Você está na página 1de 79

PLANOS DE CONTINGÊNCIA PARA AS DOENÇAS DOS ANIMAIS

ESTRUTURA COMUM DOS PLANOS DE CONTINGÊNCIA


“TRONCO COMUM”

Nome do Elaboração Verificação Aprovação Data Edição


documento

TRONCO COMUM DESA DSPA DG 23.03.2015 01/15/R1


ÍNDICE
1. SIGLAS ......................................................................................................................................................... 3
2. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................... 5
3. ENQUADRAMENTO LEGAL NACIONAL E COMUNITÁRIO DOS PLANOS DE CONTINGÊNCIA .................... 6
4. ENTIDADES INTERVENIENTES NOS PLANOS DE CONTINGÊNCIA ............................................................ 7

4.1. ENTIDADES PÚBLICAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS..................................................................... 8


4.1.1. DIREÇÃO GERAL DE ALIMENTAÇÃO E VETERINÁRIA (DGAV) .................................................. 10
4.1.2. DIREÇÃO REGIONAL DA AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL DA REGIÃO DOS
AÇORES ……………………………………………………………………………………………………………………………………13
4.1.3. DIREÇÃO REGIONAL DA AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL DA REGIÃO DA
MADEIRA ……………………………………………………………………………………………………………………………………13
4.1.4. MÉDICOS VETERINÁRIOS MUNICIPAIS..................................................................................... 13
4.1.5. INSTITUTO NACIONAL DE INVESTIGAÇÃO AGRÁRIA E VETERINÁRIA (INIAV, I.P.) .................. 13
4.1.6. INSTITUTO PORTUGUÊS DO MAR E DA ATMOSFERA, I.P. (IPMA, I.P.) .................................... 14
4.1.7. AUTORIDADE NACIONAL DE PROTEÇÃO CIVIL (ANPC) ............................................................ 14
4.1.8. INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E FLORESTAS. IP (ICNF. I.P.).......................... 15
4.1.9. DIREÇÃO GERAL DA SAÚDE (DGS) ........................................................................................... 15
4.1.10. ADMINISTRAÇÕES REGIONAL DE SAÚDE (ARS,I.P.) ................................................................ 16
4.1.11. DIREÇÃO GERAL DA AUTORIDADE MARÍTIMA (DGAM) ............................................................ 16
4.1.12. AGÊNCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE (APA, I.P.) ................................................................... 17
4.1.13. COMISSÕES DE COORDENAÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL (CCDR) ........................ 17
4.1.14. AUTORIDADE TRIBUTÁRIA E ADUANEIRA (AT) .......................................................................... 18
4.1.15. AUTORIDADE DE SEGURANÇA ALIMENTAR E ECONÓMICA (ASAE) ........................................ 18
4.1.16. UNIÃO EUROPEIA (UE) ............................................................................................................... 18
4.1.17. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE ANIMAL (OIE) ................................................................. 19

4.2. ENTIDADES PRIVADAS ...................................................................................................................... 19


4.2.1. ASSOCIAÇÕES DE PRODUTORES, DE COMERCIANTES E DE INDUSTRIAIS ........................... 20
4.2.2. ASSOCIAÇÕES DE CAÇADORES ................................................................................................ 20
4.2.3. MÉDICOS VETERINÁRIOS E SUAS ASSOCIAÇÕES.................................................................... 20

5. CADEIA DE COMANDO............................................................................................................................... 20
5.1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 20
5.2. CENTRO NACIONAL DE CONTROLO (CNC) ........................................................................................ 20
5.3. CENTROS LOCAIS DE CONTROLO (CLC) ........................................................................................... 21

6. COMISSÕES DE ACOMPANHAMENTO ...................................................................................................... 22


7. GRUPO DE PERITOS .................................................................................................................................. 23

TRONCO COMUM - Edição: 01/15/R1


1
8. RECURSOS ................................................................................................................................................. 23
8.1. HUMANOS .......................................................................................................................................... 23
8.2. MATERIAIS ......................................................................................................................................... 24
8.3. FINANCEIROS .................................................................................................................................... 24

