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INDUSTRIAL e Ocupacionais
UNIDADE 1 – SEGURANÇA INDUSTRIAL, MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS .................... 1
II
5.5 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES – CIPA ...................................... 56
5.6 SISTEMAS DE GESTÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO – OHSAS 18001 . 58
5.7 ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS – APR ............................................................................. 58
5.8 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVA........................................... 59
5.9 EDUCAÇÃO DO TRABALHADOR ............................................................................................ 61
LEITURA COMPLEMENTAR ............................................................................................................. 62
RESUMO DO TÓPICO 2 ...................................................................................................................... 64
AUTOATIVIDADE ............................................................................................................................... 65
III
4.17 BENEFICIAMENTO .................................................................................................................... 103
4.18 DEPOSIÇÃO DE ESTÉRIL, REJEITOS E PRODUTOS ............................................................ 104
4.19 ILUMINAÇÃO ............................................................................................................................. 104
4.20 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS E EXPLOSÕES ACIDENTAIS .................................... 105
4.20.1 Prevenção de explosão de poeiras inflamáveis em minas subterrâneas de carvão .... 106
4.21 PROTEÇÃO CONTRA INUNDAÇÕES .................................................................................... 107
4.22 EQUIPAMENTOS RADIOATIVOS ........................................................................................... 107
4.23 OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIA .............................................................................................. 107
4.24 VIAS E SAÍDAS DE EMERGÊNCIA .......................................................................................... 108
4.25 PARALISAÇÃO E RETOMADA DE ATIVIDADES NAS MINAS ........................................ 108
4.26 INFORMAÇÃO, QUALIFICAÇÃO E TREINAMENTO......................................................... 109
4.27 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES NA MINERAÇÃO –
CIPAMIN....................................................................................................................................... 110
4.28 DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................................... 112
LEITURA COMPLEMENTAR ............................................................................................................. 113
RESUMO DO TÓPICO 1 ...................................................................................................................... 115
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................ 116
IV
ELETRICIDADE E SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA .......................................... 175
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 175
2 TRABALHO EM ALTURA ................................................................................................................ 176
2.1 NORMAS E OUTROS REGULAMENTOS ................................................................................. 176
2.2 NORMA REGULAMENTADORA 35 – TRABALHO EM ALTURA ....................................... 177
3 ESPAÇO CONFINADO ..................................................................................................................... 185
3.1 NORMA REGULAMENTADORA 33 – SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM
ESPAÇOS CONFINADOS ............................................................................................................ 186
4 TRABALHO COM ELETRICIDADE ............................................................................................... 192
4.1 SEGURANÇA EM PROJETOS ..................................................................................................... 196
4.2 SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO, MONTAGEM, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO ....... 197
4.3 SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DESENERGIZADAS ................................. 199
4.4 SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ENERGIZADAS ........................................ 199
4.5 TRABALHOS ENVOLVENDO ALTA TENSÃO (AT) ............................................................... 200
4.6 HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS
TRABALHADORES ....................................................................................................................... 202
4.7 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E EXPLOSÃO ................................................................... 203
4.8 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA ............................................................................................. 204
4.9 PROCEDIMENTOS DE TRABALHO .......................................................................................... 204
4.10 SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA ................................................................................................. 205
4.11 RESPONSABILIDADES .............................................................................................................. 205
4.12 DISPOSIÇÕES FINAIS ................................................................................................................ 206
5 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA ................................................................................................. 206
5.1 CORES PARA A SEGURANÇA ................................................................................................... 209
5.2 FORMAS DE SINALIZAÇÃO ...................................................................................................... 211
5.3 SINALIZAÇÃO BÁSICA .............................................................................................................. 212
RESUMO DO TÓPICO 2 ...................................................................................................................... 216
AUTOATIVIDADE ............................................................................................................................... 218
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................................... 221
V
UNIDADE 1
SEGURANÇA INDUSTRIAL,
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Esta unidade tem por objetivos:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em dois tópicos. Ao final de cada um deles você
encontrará atividades que lhe auxiliarão na apropriação dos conhecimentos.
1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Desde os tempos remotos o ser humano sofre com lesões, doenças e
mutilação ocasionada pela atividade laboral. Durante a Revolução Industrial esse
número de acidentes chegou a níveis alarmantes e com isso a Saúde e a Segurança
do Trabalho passaram a ser estudadas.
2 SEGURANÇA INDUSTRIAL
Após a Revolução Industrial houve um avanço significativo das tecnologias
e no desenvolvimento de produtos para que se conseguisse atingir um número
cada vez maior de consumidores. Nesta época, as indústrias ganharam força e
a economia se transformou em capitalista, mudando as várias sociedades do
mundo.
2
UNIDADE 1 | SEGURANÇA INDUSTRIAL,
Em 1897 foi criada a Inspetoria das Fábricas, cujo intuito era o de realizar
estudos sobre as doenças do trabalho e efetivar exames periódicos de saúde nos
trabalhadores das indústrias desprovidas de serviço médico. Concomitantemente,
em outros países eram adotadas legislações que defendiam a saúde do trabalhador.
3
TÓPICO 1 | CENÁRIO DA SEGURANÇA INDUSTRIAL
garantir uma condição ou estado seguro para realização das atividades laborais,
que garantam uma qualidade de vida aos trabalhadores.
A empresa tem por obrigação legal, e mais que isso, tem como dever,
assegurar um ambiente saudável e seguro a todos os seus colaboradores. Para
isso a Segurança Industrial vem auxiliar. Este ambiente saudável e seguro é de
responsabilidade não só dos empregadores, como também dos trabalhadores, por
isso a importância dos treinamentos e diálogos de segurança.
4
UNIDADE 1 | SEGURANÇA INDUSTRIAL,
• Inovação tecnológica.
• Substituição de maquinários.
• Proteção de partes móveis de maquinário.
• Capacitação de trabalhadores.
• Controle de riscos, entre outros.
4 CENÁRIO INDUSTRIAL
A Revolução Industrial modificou o arranjo social e econômico da
sociedade e a qualidade de vida dos trabalhadores. Neste período ocorreu a troca
do trabalho braçal pelo trabalho realizado através de maquinários. Pode-se dizer
que a industrialização ocorreu em três períodos principais:
5
TÓPICO 1 | CENÁRIO DA SEGURANÇA INDUSTRIAL
6
UNIDADE 1 | SEGURANÇA INDUSTRIAL,
7
TÓPICO 1 | CENÁRIO DA SEGURANÇA INDUSTRIAL
pessoas do sexo feminino com 25,74% nos acidentes típicos; 62,82% e 37,18%
nos de trajeto; e 60,36% e 39,64% nas doenças do trabalho. Nos acidentes típicos
e nos de trajeto, a faixa etária decenal com maior incidência de acidentes foi a
constituída por pessoas de 20 a 29 anos com, respectivamente, 35,1% e 38,2%
do total de acidentes registrados. Nas doenças de trabalho a faixa de maior
incidência foi a de 40 a 49 anos, com 32,5% do total de acidentes registrados.
8
UNIDADE 1 | SEGURANÇA INDUSTRIAL,
O que se pode fazer para diminuir ainda mais esse número de acidentes?
9
TÓPICO 1 | CENÁRIO DA SEGURANÇA INDUSTRIAL
Mendes (2001, p. 19) apresentou a tabela que segue, com nove tipos de
maquinários.
10
UNIDADE 1 | SEGURANÇA INDUSTRIAL,
UTILIZAÇÃO SETORIAL
MÁQUINÁRIO OU PRINCIPAIS PROBLEMAS RELACIONADOS COM A
E/OU GEOGRÁFICA
EQUIPAMENTO SEGURANÇA DO TRABALHO
PREDOMINANTE
A prensa excêntrica tem seus riscos acentuados pela
velocidade de descida do martelo e, também, pelo
1. PRENSAS: mecanismo de chaveta rotativa, peça que, sujeita à fadiga
Máquinas, ferramentas, nas e à propagação de trinca, caracteriza a acentuação no risco
quais o material, placa ou chapa de “repique” da prensa.
é trabalhado sob operações de A prensa hidráulica, normalmente dotada de menor
•Metalurgia básica (CNAE
conformação ou corte que se velocidade de descida, apresenta acentuação de risco de
Grupo 27);
sucedem entre a parte superior outra natureza: devido ao seu porte, permite o acesso
•fabricação de produtos de
ou inferior da ferramenta a qual da cabeça e mesmo do corpo do operador à trajetória do
metal (CNAE Grupo 28);
é fixada a um membro recíproco êmbolo.
•fabricação de máquinas e
denominado martelo. No acionamento por pedais, as mãos ficam livres para
equipamentos (CNAE Grupo
Segundo o tipo de transmissão o acesso à zona de prensagem e se dá facilmente, até
29);
de força, as prensas são mesmo por um esbarrão; na botoeira simples (há um
•fabricação de máquinas para
classificadas em: botão de acionamento), uma das mãos fica livre para o
escritório e equipamentos de
•prensas mecânicas acesso à zona de prensagem; no comando bimanual (há
informática (CNAE Grupo 30);
("excêntricas"); dois botões de acionamento, que devem ser pressionados
•fabricação de máquinas,
•prensas com embreagem à ao mesmo tempo), as duas mãos estão ocupadas; no
aparelhos e materiais elétricos
fricção; acionamento contínuo, não há necessidade da ação do
(CNAE Grupo 31);
•prensas hidráulicas; e homem para dar início a cada ciclo, fato que acentua
•fabricação e montagem
•prensas pneumáticas. imensamente o risco nos casos de alimentação não
de veículos automotores,
A maioria das prensas do automática, uma vez que o operador deve alimentar e
reboques e carrocerias (CNAE
parque industrial nacional retirar a peça sincronizadamente com o movimento de
Grupo 34);
é constituída por prensas subida do martelo.
