vezes superior ao
valor do combustível que se perde por evaporação. Em alguns casos, mesmo
com o balanço aparentemente favorável à ocorrência das perdas, uma
pequena modificação em algum critério pode resultar em grandes economias.
Numa empresa fabricante de componentes eletrônicos, o custo médio da
embalagem dos produtos representava 0,5% do custo de produção; isso era
relativamente desprezível. Uma análise do processo de embalagem permitiu,
contudo, reduzir o custo em 16% e, adicionalmente, eliminar alguns problemas
crônicos que existiam entre a empresa e alguns clientes. Nesse caso, não
existia uma perda no sentido que lhe demos no início deste opúsculo. Havia,
contudo, custos desnecessários que não traziam benefícios maiores do que os
proporcionados por um custo menor. Ora, custo que não traz benefício é perda.
Um exemplo de redução de perdas visíveis foi dado pelo engenheiro-chefe dos
serviços gerais de uma empresa petroquímica. Ele verificou que a quantidade
de água consumida nas instalações sanitárias da empresa era excessiva. Os
cartazes solicitando economia não produziam o resultado desejado.
Observando o comportamento das pessoas no uso das instalações sanitárias,
o engenheiro descobriu que a maioria delas tinha maus hábitos que não
poderiam ser eliminados com cartazes ou aplicações verbais. Pensando sobre
o assunto, um dia ocorreu-lhe uma ideia. Sem dizer nada a ninguém, o
engenheiro começou a reduzir a vazão da água nas instalações sanitárias,
diminuindo gradativamente a abertura do registro geral. Em um mês, a vazão
estava reduzida à metade, o consumo de água diminuiu em 25%, no mês
seguinte em um terço. O engenheiro chegou à conclusão de que uma redução
maior da vazão seria contraproducente. Mas podia apresentar um bom
resultado: vazão pela metade, consumo diminuído em um terço.
B. Perdas Invisíveis
De todas as perdas evitáveis, existem algumas que numa primeira análise não
se configuram como perdas; daí o nome de perda invisível. Eis um exemplo
muito ilustrativo de identificação e eliminação de perda invisível. Numa
empresa fabricante de painéis de equipamentos elétricos, um dos modelos
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vinha sendo fabricado havia mais de dez anos. Ao longo desse tempo, esse
modelo sofrera uma série de modificações internas, para adaptá-lo a
finalidades diferentes da 78 finalidade original. Ao se fazer uma análise do
modelo, descobriram-se algumas coisas que poderiam ser mudadas:
O painel tinha três partes fabricadas em chapa de aço. As chapas eram
requisitadas separadamente para cada uma das partes. Uma das partes
provocava uma perda de quase 20% da chapa de que era
confeccionada.
Duas peças do painel eram feitas com o mesmo material e com as
mesmas dimensões externas, diferindo apenas em algumas dimensões
internas. Essa diferença de dimensões internas exigia o emprego de
duas ferramentas diferentes para confeccionar as peças.
• Cada painel usava quatro porcas especiais e exclusivas, diferentes das
porcas padronizado existentes no mercado. Essas porcas faziam parte
de um complexo sistema de fixação que dificultava a montagem de
equipamentos no interior do painel.
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descobrir e muito mais difíceis de se eliminar: elas estão ligadas aos hábitos
das pessoas, à maneira dessas pessoas de analisar problemas e tomar
decisões, à administração que elas fazem do seu tempo etc. Essas perdas
são danosas, porque contribuem para a deterioração da eficácia
organizacional e da competência dos recursos humanos. Elas podem, no
entanto, ser descobertas e eliminadas, desde que se implante na
organização um clima de confiança e de abertura que estimule as pessoas
a revelar suas deficiências sem temor nem desconfiança.
C. Perdas De Segurança
Denominamos de perda de segurança a decorrente da mobilização de recursos
superiores aos necessários para alcançar um resultado. Um exemplo de perda
de segurança ocorre nos estoques de segurança.
