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PLANO DE
EMERGÊNCIA
INTERNO
Mário Leite
Plano de Emergência Interno
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 4
1) CARACTERÍSTICAS DO ESTABELECIMENTO .......................................................................... 5
1.1) IDENTIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO ................................................................................... 5
1.2) DESCRIÇÃO DO ESTABELECIMENTO .............................................................................. 7
1.3) IDENTIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DAS FONTES DE ENERGIA ......................................... 8
2) ESTIMATIVA DE RISCOS ........................................................................................................ 9
2.1) RISCO INTERNOS ........................................................................................................... 9
2.1.1) RISCOS MECÂNICOS .............................................................................................. 9
2.1.2) RISCOS ELÉCTRICOS ............................................................................................. 10
2.1.3) RISCOS FÍSICOS .................................................................................................... 10
2.1.4) RISCOS QUÍMICOS ............................................................................................... 11
2.1.5) RISCOS BIOLÓGICOS ............................................................................................ 11
2.1.6) DESRESPEITO DOR PRINCIPIOS ERGONÓMICOS ................................................. 11
2.1.6) RISCO DE INCÊNDIO............................................................................................. 11
2.2) RISCO EXTERNOS ......................................................................................................... 12
2.2.1) SISMO .................................................................................................................. 12
2.2.2) TROVOADA .......................................................................................................... 12
2.2.3) AMEAÇA DE BOMBA ........................................................................................... 12
3) MEDIDAS DE AUTOPROTEÇÃO ........................................................................................... 13
3.1) UTILIZAÇÃO - TIPO....................................................................................................... 13
3.2) CATEGORIA DE RISCO .................................................................................................. 13
3.3) MEDIDAS DE AUTOPROTEÇÃO EXIGÍVEIS ................................................................... 14
4) LEVANTAMENTO DE MEIOS E RECURSOS .......................................................................... 16
4.1) EQUIPAMENTOS DE 1ª INTERVENÇÃO ........................................................................ 16
4.2) SISTEMA DE ILUMINAÇÃO E SINALIZAÇÃO ................................................................. 16
4.3) MEIOS DE DETEÇÃO, ALARME E ALERTA ..................................................................... 16
4.4) MEIOS AUTOMÁTICOS DE DETENÇÃO E EXTINÇÃO .................................................... 17
5) PLANO DE EMERGÊNCIA INTERNO (PEI) ............................................................................ 18
5.1) ORGANIZAÇÃO DA SEGURANÇA.................................................................................. 18
5.2) PLANO DE AÇÃO .......................................................................................................... 19
5.3) PLANO DE EVACUAÇÃO ............................................................................................... 21
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Plano de Emergência Interno
ÍNDICE DE FÍGURAS
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Plano de Emergência Interno
ÍNDICE DE TABELAS
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Plano de Emergência Interno
INTRODUÇÃO
A elaboração de um PEI deve ter como ponto de partida uma análise prévia que,
em conjunto com a estrutura interna de segurança, constituem um conjunto de etapas,
indispensáveis à sua operacionalidade, em qualquer situação de emergência:
Caracterização do espaço;
Estimativa dos riscos;
Identificação de meios e recursos disponíveis;
Plano de ação;
Plano de evacuação;
Instruções de segurança.
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Plano de Emergência Interno
1) CARACTERÍSTICAS DO ESTABELECIMENTO
Identificação da empresa
Nome do estabelecimento Talho Manuel Diogo Leite e Herdeiros
Morada Rua Dr. Joaquim Manuel da Costa, nº 65
Código Postal 4420 – 438
Concelho Gondomar
Freguesia Valbom
Telefone 224830037
Responsável José Leite
Este espaço está inserido numa habitação unifamiliar de 2 pisos mais águas
furtadas. No piso R/C está dividido para uso habitacional e para o estabelecimento
comercial. A altura total do edifício é de 11,25 metros, tendo o R/C uma altura de piso a
piso de 4,05 metros, o 1º andar uma altura piso a piso de 3,90 metros e as águas furtadas
um altura de 3,30 metros.
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Plano de Emergência Interno
O estabelecimento está muito bem situado, pois está localizado numa das
principais estradas da freguesia de Valbom, e está relativamente próximo do centro da
cidade. Perto do posto da PSP, CTT correios e Junta de Freguesia. Tem transporte público
à porta, com paragem a 10 metros da entrada do estabelecimento.
As entidades a contactar para que seja prestado auxílio externo, numa situação
de emergência encontram-se na seguinte tabela.
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Plano de Emergência Interno
Função Nome
Gerente José Leite
Funcionária Isabel Leite
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Plano de Emergência Interno
O espaço principal é aquele que tem acesso ao público (zona 1), constituído pelo
único local onde existe acesso do público. Tem uma zona de espera para o público e uma
zona onde os funcionários estão a trabalhar, constituído por 2 bancas de corte de carne,
máquinas de corte e de picar carne, montra frigorífica, balanças e máquina registadora.