•fabricação de outros
excêntricas (as mais perigosas). As medidas de proteção no trabalho com prensas incluem,
equipamentos de transporte
Segundo sua capacidade, as basicamente, os seguintes recursos tecnológicos:
(CNAE Grupo 35);
prensas mecânicas classificam- •ferramentas fechadas;
•fabricação de móveis com
se em: •enclausuramento da zona de prensagem, com fresta
predominância de metal
Prensas leves (até 50t); que permita apenas o ingresso do material e não da mão
(CNAE Grupo 36.12-9).
Prensas médias (de 50 a 500 t); humana;
Prensas de grande porte (acima •mão mecânica;
Todas estas atividades têm
de 500t). •sistema de gaveta;
distribuição nacional, e
•sistema de alimentação por gravidade e de remoção
concentram-se em pequenas e
O tipo de acionamento pode pneumática;
médias empresas.
ser: por pedais; por botoeira •sistema de bandeja rotativa (tambor de revólver);
simples; por comando •transportador de alimentação ou robótica;
bimanual, ou por acionamento •cortina de luz com autoteste;
contínuo. •comando bimanual com simultaneidade e autoteste, que
garanta a vida útil do comando.
11
TÓPICO 1 | CENÁRIO DA SEGURANÇA INDUSTRIAL
UTILIZAÇÃO SETORIAL
MÁQUINÁRIO OU PRINCIPAIS PROBLEMAS RELACIONADOS COM A
E/OU GEOGRÁFICA
EQUIPAMENTO SEGURANÇA DO TRABALHO
PREDOMINANTE
Os acidentes de trabalho ocorrem com frequência
acentuada na variação da resistência de penetração da
madeira. Por qualquer motivo, a peça trabalhada sofre
retrocesso violento, conduzindo as mãos do operador à
zona de risco, produzindo um grave acidente, se esta não
3. MÁQUINAS
se encontrar devidamente protegida.
DE TRABALHAR
Portanto, há duas zonas de risco distintas na
MADEIRAS – TUPIAS E
desempenadeira, que se localizam na sua parte frontal
DESEMPENADEIRAS:
e na traseira da guia. Este último elemento serve como
A máquina denominada tupia •Construção civil (CNAE
referência vertical para apoio da peça, e pode ser ajustado
é empregada principalmente na Grupo 45) – distribuição
ao longo do porta-ferramentas.
confecção de molduras. nacional;
Frequentemente, as guias são inclinadas em 45 graus. A
A função das desempenadeiras •fabricação de artigos de
proteção situada na frente da guia deve ser apoiada ou
é basicamente ajustar ou mobiliário (móveis com
fixada sobre o canto da mesa de saída ou ainda ao lado da
endireitar a peça de madeira predominância de madeira)
estrutura da máquina. Esses protetores situados na frente
bruta. Ela também pode servir (CNAE Grupo 36.11-0) –
da guia têm a característica de serem regulados no sentido
para operações de acabamento e distribuição nacional;
lateral e na altura, de forma manual.
execução de chanfro. •fabricação de produtos de
Normalmente, os protetores possuem regulagem em
O seu princípio fundamental madeiras (CNAE Grupo 20) –
altura, um dispositivo elástico que torna esta função
de projeto e concepção baseia- distribuição nacional.
praticamente semiautomática, ou seja, após o desbaste,
se em duas mesas de trabalho,
o protetor retorna à sua posição original, à qual ele tinha
situadas em níveis diferentes,
sido ajustado.
representando a profundidade
Quanto ao protetor situado na parte traseira da guia,
do passo de corte.
ele deve ser solidário à mesma, de modo que qualquer
deslocamento dela implique também a movimentação
do protetor. Enfim, o protetor não deve permitir que
haja acesso à região da lâmina, e também não dificultar a
inclinação da guia.
As proteções são dispositivos mecânicos que impedem o
acesso nas áreas dos movimentos de risco.
Elas podem ser fixas, quando fixadas mecanicamente
à injetora, cuja remoção ou deslocamento somente é
possível com o auxílio de ferramentas; ou móveis, as
quais impedem o acesso à área dos movimentos de risco
quando fechadas, podendo ser deslocadas e permitir
então o acesso a esta área.
Os dispositivos de proteção obrigatórios, para a área
4. INJETORAS DE PLÁSTICO: do molde, incluem proteções móveis dotadas de, pelo
Máquina injetora é a utilizada menos, dois sensores de posição, e segurança mecânica ou
para fabricação descontínua sistema hidráulico de segurança adicional. Para a unidade
de produtos moldados, pela de fechamento, devem ser colocadas proteções fixas ou
injeção de material plastificado móveis. Se móveis, deverão ser dotadas de pelo menos
•Fabricação de produtos de
no molde, que contém uma um sensor de posição para interromper o acionamento do
plástico (CNAE Grupo 25.2)
ou mais cavidades, em que o motor principal da máquina, quando abertas as proteções;
– distribuição nacional, em
produto é formado. devem ser também aplicadas proteções para as máquinas
todas as áreas com indústrias,
Esses produtos podem ser hidráulicas de comando manual: proteção fixa no lado
principalmente pequenas e
moldados em termoplásticos ou posterior ao da operação da máquina, cobrindo toda a
médias.
termofixos. A máquina injetora área de risco; proteção móvel, no lado de operação da
consiste, essencialmente, máquina, que protege toda a área de risco.
da unidade de fechamento, Pela Convenção Coletiva sobre Segurança em Máquinas
unidade de injeção, sistemas de Injetoras de Plástico, as indústrias de transformação do
acionamento e controle. Setor Plástico (Estado de São Paulo) comprometeram-se a
instalar, quando desprovido, dispositivos de segurança,
de modo a impedir a exposição do operador a riscos, para
evitar acidentes, conforme especificado no documento
“Requisitos de Segurança para Máquinas Injetoras de
Plástico”.
Por outro lado, os fabricantes de máquinas injetoras
comprometeram-se a cumprir os requisitos do Anexo da
Convenção, em todas as máquinas novas colocadas para
comercialização.
12
UNIDADE 1 | SEGURANÇA INDUSTRIAL,
UTILIZAÇÃO SETORIAL
MÁQUINÁRIO OU PRINCIPAIS PROBLEMAS RELACIONADOS COM A
E/OU GEOGRÁFICA
EQUIPAMENTO SEGURANÇA DO TRABALHO
PREDOMINANTE
•Metalurgia básica (CNAE
Grupo 27);
•fabricação de produtos de
metal (CNAE Grupo 28);
•fabricação de máquinas e
equipamentos (CNAE Grupo
29);
•fabricação de máquinas para
escritório e equipamentos de
informática (CNAE Grupo 30); As medidas de prevenção aplicam-se de forma diferente
5. GUILHOTINAS:
•fabricação de máquinas, para os modelos de guilhotinas de concepção antiga
As guilhotinas são máquinas-
aparelhos e materiais elétricos (operadas a pedal e alavanca) e de concepção nova
ferramentas para corte,
(CNAE Grupo 31); (comando bimanual sincronizado).
principalmente de chapas ou
•fabricação e montagem As proteções podem ser do tipo fixo (preferidas), ou do
lâminas de metal, podendo
de veículos automotores, tipo móvel, quando há necessidade de corte de placas de
também ser empregadas no
reboques e carrocerias (CNAE pequena dimensão. O essencial é cobrir a parte frontal em
corte de papel, papelão e, em
Grupo 34); toda a extensão da região da lâmina, não desprezando
algumas situações, couro e
•fabricação de outros a importância de conferir proteção à seção traseira da
plásticos.
equipamentos de transporte máquina.
(CNAE Grupo 35);
•fabricação de móveis com
predominância de metal
(CNAE Grupo 36.12-9).
13
TÓPICO 1 | CENÁRIO DA SEGURANÇA INDUSTRIAL
UTILIZAÇÃO SETORIAL
MÁQUINÁRIO OU PRINCIPAIS PROBLEMAS RELACIONADOS COM A
E/OU GEOGRÁFICA
EQUIPAMENTO SEGURANÇA DO TRABALHO
PREDOMINANTE
•Silvicultura, exploração A Portaria MTB nº 1.473, de 8.12.93, instituiu a Comissão
florestal e serviços Tripartite responsável por propor medidas para melhoria
relacionados com essas das condições de trabalho no uso de motosserras.
atividades (CNAE Grupo Segundo o Anexo I da NR 12, as motosserras fabricadas e
02.1) – ampla distribuição, comimportadas, para comercialização no país, deverão dispor
7. MOTOSSERRAS predomínio nas regiões Norte dos seguintes dispositivos de segurança:
e Centro-Oeste; a) freio manual de corrente;
•secundariamente, b) pino pega corrente;
fabricação de produtos de c) protetor da mão direita;
madeira (CNAE Grupo 20) – d) protetor da mão esquerda;
distribuição nacional. e) trava de segurança do acelerador.
Os riscos de origem mecânica concentram-se na região
de impressão, pela formação de zonas de convergência,
comum nos mecanismos onde há cilindros em rotação.