Uma empresa mantinha em estoque um material em quantidade suficiente para
suprir suas necessidades durante cinco meses. Esse material, contudo, era
abundante na praça, podendo ser facilmente adquirido em quantidades
pequenas: quantidades maiores tinham um prazo de entrega máximo de cinco
dias.
Um tipo muito comum de perda de segurança é a mobilização de uma dúzia de
pessoas para fazer um trabalho que pode ser feito por meia dúzia delas.
Não se devem confundir perdas de segurança e gastos com segurança. A
manutenção de um corpo de bombeiros que passa meses e meses sem
trabalhar, a instalação de um sistema de prevenção e combate de incêndios
que nunca é ativado não são perdas. Para eles, vale o que se diz do exército
de um país: ele pode passar um século sem combater, mas não pode ficar um
minuto sem estar preparado. Nesses casos, só existe perda se, por exemplo,
o corpo de bombeiros falhar quando tiver que agir, os soldados fugirem em vez
de enfrentar o inimigo etc.
As perdas da segurança são em geral provocadas por uma necessidade de se
garantir contra possíveis problemas futuros: escassez do material ou
dificuldades na sua aquisição, suposição de que no futuro a empresa não
permita contratação de pessoal especializado etc. O erro grave que se comete
nesses casos é tentar resolver um possível problema futuro agora e com as
dificuldades do presente, em vez de tomar medidas que incluem o futuro e
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evitem que os problemas venham a ocorrer. As perdas de segurança são como
as refeições: almoçar hoje não evitará que eu sinta fome amanhã. Contratar
pessoal supérfluo hoje - só porque há facilidade para contratá-lo - não me
impedirá de solicitar mais pessoas amanhã, para compensar a baixa eficiência
do pessoal que foi contratado ontem e ficou sem fazer nada durante esse tempo
todo.
D. Perdas Tecnológicas
Existe perda tecnológica quando uma necessidade é satisfeita pelo uso de um
recurso, sem levar em conta a possibilidade de outro às vezes mais aceitável
e barato, tão ou mais eficiente que o recurso atualmente em uso.
As perdas tecnológicas podem ser dos seguintes tipos:
Perdas de reciclagem
Perdas de ociosidade
Perdas de substituição
O emprego do resíduo de um processo como insumo de outro processo é
geralmente chamado de reciclagem. Quando este aproveitamento não se faz,
temos obviamente as perdas de reciclagem.
Nem todo resíduo inaproveitado representa naturalmente perda de reciclagem.
Esta existe somente quando, havendo necessidade de um insumo e a
possibilidade técnica e econômica de sua obtenção a partir de um resíduo, esse
aproveitamento não é feito.
Todos os processos industriais e todas as rotinas de administração e de
serviços produzem resíduos que não têm utilidade no processo ou na rotina.
Uma máquina operatriz desbasta peças, corta chapas e produz, desse modo,
cavacos e retalhos metálicos. Esses cavacos são reaproveitados por outras
indústrias.
Existem casos em que os resíduos não têm condições de aproveitamento - os
gases liberados pelo escapamento dos automóveis, por exemplo - e outros,
contudo, em que os resíduos poderiam ser aproveitados com excelentes
resultados, mas não o são, como por exemplo, o lixo e os esgotos. Mas há
exemplos menos conhecidos e muito importantes do ponto de vista econômico.
Eis um deles, no Brasil, o gás carbônico para diferentes finalidades industriais
é obtido a partir da queima da BPF, um derivado de petróleo. Por outro lado, o
Brasil produz álcool a partir da cana-de-açúcar. A fermentação da qual resulta
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o álcool produz gás carbônico. Pois bem: anualmente, a produção de álcool no
Brasil produz uma quantidade média de gás carbônico igual a mais de quinze
vezes as necessidades industriais do mesmo. Essa quantidade toda é jogada
fora. As perdas de ociosidade são provocadas em geral pelo uso de um recurso
escasso e caro no lugar de um recurso abundante e barato. Um exemplo de
perda de ociosidade é o uso de energia elétrica ou de gás para aquecimento
de água de uso residencial no lugar de energia solar. Outro exemplo é a
construção de uma rodovia entregue às moscas, ao longo da margem de um
rio navegável em ambos os sentidos.