9. COMUNICAÇÃO .......................................................................................................................................... 24
9.1. INTERNA ............................................................................................................................................. 25
9.2. EXTERNA ............................................................................................................................................ 25

10. FASES DO PLANO DE CONTINGÊNCIA.................................................................................................. 25


10.1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 25
10.2. ATIVIDADES DAS ENTIDADES PÚBLICAS PARTICIPANTES NAS VÁRIAS FASES .......................... 25
10.2.1. FASE DE PREPARAÇÃO.............................................................................................................. 26
10.2.2. FASE DE SUSPEITA .................................................................................................................... 32
10.2.3. FASE DE CONFIRMAÇÃO ........................................................................................................... 36
10.3. ATIVIDADES DAS ENTIDADES PRIVADAS ...................................................................................... 40

11. REFERÊNCIAS ........................................................................................................................................ 40

ANEXOS

ANEXO I – LISTA DO CENTRO NACIONAL DE CONTROLO E DOS CENTROS LOCAIS DE CONTROLO


(CLC)…………………………………………………………………………………………………………………………………………….. 42
ANEXO II – CONTACTOS DAS ENTIDADES INTERNAS NOS PLANOS DE CONTINGÊNCIA………………………..43
ANEXO III – CONTACTOS DAS ENTIDADES EXTERNAS NOS PLANOS DE CONTINGÊNCIA……………..…….…61
ANEXO IV – NORMATIVO PARA A RECOLHA DE DADOS NECESSÁRIOS À NOTIFICAÇÃO DE DOENÇAS DE
DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA À COMISSÃO EUROPEIA E À ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE
ANIMAL……………………………………………………………………………………………………………………………………….……84
ANEXO V – PROCEDIMENTOS PARA A GEOREFERÊNCIAÇÃO DE EXPLORAÇÕES E TRANSFERÊNCIA DE
INFORMAÇÃO ATRAVÉS DO GOOGLE EARTH…………………………………………………………………………………….92

