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Projeto de Segurança Contra Incêndios

UTVII da 2ª Cat. de Risco

Surf Yoga Portugal


Projeto de Segurança Contra Incêndios
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Índice
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 4
1.1. OBJECTIVO............................................................................................................................... 4
1.2. CRITÉRIOS APLICÁVEIS ................................................................................................................. 5
1.3. LOCALIZAÇÃO ........................................................................................................................... 6
1.4. CARACTERIZAÇÃO E DESCRIÇÃO...................................................................................................... 8
1.4.1. UTILIZAÇÕES-TIPO (UT) ............................................................................................................ 8
1.4.2. DESCRIÇÃO FUNCIONAL E RESPECTIVAS ÁREAS .................................................................................. 8
1.5. CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DO RISCO ........................................................................................ 9
1.5.1. CÁLCULO DO EFECTIVO.............................................................................................................. 9
1.5.3. LOCAIS DE RISCO ................................................................................................................... 10
1.5.4. FACTORES DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DAS UTS ............................................................................ 11
1.5.5. CATEGORIAS DE RISCO............................................................................................................. 11
2. CONDIÇÕES EXTERIORES ............................................................................................................ 11
2.1. VIAS DE ACESSO ...................................................................................................................... 11
2.2. ACESSIBILIDADE ÀS FACHADAS ..................................................................................................... 11
2.3. LIMITAÇÕES À PROPAGAÇÃO DO INCÊNDIO PELO EXTERIOR.................................................................... 12
2.4. DISPONIBILIDADE DE ÁGUA PARA OS MEIOS DE SOCORRO ..................................................................... 12
3. RESISTÊNCIA AO FOGO DOS ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO .......................................................... 12
3.1. RESISTÊNCIA AO FOGO DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS ......................................................................... 12
3.2. RESISTÊNCIA AO FOGO DOS ELEMENTOS INCORPORADOS ...................................................................... 13
3.3. ISOLAMENTO ENTRE UTS............................................................................................................ 13
3.4. COMPARTIMENTAÇÃO GERAL CORTA-FOGO...................................................................................... 13
3.5. ISOLAMENTO E PROTECÇÃO DE LOCAIS DE RISCO E DE MEIOS DE CIRCULAÇÃO ....................................... 13
3.6. ISOLAMENTO E PROTECÇÃO DAS VIAS DE EVACUAÇÃO ......................................................................... 13
3.7. ISOLAMENTO E PROTECÇÃO DE CANALIZAÇÕES E CONDUTAS .................................................................. 14
4. REACÇÃO AO FOGO DE MATERIAIS ............................................................................................. 14
4.1. REVESTIMENTOS EM VIAS DE EVACUAÇÃO ....................................................................................... 14
4.2. REVESTIMENTOS EM LOCAIS DE RISCO ............................................................................................ 14
4.3. OUTRAS SITUAÇÕES .................................................................................................................. 15
5 EVACUAÇÃO ............................................................................................................................... 15
5.1 EVACUAÇÃO DOS LOCAIS ............................................................................................................. 15
5.2. CRITÉRIOS GERAIS DE EVACUAÇÃO ................................................................................................. 15
5.3. CARACTERIZAÇÃO DAS VIAS HORIZONTAIS DE EVACUAÇÃO .................................................................... 15
5.4. CARACTERIZAÇÃO DAS VIAS VERTICAIS DE EVACUAÇÃO ........................................................................ 16
5.5. CARACTERIZAÇÃO DAS PORTAS ..................................................................................................... 16
6. INSTALAÇÕES TÉCNICAS ............................................................................................................. 16
6.1. INSTALAÇÕES GERAIS DE ENERGIA ELÉCTRICA .................................................................................... 16
6.1.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS .......................................................................................................... 16
6.1.2. FONTES DE ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA DE EMERGÊNCIA .................................................................... 16
6.1.3. UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO ININTERRUPTA .................................................................................. 16
6.1.4. QUADROS ELÉCTRICOS E CORTES DE EMERGÊNCIA ........................................................................... 16
6.1.5. SEGURANÇA DA UPS ............................................................................................................. 17
6.2. INSTALAÇÕES DE AQUECIMENTO ................................................................................................... 17
6.3. INSTALAÇÕES DE CONFECÇÃO E CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS ............................................................... 17
6.4. EVACUAÇÃO DE EFLUENTES DE COMBUSTÃO..................................................................................... 17

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6.5. VENTILAÇÃO E CONDICIONAMENTO DE AR ....................................................................................... 17