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Plano de Emergência Interno
2) ESTIMATIVA DE RISCOS
Num talho existem vários riscos mecânicos a ter em conta que podem acontecer,
uns com maior frequência que outros, provocando acidentes com gravidade. Neste
estabelecimento com este tipo de atividade é natural existir o risco mecânico de:
Corte – Num talho os utensílios de trabalho são facas. Estas são cortantes que
podem provocar corte no trabalhador. Na zona de desmanche de peças de carne
o risco de corte é maior, pois o trabalhador está a lidar com peças de grande
dimensão, de difícil manuseamento. Existe também o risco de corte nas
máquinas de corte (fiambre, queijo e outros produtos). Não são máquinas de
nova geração, logo a segurança contra o corte é reduzido.
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Plano de Emergência Interno
A eletrização poderá ocorrer quando uma pessoa contacta com corrente elétrica.
Este risco é influenciado pelo estado de conservação da rede elétrica interna do espaço
e estado dos equipamentos que são utilizados diariamente.
Num talho, por ser uma atividade em que é necessário existir conservação a frio,
existe constantemente contacto com zonas que estão com temperatura próxima dos
zero graus. O risco físico de temperatura baixa é constante, não havendo muito a fazer
quanto à proteção do trabalhador a estas temperaturas. Como o trabalhador não
trabalha diretamente na zona fria, só lá entra para pegar ou armazenar novamente os
produtos depois de os manusear na zona de venda, a utilização de proteção para
temperaturas baixas não será muito relevante. Caso exista, o trabalhador quase nunca
a utilizará.
Na zona de fumeiro, como se está a utilizar fogo para produzir fumo, existe o
risco de queimadura por contacto com temperaturas altas.
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Plano de Emergência Interno
Os trabalhadores passam a maior parte do tempo de pé. Nos dias com mais
trabalho, os funcionários passam as 8 horas de trabalho, em pé. Só têm a pausa para
almoço para poderem descansar.
A postura dos funcionários no local trabalho poderá ser outro risco a ter em
conta. O manuseamento de carnes não é fácil, provocando lesões no corpo,
principalmente na zona das costas.
O local mais propícios a risco de incêndio e/ou explosão será a área de confeção
de alimentos com a utilização de fumo. Sendo um local onde a utilização de fogo é
constante, a zona de fumeiro será aquela onde a probabilidade de incêndio é maior.
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2.2.1) SISMO
2.2.2) TROVOADA
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3) MEDIDAS DE AUTOPROTEÇÃO
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Sendo a altura do edifício de 7,95 metros, pois temos de adotar a altura do chão
do último piso ao plano de referência, pelo número de pisos abaixo do plano de
referência e pelo efetivo*, é possível concluir esta UT VII é de 1ª categoria de risco.
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Para a zona de fumeiro existe apenas uma fonte de água (torneira) com
mangueira incorporada. Visto ser necessário a inclusão de mais 1 extintor, será o local
mais apropriado para colocar o segundo equipamento de intervenção.
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Plano de Emergência Interno
Funções do Responsável de
Descrição
Segurança
Após a deteção de situação de risco, o responsável de
segurança deverá proceder à ativação do alarme. Este deverá
Ativar alarme e alerta ser sonoro e luminoso, e deverá dar a conhecer a todos os que
estão dentro do estabelecimento, que está a ocorrer uma
situação de emergência.
Após a ativação dos meios de alarme e alerta, o responsável de
segurança prosseguirá com a ativação do plano de emergência:
Ativar plano de emergência
ação e evacuação. Se necessário deverá desligar o quadro
elétrico.
O responsável deverá, em função da situação de emergência,
Ativar meios de primeira
decidir quais os meios de intervenção imediata a utilizar
intervenção
(extintores).
O responsável deverá proceder com a evacuação de todas as
Ativar meios de evacuação pessoas que estão dentro das instalações, caso seja necessário
e o mais seguro a fazer.
Proceder ao contacto com os meios de emergência assim que
Contactar meios de emergência possível; se não for possível utilizar meios de primeira
intervenção, evacuar e aguardar fora das instalações.
Procedimento a seguir:
Manter a calma;
Em caso de acidente ligeiro, alcançar a caixa de primeiros socorros;
Em caso de acidente grave, contactar INEM;
Não tocar nem dar de beber à vitima.
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Procedimento a seguir:
Manter a calma;
Proceder ao corte geral de energia;
Não tocar na vítima;
Evacuar o local exceto a vítima;
Contactar INEM;
Não dar de beber ou comer à vitima.
Procedimento a seguir:
Manter a calma;
Contactar INEM ou Saúde 24.
Procedimento a seguir:
Manter a calma;
Contactar INEM;
Arejar o local;
Procedimento a seguir:
Manter a calma;
Contactar INEM ou Saúde 24;
Evitar o contacto com outras pessoas.
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Procedimento a seguir:
Manter a calma;
Contactar INEM ou Saúde 24.
Procedimento a seguir:
Manter a calma;
Evacuar estabelecimento;
Contactar bombeiros;
Identificar fonte de incêndio;
Utilizar meios de 1ª intervenção - extintor disponível;
Caso o incêndio não se extinga, abandonar o local de imediato;
Deslocar-se baixado para evitar inalação de fumos;
Se for possível, proceder ao corte de energia no quadro geral ao sair do estabelecimento;
Aguardar pela ação dos bombeiros.
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