TRONCO COMUM - Edição: 01/15/R1


2
1. SIGLAS

ACES – AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE


ADNS – ANIMAL DISEASE NOTIFICATION SYSTEM
APA – AGÊNCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE
ASAE – AUTORIDADE DE SEGURANÇA ALIMENTAR E ECONÓMICA
AMN – AUTORIDADE MARÍTIMA NACIONAL
ANPC – AUTORIDADE NACIONAL DE PROTEÇÃO CIVIL
ARS, I.P. – ADMINISTRAÇÕES REGIONAIS DE SAÚDE, I.P.
AT – AUTORIDADE TRIBUTÁRIA E ADUANEIRA
CCON – CENTRO DE COORDENAÇÃO NACIONAL
CCOD – CENTRO DE COORDENAÇÃO OPERACIONAL DISTRITAL
CCDR – COMISSÕES DE COORDENAÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL
CDOS – CENTRO DISTRITAL DE OPERAÇÕES DE SOCORRO
CLC – CENTRO LOCAL DE CONTROLO
CM – CÂMARA MUNICIPAL
CNC – CENTRO NACIONAL DE CONTROLO
CNOS – CENTRO NACIONAL DE OPERAÇÕES DE SOCORRO
DAV – DIVISÃO DE ALIMENTAÇÃO E VETERINÁRIA
DBEA – DIVISÃO DE BEM-ESTAR ANIMAL
DCI – DIVISÃO DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO
DDO – MODELO DE COMUNICAÇÃO DAS DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIAS
DESA – DIVISÃO DE EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE ANIMAL
DIM – DIVISÃO DE INTERNACIONALIZAÇÃO E MERCADOS
DIRMA – DIVISÃO DE IDENTIFICAÇÃO, REGISTO E MOVIMENTAÇÃO ANIMAL
DGAMV – DIVISÃO DE GESTÃO E AUTORIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS E VETERINÁRIA
DGAV – DIREÇÃO GERAL DE ALIMENTAÇÃO E VETERINÁRIA
DGAM – DIREÇÃO GERAL DA AUTORIDADE MARÍTIMA
DGFP – DIVISÃO DE GESTÃO FINANCEIRA E PATRIMONIAL
DGS – DIREÇÃO GERAL DA SAÚDE
DGRM – DIREÇÃO GERAL DE RECURSOS NATURAIS SEGURANÇA E SERVIÇOS MARÍTIMOS
DPE – DIVISÃO DE PLANEAMENTO E ESTRATÉGIA
DRHFE – DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS E FORMAÇÃO E EXPEDIENTE
DSAVR – DIREÇÃO DE SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO E VETERINÁRIA REGIONAL
DSECI – DIREÇÃO DE SERVIÇOS DE ESTRATÉGIA, COMUNICAÇÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO
DSGA – DIREÇÃO DE SERVIÇOS DE GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO
DSMDS – DIREÇÃO DE SERVIÇOS MEIOS DE DEFESA SANITÁRIA
DSNA – DIREÇÃO DE SERVIÇOS DE NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO
DSP – DIVISÃO DE SAÚDE PÚBLICA
DSPA – DIREÇÃO DE SERVIÇOS DE PROTEÇÃO ANIMAL
DSSA – DIREÇÃO DE SERVIÇOS DE SEGURANÇA ALIMENTAR
DSSV – DIREÇÃO DE SERVIÇOS DE SANIDADE VEGETAL
EM – ESTADOS MEMBROS
EURL – LABORATÓRIO EUROPEU DE REFERÊNCIA
FAO – ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A ALIMENTAÇÃO E AGRICULTURA
GNR – GUARDA NACIONAL REPUBLICANA
GP – GRUPO DE PERITOS
ICNF, I.P. – INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E FLORESTAS, I.P.
INIAV, I.P. – INSTITUTO NACIONAL DE INVESTIGAÇÃO AGRÁRIA E VETERINÁRIA, I.P.
IPMA, I.P. – INSTITUTO PORTUGUÊS DO MAR E DA ATMOSFERA, I.P.
MAI – MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA
IS – INSPECTOR SANITÁRIO
MAM – MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO MAR
MAOTE – MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E ENERGIA
MDN – MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL
NAV – NÚCLEO DE ALIMENTAÇÃO E VETERINÁRIA

TRONCO COMUM - Edição: 01/15/R1


3
OIE – ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE ANIMAL
OPP – ORGANIZAÇÃO DE PRODUTORES PECUÁRIOS
PAFF – COMITÉ PERMANENTE DAS PLANTAS, ANIMAIS, ALIMENTAÇÃO E ALIMENTOS PARA ANIMAIS
PSP – POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA
RASFF – SISTEMA DE ALERTA RÁPIDA
SIOPS – SISTEMA INTEGRADO DE OPERAÇÕES E SOCORRO
UE – UNIÃO EUROPEIA
UEIS – UNIDADES ESTRATÉGICAS E DE INVESTIGAÇÃO
UEIS-PSA – UNIDADE ESTRATÉGICA E DE INVESTIGAÇÃO DE PRODUÇÃO E SAÚDE ANIMAL
WAHIS – WORLD ANIMAL HEALTH INFORMATION SYSTEM

TRONCO COMUM - Edição: 01/15/R1


4
2. INTRODUÇÃO

Finalidade e estrutura do documento

O impacto de um foco de uma epizootia e das medidas resultantes do seu controlo podem ser
devastadores para a produção, comunidade rural, ambiente e para a economia como um todo. No caso
de o foco ser de uma zoonose, acrescem os impactos na saúde pública.

A presença de uma população não imune de animais das espécies sensíveis a determinados agentes
requer uma capacidade de resposta permanente, para as prevenir e combater. Entidades internacionais
como a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), a Organização das Nações Unidas para a
Alimentação e Agricultura (FAO) e a própria União Europeia (UE) consideram os planos de contingência,
uma ferramenta crucial para o sucesso da prevenção combate e controlo daquelas doenças pelas
Administrações dos Estados Membros.