6.6. ASCENSORES .......................................................................................................................... 17
6.7. INSTALAÇÕES DE ARMAZENAMENTO E UTILIZAÇÃO DE LIQUIDOS E GASES COMBUSTIVEIS ......................... 17
7. EQUIPAMENTOS E SISTEMAS DE SEGURANÇA.............................................................................. 18
7.1. SINALIZAÇÃO .......................................................................................................................... 18
7.2. ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA ..................................................................................................... 18
7.3. SISTEMA AUTOMÁTICO DE DETECÇÃO DE INCÊNDIOS ........................................................................... 19
7.4. SISTEMA DE CONTROLO DE FUMOS ................................................................................................ 21
7.5. MEIOS DE INTERVENÇÃO ............................................................................................................ 22
7.5.1. EXTINTORES ........................................................................................................................ 22
7.5.2. MEIOS DE INTERVENÇÃO HIDRÁULICOS (RIA, COLUNA HÚMIDA, GRUPO HIDROPRESSOR E DEPÓSITO DE RESERVA
DE ÁGUA) 24
7.5.2.1. DESCRIÇÃO GERAL DA INSTALAÇÃO .......................................................................................... 24
7.5.2.2. Normas e regulamentos ............................................................................................. 24
7.5.2.3. Parâmetros da instalação ........................................................................................... 25
7.5.2.4. Depósitos de água ..................................................................................................... 25
7.5.2.5. Centrais de bombagem .............................................................................................. 25
7.5.2.7. Marcos de incêndio exteriores .................................................................................... 25
7.5.2.8. Carreteis interiores .................................................................................................... 25
7.5.2.9. coluna húmida .......................................................................................................... 26
7.5.2.10. Rede de sprinklers .................................................................................................... 26
7.6. CONTROLO DE POLUIÇÃO DE AR .................................................................................................... 26
7.7. DETECÇÃO AUTOMÁTICA DE GÁS COMBUSTÍVEL................................................................................. 26
7.8. DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO ................................................................ 26
7.9. POSTO DE SEGURANÇA .............................................................................................................. 26
7.10. ORGANIZAÇÃO DE SEGURANÇA E PLANO DE EMERGÊNCIA .................................................................. 26
8. PLANTAS ................................................................................................................................... 28

DECLARAÇÃO ................................................................................................................................ 28

TERMO DE RESPONSABILIDADE ...................................................................................................... 28

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ESTUDO DE SEGURANÇA CONTRA RISCOS DE INCÊNDIO

1. INTRODUÇÃO

A unidade hoteleira, Surf Yoga Portugal – Monteiro & Pires, Lda. com contribuinte nº 513901760,
localizada Avenida Colinas do Atlântico no 77 2655-442 Casal Querido, Ericeira, objeto do seguinte
projeto, é um edifício que se encontra em funcionamento desde 2014, , composto por 1 edifícios.
Entendeu o seu proprietário que deveria submeter este espaço a um projeto de SCIE de correção das
inconformidades do edifício para alteração da utilização tipo do edifício, de habitacional (UT I) para
Hoteleiro (UT VII) licenciamento camarário e respetiva implementação das Medidas de Autoproteção,
aumentando assim as condições de segurança contra incêndios.
Prevê-se dotar o edifício de melhores condições de segurança contra incêndios resolvendo algumas das
desconformidades mais graves.

Neste estudo será aplicado o Art.º 14 – A do DL 224/2015 de 9 de outubro, visto ser um edifício
existente e já em funcionamento.

1.1. OBJECTIVO

O objetivo deste estudo refere-se à alteração de utilização tipo de um edifício de uma unidade hoteleira
(Hostel).
Este edifício já existe e está em funcionamento desde 2014.

Este estudo pretende conferir ao referido edifício, um nível de segurança necessário, quer à proteção
física das instalações, quer à proteção dos ocupantes do estabelecimento, contra riscos resultantes de
incêndios, prevendo e organizando medidas de segurança contra incêndio, necessárias a essa proteção.

As medidas de segurança contra incêndio, revelam a sua plena eficácia quando projetadas de forma
integrada, coerentes entre si, com vista ao seu desenvolvimento pelos projetos das especialidades.

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1.2. Critérios aplicáveis

Este estudo de segurança contra incêndio, com carácter multidisciplinar, dá cumprimento à legislação
em vigor, nomeadamente ao previsto no Regime Jurídico da Segurança Contra Incêndio em Edifícios (RJ-
SCIE), aprovado pelo Decreto-Lei nº 220/2008, de 12 de Novembro alterado pela Lei 123/2019 de 18 de
outubro e demais legislação complementar, nomeadamente o Regulamento Técnico de Segurança
Contra Incêndio em Edifícios, aprovado pela Portaria 1532/2008, de 29 de Dezembro alterada pela
Portaria 135/2020 de 2 de junho (RT-SCIE) e os Critérios Técnicos para a Determinação da Densidade de
Carga de Incêndio Modificada, aprovados pelo Despacho nº.2074/2009 de 15 de Janeiro.

As medidas de segurança a aplicar neste edifício e previstas neste projeto, dizem respeito às:

- Condições exteriores comuns;


- Condições de evacuação;
- Condições das instalações técnicas;
- Condições de equipamentos e sistemas de segurança.

Para o correto cumprimento da referida legislação recorreu-se a outras disposições legais aplicáveis e,
ainda, às seguintes especificações técnicas de projeto:

Recomendações do A.N.E.P.C;
(RJSCIE) DL 220/2008 de 12 de novembro e suas alterações, DL 224/2015 de 9 de Outubro e Lei
123/2019 de 18 de outubro
(RTSCIE) Portaria 1532/2008 de 29 de dezembro alterada pela portaria 135/2020 de 2 de junho
Sinalização de Segurança (Decreto-Lei n.º 141/95 de 14 de janeiro e Portaria n.º 1456-A/95 de 11 de
dezembro).
Despacho 14903/2013

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1.3. LOCALIZAÇÃO

Avenida Colinas do Atlântico no 77 2655-442 Casal Querido,


Ericeira

A zona em que se localiza reúne as características de infraestrutura urbana que satisfazem as


necessidades de segurança contra riscos de incêndio.