Um dos mais gritantes exemplos de perda de ociosidade é a queima de óleo
diesel para gerar energia elétrica na região amazônica. O potencial
hidroelétrico dos rios da região poderia ser aproveitado por usinas especiais,
que a burocracia, contudo, impede que sejam construídas.
As perdas de substituição ocorrem quando um recurso adequado para
determinadas situações e circunstâncias substitui, em outras situações e
circunstâncias, os recursos que seriam mais adequados para elas. Embora
essa substituição em si não pareça prejudicial (pode até mesmo parecer
benéfica) ela traz consequências que podemos considerar perdas. Um exemplo
triste é a substituição do fogão e do forno de lenha nas áreas rurais por fogões
de gás, em vez de se estimular o uso de fogões e fornos de lenha construídos
para melhor aproveitamento da combustão da madeira.
Nas empresas industriais e organizações de serviços à ocorrência de perdas
tecnológicas se dá de maneira muitas vezes sutil e insidiosa. Um exemplo: a
secretária datilografa uma carta e em seguida tira duas cópias xerográficas, em
vez de datilografar a carta e simultaneamente fazer as duas cópias com papel
carbono. Outro exemplo: uma empresa adquiriu um computador de grande
capacidade, que em pouco tempo estava com a capacidade saturada. Por
sugestão da gerência do centro de processamento de dados, a empresa
adquiriu um novo computador com maior capacidade, mas durante dois anos
ambos os computadores deverão trabalhar em paralelo, para que os programas
do computador antigo sejam transferidos para o novo.
Os problemas que se quiseram resolvidos com a aquisição de um novo
computador acabaram se agravando, quando a solução mais simples poderia
ter sido alcançada através da instalação de microcomputadores ou terminais
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“inteligentes”. Mais um exemplo: uma empresa apresentava elevada taxa de
substituição de pessoal em determinada área, na qual trabalhava grande
número de especialistas, em geral engenheiros com pós-graduação. Quando
um profissional pedia demissão, a contratação de um substituto demorava
meses, para tudo recomeçar dois anos a dois anos e meio depois. Uma análise
das demissões demonstrou que todo profissional com experiência de trabalho
em alguma empresa tinha maiores probabilidades de pedir demissão do que o
profissional recém-saído da universidade e sem experiência em empresas. Não
se pesquisou a causa disso, mas a taxa de substituição de pessoal caiu
sensivelmente e a produtividade da área cresceu nos quatro anos seguintes à
adoção do critério de aumentar o quadro de pessoal somente com recém
formados.
Recursos financeiros
Materiais
Espaço físico
Tempo
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perdas de materiais e que poucas vezes é saneada corretamente. É a área
administrativa.
O espaço físico é outro fator produtivo atingido pelas perdas. De um lado, ele
é atingido por perdas de segurança, tais como armazenamento de materiais em
quantidades excessivas ou por longo tempo. Por outro lado, o espaço físico pode
sofrer perdas por má disposição de máquinas e equipamentos de trabalho. O
aproveitamento inadequado do espaço físico pode comprometer seriamente a
segurança das pessoas e das instalações.
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Um dos fatores produtivos mais seriamente afetados pelas perdas é o tempo.
Uma vez um pastor luterano me disse que o “único senhor do tempo é Deus. Nós não
somos senhores do tempo, mas temos a responsabilidade de administrar o tempo que
nos é concedido pelo seu único Senhor”. A má administração do tempo é a principal
responsável pela sua perda irreversível. Embora uma das coisas mais fáceis do
mundo seja perder tempo, uma das coisas mais difíceis é administrá-lo corretamente.
Recuperar o tempo perdido é impossível. O que não se fez hoje, pode ser feito
amanhã. Mas, como foi ocupado o tempo que deveria ter sido dedicado a fazer hoje
o que não se fez?
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melhorar a qualidade da vida pessoal e profissional” - Ed. Nobel - SP, Renato Bernholft
menciona uma lista de fatores de dispersão do tempo, que vão desde coisas tão
simples como atender ao telefone a situações mais complexas como participar de
reuniões.