Os planos de contingência são os instrumentos que estabelecem quais as medidas a serem tomadas
pelos Estados Membros (EM) no caso de ocorrência de foco de uma epizootia e têm como finalidade
assegurar um elevado nível de preparação e uma resposta atempada e adequada ao aparecimento da
doença.

Compete assim à Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), enquanto Autoridade Sanitária
Veterinária Nacional, a elaboração daqueles planos de contingência para determinadas doenças animais
da lista da UE e da OIE, entre elas, a Febre Aftosa, Doença Vesiculosa Suína, Peste Suína Clássica, Peste
Suína Africana, Peste Equina, Gripe Aviária, Doença de Newcastle, Língua Azul, Raiva, as doenças dos
animais aquáticos e as doenças emergentes.

Os planos de contingência são constituídos por um documento que contém a estrutura comum
organizacional “o tronco comum” e por manuais de operações específicos para cada doença. Esta
documentação destina-se a todas as entidades públicas e privadas intervenientes nos ditos planos.

No tronco comum descreve-se a constituição da cadeia de comando, do Centro Nacional de Controlo e


dos Centros Locais de Controlo, enumeram-se as atribuições e/ou competências das várias entidades
públicas e privadas. Indicam-se as várias fases comuns aos planos que são, a fase de preparação, a fase
de suspeita e por último a fase de confirmação. Registam-se para cada uma daquelas fases as
atividades inerentes às citadas entidades.

Os manuais de operações específicos de cada doença constam doutros documentos e descrevem as


medidas inerentes de combate à doença e a respetiva operacionalização.

O documento “tronco comum” recebeu o contributo de diversas entidades e será revisto e atualizado
anualmente ou sempre que se justificar.

TRONCO COMUM - Edição: 01/15/R1


5
3. ENQUADRAMENTO LEGAL NACIONAL E COMUNITÁRIO DOS PLANOS DE CONTINGÊNCIA
Lei orgânica da DGAV

Pelo Decreto Regulamentar n.º 31/2012 de 13 de março, alterado pelo decreto-lei n.º 109/2013 de 1 de
agosto, foi aprovada a lei orgânica da DGAV. Está referido neste diploma que a DGAV tem por missão a
definição, execução e avaliação das políticas de proteção animal e de sanidade animal, sendo investida
nas funções de autoridade sanitária veterinária nacional e que é responsável pela implementação de
programas de prevenção e luta relativamente às epidemias ou doenças de caráter zoonótico.

Prevenção, controlo e combate das epidemias

Como suporte aos planos de contingência existem diversos diplomas, que transpõem para o direito
nacional as medidas comunitárias de luta contra as doenças animais abaixo referidas e que estabelecem
a obrigatoriedade de cada EM de ter, permanentemente atualizados, planos para as prevenir, controlar e
combater. Na tabela abaixo está indicada a legislação comunitária e nacional para cada uma das
doenças animais.

Tabela n.º 1 – legislação comunitária e nacional por doença animal

DOENÇA ANIMAL LEGISLAÇÃO COMUNITÁRIA LEGISLAÇÃO NACIONAL

ANIMAIS TERRESTRES
Decreto-lei n.º 108/2005 de 5 de
Febre Aftosa Diretiva n.º 2003/85/CE de 29 de julho alterado pelo Decreto-lei n.º
setembro
79/2011 de 20 de junho

Diretiva n.º 2001/89/CE de 23 de Decreto-lei n.º 143/2003 de 2 de


Peste Suína Clássica outubro julho alterado pelo Decreto-lei n.º
Decisão n.º 2002/106/CE de 1 de
fevereiro 79/2011 de 20 de junho

Diretiva n.º 2002/60/CE de 27 de junho Decreto-lei n.º 267/2003 de 25


Peste Suína Africana Decisão n.º 2003/422/CE da Comissão de outubro alterado pelo Decreto-
de 26 de maio lei n.º 79/2011 de 20 de junho