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Distância do Quartel dos BV Ericeira

O local de implantação encontra-se dentro da área de intervenção do Corpo de Bombeiros Voluntários


da Ericeira e a uma distância do seu quartel compatível com as operações de socorro, cerca de 3 Km 5
Minutos.

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1.4. CARACTERIZAÇÃO E DESCRIÇÃO

1.4.1. UTILIZAÇÕES-TIPO (UT)

O edifício enquadra-se na seguinte utilização-tipo:

- UT VII "Hoteleiros e Restauração", que inclui espaços complementares da atividade integrados na


utilização-tipo dominante.

1.4.2. DESCRIÇÃO FUNCIONAL E RESPECTIVAS ÁREAS

O edifício objeto deste estudo destina-se a um Hostel.

Área Útil
Designação do Espaço
(m2)
Piso 0
Sala Multiusos, arrumos 72,6
Piso 1
Quarto, Cozinha, Sala Comum 58
Piso 2
Quartos 37

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1.5. CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DO RISCO

1.5.1. CÁLCULO DO EFECTIVO

O efetivo dos locais de risco D foi calculado com base na Portaria 1532/2008, de 29 de dezembro e, em
função das áreas e dos lugares fixos, nos espaços que o público tem acesso.

O efetivo do estabelecimento é de 12 dormidas. O efetivo poderá ser incrementado em 5 pessoas, com


pessoal de staff.

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1.5.3. LOCAIS DE RISCO

Local de risco A Salas de estar e multiusos


Local de Risco C Cozinha
Local de Risco E Quartos

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1.5.4. FACTORES DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DAS UTS

Atendendo ao Decreto-Lei nº 220/2008, de 12 de Novembro, para utilização-tipo VII (Hoteleiros e


Restauração), os fatores de classificação de risco são:

Altura do edifício
<9m
Efetivo
<20
Efetivo em locais de Risco E
12
Locais de Risco E sem saída direta para o exterior
Quartos 2º andar

1.5.5. CATEGORIAS DE RISCO

Com base no Decreto-Lei nº 220/2008, de 12 de novembro, a categoria de risco das UT VII do edifício é:

Para a UT VII - 2ª Cat. De Risco

2. CONDIÇÕES EXTERIORES

2.1. VIAS DE ACESSO

O edifício deve ser servido por vias que permitam a aproximação, o estacionamento e a manobra das
viaturas dos bombeiros, bem como o estabelecimento das operações de socorro, a uma distância não
superior a 30 m de, pelo menos, uma das saídas do edifício que faça parte dos seus caminhos de
evacuação.

Trata-se de um edifício de altura não superior a 9m.


As vias de acesso devem possuir as seguintes características:

• Largura igual ou superior a 3,50 m, excluindo os espaços para estacionamento de veículos;


• Em toda a extensão da faixa de rodagem poderão circular veículos com altura superior a 4,0 m;
• Inclinação da faixa de rodagem não será superior a 15%;
• Capacidade da faixa de rodagem suportará veículos que transmitam uma carga de 40 kN no
eixo dianteiro e de 90 kN no eixo traseiro, sendo de 4,5 m a distância entre eixos;
• Nos troços curvos das faixas de rodagem, os raios de viragem medidos ao eixo da via será igual
ou superior a 11 m.

2.2. ACESSIBILIDADE ÀS FACHADAS

As vias referidas no ponto anterior acedem a todas as fachadas do edifício onde se encontram diversos
pontos de penetração disponíveis para uso dos bombeiros, em caso de necessidade para as operações
de combate a um eventual incêndio.

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2.3. LIMITAÇÕES À PROPAGAÇÃO DO INCÊNDIO PELO EXTERIOR

O edifício possui confrontação, superior a 4.

2.4. DISPONIBILIDADE DE ÁGUA PARA OS MEIOS DE SOCORRO

A rede exterior é constituída por bocas-de-incêndio DN50, conforme a norma NP EN 14384 e a Nota
Técnica n.º 7 da ANPC. Serão localizados de modo a que o seu afastamento relativo seja, em regra,
inferior a 60 m, estando a uma distância não superior a 20 m da entrada do edifício.

3. RESISTÊNCIA AO FOGO DOS ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO

A estrutura do edifício é constituída por elementos de betão armado e tijolo, cumprindo assim com a
legislação.

3.1. RESISTÊNCIA AO FOGO DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS

A classe de resistência ao fogo dos elementos estruturais – R para elementos com apenas função de
suporte ou REI para elementos com funções de suporte e compartimentação – deve ser de 90 minutos.
Neste caso não é conhecida a resistência ao fogo dos elementos estruturais.

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3.2. RESISTÊNCIA AO FOGO DOS ELEMENTOS INCORPORADOS

As cablagens serão protegidas de modo a minimizar ignições ou a propagação de eventuais incêndios.


No caso de servirem os sistemas ou equipamentos necessários à segurança, será garantida ainda a
manutenção da sua funcionalidade em caso de incêndio, pelo que essas cablagens bem como os seus
acessórios, tubos e meios de proteção, serão protegidos conforme se expõe a seguir.

