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INTRODUÇÃO AO SERVIÇO DE URGÊNCIA


E EMERGÊNCIA
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RESUMO DA UNIDADE

Uma das características do serviço de Urgência e Emergência no país é de garantir


o acesso à saúde pública para toda a população e organizar uma rede de atenção,
ampliando o acesso e diminuindo desigualdades. Essa estruturação de fluxo de
estabelecimentos e funções é papel dos gestores pela garantia ao acesso do
Sistema Único de Saúde (SUS) aos que precisam de um atendimento de urgência
ou emergência. O objetivo desta unidade é abordar os principais aspectos
organizacionais do serviço de Urgência e Emergência do país. No decorrer da
apostila os módulos serão apresentados em três capítulos, que irão explanar o
histórico dos serviços de urgência e emergência, a política nacional de atenção às
urgências e sua rede de atenção e, por último, as principais portarias voltadas para a
organização dos serviços da rede de atenção às urgências. O enfermeiro inserido
nesse mercado de trabalho, precisa entender a composição da rede das urgências e
o fluxo de organização, para que possa ter subsídios da pratica profissional.

Palavras-chave: Urgência. Emergência. Serviços de Saúde. Assistência à Saúde.


Enfermagem.

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO DO MÓDULO ............................................................................... 5


CAPÍTULO 1- CONTEXTUALIZAÇÃO E HISTÓRICO DOS SERVIÇOS DE
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA..................................................................................... 7
1.1 Conceito e Definição de Urgência e Emergência ........................................... 7
1.2 Aspectos Históricos da Estruturação da Urgência e Emergência e Sua
Implantação. ................................................................................................................8
1.3 Avanços da Saúde e da Tecnologia no Brasil .............................................. 12
1.3.1 TIC Saúde .................................................................................................... 12
1.3.2 DigiSUS........................................................................................................ 12
1.3.3 Telemedicina ................................................................................................ 12
1.3.4 SAMU ........................................................................................................... 14
1.4 Contextualização e Locais para Atuação da Enfermagem na Urgência e
Emergência ............................................................................................................... 15
CAPÍTULO 2 - POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS ................21
2.1 Introdução a Política Nacional de Atenção às Urgências e Rede de Atenção
às Urgências ............................................................................................................. 21
2.2 Condições Agudas na Atenção à Saúde ...................................................... 22
2.3 Componentes da Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE) .... 24
2.4 Aplicando a classificação de risco ................................................................ 27
2.5 Diretrizes e Linhas de Cuidados Prioritários da Rede de Atenção às
Urgências .................................................................................................................. 29
2.5.1 Linhas de Cuidados:.....................................................................................30
2.6 Organização dos Núcleos de Acesso e Qualidade Hospitalar (NAQH) .......31
2.7 Boas Práticas para Organização da Urgência e Emergência ...................... 33
2.8 Humanização da(o) Enfermeira (o) Atuante em Urgência e Emergência.....34
CAPÍTULO 3 – PORTARIAS VOLTADAS PARA ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
DA REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS ............................................................. 37
3.1 Conhecendo a Portaria Nº 2048 de 5 Novembro de 2002 ........................... 37
3.2 Capítulo I ...................................................................................................... 37
3.2.1 Plano Estadual de Atendimento às Urgências e Emergências .................... 37

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3.3 Capítulo II ..................................................................................................... 38


3.3.1 A Regulação Médica das Urgências e Emergências....................................38
3.4 Capítulo III .................................................................................................... 39
3.4.1 Atendimento Pré-Hospitalar Fixo ................................................................. 39
3.5 Capítulo IV ................................................................................................... 40
3.5.1 Atendimento Pré-Hospitalar Móvel ............................................................... 40
3.5.2 Definição dos Veículos de Atendimento Pré-Hospitalar Móvel .................... 41
3.6 Capítulo V .................................................................................................... 42
3.6.1 Atendimento Hospitalar às Urgências e Emergências ................................. 42
3.7 Capítulo VI ................................................................................................... 44
3.7.1 Transferências e Transporte Inter-Hospitalar ............................................... 44
3.8 Capítulo VII .................................................................................................. 44
3.8.1 Núcleos de Educação em Urgências ........................................................... 44
3.8.2 SAMU-192: Serviços de Atendimento Móvel de Urgência em Municípios e
Regiões de todo o Território Brasileiro. ..................................................................... 46
3.8.3 Projetos Físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde.................... 47
3.8.4 Recursos Materiais da Ambulância do Suporte Avançado de Vida .............49
3.8.5 Gerências de Emergência: Portaria Nº 408, de 03 de Agosto de 2017 ........ 50
REFERENCIAS......................................................................................................... 52