Decreto-lei n.º 110/2007 de 20


Diretiva n.º 2005/94/CE de 20 de
de dezembro alterado pelo
Gripe Aviária dezembro
Decreto-lei n.º 79/2011 de 20 de
Decisão 2006/437/CE de 4 de agosto
junho
Decreto-lei n.º 79/2011 de 20 de
Doença de Newcastle Diretiva n.º 92/66/CEE de 14 de julho
junho
Diretiva n.º 92/35/CEE do Conselho de Decreto-lei n.º 79/2011 de 20 de
Peste Equina
29 de abril junho
Diretiva n.º 2000/75/CE do Conselho de
11 de novembro na versão atualizada
Regulamento n.º 1266/2007 da Decreto-lei n.º 146/2002 de 21
Língua Azul
Comissão de 26 de outubro na versão de maio
atualizada

TRONCO COMUM - Edição: 01/15/R1


6
DOENÇA ANIMAL LEGISLAÇÃO COMUNITÁRIA LEGISLAÇÃO NACIONAL

Decreto-lei n.º 314/2003 de 17


Raiva de dezembro e Portaria n.º
81/2002 de 24 de janeiro

Diretiva n.º 92/119/CEE de 17 de Decreto-lei n.º 131/2008 de 21


Doença Vesiculosa Suína de julho alterado pelo Decreto-lei
dezembro
Decisão n.º 2000/428/CE de 4 de julho n.º 79/2011 de 20 de junho

Dermatose Nodular Diretiva n.º 92/119/CEE de 17 de Decreto-Lei nº 131/2008, de 21


Contagiosa dezembro de julho

Aethinose Decreto-Lei nº 203/2005, de 25


de novembro

ANIMAIS AQUÁTICOS
Decreto-lei n.º 152/2009 de 2 de
julho de 2009 alterado pelo
Septicémia Hemorrágica Diretiva n.º 2006/88/CE de 24 de Decreto-lei n.º 63/2013 de 10 de
Viral outubro e suas alterações
maio alterado pelo Decreto-lei n.º
169/2014 de 6 de novembro.
Decreto-lei n.º 152/2009 de 2 de
julho de 2009 alterado pelo
Necrose Hematopoiética Diretiva n.º 2006/88/CE de 24 de Decreto-lei n.º 63/2013 de 10 de
Infeciosa outubro e suas alterações
maio alterado pelo Decreto-lei n.º
169/2014 de 6 de novembro.
Decreto-lei n.º 152/2009 de 2 de
julho de 2009 alterado pelo
Diretiva n.º 2006/88/CE de 24 de Decreto-lei n.º 63/2013 de 10 de
Herpesvirose da carpa Koi
outubro e suas alterações
maio alterado pelo Decreto-lei n.º
169/2014 de 6 de novembro.
Decreto-lei n.º 152/2009 de 2 de
OsHV-1 μvar (Ostreid julho de 2009 alterado pelo
herpesvirus 1 μvar) em Diretiva n.º 2006/88/CE de 24 de Decreto-lei n.º 63/2013 de 10 de
Ostra do Pacífico outubro e suas alterações
Crassostrea gigas) maio alterado pelo Decreto-lei n.º
169/2014 de 6 de novembro.

Notificação de doenças

Os critérios para a notificação de doenças dos animais na Comissão Europeia encontram-se definidos na
Diretiva n.º 82/894/CEE do Conselho de 21 de dezembro de 1982 e respetivas alterações.

4. ENTIDADES INTERVENIENTES NOS PLANOS DE CONTINGÊNCIA

Nos planos de contingência das várias doenças animais interagem várias entidades nacionais e
internacionais, públicas e privadas.

TRONCO COMUM - Edição: 01/15/R1


7
4.1. ENTIDADES PÚBLICAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS

A Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) é um organismo do Ministério da Agricultura e do


Mar (MAM) de acordo com o Decreto-lei n.º 18/2014 de 4 de fevereiro. A DGAV é a autoridade sanitária
veterinária nacional responsável por conceber, elaborar, implementar e coordenar os planos de
contingência, tendo por conseguinte de articular com outras entidades públicas os planos de
contingência para algumas doenças dos animais terrestres (Diagrama I) e dos animais aquáticos
(Diagrama II).