A referida proteção será satisfeita pelo cumprimento das seguintes condições de proteção desses
elementos:

• Possuírem uma resistência ao fogo (P ou PH, consoante o caso) com o escalão de tempo
necessário ao dispositivo ou sistema que servem.

3.3. ISOLAMENTO ENTRE UTS

Não foram definidas utilizações-tipo distintas neste edifício.

3.4. COMPARTIMENTAÇÃO GERAL CORTA-FOGO

- Não foram definidas compartimentações corta-fogo;

3.5. ISOLAMENTO E PROTECÇÃO DE LOCAIS DE RISCO E DE MEIOS DE CIRCULAÇÃO

Locais de Risco
A C E
Paredes sem função de suporte EI30 EI30
Pavimentos e paredes com função de suporte REI60 REI30
Portas E30C E15C

3.6. ISOLAMENTO E PROTECÇÃO DAS VIAS DE EVACUAÇÃO

Não está previsto o isolamento e proteção das vias verticais de evacuação.

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3.7. ISOLAMENTO E PROTECÇÃO DE CANALIZAÇÕES E CONDUTAS

Não está previsto isolamento e proteção de canalizações e condutas.

4. REACÇÃO AO FOGO DE MATERIAIS

A classificação dos materiais de construção, do ponto de vista da sua reação ao fogo, deve ser feita com
base em ensaios específicos, a serem realizados para o efeito.

Nesta conformidade, entende-se por “reação ao fogo”, dos materiais de construção, a importância da
contribuição dos mesmos, maior ou menor, para origem e desenvolvimento de um incêndio.
O edifício está construído em paredes de alvenaria, tijolo e cimento, cumprindo assim com o disposto
EI60.

4.1. REVESTIMENTOS EM VIAS DE EVACUAÇÃO

A reação ao fogo dos materiais de revestimento utilizados nos revestimentos de vias de evacuação
respeitará, no mínimo, as condições que se indicam a seguir:

C-s3, d1 para paredes e tetos


Dfl-s2 para pavimentos

4.2. REVESTIMENTOS EM LOCAIS DE RISCO

Local de Risco A
D-s2 d2 para paredes e tetos
Efl para pavimentos
Local de Risco C
A1 para paredes e tetos
A1fl para pavimentos
Local de Risco E
A1 para paredes e tetos
Cfl-s2 para pavimentos

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4.3. OUTRAS SITUAÇÕES

Não são conhecidas outras situações

5 EVACUAÇÃO

5.1 EVACUAÇÃO DOS LOCAIS

No interior do estabelecimento, a saída é efetuada do piso 2 para o piso 1 e daí para o exterior. Do piso
0 diretamente para o exterior.

Não há impasses superiores a 15 m.

5.2. CRITÉRIOS GERAIS DE EVACUAÇÃO

A distância máxima a percorrer de qualquer ponto dos locais de risco do edifício até uma saída ou um
caminho protegido que a ela conduza, medida pelo eixo dos caminhos horizontais de evacuação não
ultrapassará o máximo de 20 m, sendo os percursos em impasse limitados a 25 m.

Os percursos de evacuação (número e localização das saídas) encontram-se definidos de acordo com o
estabelecido regulamentarmente. Estão já assumidos no Projeto de Licenciamento de Arquitetura,
conforme indicado nas peças desenhadas do Projeto.

O número e a largura dos caminhos de evacuação, foram determinados, em função do número de


utilizadores passíveis de os utilizarem.

Esta largura, é calculada em função de uma dimensão tipo designada por “Unidade de passagem” (UP)
cujo valor é de 0,60m, 0,70m e 0,90 consoante se trate de vias de evacuação com 1, 2 ou mais de 2
unidades de passagem.

As saídas e os caminhos de evacuação, são criteriosamente repartidos, evitando-se sempre que possível
as situações de percursos em impasse. Essas saídas são também distribuídas uniformemente evitando a
sua concentração.

As saídas e os caminhos de evacuação, permitem uma evacuação rápida e segura dos ocupantes do
edifício, devendo-se garantir no decorrer do funcionamento, a permanente desobstrução, p.e., com
mobiliário.

Os caminhos de evacuação devem estar devidamente sinalizados e materializados, de forma a


permitirem, uma evacuação rápida e segura dos ocupantes até ao exterior, ao mesmo tempo que devem
possuir um sistema de iluminação de emergência.

5.3. CARACTERIZAÇÃO DAS VIAS HORIZONTAIS DE EVACUAÇÃO

Todos os corredores afetos à evacuação possuem uma largura constante, com um mínimo de 1,40 m,
não possuem desníveis nem degraus e quaisquer elementos ou saliências que reduzam a sua largura ou
que perturbem a evacuação dos ocupantes. O corredor existente tem uma largura de 2,20m.