Portanto, nessas regiões e principalmente em momentos
Edição e impressão de jornais, de intervenção sobre elas, há o risco de arrasto e
revistas, livros e de outros esmagamento entre os cilindros e os rolos;
produtos gráficos (CNAE cisalhamento e choques pelos mecanismos (correntes,
Grupo 22.1): transportadoras), principalmente nas tarefas de
•impressão e serviços conexos alimentação e retirada de folhas.
para terceiros (impressão Os riscos de ordem mecânica não se limitam às atividades
de jornais, revistas, livros, de operação, mas, sobretudo nas execuções dos serviços
8. IMPRESSORAS material escolar e material de regulagem, limpeza e trabalho de manutenção. Dentre
para usos industrial e as medidas fundamentais de prevenção, incluem-se:
comercial; execução de outros a) impedimento do acesso às regiões de convergência dos
serviços gráficos) (CNAE cilindros, pela aplicação de barras fixas;
Grupo 22.2). b) cobertura das áreas de acesso residual, com barreiras
Todas essas atividades têm complementares (telas, acrílico). Esses protetores
ampla distribuição geográfica permitem a existência de passagens ou orifícios para a
no país. introdução de ferramentas, não possibilitando o ingresso
de qualquer parte do corpo.
Todos os elementos móveis da máquina (correntes,
árvores, engrenagens) devem ser cobertos por protetores
fixos que impeçam o acesso aos mesmos.
Desde 1984 vêm sendo desenvolvidos pela Fundacentro
dispositivos de proteção na boca de alimentação da
máquina “paraíba” de descortiçar e desfibrar o sisal, com
•Atividades de serviços
distintas configurações.
relacionados com a
A Fundacentro planejou em 1997 uma nova ação voltada
Agricultura (CNAE 01.61-9);
ao setor de sisal (...).
•beneficiamento de outras
Na década de 80, a Fundacentro desenvolveu um
fibras têxteis naturais (CNAE
dispositivo de proteção para ser colocado na boca
9. MÁQUINAS DE 17.19-1).
de alimentação da máquina de desfibrar o sisal, que
DESCORTICAR E DESFIBRAR Essas atividades estão
praticamente resolvia o problema. Mas a dificuldade
O SISAL presentes em regiões de
de operar a máquina com o dispositivo fez com que a
cultura e beneficiamento do
proteção fosse abandonada. Agora a proposta é ir mais
sisal, as quais predominam
fundo no problema, em parceria com outras entidades,
em zonas rurais e pequenos
por meio do “Projeto Integrado para o Desenvolvimento
municípios dos estados da
da Agroindústria Sisaleira”, que se propõe a estudar
Região Nordeste.
desde os problemas socioeconômicos, até novos usos para
a fibra.
(FUNDACENTRO, 1997/98a).
14
UNIDADE 1 | SEGURANÇA INDUSTRIAL,
15
TÓPICO 1 | CENÁRIO DA SEGURANÇA INDUSTRIAL
16
UNIDADE 1 | SEGURANÇA INDUSTRIAL,
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TÓPICO 1 | CENÁRIO DA SEGURANÇA INDUSTRIAL
18
UNIDADE 1 | SEGURANÇA INDUSTRIAL,
19
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico vimos:
20
AUTOATIVIDADE
4 Todo ambiente laboral possui riscos que podem estar visíveis ou não. As
máquinas e equipamentos são os que mais apresentam riscos à integridade
física do colaborador. Pesquise e cite mais algumas máquinas que você
julgue importantes neste cenário, bem como os riscos nelas contidos.
21
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
APLICÁVEIS
No tópico 2, você, acadêmico, conhecerá sobre as normas aplicáveisà
segurança industrial, principalmente as questões pertinentes à segurança de
máquinas e equipamentos, utilizadas nos mais variados ramos de atividades das
indústrias.
2 NORMAS APLICÁVEIS
Nos dias de hoje, o progresso tecnológico e as intensas pressões
competitivas conduzem a mudanças rápidas nas condições, nos processos e na
organização do trabalho. A legislação é essencial, mas insuficiente em si para lidar
com essas mudanças ou acompanhar os passos dos novos riscos. As organizações
também devem ser capazes de enfrentar continuamente os desafios da segurança
e saúde no trabalho e transformar respostas efetivas em partes permanentes de
estratégias de gestão dinâmicas (FUNDACENTRO, 2005).
22
UNIDADE 1 | SEGURANÇA INDUSTRIAL,
Para que se possa entender o processo acerca dos meios legais que norteiam
a segurança e saúde dos trabalhadores, faz-se necessário o conhecimento da
evolução dos preceitos legais relacionados ao tema. Na sequência, faremos uma
breve contextualização do surgimento dos fundamentos legais da segurança e
saúde do trabalhador.
23
TÓPICO 2 | NORMAS E PROGRAMAS APLICÁVEIS
24
UNIDADE 1 | SEGURANÇA INDUSTRIAL,
25
TÓPICO 2 | NORMAS E PROGRAMAS APLICÁVEIS
Documentos complementares
• ABNT NBR 13543 - Movimentação de carga - laços de cabo de aço - utilização e inspeção.
26
UNIDADE 1 | SEGURANÇA INDUSTRIAL,
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TÓPICO 2 | NORMAS E PROGRAMAS APLICÁVEIS
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UNIDADE 1 | SEGURANÇA INDUSTRIAL,
Vale ressaltar que a norma OHSAS não é obrigatória, mas toda instituição
que tem cultura organizacional, de segurança, bem estabelecida, implementa a
norma, pois esta oferece diretrizes para o controle de riscos, bem como, subsídios
para elaboração dos índices de desempenho de segurança, para o parque fabril.
29
TÓPICO 2 | NORMAS E PROGRAMAS APLICÁVEIS
O mesmo autor ainda cita que: “os funcionários se tornam mais dispostos
a cooperarem com as mudanças propostas quando começam a acreditar no real
comprometimento da direção”.
Uma das chaves para o sucesso das organizações está no
desenvolvimento de uma cultura corporativa sólida. A alta direção
deve construí-la por meio da articulação de um conjunto devalores,
que devem ser reforçados por políticas formais e informais,
partilhadas e respeitadas por todos os colaboradores. Este processo
é um mecanismo poderoso para criar as condições para implantação
de um SGSST. (MILAN; PRETTO; PIGOZZI, 2005 apud OLIVEIRA;
OLIVEIRA; ALMEIDA, 2010, p. 410).
30
UNIDADE 1 | SEGURANÇA INDUSTRIAL,
31
TÓPICO 2 | NORMAS E PROGRAMAS APLICÁVEIS
O National Institute for Ocupational Safety and Health (NIOSH), dos Estados
Unidos, patrocinou em 1980 o desenvolvimento de um critério de avaliação para
o levantamento manual de cargas, e em 1991 este critério foi revisto. (OKIMOTO,
2002).
32
UNIDADE 1 | SEGURANÇA INDUSTRIAL,
[...] têm um elevado ônus para toda a sociedade, sendo a sua redução
um anseio de todos: governo, empresários e trabalhadores. Além da
questão social, com morte e mutilação de operários, a importância
econômica também é crescente. Além de causar prejuízos às forças
produtivas, os acidentes geram despesas como pagamento de
benefícios previdenciários, recursos que poderiam estar sendo
canalizados para outras políticas sociais. Urge, portanto, reduzir o
custo econômico mediante medidas de prevenção.
33
TÓPICO 2 | NORMAS E PROGRAMAS APLICÁVEIS
34
UNIDADE 1 | SEGURANÇA INDUSTRIAL,
É obrigação legal para o empregador a Lei 6.514 (1977), seção XI, onde
estão os Art. 184 e 185 da CLT, mais concretamente o Art. 184: “as máquinas e os
equipamentos deverão ser dotados de dispositivos de partida e parada e outros
que se fizerem necessários para a prevenção de acidentes do trabalho.”
Este é o texto legal, ainda em vigor, e como tal deve ser sucinto e
abrangente; em sua regulamentação, a Portaria 3214/78 e atualização pela
Portaria nº 12/83 a NR12 praticamente repete o texto legal, introduzindo as
expressões: "proteção adequada", “proteção efetiva" e "dispositivos apropriados".
A manutenção de conceitos genéricos foi criando, ao longo de sua aplicação,
profundas discrepâncias de interpretação, quer seja pelos fabricantes, usuários e
fiscalização, trazendo consigo toda a sorte de conflitos e resultando, muitas vezes,
na interdição da máquina, conforme previsto na NR03.
35
TÓPICO 2 | NORMAS E PROGRAMAS APLICÁVEIS
• princípios gerais;
• arranjo físico e instalações;
• instalações e dispositivos elétricos;
• dispositivos de partida, acionamento e parada;
• sistemas de segurança;
• dispositivos de parada de emergência;
• meios de acesso permanentes;
• componentes pressurizados;
• transportadores de materiais;
• aspectos ergonômicos;
• riscos adicionais;
• manutenção, inspeção, preparação, ajustes e reparos;
• sinalização;
• manuais;
• procedimentos de trabalho e segurança;
• projeto, fabricação, importação, venda, locação, leilão, cessão a qualquer título,
exposição e utilização;
• capacitação;
• outros requisitos específicos de segurança;
• disposições finais;
• anexos.