DIAGRAMA I: Planos de contingência de doenças dos animais terrestres - Representação da DGAV e


demais entidades públicas estratificadas por níveis:

LABORATÓRIO NACIONAL AUTORIDADE NACIONAL


INIAV,IP

DE SAÚDE - DGS
DE REFERÊNCIA
SERVIÇOS ASAE
AUTORIDADE TRIBUTÁRIA
ADUANEIRA (AT) VETERINÁRIOS
AUTORIDADE NACIONAL DA
AUTORIDADE DA NATUREZA E CENTRAIS PROTECÇÃO CIVIL – CNOS
BIODIVERSIDADE E FLORESTAS - ICNF

CCDR AUTORIDADE DE SAÚDE DE


ÂMBITO REGIONAL : DELEGADO
DE SAÚDE REGIONAL – ARS, I.P.
DCNF
DSAVR
CDOS

VIGILANTES DA Proteção
NATUREZA AUTORIDADE SANITÁRIA CM GNR PSP civil
VETERINÁRIA CONCELHIA - SERVIÇOS VETERINÁRIOS
MÉDICOS VETERINÁRIOS LOCAIS - DAV, NAV AUTORIDADE DE SAÚDE DE
MUNICIPAIS ÂMBITO MUNICIPAL:
DELEGADO DE SAÚDE – ACES

TRONCO COMUM - Edição: 01/15/R1


8
DIAGRAMA II: Planos de contingência de doenças dos animais aquáticos - Representação da DGAV e
demais entidades públicas estratificadas por níveis:

IPMA, IP
INIAV, IP

LABORATÓRIO NACIONAL DE LABORATÓRIO NACIONAL


REFERÊNCIA DE REFERÊNCIA PARA OS
MOLUSCOS BIVALVES
DIREÇÃO GERAL DA
AUTORIDADE MARÍTIMA
SERVIÇOS
AUTORIDADE NACIONAL
(DGAM) DA ÁGUA - ( APA)
VETERINÁRIOS
AUTORIDADE DA NATUREZA
E BIODIVERSIDADE E CENTRAIS AUTORIDADE NACIONAL DA
FLORESTAS - ICNF PROTEÇÃO CIVIL –(CNOS)

Departamentos SERVIÇOS
Marítimos DESCONCENTRADOS DA
APA

DCNF DSAVR
COMANDO DISTRITAL DE
OPERAÇÕES DE SOCORRO (CDOS)
CCDR

Capitanias dos Portos SERVIÇOS VETERINÁRIOS Proteção


CM GNR PSP
LOCAIS DAV, NAV Civil

Vigilantes da
Natureza

TRONCO COMUM - Edição: 01/15/R1


9
Importa fazer uma síntese da organização das diversas entidades nacionais e internacionais
intervenientes no contexto dos planos de contingência (baseada nas leis orgânicas em vigor à data de
março de 2014). Os contatos dos serviços da DGAV e dos médicos veterinários municipais encontram-se
nos anexos deste documento (Anexo II).

4.1.1. DIREÇÃO GERAL DE ALIMENTAÇÃO E VETERINÁRIA (DGAV)

A estrutura da DGAV está organizada em serviços centrais, regionais e locais de acordo com a Portaria
n.º 282/2012 de 17 de setembro, o Despacho n.º 15262/2012 de 21 de novembro alterado pelo
Despacho n.º 2342/2015 de 18 de janeiro e o Despacho interno n.º 10/G/2015 de 6 de março, estes
dois últimos, do Diretor Geral de Alimentação e Veterinária.

Os serviços centrais possuem seis unidades orgânicas nucleares ou Direções de Serviços e três
unidades flexíveis ou Divisões. Os serviços regionais são constituídos por cinco unidades orgânicas
desconcentradas ou Direções de Serviços de Alimentação e Veterinária das Regiões. Os serviços locais
são constituídos pelas unidades flexíveis, denominadas Divisões de Alimentação e Veterinária e
respetivos Núcleos de Alimentação e Veterinária, cujo número varia de região para região. A legislação
atrás citada e o organograma da DGAV constam do seu portal http://www.dgv.min-agricultura.pt/.