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5.4. CARACTERIZAÇÃO DAS VIAS VERTICAIS DE EVACUAÇÃO

As escadas de acesso aos pisos devem cumprir com o seguinte:


Cumprir com o RGEU;
Os lanços consecutivos sem mudança de direção, não podem ser superiores a 2;
Cada lanço deve ter entre 3 a 25 degraus;
Em cada lanço, os degraus devem possuir as mesmas dimensões em perfil;
Degraus sem espelho, devem estra sobrepostos 50mm no mínimo;
Deve percorrer-se o mínimo de 1m nos patamares

5.5. CARACTERIZAÇÃO DAS PORTAS

As portas de saída para o exterior não abrem no sentido da evacuação.


As portas de saída para o exterior, devem ser dotadas de fechadura que possibilite a sua abertura pelo
interior, encontrando-se as respetivas chaves disponíveis no posto de segurança ou na portaria, visando
a sua utilização pelas equipas de segurança e pelos bombeiros.

6. INSTALAÇÕES TÉCNICAS

6.1. INSTALAÇÕES GERAIS DE ENERGIA ELÉCTRICA

6.1.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS

A instalação elétrica do edifício cumprirá as disposições legais e normas em vigor, nomeadamente as


Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão, aprovadas pela Portaria n.º 949-A/2006, de 11
de setembro.

No projeto das instalações elétricas, elaborado sob a responsabilidade dum Técnico credenciado pela
Direção Geral de Energia, os aspetos regulamentares referidos, nomeadamente os que se referem aos
Estabelecimentos Recebendo Público, são inteiramente respeitados.

6.1.2. FONTES DE ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA DE EMERGÊNCIA

Não esta prevista a instalação de alimentação de emergência, exceto os blocos autónomos de


iluminação em caso de emergência.

6.1.3. UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO ININTERRUPTA

Não estão previstas unidades de alimentação ininterrupta (UPS).

6.1.4. QUADROS ELÉCTRICOS E CORTES DE EMERGÊNCIA

Os quadros elétricos serão instalados à vista ou em armários próprios para o efeito sem qualquer outra
utilização, terão, em ambos os casos, acesso livre de obstáculos de qualquer natureza, permitindo a sua
manobra e estarão devidamente sinalizados, quando não for fácil a sua identificação.

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Os circuitos de alimentação das instalações de segurança serão independentes de quaisquer outros e


estarão protegidos de modo a que qualquer rutura, sobreintensidade ou defeito de isolamento num
circuito não perturbe os outros.

Existirá pelo menos um corte geral de emergência das alimentações de energia elétrica normal (rede).

Esses cortes terão que estar disponíveis, no átrio de entrada, sendo convenientemente protegidos
contra acionamento inadvertido e estarão devidamente sinalizados.

6.1.5. SEGURANÇA DA UPS

Não estão previstas unidades de alimentação ininterrupta (UPS).

6.2. INSTALAÇÕES DE AQUECIMENTO

Não estão previstas instalações de aquecimento.

6.3. INSTALAÇÕES DE CONFECÇÃO E CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS

Não estão previstas instalações para a confeção de alimentos.

6.4. EVACUAÇÃO DE EFLUENTES DE COMBUSTÃO

A extração dos efluentes dos aparelhos de combustão deve ser feita para o exterior do estabelecimento
por meio de condutas construídas com materiais classe A1, que obedeçam às seguintes condições:

- Possuam reduzida permeabilidade;


- Estejam alojadas em ductos devidamente ventilados;

6.5. VENTILAÇÃO E CONDICIONAMENTO DE AR

Não estão previstas Instalações de Ventilação e Condicionamento de Ar.

6.6. ASCENSORES

No presente edifício não está prevista a instalação de ascensores.

6.7. INSTALAÇÕES DE ARMAZENAMENTO E UTILIZAÇÃO DE LIQUIDOS E GASES COMBUSTIVEIS

Não esta prevista a instalação de depósitos de combustíveis de qualquer espécie.

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7. EQUIPAMENTOS E SISTEMAS DE SEGURANÇA

7.1. SINALIZAÇÃO

Para além dos elementos de sinalização referidos noutros pontos desta Memória Descritiva, serão ainda
cumpridas as condições de sinalização passiva referidas neste ponto, garantida por placas de material
rígido e fotoluminescente.

Os meios de primeira intervenção (extintores) disporão de sinais adequados.


Serão colocadas plantas de emergência junto às principais entradas do edifício e nos quartos.
Serão ainda sinalizados os seguintes equipamentos:

• Botoneiras de alarme;
• Unidade móvel de espuma.
• Extintores de Incêndios
• Cortes gerais de energia

As dimensões dos sinais serão de modo a que as suas áreas mínimas, estejam dependentes da distância
a que devem ser vistos com base na fórmula, A ≥ d2 / 2000, em que A é a área afeta a cada pictograma e
d a distância a que deve ser avistado, com um mínimo de 6m e o máximo de 50m.

A sinalização referente às indicações de evacuação e localização de meios de 1ª intervenção, botões


alarme e comandos de equipamentos e sistemas de segurança, deve ser colocada preferencialmente na
perpendicular dos caminhos de evacuação.

De qualquer ponto dos caminhos horizontais de evacuação, será visível pelo menos um sinal indicador
de saída ou de sentido de evacuação suscetível de ocupação.

Todos os sinais referidos neste ponto serão colocados o mais próximo possível da aparelhagem de
iluminação de emergência, a uma distância inferior a 2m em projeção horizontal.