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5. SEGURANÇA DE SISTEMAS
5.1 Subsistemas
SUBSISTEMA POTÊNCIA
SUBSISTEMA CONTROLE
SUBSISTEMA SENSOR
SUBSISTEMA OPERAÇÃO
SUBSISTEMA DE COMUNICAÇÃO
SUBSISTEMA ESTRUTURAL
SUBSISTEMA AMBIENTAL
SUBSISTEMA MOTRIZ
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TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO (1) DETALHES
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55
56
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO (2) DETALHES
57
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO (3) DETALHES
Recursos humanos
Materiais
Financeiros
Organizacionais
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1. Absenteísmo Podemos definir absenteísmo como sendo a ausência do
trabalhador ao serviço, quando escalados para trabalhar.
2. Paralisação de Equipamentos
Podemos representar a incidência da paralisação de equipamentos na
produção através da seguinte expressão matemática:
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Tivemos:
- Equipamento B:
- Equipamento C:
- Equipamento E:
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Aplicando-se a expressão:
IEP = PP x t/T x N em cada uma das falhas acima, obtemos as seguintes incidências.
que seria o caso mais desfavorável, visto que consideramos cada falha ocorrendo
isoladamente, isto é, admitimos não haver qualquer relação entre os tempos de
duração das falhas 1, 2 e 3 (eventos mutuamente exclusivos).
EXEMPLO PRÁTICO
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2. RECURSOS HUMANOS • 40 motoristas de caminhão; • 06 operadores de
escavadeira; • 04 operadores de trator; • 08 operadores de pá carregadeiras.
3. EQUIPAMENTOS • 20 caminhões (X = 10m³); • 03 escavadeiras; • 02 tratores;
• 04 pás carregadeiras.
4. Durante esse período de 60 dias, registraram-se:
• 05 acidentes com lesão: Absenteísmo - 500 HH;
• Ausentismo por outras causas: 1600 HH;
• F1: Uma escavadeira paralisada 06 dias;
• F2: Uma pá carregadeira paralisada 12 dias;
• F3: Uma pá carregadeira paralisada 05 dias;
• F4: Um caminhão parado 04 dias;
• F5: Um caminhão parado 08 dias;
• F6: Um caminhão destruído após 02 dias de trabalho;
CUSTOS
• Custos sociais: R$ 40.000,00
• Custo dos reparos: R$ 192.000,00
• Custo médio de 1 caminhão: R$ 60.000,00
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O QUE É ABSENTEÍSMO?
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QUAIS SÃO OS IMPACTOS DE UMA ALTA TAXA DE ABSENTEÍSMO?
Vale lembrar que muitas faltas são sintomas de problemas estruturais maiores.
Se isso estiver acontecendo, é hora de reavaliar a empresa e a relação com os
funcionários.
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COMO APROVEITAR O CÁLCULO DO ABSENTEÍSMO?
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Se na organização, o absenteísmo está impactando de maneira muito profunda
a produção, comece a estudar possibilidades de acomodar essas faltas e atrasos.
Criar uma margem de segurança para diminuir o impacto nos resultados.
Fazer comparações
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Muitas vezes, assumindo as rédeas de condições externas ao ambiente de
trabalho, mas que impactam na rotina profissional. É o caso do bem-estar financeiro
aos funcionários. E como exemplo desta prática, uma nova modalidade chegou ao
mercado brasileiro – o salário sob demanda.
Se uma conta pendente vai vencer os juros nesse período em que já não há
mais dinheiro em conta, as dívidas se acumulam. Porém, com a oferta do salário sob
demanda o profissional pode receber o pagamento dos dias já trabalhados quando
quiser. E o melhor, ele tem flexibilidade para planejar o seu mês.
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REFERÊNCIAS
BIRD, Júnior, FRANCK, E. & LOFTUS, Robert. Loss Control Mangement. 1976.
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PIMENTA, Aluisio & FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO. Qualidade e Produtividade. Belo
Horizonte. FJP. 1985.
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