Serviços da DGAV intervenientes nos planos de contingência

a. Serviços Centrais da DGAV

O serviço técnico central responsável pela elaboração e implementação dos planos de contingência é a
Direção de Serviços de Proteção Animal (DSPA). Estão inseridas na DSPA a Divisão de Epidemiologia e
Saúde Animal (DESA) com a incumbência de conceber, elaborar, operacionalizar e coordenar os referidos
planos de contingência, a Divisão de Bem-Estar Animal (DBEA) responsável por assegurar a proteção
animal nas explorações, durante o despovoamento e no transporte dos animais, no âmbito dos planos
de contingência e a Divisão de Identificação, Registo e Movimentação Animal (DIRMA) responsável pelo
registo das explorações e efetivos e sua atualização, bem como pela movimentação animal. Na Direção
de Serviços de Segurança Alimentar (DSSA) está inserida a Divisão de Saúde Pública (DSP) que é a
responsável pela formação e supervisão da atuação, ao nível dos matadouros, dos inspetores sanitários,
nos ditos planos. Na Direção de Serviços de Estratégia, Comunicação e Internacionalização (DSECI)
estão inseridas a Divisão de Internacionalização e Mercados (DIM) responsável pela certificação
sanitária e pelos controlos veterinários oficiais nos animais e produtos animais oriundos da UE e países
terceiros, a Divisão de Comunicação e Informação (DCI) que assegura o relacionamento da DGAV com o
Gabinete de Imprensa do MAM e a Divisão de Planeamento e Estratégia (DPE) que lida com os processos
de indeminização e de reembolso dos planos. Na Direção de Serviços de Gestão e Administração (DSGA)
estão inseridas a Divisão Financeira e Patrimonial (DFP) que também participa nos planos sendo
responsável pelos serviços de aquisição de bens e serviços e pela gestão das receitas do fundo sanitário
e de segurança alimentar e a Divisão de Recursos Humanos Formação e Expediente (DRHFE) para a
formação. Na Direção de Serviços de Meios de Defesa Sanitária (DSMDS) está inserida a Divisão de
Gestão e Autorização de Medicamentos Veterinários (DGAMV) que é o serviço responsável pela
autorização de introdução no mercado de medicamentos veterinários, produtos de uso veterinário e
biocidas de uso veterinário bem como pelo controlo da sua comercialização e utilização (Diagrama III).

TRONCO COMUM - Edição: 01/15/R1


10
Diagrama III – Organização dos serviços centrais que participam nos planos de contingência
Diretor Geral de
Alimentação e
Veterinária

Direção de Serviços
de Proteção Animal
DSSV DSGA DSECI
(DSPA)
DSSA DSMDS DSNA

DGFP DIM DBEA

DGA
DSP
MV

DRH DCI
FE Divisão de
Epidemiologia
e Saúde
Animal (DESA)

DPE

DIRMA

Diagrama IV – Organização dos serviços das regiões que participam nos planos de contingência
Diretor Geral de
Alimentação e
Veterinária

DSAVRN DSAVRC DSVRLVT DSVRALT


DSVRALG
DAV
DAV DAV DAV
Alto
Porto Aveiro Oeste
Alentejo

DAV DAV C. DAV DAV


Braga Branco Ribatejo Alentejo
Litoral

DAV V. DAV DAV DAV


Castelo Coimbra Setúbal Alentejo
Central

DAV Vila DAV


DAV
Real e Baixo
Douro Sul
Viseu
Alentejo

DAV
DAV
Chaves
Mirandela Guarda

DAV DAV
Bragança Leiria

TRONCO COMUM - Edição: 01/15/R1


11
b. Serviços Regionais e Locais da DGAV

As Direções de Serviços de Alimentação e Veterinária das regiões com os seus serviços regionais e locais
são responsáveis pela operacionalização e execução dos planos de contingência na sua área de
jurisdição (Diagrama IV).