36
UNIDADE 1 | SEGURANÇA INDUSTRIAL,
37
TÓPICO 2 | NORMAS E PROGRAMAS APLICÁVEIS
Famílias que tiveram seus entes mortos por falta de muitos fatores
positivos continuam sofrendo. Por isso, nós, atuantes da área de segurança no
trabalho, precisamos fortalecer os estudos e conhecimentos para fazer o nosso
principal trabalho: acidentes e doenças no trabalho, zero!
As máquinas que são portáteis devem dispor de travas, para evitar que se
mexam quando devam estar paradas.
39
TÓPICO 2 | NORMAS E PROGRAMAS APLICÁVEIS
40
UNIDADE 1 | SEGURANÇA INDUSTRIAL,
Cada máquina tem o seu manual, suas características técnicas e seu processo
de trabalho que devem ser adotados aos sistemas de segurança juntamente com
as opções técnicas já existentes, em específico nas áreas de operação que expõem
perigo, com o intuito de alcançar a condição necessária de segurança prevista na
Norma Regulamentadora nº 12.
42
UNIDADE 1 | SEGURANÇA INDUSTRIAL,
Estes dispositivos devem ser bem projetados e estudados, para que não
gerem riscos adicionais aos trabalhadores e para que também não prejudiquem
a eficácia dos outros dispositivos que são diretamente relacionados com a
segurança.
43
TÓPICO 2 | NORMAS E PROGRAMAS APLICÁVEIS
Como vimos acima, são vários os meios de acesso, cada um tem sua
especificação adequada e seu objetivo, mas todos têm o mesmo rumo, que é a
prevenção de acidentes. Sabemos que a grande maioria das empresas opta por
medidas móveis, não permanentes, como escadas de madeira, empilhadeiras,
entre outros. Mas precisamos ter em mente que o risco de acidente é muito grande
quando o assunto é “quebrar galhos” com o mais rápido.
44
UNIDADE 1 | SEGURANÇA INDUSTRIAL,
Devemos ter uma atenção especial com a capacidade total e o tipo de carga
para os quais os transportadores de materiais foram projetados. Nunca devem ser
utilizados para outros procedimentos que não sejam os projetados. Os acessórios
(ganchos, cabos de aço, entre outros) que servem de suporte para transporte do
material devem ser apropriados ao perfil do mesmo, a fim de suportar o esforço
requisitado. Outro cuidado a tomar é com a passagem de pessoas quando há
movimentação de cargas dos transportadores de materiais. Somente é admitida
sua passagem quando o local é protegido e apresenta resistência e medidas
apropriadas que evitem queda de materiais.
45
TÓPICO 2 | NORMAS E PROGRAMAS APLICÁVEIS
4.12 SINALIZAÇÃO
As sinalizações têm o objetivo de indicar ao operador e demais pessoas
que permanecerem próximo às máquinas e equipamentos de que estão expostos
a riscos. Por isso a importância de uma boa sinalização.
46
UNIDADE 1 | SEGURANÇA INDUSTRIAL,
4.13 MANUAIS
Quando a máquina ou equipamento sai da fábrica ou importador, o
mesmo deve sair com o seu manual de instruções que contenha as informações
pertinentes à segurança em cada estágio de seu uso. Caso haja o extravio ou o
manual não existir, o mesmo deve ser refeito pela empresa, com a coordenação
do profissional que é legalmente habilitado.
Os manuais devem:
a) ser escritos na língua portuguesa - Brasil, com caracteres de tipo e tamanho
que possibilitem a melhor legibilidade possível, acompanhado das
ilustrações explicativas;
b) ser objetivos, claros, sem ambiguidades e em linguagem de fácil
compreensão;
c) ter sinais ou avisos referentes à segurança realçados; e
d) permanecer disponíveis a todos os usuários nos locais de trabalho.
Os manuais das máquinas e equipamentos fabricados ou importados
a partir da vigência desta Norma devem conter, no mínimo, as seguintes
informações:
a) razão social, CNPJ e endereço do fabricante ou importador;
b) tipo, modelo e capacidade;
c) número de série ou número de identificação e ano de fabricação;
d) normas observadas para o projeto e construção da máquina ou equipamento;
e) descrição detalhada da máquina ou equipamento e seus acessórios;
47
TÓPICO 2 | NORMAS E PROGRAMAS APLICÁVEIS
48
UNIDADE 1 | SEGURANÇA INDUSTRIAL,
4.16 CAPACITAÇÃO
Conforme sabemos, toda máquina só pode ser operada por trabalhadores
que foram devidamente ensinados sobre as informações necessárias, tendo sua
habilitação para isso. Do mesmo modo, para os trabalhadores que fazem as
manutenções e inspeções gerais. Agora vamos aprender o que é solicitado nas
capacitações dos operadores.
49
TÓPICO 2 | NORMAS E PROGRAMAS APLICÁVEIS
50
UNIDADE 1 | SEGURANÇA INDUSTRIAL,
51
TÓPICO 2 | NORMAS E PROGRAMAS APLICÁVEIS
Agora que você, caro acadêmico, identificou os riscos, vamos exercitar seu
conhecimento, observando e identificando, na figura 12, os acidentes que podem
ser causados, caso esses trabalhadores não forem treinados e orientados poderão
ocorrer acidentes graves, causando danos à saúde dos trabalhadores, e inclusive
danos materiais. Visualize a figura 13 e veja se você identificou todos os possíveis
acidentes inerentes aos riscos observados na figura anterior.
52
UNIDADE 1 | SEGURANÇA INDUSTRIAL,
53
TÓPICO 2 | NORMAS E PROGRAMAS APLICÁVEIS
54
UNIDADE 1 | SEGURANÇA INDUSTRIAL,
O PCMAT deve sempre ficar no local que lhe é pertencente, a fim de ser
fiscalizado pelo órgão regional do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE.
55
TÓPICO 2 | NORMAS E PROGRAMAS APLICÁVEIS
56
UNIDADE 1 | SEGURANÇA INDUSTRIAL,
57
TÓPICO 2 | NORMAS E PROGRAMAS APLICÁVEIS
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra
os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e
c) para atender a situações de emergência.
58
UNIDADE 1 | SEGURANÇA INDUSTRIAL,
59
TÓPICO 2 | NORMAS E PROGRAMAS APLICÁVEIS
60
UNIDADE 1 | SEGURANÇA INDUSTRIAL,
LEITURA COMPLEMENTAR
Prejuízos da empresa
61
TÓPICO 2 | NORMAS E PROGRAMAS APLICÁVEIS
62
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico vimos:
• Convenções coletivas.
63
AUTOATIVIDADE
a) Convenção 25.
b) Convenção 109.
c) Convenção 119.
d) Convenção 17.
64
5 Leia atentamente as assertivas a seguir que falam sobre o item capacitação,
que trata na Norma Regulamentadora nº 12 do Ministério do Trabalho e
Emprego – TEM, e classifique V para as verdadeiras e F para as falsas:
a) A partir de 1 empregado.
b) A partir de 10 empregados.
c) A partir de 20 empregados.
d) A partir de 30 empregados.
65
b) Promover, anualmente, em conjunto com o PPRA (Programa de Prevenção
de Riscos Ambientais), a Semana Interna de Prevenção de Acidentes de
Trabalho (SIPAT).
c) Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de
problemas de segurança e saúde no trabalho.
d) Participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de
prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos
locais de trabalho.
66
67
UNIDADE2
INDÚSTRIA PESADA E
GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS
DE PRODUÇÃO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em dois tópicos, sendo que em cada um deles você
encontrará atividades que auxiliarão no desenvolvimento de seu co-
nhecimento.
68
69
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Após a Revolução Industrial, o mundo entrou em uma crescente expansão
e com isso a demanda por matéria-prima cresceu. As matérias-primas mais
utilizadas são os metais, com isso as indústrias pesadas de extração e
processamento de ferro e aço evoluíram.
2 INDÚSTRIA METALÚRGICA
Desde a antiguidade, o homem utiliza metais como o cobre, chumbo,
bronze, ferro, ouro e prata para confecção de seus utensílios e até mesmo suas
armas de caça. Durante a Revolução Industrial foram desenvolvidos os primeiros
altos fornos o que fomentou a indústria metalúrgica.
70
UNIDADE 2 | INDÚSTRIA PESADA E GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
Para a extração dos metais é necessário escolher a melhor técnica que deve
ser baseada não apenas no arranjo químico do mineral, mas também em sua
composição, pois algumas impurezas podem vir a ter valor econômico.
Outro fator que deve ser observado é sua capacidade de oxirredução, pois
o oxigênio é um elemento de bastante afinidade com os metais.
71
TÓPICO 1 | INDÚSTRIAS PESADAS
72
UNIDADE 2 | INDÚSTRIA PESADA E GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
2.1.1 Fundição
É o processo de fabricação de peças metálicas, que consiste em encher
moldes, no formato que se deseja da peça, com metal líquido. Este procedimento
também é utilizado para produção de lingotes.
73
TÓPICO 1 | INDÚSTRIAS PESADAS
74
UNIDADE 2 | INDÚSTRIA PESADA E GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
75
TÓPICO 1 | INDÚSTRIAS PESADAS
a) Limpeza: é a etapa final e tem como objetivo a retirada de areia incrustada que
foi utilizada na fabricação do molde. Utiliza-se de jatos abrasivos.