As instruções de segurança e as plantas de emergência serão colocadas nos locais previstos no Plano de
Emergência e conforme a respetiva descrição nele contida.

Como meios de sinalização ativa existirão blocos de sinalização luminosa autónomos e permanentes,
com os pictogramas adequados que orientam inequivocamente as pessoas no sentido da evacuação e
sinalizam as saídas, possuindo as características indicadas no ponto 7.2. deste estudo.

A sua distribuição foi concebida e será instalada de modo a que, pelo menos, um desses sinais seja
visível de qualquer ponto dos caminhos de evacuação. A autonomia poderá ser obtida por fonte local.

7.2. ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

A instalação de emergência de segurança garantirá os níveis de iluminação de circulação


regulamentares, os níveis de iluminação suficientes para o acesso e utilização dos meios de primeira
intervenção e permitirá a sinalização ativa das vias de evacuação e das saídas.

O sistema a utilizar para iluminação de emergência ambiente e de balizagem (circulação), destinada a


iluminar os locais acessíveis a público, será efetuada de modo a garantir a sua evacuação segura e a

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utilização dos meios de intervenção em caso de energética, mesmo na falha da rede de alimentação
pública.

Será baseado em aparelhagem dotada de «kit» de emergência ou, em alternativa, alimentadas por fonte
central de energia de emergência, garantindo:

• Uma iluminação de ambiente tão uniforme quanto possível, cumprindo os requisitos


regulamentares aplicáveis;
• Uma iluminação de balizagem ou circulação, cumprindo os requisitos regulamentares, por meio
de aparelhagem colocada a menos de 2 m em projeção horizontal dos locais a balizar.

A instalação de sinalização será baseada em blocos autónomos permanentes associados a pictogramas


fotoluminescentes, blocos esses que possuem um fluxo luminoso mínimo de 60 lumens, dispostos de
modo a que, conforme se representa nas peças desenhadas, pelo menos um deles seja visível de
qualquer ponto da zona acessível ao público.

Os blocos destinados à sinalização possuirão os pictogramas adequados de acordo com a Portaria n.º
1456-A/95, de 11 de dezembro.

Os blocos devem ter autonomia mínima de 1 h e o seu tempo de recarga não deverá ultrapassar 24 h.

7.3. SISTEMA AUTOMÁTICO DE DETECÇÃO DE INCÊNDIOS

O sistema automático de deteção de incêndios cobre todo o edifício com detetores de fumos em todo
os locais exceto na cozinha que será térmico e é de configuração 3.

Sistema Automático de Deteção de Incêndios, constituído por uma central de deteção de incêndios
(CDI), do tipo não endereçável, a localizar conforme indicado nas peças desenhadas, devidamente
equipada com todos os órgãos necessários ao seu funcionamento e exploração.

O sistema automático de deteção de incêndios cobre toda o edifício com detetores, com sirenes e
botoneiras junto as entradas do edifício e um em cada átrio das escadas em cada piso.

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Descrição sumária do equipamento

a) Organização do alarme e comandos

O sistema possuirá um modo de funcionamento: diurno/noturno.

Neste modo de funcionamento diurno, qualquer detetor ou botão de alarme desencadeará o alarme
restrito e, só após uma temporização previamente estabelecida, serão desencadeados o alarme geral e
os comandos que lhe estão associados.
No modo noturno, e em caso de alarme/deteção desencadeará além do alarme geral uma chamada
telefónica para o Responsável de Segurança

b) Funções

A CDI estará dotada do seu próprio microprocessador assegurando com o máximo de fiabilidade e
segurança as seguintes funções:

- Alimentação das linhas de deteção e alarme;

- Receção e tratamento dos sinais provenientes dos dispositivos inseridos nas linhas de deteção;

- Ativação de circuitos de alarme locais e remotos;

- Vigilância das fontes de alimentação;

- Ativação dos circuitos auxiliares;

- Vigilância das linhas de deteção e alarme;

- Vigilância do microprocessador e memórias;

- Prioridade dos sinais de alarme de fogo relativamente aos sinais de avaria;

- Alarmes de incêndio sinalizados acústica e visualmente;

- Alarmes de avaria sinalizados acústicos e visualmente, de forma idêntica à situação de alarme de


incêndio.

A bateria deverá ter uma capacidade adequada ao normal funcionamento do sistema, pelo menos
durante 72 horas consecutivas, seguidas da operação de todos os alarmes em simultâneo, pelo menos
durante 30 minutos.

A comutação da alimentação para a bateria será automática, por falha de rede de energia de
emergência.

A comutação da alimentação da bateria para a rede de emergência far-se-á automaticamente, 30


segundos após o restabelecimento da tensão da rede. A recuperação das baterias deverá ser realizada
pelo respetivo carregador num período máximo de 12 horas.

Os regimes de funcionamento deficiente dos carregadores e bateria deverão ser sinalizados de forma
inequívoca na CDI, assim como a ausência de energia da rede.

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O equipamento de deteção deverá ser compatível com a central especificada, respeitar as Normas
Europeias (EN-54).

Através deste sistema, será possível detetar qualquer foco de incêndio, dando tempo para se efetuar a
evacuação dos locais, e as equipas de segurança desencadearem as primeiras ações de combate ao
sinistro.