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APRESENTAÇÃO DO MÓDULO

Nada supera a gravidade de um paciente que necessita de um atendimento de


emergência. O atendimento deve ser imediato, para garantir a vida do ser humano.
Já a urgência, deve ser atendida em curto prazo, antes que a situação se agrave.
Uma das características da Urgência e Emergência junto ao sistema nacional, é de
garantir o acesso à saúde para toda a população e a organização da rede de
atenção, ampliando o acesso e diminuindo desigualdades.
A organização Pan-Americana de saúde, em 2008 destacou que os Serviços
de Saúde das Redes Integradas, definem-se em rede de organização que realiza um
atendimento equitativo e integral a toda população brasileira. Essa estruturação de
fluxo de estabelecimentos e funções é papel dos gestores pela garantia ao acesso
do Sistema Único de Saúde (SUS) aos que precisam de um atendimento de
urgência ou emergência.
Para melhor compreensão do tema proposto, a apostila está organizada em
três capítulos. O primeiro capítulo aborda a “Contextualização e histórico dos
serviços de urgência e emergência”, com intuito de introduzir o leitor no cenário
mundial da urgência e emergência, definindo-a e situando-o na evolução histórica e
atuação atual. Já o segundo capítulo traz a “Política Nacional de Atenção às
Urgências, a fim de aproximar e informar o estudante sobre a estruturação e
organização da Rede de Atenção à Urgência, e o terceiro identifica as principais
“Portarias voltadas para organização dos serviços da rede de atenção às urgências”.
Em seu primeiro capítulo, a apostila conceitua a Urgência e Emergência e
discorre sobre os aspectos históricos de sua estruturação no Brasil e no mundo, que
apresenta uma interessante evolução até se tornar lei. Hoje, graças à medicina
moderna, pode-se usufruir dos avanços da saúde e da tecnologia no Brasil, sendo o
enfermeiro um dos responsáveis por atuar na equipe multidisciplinar, contribuindo
para os avanços em saúde a cada ano.
Ainda, nesse capítulo, foi abordada a contextualização de alguns locais para
atuação da Enfermagem na Urgência e Emergência, visto que há uma gama de
opções, porém, muitas vezes, desconhecida pelo profissional. Além dos locais de

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trabalho discorridos neste estudo, vale a pena pesquisar mais a fundo as várias
opções que o mercado hoje oferece.
No segundo capítulo, foi apresentada a Política Nacional de Atenção às
Urgências, que articulam os níveis assistenciais em uma rede sólida de urgência e
emergência. O atendimento deverá ser integralizado, por todos os profissionais de
saúde que compõem a rede, e eles devem estar preparados para reconhecer os
sinais e os sintomas dos usuários para realizar a classificação de risco e
organizarem o fluxo do atendimento. Foi explanado, também, que cuidados
cardiovasculares, cerebrovasculares e traumatológicos são as linhas de prioridades
no atendimento das urgências.
No terceiro e último capítulo, tendo em vista a imensa área territorial do país, e
a dificuldade de vincular os serviços em saúde de diferentes complexidades que
fossem capaz de estabilizar pacientes graves, com atendimento imediato e
resolutivo, garantindo o acolhimento já na primeira atenção, o Ministério da Saúde
publicou e ainda publica leis, portarias e resoluções que norteiam e justificam o
funcionamento do acesso público às urgências e emergências.
A principal portaria abordada nesse capitulo será a de nº 2048 de 5 novembro
de 2002, que é umas das principais, quando se fala em Urgência e Emergência,
tendo como seu objetivo esclarecer o desenvolvimento das habilidades técnicas e
administrativas de cada instância, juntamente com seu papel executor, e seu
funcionamento.

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CAPÍTULO 1- CONTEXTUALIZAÇÃO E HISTÓRICO DOS SERVIÇOS DE


URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

1.1 Conceito e Definição de Urgência e Emergência

A Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) n° 1.451 define:


URGÊNCIA: embora exija atenção rápida, traz intrinsecamente a ideia de risco
e não certeza de perigo à integridade do indivíduo.
EMERGÊNCIA: constatação médica de condições de agravo à saúde que
impliquem em risco iminente de vida ou sofrimento intenso, exigindo, portanto,
tratamento médico imediato.
Há mais de 50 anos a emergência já era caracterizada como necessidade de
atendimento imediato, ou seja, casos em que o paciente corria risco de vida,
deixando os casos urgentes, que também requeriam atenção imediata, porém, sem
risco de vida, para um atendimento posterior (MENA; PIACSEK; MOTTA,2017).
Fora do ambiente hospitalar, a palavra urgência possui o radical “urge
solucionar”, caracterizando-se como uma situação que não aceita demora. Já a
palavra emergência, é a descrita em ambulâncias, e também utilizada para adjetivar
situações críticas como “saída de emergência” (MENA; PIACSEK; MOTTA, 2017).
Definição de primeiros socorros: são procedimentos de assistência nem
sempre médica, que devem ser prestados a qualquer ser humano que esteja em
situação de urgência ou emergência. Socorristas leigos, estudantes de enfermagem
e profissionais da saúde podem prestar uma assistência de primeiros socorros até
que chegue a equipe especializada no local do ocorrido ou até que a vítima seja
encaminhada à rede hospitalar mais próxima (MENA; PIACSEK; MOTTA,2017).
O sistema pré-hospitalar foi o primeiro conceito de atendimento de urgência.