76
UNIDADE 2 | INDÚSTRIA PESADA E GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
78
TÓPICO 1 | INDÚSTRIAS PESADAS
Fornos e Vazamento
Como você já viu, para que o metal passe do estado sólido para o líquido
é necessário o emprego de altas temperaturas que só são conseguidas através dos
fornos. Já no vazamento é feita a manipulação deste metal líquido, portanto,
superaquecido.
Nessas áreas, os riscos mais comuns e seus respectivos prejuízos à saúde
dos colaboradores são:
79
UNIDADE 2 | INDÚSTRIA PESADA E GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
Acabamento
80
TÓPICO 1 | INDÚSTRIAS PESADAS
81
UNIDADE 2 | INDÚSTRIA PESADA E GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
2.1.3 Forjamento
O forjamento é mais um processo de transformação mecânica onde o
metal é submetido a marteladas ou prensagem. É muito aplicado para produção
de produtos acabados ou semiacabados de resistência mecânica elevada.
82
TÓPICO 1 | INDÚSTRIAS PESADAS
2.1.4 Estampagem
A estampagem é um processo a frio, de transformação mecânica do metal.
Este processo é composto por algumas etapas: corte, dobramento e estampagem
profunda. É um método aplicado em chapas e tem como objetivo alterar a forma
geométrica desta.
Nem todo metal pode ser submetido a este processo, os mais comuns são o
aço de baixo carbono, os inoxidáveis, as ligas de alumínio-manganês e alumínio-
magnésio, além do latão.
Medidas de ordem coletiva devem ser adotadas para evitar acidentes, tais
como:
83
UNIDADE 2 | INDÚSTRIA PESADA E GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
3 INDÚSTRIA SIDERÚRGICA
Como já foi mencionado, a siderurgia é um ramo especializado da
metalurgia. Enquanto a metalurgia realiza processos com vários tipos de metais,
a siderurgia trabalha apenas com aço e ferro fundido. Essa indústria é conhecida
como indústria de base, pois fornece matéria-prima para as demais. Pode-se
destacar a siderurgia como o principal setor industrial fornecedor de matéria-
prima para as indústrias de metal-mecânica.
O Brasil produz hoje uma variedade de aços, fazendo com que supra as
necessidades do mercado interno. Os produtos vão desde planos, semiacabados
e acabados.
84
TÓPICO 1 | INDÚSTRIAS PESADAS
85
UNIDADE 2 | INDÚSTRIA PESADA E GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
86
TÓPICO 1 | INDÚSTRIAS PESADAS
3.1.3 Refino
O ferro-gusa produzido na etapa anterior ainda possui algumas impurezas
que precisam ser removidas. É na etapa de refino que isso ocorre com a utilização
das aciarias que é onde ocorre a transformação do ferro-gusa em aço. Os fornos
recebem o nome de conversores e podem ser a oxigênio ou elétricos.
87
UNIDADE 2 | INDÚSTRIA PESADA E GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
4 INDÚSTRIA DA MINERAÇÃO
A indústria da mineração cresce a cada dia e é muito essencial para manter
a continuidade do nosso nível de vida e o crescimento do mundo em quevivemos.
Pode parecer insano, mas tudo que nos rodeia e utilizamos no dia a
dia, com exceção dos produtos agrícolas, vem da mineração. O seu
creme dental e até o sal usado para salgar seu alimento provém da
mineração.
Tecnicamente discorrendo, a palavra mineração deriva do latim
“mineralis”, que significa mineral. O ato de extrair esses minerais
da terra originou-se o verbo minar. E em decorrência da prática de
se abrir imensos canais em torno dos fortes, durante os combates no
século XVI, com a finalidade de fazê-los desmoronar, adotou-se a
palavra “mina” para nomear os explosivos militares. A agregação das
duas atividades deu origem ao termo mineração, visto que a escavação
das minas se faz comumente com a assistência de explosivos.
88
TÓPICO 1 | INDÚSTRIAS PESADAS
89
UNIDADE 2 | INDÚSTRIA PESADA E GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
90
TÓPICO 1 | INDÚSTRIAS PESADAS
91
UNIDADE 2 | INDÚSTRIA PESADA E GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
4.6.1 Escadas
As escadas também precisam ser projetadas, pelo fato de causarem
grandes acidentes. Vários fatores precisam ser observados: medidas, quem vai
transitar pelo local, o que vai ser levado, qual o material que vai ser utilizado para
construção da escada, entre outros. Afinal, fazer uma escada metálica próxima a
instalações elétricas exige cuidados, para não possuir riscos adicionais.
92
TÓPICO 1 | INDÚSTRIAS PESADAS
93
UNIDADE 2 | INDÚSTRIA PESADA E GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
94
TÓPICO 1 | INDÚSTRIAS PESADAS
95
UNIDADE 2 | INDÚSTRIA PESADA E GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
97
UNIDADE 2 | INDÚSTRIA PESADA E GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
98
TÓPICO 1 | INDÚSTRIAS PESADAS
99
UNIDADE 2 | INDÚSTRIA PESADA E GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
100
TÓPICO 1 | INDÚSTRIAS PESADAS
101
UNIDADE 2 | INDÚSTRIA PESADA E GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
102
TÓPICO 1 | INDÚSTRIAS PESADAS
4.17 BENEFICIAMENTO
Deve existir uma grande cautela nas áreas de perigo de quedas de material,
pessoas e contato com elementos móveis. Esses locais de passagem de pessoas
precisam estar sempre bem indicados do perigo e protegidos.
103
UNIDADE 2 | INDÚSTRIA PESADA E GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
4.19 ILUMINAÇÃO
Todos os postos de trabalho, corredores de circulação e transporte de
pessoas precisam ser adequadamente iluminados naturalmente ou artificialmente,
sempre adequados às funções que serão desenvolvidas.
104
TÓPICO 1 | INDÚSTRIAS PESADAS
105
UNIDADE 2 | INDÚSTRIA PESADA E GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
106
TÓPICO 1 | INDÚSTRIAS PESADAS
107
UNIDADE 2 | INDÚSTRIA PESADA E GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
As minas que forem de subsolo precisam que haja uma área designada
para recolhimento em caso de emergência, adequadamente implantada para
abrigar as pessoas e prestar os primeiros socorros.
108
TÓPICO 1 | INDÚSTRIAS PESADAS
109
UNIDADE 2 | INDÚSTRIA PESADA E GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
110
TÓPICO 1 | INDÚSTRIAS PESADAS
111
UNIDADE 2 | INDÚSTRIA PESADA E GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
112
TÓPICO 1 | INDÚSTRIAS PESADAS
LEITURA COMPLEMENTAR
Aço é assim
Nas siderúrgicas, o aço nasce da retirada das impurezas do ferro
2. Assim que o minério de ferro chega à usina siderúrgica, ele é misturado à cal
(CaCO3, um composto de cálcio) e ao carvão (C, carbono puro), ingredientes
que nas etapas seguintes vão ajudar a purificar o ferro, transformando-o em
aço.
6. A cal (CaCO3) também ajuda na purificação: ela serve para atrair outro tipo de
impureza presente no minério de ferro – minerais como silício (Si), cálcio (Ca)
e alumínio (Al). A reação da cal com esses minerais produz a chamada escória,
substância usada como matéria-prima na pavimentação de rodovias.
113
UNIDADE 2 | INDÚSTRIA PESADA E GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
11. Depois da laminação, o aço pode seguir dois caminhos. Ele pode ser resfriado
e comercializado diretamente na forma de vergalhões, barras de metal usadas
para erguer casas e edifícios, por exemplo. Ou...
12.O aço pode seguir na linha de produção e passar por uma máquina chamada
bloco, que transforma o aço laminado em fios de aço e reduz sua espessura.
O “fio-aço”, então, pode servir de matéria-prima para a fabricação de outros
produtos, como arames e pregos.
114
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico vimos:
• Observamos que em grande parte dos processos são utilizados fornos para
produção dos metais e que estes são um dos grandes responsáveis por
acidentes de trabalho.
115
AUTOATIVIDADE
116
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Este tópico traz uma contextualização referente ao gerenciamento dos
processos de produção, no que tange aos tipos de processos, conceitos, técnicas
de controle e instrumentação industrial.
2 PROCESSOS DE PRODUÇÃO
Caro acadêmico! Como sabemos, os riscos são inerentes a diversas
atividades no campo das indústrias, sejam elas, prestadoras de serviços ou
geradoras de produtos. Para tanto, é preciso se ter em mente, que o controle dos
processos faz-se extremamente necessário, no que tange à segurança do trabalho
e industrial.
Atividade é a ação executada que tem por finalidade dar suporte aos
objetivos da organização. As atividades correspondem a “o quê” é feito e “como”
é feito durante o processo. O quê é feito é descrito no nome da atividade e como
é feito na descrição da atividade. A descrição do objeto “atividade” deve seguir
o padrão de iniciar a frase com o verbo no infinitivo, ex.: “Atender demandas”
(BRASIL, 2013, grifo do autor).
117
UNIDADE 2 | INDÚSTRIA PESADA E GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
Ainda podemos citar que nas indústrias de processos podem ser incluídas
aquelas de óleos e gás, bebidas e alimentos, farmacêuticas, açúcar e álcool, entre
outras. “Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum
processo” (GRAHAM e LEBARON, 1994 apud GONÇALVES, 2000, p. 6). “Não
existe um produto ou um serviço oferecido por uma empresa sem um processo
empresarial. Da mesma forma, não faz sentido existir um processo empresarial
que não ofereça um produto ou um serviço.” (GONÇALVES, 2000, p. 6).