Os detetores óticos de fumos, devido às suas características, a sua aplicação verifica-se em todas as
áreas protegidas, uma vez que garantem menores tempos de deteção e reagem igualmente bem a uma
vasta gama de fogos. Serão imunes a perturbações ambientais como interferências eletromagnéticas,
humidade, corrosão e penetração de incestos, bem como efetuará a compensação automática de
sujidade.

Os detetores Termo velocimétricos serão instalados nas áreas onde os detetores óticos de fumos não
devem ser aplicados por poderem ser falsamente induzidos em alarme pelas condições ambientais, este
detetor é indicado para zonas onde o aumento de temperatura possa ser considerado como critério de
alarme seguro. Serão imunes a perturbações ambientais como interferências eletromagnéticas,
humidade, corrosão e penetração de insetos, bem como efetuará a compensação automática de
sujidade.

O sinalizador acústico de fogo (sirene), possibilitará a ligação a 12 V – 103 dB. Será de cor vermelha.

Todas as instalações elétricas serão executadas de forma a eliminar falsos alarmes, tendo em conta as
recomendações da VDS, nomeadamente:

• Os condutores não deverão ser emendados;

• Os pares deverão ser troçados, com um mínimo de 10 voltas por metro;

• As interrupções deverão ser efetuadas nos equipamentos a ligar ou quando a distância obrigue,
em caixas de derivação, sendo os condutores devidamente soldados;

• Os tubos VD deverão fixos por braçadeiras;

• Deverão ser utilizados bucins adequados em todas as transições entre o tubo e o equipamento
e/ou caixas;
• Permitir uma intervenção, pronta e eficaz, dos meios de socorro (Bombeiros);

• A interligação dos diversos equipamentos do sistema, será executada com cabo resistente ao
fogo 30 minutos, tipo JE-H(St)H 1x2x0,8 Bd E30, em braçadeiras resistentes ao fogo 30 minutos
(o espaçamento máximo entre braçadeiras será de 0,60m).

A localização e tipos de equipamentos encontram-se referenciados nas peças desenhadas.

7.4. SISTEMA DE CONTROLO DE FUMOS

Este edifico não possui um sistema de controlo de fumos.

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7.5. MEIOS DE INTERVENÇÃO

7.5.1. EXTINTORES

De acordo com os diferentes tipos de risco dos diferentes locais e a distribuição dos diferentes serviços,
definir-se-á uma implantação de meios portáteis de intervenção, de maneira a permitir uma rápida e
eficiente atuação.

Estes locais estarão convenientemente sinalizados, permitindo uma visualização rápida e atuação
imediata e oportuna.

Todos os extintores deverão possuir instruções de manuseamento em Português, acabados a vermelho


RAL 3000, com suporte para suspensão e/ou fixação mural e os seus tipos e capacidades serão os
seguintes:

- Extintor de pó químico polivalente, tipo ABC, Cap. 6 kg;


- Extintores de CO2, Cap. 2 kg;

No que respeita às características técnicas, seguir-se-ão as exigências das normas portuguesas NP 3.

Serão colocados a menos de 1,20 m de altura (parte superior do extintor) do pavimento.

É admissível a colocação de extintores em armário:

- Próprio, desde que devidamente colocado e sinalizado;


- Em conjunto com o carretel, desde que o agente extintor se possa aplicar às mesmas classes de
fogo que a água e seja devidamente sinalizada a sua existência.

Extintores de pó químico, tipo ABC

O seu corpo será construído em chapa de aço ou alumínio, de alta qualidade, resistente à corrosão, ao
choque e à pressão interior exigível.

Será capaz de funcionar, eficazmente, a temperaturas compreendidas entre -30º C e +60º C.

Os mecanismos de atuação estarão providos de um dispositivo de segurança que impeça o seu


acionamento intempestivo.

As válvulas de comando permitirão que a descarga do agente extintor seja interrompida, em qualquer
momento, com garantia de estanqueidade.

Os extintores serão equipados com um dispositivo, fechando sobre si mesmo, que permita uma
interrupção temporária do jato.

O extintor será equipado com mangueira e difusor, bem como possuir indicador de pressão com as
seguintes características:
• Um ponto zero;

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• Uma zona de cor verde, zona de trabalho, onde se deve encontrar o ponteiro indicador de
pressão, antes de qualquer utilização;
• Resto da escala deve ser de cor encarnada.

A remoção dos extintores do seu suporte será fácil e de simples compreensão.

A cor do corpo dos extintores será vermelha e resistente à corrosão.

As inscrições no corpo dos extintores incluem:


• Tipo de extintor e a sua carga nominal;
• Modo de atuação, através de pictogramas adequados;
• Pictogramas que representem as classes de fogo para as quais o extintor é adequado;
• Instruções para que o extintor seja recarregado após utilização;
• Instruções para inspeção periódica e a frequência de inspeção;
• Identificação do agente extintor;
• Identificação do gás propulsor;
• Número ou referência de certificação ou homologação;
• Limites da temperatura de utilização;
• Nome e endereço da organização responsável pelo extintor;
• Ano de fabrico.

Extintores de CO2

O seu corpo será construído em chapa de aço ou alumínio, de alta qualidade, resistente à corrosão, ao
choque e à pressão interior exigível.