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FIQUE ATENTO
Omissão de socorro Art. 135:
Deixar de prestar socorro, quando não colocado em risco a vida de quem prestá-lo,
seja à criança ferida ou abandonada, pessoa inválida ou desamparada ou risco
iminente de vida; ou não solicitar o socorro da autoridade pública:
A pena será de detenção, de um a seis meses, ou multa.
Parágrafo único - A pena será duplicada se além da omissão, resultar em lesão
corporal grave, e triplicada, se resultar o óbito.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) reconhece alguns sistemas


de classificação de risco: Emergency Severity Index, Australasian Triage Scale,
Modelo Andorrano de Triaje e Sistema Español deTriaje, Canadian Triage and
Acuity Scale, e Protocolo de Manchester. Nos sistemas, os clientes serão
classificados em cinco potenciais níveis de risco e seu tempo de espera:
emergência (< 10 minutos), muito urgente, urgente (< 30 minutos), pouco urgente e
não urgente (< 120 minutos) (BRASIL, 2012).

1.2 Aspectos Históricos da Estruturação da Urgência e Emergência e Sua


Implantação.

Sempre existiram condições de graves riscos para a vida humana, e junto com
eles, o instinto de sua preservação, buscando um suporte para manter em boas
condições a vida do próximo.
Um dos primeiros registros de atendimento de primeiros socorros está na
Bíblia. “Um homem dirigia-se de Jerusalém para Jericó, quando foi abordado por
salteadores, que o roubaram tudo e lhe causaram muitos ferimentos, deixando-o
semimorto. Casualmente, pelo mesmo caminho, descia um samaritano, e vendo-o
naquela situação, compadeceu-se dele. Colocou o homem sobre o próprio animal, o
levou para uma hospedaria, curou as férias com óleo e vinho, e tratou dele.” LUCAS
10:30-34 (BÍBLIA, 1969).
O atendimento de urgências/emergências no próprio local da ocorrência, vem
acontecendo desde as guerras napoleônicas no século XVIII. Os soldados feridos no

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campo de batalha eram transportados por carroças com tração animal, e quando
longe do conflito, eram atendidos por médicos (FERRARI, 2006).
Em 1792, Dominique Larrey, que era conhecido como “Pai da Medicina Militar”
e cirurgião do exército napoleônico, inicia os primeiros cuidados aos soldados
feridos no próprio campo de batalha, com intuito de prevenir futuras complicações.

Imagem 1: Ambulância de Dominique Jean Larrey

Fonte: (FERRARI, 2006)

Tabela 1: Evolução Histórica da Urgência e Emergência:


O mais antigo hospital no Brasil é a Santa Casa de Santos,
1543
fundada por Braz Cubas

1863 Formação da Cruz Vermelha Internacional


Presença da enfermagem participando ativamente no atendimento aos
Século XX
feridos, na I e II Guerras Mundiais e nas Guerras do Vietnã e da Coréia
Aprovação da lei do socorro médico de urgência na via pública, no Rio
1893
de Janeiro
Fonte: (SILVA; TIPPLE; SOUZA; BRASIL, 2010)

No final do século XIX, surgiram os motores a combustão, que ofereciam


conforto à vítima, já compostos por uma equipe de condutor, enfermagem e
eventualmente o médico. Em 1900 as unidades já eram motorizadas e com suas
equipes específicas. No Brasil o serviço pré-hospitalar é baseado no modelo
Francês e Americano.

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Imagem 2: Ambulância de 1899 do Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro, Brasil.

Fonte: (FERRARI, 2006)

A França tem destaque por sua rede de comunicação centralizada e com


regulação médica, onde todas as chamadas são avaliadas por um médico que
define a conduta mais eficiente. Já nos Estados Unidos este tipo de atendimento foi
bem organizado em 1966, quando o seu governo determinou que medidas fossem
tomadas para diminuir a estatística de mortes por urgência e emergência (SILVA;
TIPPLE; SOUZA; BRASIL, 2010).

Continuação da Tabela 1: Evolução Histórica da Urgência e Emergência:


Decreto Presença obrigatória de médicos no local de incêndios ou
n.1392/1910 outros acidentes
Serviço de Assistência Médica Domiciliar de Urgência (SAMDU),
1950 pelo Decreto Estadual n.16629, ficando como responsabilidade do
município, o atendimento de urgência na cidade de São Paulo
Transporte aeromédico, no Brasil, no Pará com a criação do
1950
Serviço de Busca e Salvamento (SAR)
Século XX Implantação da 1ª Unidade de Terapia Intensiva no Brasil, no
Década de 70 Hospital Sírio Libanês em São Paulo.
Formação de um grupo médico, representantes do Pronto Socorro
do Hospital das Clínicas, da Secretaria de Higiene e Saúde do
1981 Município de São Paulo, a fim de prestar assistência às urgências
no município, estabelecendo uma proposta de integração dos
serviços de atendimento imediato e internação, o encaminhamento

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