É a organização de:
pessoas,
instalações de apoio,
bens facilitadores
Em atividades de trabalho logicamente inter-relacionadas para atingir os
objetivos do negócio.
Fornecedores Requisitos
Máquina
Mão de obra
Produtos
Matéria Prima
Processo Serviços
Meio Ambiente
118
TÓPICO 2 | GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
120
TÓPICO 2 | GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
121
UNIDADE 2 | INDÚSTRIA PESADA E GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
Material
Acabado
122
TÓPICO 2 | GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
Franchi (2011) ainda cita que no processo por batelada, a unidade produtora
é carregada com material, o processo ocorre em um determinado intervalode
tempo e então os elementos processados são descarregados. A unidade de
batelada deve ser trabalhada e operada por uma sequência apropriada de etapas.
123
UNIDADE 2 | INDÚSTRIA PESADA E GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
Agora que já que conhecemos o que é uma indústria por processo, e quais
os tipos de processos mais encontrados nas indústrias, vamos identificar os
métodos existente para controle desses processos.
124
TÓPICO 2 | GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
125
UNIDADE 2 | INDÚSTRIA PESADA E GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
• Setpoint (SP): é o valor que se deseja manter para a variável de processo. Por
exemplo, se em um processo com controle de temperatura necessita-se manter
a temperatura em 500°C, então o setpoint será 500°C. Para tanto, utiliza-se um
sensor de temperatura, que deverá emitir um sinal, caso a temperatura esteja
acima, resfriando assim o processo.
• Variável manipulada (MV): grandeza que é alterada para manter a variável de
processo no valor desejado (setpoint).
• Erro (offset): é a diferença entre a variável de processo e o setpoint e pode ser
positiva ou negativa. Se tivermos um setpoint de 500°C e a variável de processo
com 600°C, teremos um erro de +100°C. O objetivo de qualquer sistema de
controle é minimizar ou eliminar o erro. Existem três componentes de erro, os
quais devem ser levados em consideração na análise de sistema de controle:
magnitude, a duração e a taxa de variação do erro.
• Perturbações: são alterações inerentes a qualquer processo. Podem ser de dois
tipos, carga e setpoint. a) Carga: perturbação no processo que ocorre devido à
variação em uma variável secundária que altera a variável de processo. Por
exemplo, em um controle de vazão, se for alterada a pressão de fluido, a vazão
do processo é afetada indiretamente. b) Setpoint: ocorre quando se altera o valor
desejado da variável do processo no momento em que ocorre o controle.Desta
forma, o processo terá de se reajustar para manter a variável de processo
próxima ao novo setpoint.
126
TÓPICO 2 | GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
• Setpoint: quando é feita uma mudança no setpoint, a malha de controle faz com
que a variável de processo acompanhe essa variação.
• Perturbações: alterações em uma das possíveis perturbações traz mudanças na
variável manipulada tendo o efeito de cancelar a perturbação na variável de
processo. O controlador deve responder efetivamente a perturbações tanto na
carga quanto no setpoint.
• Comparador: determina a diferença entre o setpoint e o valor atual da variável
medida (erro).
• Controlador: a função desse bloco é alterar a variável manipulada de maneira
que torne o erro igual a zero.
127
UNIDADE 2 | INDÚSTRIA PESADA E GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
128
TÓPICO 2 | GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
129
UNIDADE 2 | INDÚSTRIA PESADA E GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
130
TÓPICO 2 | GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
131
UNIDADE 2 | INDÚSTRIA PESADA E GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
132
TÓPICO 2 | GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
Caldas e Wood Jr. (1999, p. 3), ainda relatam que “a implementação destes
sistemas tem caráter estratégico e provocam impactos sobre o modelo de gestão,
a arquitetura organizacional e os processos de negócios. Porém, muitas empresas
ainda não perceberam a amplitude e a profundidade das questões envolvidas na
escolha e implantação de um sistema integrado”.
133
UNIDADE 2 | INDÚSTRIA PESADA E GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
Segundo uma pesquisa desenvolvida por Caldas e Wood Jr. (1999, p. 9) foi
levantado que:
Ganhos Dificuldades
• Falta de envolvimento da alta direção.
• Planejamento inadequado.
• Realinhamento e racionalização de
• Perda de algumas funções essenciais dos
processos.
negócios.
• Melhoria do nível de controle.
• Perda de informações (histórico) durante o
• Maior agilidade nos processos
processo de “conversão”.
decisórios.
• Baixa adequação entre os “pacotes” e o
• Redução de ciclos operacionais.
contexto empresarial do país.
• Maior integração de informações.
• Falta de apoio (suporte) adequado para a
• Redução de custos internos.
manutenção e desenvolvimento do sistema.
• Redução de estoques.
• Pouca adequação da infraestrutura da
empresa.
FONTE: Caldas e Wood Jr. (1999)
134
TÓPICO 2 | GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
135
UNIDADE 2 | INDÚSTRIA PESADA E GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
LEITURA COMPLEMENTAR
136
TÓPICO 2 | GERENCIAMENTO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO
137
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, vimos:
• Que os riscos são inerentes aos processos industriais, mas que estes são
passíveis de controle e gestão.
• Para que seja possível e viável o controle dos processos industriais, existem
vários métodos, que geralmente são utilizados levando-se em conta o tipo do
processo, suas características e a necessidade de controle e o grau de eficiência
pretendida.
138
AUTOATIVIDADE
a) O meio ambiente.
b) Os funcionários.
c) Funções e tarefas.
d) Os processos.
a) Os clientes e fornecedores.
b) Entre os funcionários e chefias.
c) Os produtos e serviços.
d) As áreas funcionais.
3 Entre as diversas atividades de uma organização, uma ação que usa recursos
e é gerenciada de forma a possibilitar a transformação de entradas de
materiais até a sua saída pode ser considerada:
139
Na sequência assinale a alternativa correta:
a) V – V – V – F.
b) F – F – V – F.
c) V – V – F – F.
d) F – V – V – V.
140
UNIDADE3
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em dois tópicos e em cada um deles você encon-
trará atividades que o(a) ajudarão a aplicar os conhecimentos apresentados.
141
142
TÓPICO 1
INDUSTRIAL
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico! Neste tópico você irá estudar sobre as caldeiras, vasos de
pressão, fornos e solda. Vai estudar o que cada atividade envolve de perigos,
procedimentos e atenção dos colaboradores e empregadores. O que diz a Norma
Regulamentadora sobre cada assunto, sempre auxiliando as atividades dos
trabalhadores de segurança no trabalho.
143
UNIDADE 3 | CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO, ALTURA, ELETRICIDADE E SINALIZAÇÃO INDUSTRIAL
FIGURA 39 – CALDEIRA
Sem operador
qualificado e falta
de inspeção e
Manutenção mal feita manutenção
33% 50%
144
&view=article&id=3450:especialista-fala-ao-portal-viva-sobre-perigo-das-caldeiras&catid
=6:cidade&Itemid=127>. Acesso em: 14 jan. 2015.
145
TÓPICO 1 | CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO, FORNOS, SOLDAS E VENTILAÇÃO INDUSTRIAL
Com essa estatística, fica fácil entendermos quanto uma caldeira pode ser
perigosa à segurança dos trabalhadores.
a) Nome do fabricante.
b) Número de ordem dado pelo fabricante da caldeira.
c) Ano de fabricação.
d) Pressão máxima de trabalho admissível.
e) Pressão de teste hidrostático de fabricação.
f) Capacidade de produção de vapor.
g) Área de superfície de aquecimento.
h) Código de projeto e ano de edição.
146
UNIDADE 3 | CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO, ALTURA, ELETRICIDADE E SINALIZAÇÃO INDUSTRIAL
(*) Este documento visa divulgar parte da NR 13, cuja íntegra deve ser
respeitada e pode ser obtida no site do Ministério do Trabalho e Emprego na
Internet: <www.mte.gov.br>.
147
TÓPICO 1 | CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO, FORNOS, SOLDAS E VENTILAÇÃO INDUSTRIAL
Agora, vamos entender o que são os vasos de pressão. Eles têm a finalidade
de conter em seu reservatório um fluido pressurizado que não é sujeito a chamas.
São variados os tipos de equipamentos que vão de uma simples panela até um
reator nuclear.
148
UNIDADE 3 | CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO, ALTURA, ELETRICIDADE E SINALIZAÇÃO INDUSTRIAL
a) fabricante;
b) número de identificação;
c) ano de fabricação;
d) pressão máxima de trabalho admissível;
e) pressão de teste hidrostático de fabricação;
f) código de projeto e ano de edição.
Existem alguns itens que devem ser aplicados nos vasos de pressão para
evitar acidentes:
149
TÓPICO 1 | CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO, FORNOS, SOLDAS E VENTILAÇÃO INDUSTRIAL
Classe A:
- fluidos inflamáveis;
- fluidos combustíveis com temperatura superior ou igual a 200ºC
(duzentos graus Celsius);
- fluidos tóxicos com limite de tolerância igual ou inferior a 20 (vinte)
partes por milhão (ppm);
- hidrogênio;
- acetileno.
Classe B:
- fluidos combustíveis com temperatura inferior a 220ºC (duzentos
graus Celsius);
- fluidos tóxicos com limite de tolerância superior a 20 (vinte) partes
por milhão (ppm);
Classe C:
- vapor de água, gases asfixiantes simples ou ar comprimido.