Serão capazes de funcionar a temperaturas compreendidas entre -20ºC e +60ºC.

Os mecanismos de atuação estarão providos de um dispositivo de segurança que impeça o seu


acionamento intempestivo.

As válvulas de comando permitirão que a descarga do agente extintor seja interrompida, em qualquer
momento, com garantia de estanqueidade.

Os extintores serão equipados com um dispositivo, fechando sobre si mesmo, que permita uma
interrupção temporária do jato.

▪ Os extintores serão equipados com uma mangueira e uma agulheta;

▪ Os difusores possuirão pega de proteção para proteger a mão do operador;

▪ A remoção dos extintores do seu suporte será fácil e de simples compreensão;

▪ A cor do corpo dos extintores será vermelha e resistente à corrosão.

As inscrições no corpo dos extintores incluem:


• Tipo de extintor e a sua carga nominal;
• Indicação do fogo tipo;
• Modo de atuação, através de pictogramas adequados;
• Pictogramas que representem as classes de fogo para as quais o extintor é adequado;
• Instruções para que o extintor seja recarregado após utilização;

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• Instruções para a inspeção periódica e a frequência de inspeção;


• Identificação do agente extintor;
• Identificação do gás propulsor;
• Número de referência da certificação ou homologação;
• Limites da temperatura de utilização;
• Nome e endereço da organização responsável pelo extintor;
• Ano de fabrico.

No que respeita às restantes características, seguir-se-ão as exigências das normas portuguesas NP3.

7.5.2. MEIOS DE INTERVENÇÃO HIDRÁULICOS (RIA, COLUNA HÚMIDA, GRUPO HIDROPRESSOR E


DEPÓSITO DE RESERVA DE ÁGUA)

7.5.2.1. DESCRIÇÃO GERAL DA INSTALAÇÃO

Não aplicável

7.5.2.2. NORMAS E REGULAMENTOS

Não aplicável

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7.5.2.3. PARÂMETROS DA INSTALAÇÃO

Não aplicável

7.5.2.4. DEPÓSITOS DE ÁGUA

Não aplicável

7.5.2.5. CENTRAIS DE BOMBAGEM

Não aplicável

7.5.2.6. Rede enterrada

Não aplicável

7.5.2.7. MARCOS DE INCÊNDIO EXTERIORES

As bocas de incêndio exteriores já se encontram instaladas distribuídas pela rua onde se encontra este
estabelecimento, uma a 10m da entrada do recinto.

7.5.2.8. CARRETEIS INTERIORES

Não estão previstas bocas de incendio armadas para a 1ª intervenção.


Não estas previstas bocas de incêndio tipo teatro para a 2ª intervenção.

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7.5.2.9. COLUNA HÚMIDA

Não aplicável

7.5.2.10. REDE DE SPRINKLERS

Não está prevista a instalação de um sistema automático de deteção e extinção de incêndios por meio
de sprinklers.

7.6. CONTROLO DE POLUIÇÃO DE AR

Não está previsto nenhum sistema de controlo de poluição de ar.

7.7. DETECÇÃO AUTOMÁTICA DE GÁS COMBUSTÍVEL

Não aplicável

7.8. DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO

Não aplicável

7.9. POSTO DE SEGURANÇA

Não está previsto a instalação de um posto de segurança neste edifício.

7.10. ORGANIZAÇÃO DE SEGURANÇA E PLANO DE EMERGÊNCIA

A Direção do edifício será a responsável pela organização da segurança no que diz respeito aos
elementos humanos e respetivas ações.

Assim, a referida direção garantirá as condições e o cumprimento dos procedimentos de organização de


segurança constantes deste documento e, em especial, no Plano de Emergência.

Ao elaborar-se um Plano de Emergência para o Edifício, pretende estabelecer um esquema prático de


atuação para o pessoal de serviço e clientes, de modo a ficarem aptos a poderem controlar e a resolver
de forma coordenada e eficaz, qualquer situação de alarme ou mesmo de fogo declarado nas suas
instalações.

Serão também definidos os procedimentos a seguir numa situação de Evacuação e mesmo de


Intervenção, utilizando os equipamentos e meios de extinção instalados no Imóvel.

Constituição do Plano de Emergência

Como elementos fundamentais ao Plano de Segurança serão considerados:

➢ Registos de segurança;
➢ Plano de prevenção;

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➢ Plano de Emergência Interno;


➢ Ações de sensibilização e formação em incêndios em edifícios (max. 60 dias após a entrada
do trabalhador);
➢ Simulacros anuais.

Plantas de Emergência

Complementarmente à diversa Sinalética de Emergência existente, serão previstas Plantas de


Emergência a localizar em áreas estratégicas, nomeadamente, no átrio das escadas, e nos vários acessos.
Estas plantas terão indicado as vias de evacuação e a localização das respetivas saídas normais e de
emergência.
Possuirão igualmente:

• Implantação dos extintores;


• Botões de alarme;
• Cortes de emergência;
• Central de deteção de incêndio;
• Comando manual de desenfumagem (Cozinha);
• Quadros elétricos;
• Saídas de emergência;
• Outros equipamentos de proteção e salvamento.

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8. Plantas
Declaração
Termo de Responsabilidade

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