Classe D:
- outro fluido não enquadrado acima.
Os vasos de pressão são classificados em grupos de potencial de risco
em função do produto P.V, onde P é a pressão máxima de operação em
MPa e V o seu volume em m3, conforme segue:
Grupo 1 - P.V ≥ 100
Grupo 2 - P.V < 100 e P.V ≥ 30
Grupo 3 - P.V < 30 e P.V ≥ 2,5
Grupo 4 - P.V < 2,5 e P.V ≥ 1
Grupo 5 - P.V < 1
Vasos de pressão que operem sob a condição de vácuo devem se
enquadrar nas seguintes categorias:
categoria I: para fluidos inflamáveis ou combustíveis;
categoria V: para outros fluidos.
150
UNIDADE 3 | CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO, ALTURA, ELETRICIDADE E SINALIZAÇÃO INDUSTRIAL
B
- Fluídos combustíveis com
temperatura menor que I II III IV IV
200ºC
- Fluídos tóxicos com limite
de tolerância > 20 ppm
C
- Vapor de água
- Gases asfixiantes simples I II III IV V
- Ar comprimido
D
- Outro fluído II III IV V V
Notas:
a) Considerar volume em m’ e pressão em MPa;
b) Considerar 1 MPa correspondente a 10,197 kgf/cm².
151
TÓPICO 1 | CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO, FORNOS, SOLDAS E VENTILAÇÃO INDUSTRIAL
3 FORNOS
Existem vários tipos de fornos e vários são os meios de utilização. Um
forno pode ser utilizado em uma simples padaria até uma grande indústria de
aço. O forno pode levar altas temperaturas, o que faz o trabalho ficar insalubre.
Vejamos, a seguir, dois tipos bem distintos de fornos, mas que ambos
podem ter temperaturas elevadas.
152
UNIDADE 3 | CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO, ALTURA, ELETRICIDADE E SINALIZAÇÃO INDUSTRIAL
Como foi dito anteriormente, os fornos são grandes inimigos de uma boa
saúde e segurança se não forem bem analisados e cuidados. Mas como saber se o
forno vai ser prejudicial aos trabalhadores expostos?
Por isso temos a Norma Regulamentadora nº 15, que redige tudo o que
deve ser feito em atividades e operações insalubres. Essa Norma tem o seu anexo
nº 3 que fala somente sobre os limites de tolerância para exposição ao calor.
153
TÓPICO 1 | CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO, FORNOS, SOLDAS E VENTILAÇÃO INDUSTRIAL
Inicialmente é dito que os fornos, seja qual for a sua aplicação, precisam
ser fabricados de materiais sólidos, revestidos com material que seja resistente,
evitando que o calor radiante exceda os limites de tolerância estabelecida pela
Norma Regulamentadora nº 15.
154
UNIDADE 3 | CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO, ALTURA, ELETRICIDADE E SINALIZAÇÃO INDUSTRIAL
Mas também não adianta o forno passar por todas as inspeções e ter a
maior segurança disponível se o trabalhador não for ciente que ele precisa usar
seus equipamentos de proteção individual – EPI.
155
TÓPICO 1 | CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO, FORNOS, SOLDAS E VENTILAÇÃO INDUSTRIAL
Proteção Respiratória
Tipos de Filtros:
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Manga/mangote
157
TÓPICO 1 | CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO, FORNOS, SOLDAS E VENTILAÇÃO INDUSTRIAL
4 SOLDA
Anteriormente à década de 1880, a soldagem era praticada somente na
forja do ferreiro. Mas como a industrialização avançou e ocorreram as duas
guerras mundiais foi instigado o crescimento acelerado da soldagem moderna.
158
UNIDADE 3 | CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO, ALTURA, ELETRICIDADE E SINALIZAÇÃO INDUSTRIAL
Conforme Barra (2012, p. 12), existe uma diferença entre as palavras solda
e soldagem. Veja só a diferença:
159
TÓPICO 1 | CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO, FORNOS, SOLDAS E VENTILAÇÃO INDUSTRIAL
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UNIDADE 3 | CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO, ALTURA, ELETRICIDADE E SINALIZAÇÃO INDUSTRIAL
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TÓPICO 1 | CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO, FORNOS, SOLDAS E VENTILAÇÃO INDUSTRIAL
Para que esses tipos de acidentes ou fatalidades não ocorram, existe uma
série de medidas a serem tomadas, com o intuito de evitar esses acontecimentos.
163
TÓPICO 1 | CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO, FORNOS, SOLDAS E VENTILAÇÃO INDUSTRIAL
5 VENTILAÇÃO INDUSTRIAL
Segundo Torreira (1999) é conhecida a necessidade da ventilação para
manter a porcentagem mínima de elementos contaminantes constituídos por
gases, vapores e outros produtos que podem até incluir características tóxicas com
diferentes faixas de concentração, mantendo seguros os ambientes de trabalho.
164
UNIDADE 3 | CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO, ALTURA, ELETRICIDADE E SINALIZAÇÃO INDUSTRIAL
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TÓPICO 1 | CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO, FORNOS, SOLDAS E VENTILAÇÃO INDUSTRIAL
a) Ventilação natural.
b) Ventilação geral: - para conforto térmico; e diluidora – que pode ser
por insuflamento ou por exaustão.
c) Ventilação local exaustora.
166
UNIDADE 3 | CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO, ALTURA, ELETRICIDADE E SINALIZAÇÃO INDUSTRIAL
Janela
Porta
Ti
Te
167
TÓPICO 1 | CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO, FORNOS, SOLDAS E VENTILAÇÃO INDUSTRIAL
Nessa lógica, o mesmo autor ainda relata que se torna necessária a fixação
de critérios que permitem estabelecer os limites de exposição ao calor em
diferentes tipos de trabalho e a redução da exposição para respostas excessivas
do organismo. Os critérios assim desenvolvidos devem levar em conta não só a
resposta fisiológica, mas também a psicológica, a produtividade e a ocorrência de
desordens devido ao calor (OLIVEIRA, 2012).
168
UNIDADE 3 | CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO, ALTURA, ELETRICIDADE E SINALIZAÇÃO INDUSTRIAL
169
TÓPICO 1 | CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO, FORNOS, SOLDAS E VENTILAÇÃO INDUSTRIAL
chaminé
coletor
rede de dutos
captores ventilador
170
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico vimos que:
• Os fornos, seja qual for a sua aplicação, precisam ser fabricados de materiais
sólidos, revestidos com materiais que sejam resistentes, evitando que o calor
radiante exceda os limites de tolerância estabelecidos pela Norma
Regulamentadora nº 15.
171
• A unidade de vazão empregada para efetuar a medição dos volumes de ar
insuflados nas operações de ventilação por diluição é o m³/h.
172
AUTOATIVIDADE
1 Quais são algumas das causas de acidentes em operações com caldeiras que
estudamos até agora?
173
I - Ventilação para manutenção do conforto térmico.
II - Ventilação para manutenção da saúde e segurança do homem.
III - Ventilação não visa à conservação de materiais e equipamentos.
174
TÓPICO 2
ELETRICIDADE E SINALIZAÇÃO DE
1 INTRODUÇÃO SEGURANÇA
Neste tópico serão abordados alguns dos trabalhos que possuem normas
específicas, como trabalho em altura, espaço confinado e trabalho com eletricidade.
Além disso, será mostrada a importância da sinalização de segurança e seus
detalhes.
175
UNIDADE 3 | CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO, ALTURA, ELETRICIDADE E SINALIZAÇÃO INDUSTRIAL
2 TRABALHO EM ALTURA
Grande parte dos acidentes envolvendo trabalho em altura são frutos da
falta de uma análise detalhada da tarefa, a análise prévia, pois é nessa fase que se
identifica e corrigem-se os possíveis riscos. Outra parte dos acidentes é causada
por falhas humanas – seja por inexperiência do executante, falta de treinamento ou
mesmo pela negligência deste em relação às normas e procedimentos existentes
(MIKIEWSKI, 2012).
Este mesmo autor ainda cita que realizar trabalhos em locais de diferença
de nível acarreta grande risco para o trabalhador, já que este pode sofrer queda, e
com isto causar sérios danos à saúde ou até mesmo situações de óbito, requerendo
que inúmeros procedimentos sejam feitos para que todas as medidas de segurança
sejam tomadas e evitem que esses trabalhadores se acidentem.
176
TÓPICO 2 | TRABALHO EM ALTURA, ESPAÇO CONFINADO, TRABALHO COM ELETRICIDADE E SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
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UNIDADE 3 | CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO, ALTURA, ELETRICIDADE E SINALIZAÇÃO INDUSTRIAL
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TÓPICO 2 | TRABALHO EM ALTURA, ESPAÇO CONFINADO, TRABALHO COM ELETRICIDADE E SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
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TÓPICO 2 | TRABALHO EM ALTURA, ESPAÇO CONFINADO, TRABALHO COM ELETRICIDADE E SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
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TÓPICO 2 | TRABALHO EM ALTURA, ESPAÇO CONFINADO, TRABALHO COM ELETRICIDADE E SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
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UNIDADE 3 | CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO, ALTURA, ELETRICIDADE E SINALIZAÇÃO INDUSTRIAL
DISPOSITIVO DE
ANCORAGEM:
elemento fixo cuja
resistência esta
garantida para poder
reter uma queda. Pela TALABARTE DE SEGURANÇA
norma NR-35 e NR-18 ANTI-QUEDAS: conecta
resistência mínima de 1 usuário ao ponto de
1.500 Kgf. ancoragem.
Os esforços na frenagem
CINTURÃO TIPO não poderá ser superior a
PARAQUEDISTA 6Kn, graças ao absorvedor de
energia
3 ESPAÇO CONFINADO
Primeiramente, precisamos aprender o conceito de espaço confinado e
onde eles ocorrem com frequência, bem como, os fatores que tornam este local
perigoso à saúde e principalmente à vida dos trabalhadores.
“Qualquer área não projetada para ocupação contínua, a qual tem meios
limitados de entrada e saída e na qual a ventilação existente é insuficiente para
remover contaminantes perigosos e/ou deficiência/enriquecimento de oxigênio
que possam existir ou se desenvolver.” (PAULA, 2014, p. 6).
185
UNIDADE 3 | CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO, ALTURA, ELETRICIDADE E SINALIZAÇÃO INDUSTRIAL
E atenda à:
186
TÓPICO 2 | TRABALHO EM ALTURA, ESPAÇO CONFINADO, TRABALHO COM ELETRICIDADE E SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
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TÓPICO 2 | TRABALHO EM ALTURA, ESPAÇO CONFINADO, TRABALHO COM ELETRICIDADE E SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
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TÓPICO 2 | TRABALHO EM ALTURA, ESPAÇO CONFINADO, TRABALHO COM ELETRICIDADE E SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
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TÓPICO 2 | TRABALHO EM ALTURA, ESPAÇO CONFINADO, TRABALHO COM ELETRICIDADE E SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
como uma exigência para todas as empresas, uma vez que foi identificado o
descaso de inúmeras empresas com suas instalações elétricas, gerando assim um
risco quando da execução de serviços diversos.
193
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TÓPICO 2 | TRABALHO EM ALTURA, ESPAÇO CONFINADO, TRABALHO COM ELETRICIDADE E SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
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UNIDADE 3 | CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO, ALTURA, ELETRICIDADE E SINALIZAÇÃO INDUSTRIAL
dispensados destas exigências legais. No item 10.8 dessa Norma são abordadas as
exigências para o trabalhador ser considerado habilitado, qualificado, capacitado
e autorizado. No decorrer deste tópico será discutido esse item.
200
TÓPICO 2 | TRABALHO EM ALTURA, ESPAÇO CONFINADO, TRABALHO COM ELETRICIDADE E SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
201
UNIDADE 3 | CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO, ALTURA, ELETRICIDADE E SINALIZAÇÃO INDUSTRIAL
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TÓPICO 2 | TRABALHO EM ALTURA, ESPAÇO CONFINADO, TRABALHO COM ELETRICIDADE E SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
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UNIDADE 3 | CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO, ALTURA, ELETRICIDADE E SINALIZAÇÃO INDUSTRIAL
204
TÓPICO 2 | TRABALHO EM ALTURA, ESPAÇO CONFINADO, TRABALHO COM ELETRICIDADE E SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
4.11 RESPONSABILIDADES
O cumprimento da legislação vigente, no que diz respeito a instalações
e serviços com eletricidade, é dever do contratante e do contratado. Devendo
o contratante manter os trabalhadores informados sobre os riscos a que estão
expostos, informando-lhes os procedimentos e medidas de controle contra os
riscos elétricos a serem adotados.
A NR 10 diz que:
205
UNIDADE 3 | CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO, ALTURA, ELETRICIDADE E SINALIZAÇÃO INDUSTRIAL
5 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
A sinalização de segurança é uma forma de comunicação simples, clara e
precisa. Através dela as pessoas conseguem entender quais os riscos daquele local
e quais atitudes devam tomar. A sinalização de segurança deve estar presente em
todo local de trabalho, independente da atividade, e também em locais públicos.
• NR 26 – Sinalização de Seguranças
• NBR 5311 – Código em cores para resistores fixos
• NBR 6493 de 30.11.1994 – Emprego de Cores para Identificações para Tubulações
• NBR 6503 – Cores
• NBR 7195 de 31.07.1995 – Cores para Segurança
• NBR 7500 – Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação
e armazenamento de produtos
• NBR 7998 – Perfis de aço – Identificação das especificações de aços por cor
• NBR 8421 – Identificação por cores das tubulações em embarcações
• NBR 8663 – Ascaréis para aplicações elétricas – Ensaios
• NBR 9072 – Emprego de cores para sinalização de segurança em instalação fixa
e em veículo ferroviário
• NBR 12176 – Cilindros para gases – Identificação do conteúdo
• NBR 12964 – Tecnologia de informação – Técnicas criptográficas de dados -
Modos de operação de um algoritmo de cifração de blocos padrão
206
TÓPICO 2 | TRABALHO EM ALTURA, ESPAÇO CONFINADO, TRABALHO COM ELETRICIDADE E SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Para nosso estudo vamos nos deter à NR 26, porém, é de suma importância
a leitura das demais Normas para ampliar o conhecimento. A NR 26 dá maior
ênfase às cores de segurança e prevê quais estabelecimentos e locais de trabalho
devem adotar cores de segurança para indicar a existência de riscos naquele local.
A Norma diz ainda que as cores utilizadas para advertir os riscos e identificar
equipamentos de segurança, delimitar áreas, identificar tubulações empregadas
para a condução de líquidos e gases, devem estar em conformidade com as
Normas Técnicas oficiais.
Segundo a NR 26:
207
UNIDADE 3 | CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO, ALTURA, ELETRICIDADE E SINALIZAÇÃO INDUSTRIAL
208
TÓPICO 2 | TRABALHO EM ALTURA, ESPAÇO CONFINADO, TRABALHO COM ELETRICIDADE E SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
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TÓPICO 2 | TRABALHO EM ALTURA, ESPAÇO CONFINADO, TRABALHO COM ELETRICIDADE E SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Forma
Sinal geométrica
Proibição
Alerta
Orientação,
salvamento e
equipamentos
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UNIDADE 3 | CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO, ALTURA, ELETRICIDADE E SINALIZAÇÃO INDUSTRIAL
Sinalização de proibição
A sinalização de proibição deve ser conforme indicado abaixo:
a) forma: circular;
b) cor de contraste: branca;
c) barra diametral e faixa circular (cor de segurança): vermelha;
d) cor do símbolo: preta;
e) margem (opcional): branca.
Sinalização de alerta
A sinalização de alerta deve ser conforme indicado abaixo:
a) forma: triangular;
b) cor do fundo (cor de contraste): amarela;
c) moldura: preta;
d) cor do símbolo (cor de segurança): preta;
e) margem (opcional): amarela.
Sinalização de orientação e salvamento
A sinalização de orientação deve ser conforme indicado abaixo:
a) forma: quadrada ou retangular;
b) cor do fundo (cor de segurança): verde;
c) cor do símbolo (cor de contraste): fotoluminescente;
d) margem (opcional): fotoluminescente.
Sinalização de equipamentos
A sinalização de emergência e de equipamento de combate a incêndio
deve ser conforme indicado abaixo:
a) forma: quadrada ou retangular;
b) cor de fundo (cor de segurança): vermelha;
c) cor do símbolo (cor de contraste): fotoluminescente;
d) margem (opcional): fotoluminescente.
212
TÓPICO 2 | TRABALHO EM ALTURA, ESPAÇO CONFINADO, TRABALHO COM ELETRICIDADE E SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
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UNIDADE 3 | CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO, ALTURA, ELETRICIDADE E SINALIZAÇÃO INDUSTRIAL
214
TÓPICO 2 | TRABALHO EM ALTURA, ESPAÇO CONFINADO, TRABALHO COM ELETRICIDADE E SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
215
RESUMO DO TÓPICO 2
• Grande parte dos acidentes envolvendo trabalho em altura são frutos da falta
de uma análise detalhada da tarefa, a análise prévia, pois é nessa fase que se
identifica e corrigem-se os possíveis riscos (MIKIEWSKI, 2012).
• Esta norma propõe a utilização dos preceitos da antecipação dos riscos para
a implantação de medidas adequadas, pela utilização de metodologias de
análise de risco e de instrumentos como as Permissões de Trabalho, conforme
as situações de trabalho, para que o mesmo se realize com a máxima segurança.
216
• Os tipos de trabalhos realizados em espaços confinados são: manutenção,
reparos, limpeza ou inspeção de equipamentos ou reservatórios; obras da
construção civil; e operações de salvamento e resgate (KULCSAR NETO et al.,
2009).
217
AUTOATIVIDADE
Estão corretas:
( ) Apenas as afirmativas I e II.
( ) Apenas as afirmativas I e III.
( ) Apenas as afirmativas III e IV.
( ) As afirmativas I, III e IV.
3 De acordo com a NR 33, o que pode ser considerado como espaço confinado?
a) ( ) Espaço confinado é qualquer área internada que não possua abertura para
o meio externo.
b) ( ) Espaço confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para
ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída,
cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde
possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.
c) ( ) Espaço confinado é somente considerado o ambiente de tanques de
armazenamento de combustíveis de navios.
d) ( ) Qualquer área não projetada para ocupação humana, que tem meios
limitados de entrada e saída e na qual a ventilação existente é suficiente para
remover contaminantes perigosos.
218
4 Quais são as condições físicas ideais que permitem ao trabalhador atuar em
um espaço confinado?
219
220
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