Mapa I - Serviços regionais e locais da DGAV

TRONCO COMUM - Edição: 01/15/R1


12
4.1.2. DIREÇÃO REGIONAL DA AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL DA REGIÃO DOS
AÇORES

A Direção de Serviços de Veterinária da Direção Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural da


Região Autónoma dos Açores é o serviço veterinário competente, naquela região autónoma, pela
implementação e supervisão das medidas de profilaxia e polícia sanitária nas explorações e animais
situados na sua área de influência.

4.1.3. DIREÇÃO REGIONAL DA AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL DA REGIÃO DA


MADEIRA

A Direção de Serviços de Produção e Saúde Animal da Direção Regional de Agricultura e Desenvolvimento


Rural da Região Autónoma da Madeira é o serviço veterinário competente, pela implementação e
supervisão das medidas de profilaxia e polícia sanitária, nas explorações e animais situados na sua área
de influência.

Mapa II – Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira

4.1.4. MÉDICOS VETERINÁRIOS MUNICIPAIS

O médico veterinário municipal colabora regularmente com a DGAV, em determinadas atividades nos
domínios de sanidade animal, higiene pública veterinária e melhoramento zootécnico. É a autoridade
sanitária veterinária concelhia, ao nível da área geográfica do respetivo município, de acordo com o
Decreto-lei n.º 116/98 de 5 de maio. Ao médico veterinário municipal, no âmbito dos planos de
contingência, compete notificar, de imediato, as doenças de declaração obrigatória e adotar as medidas
determinadas pela DGAV em caso de foco de uma epizootia.

4.1.5. INSTITUTO NACIONAL DE INVESTIGAÇÃO AGRÁRIA E VETERINÁRIA (INIAV, I.P.)

O Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV,IP) é um organismo do MAM, que


assegura as funções de Laboratório Nacional de Referência, no âmbito dos planos de contingência, para
a maioria das doenças dos animais terrestres e aquáticos (exceto para as doenças dos moluscos
bivalves) e executa o diagnóstico laboratorial das colheitas efetuadas para os ditos planos.

O INIAV, I.P. está organizado em 3 departamentos centrais e 4 Unidades Estratégicas de Investigação e


Serviços (UEIS), a USEIS de Biotecnologia e Recursos Genéticos, USEIS de Sistemas Agrários e Florestais
e Sanidade Vegetal, USEIS de Tecnologia e Segurança Alimentar e a USEIS de Produção e Saúde Animal
e gabinetes de apoio técnico de acordo com o Decreto-lei n.º 69/2012 de 20 de março e Portaria n.º
392/2012 de 29 de novembro. Mais precisamente na UEIS de Produção e Saúde Animal (UEIS-PSA) está

TRONCO COMUM - Edição: 01/15/R1


13
integrado o laboratório de virologia encarregue da execução dos métodos de diagnóstico, classificados
nos atuais planos de contingência. Este laboratório atua como Laboratório de Referência Nacional, para
estas doenças dos animais, participando em todas as atividades dos Laboratórios Europeus de
Referência (EURL) e dos de referência da OIE, no que respeita a matérias de diagnóstico laboratorial, aos
ensaios interlaboratoriais e à harmonização das práticas de procedimentos laboratoriais.

Os laboratórios da UEIS - PSA têm um sistema da qualidade baseado na Norma NP EN ISO/EIC 17025 e
este sistema é coordenado a nível central pelo Gabinete da Qualidade e Segurança.

4.1.6. INSTITUTO PORTUGUÊS DO MAR E DA ATMOSFERA, I.P. (IPMA, I.P.)

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P. (IPMA, I.P.) é um organismo do MAM, que assegura as
funções de Laboratório Nacional de Referência para as doenças dos moluscos bivalves.

4.1.7. AUTORIDADE NACIONAL DE PROTEÇÃO CIVIL (ANPC)

A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) é um organismo, de natureza operacional, do Ministério


da Administração Interna (MAI) que planeia, coordena e executa a política de Proteção Civil,
designadamente, na prevenção e reação a acidentes graves e catástrofes, de proteção e socorro das
populações e de superintendência da atividade dos bombeiros, bem como assegura o planeamento e
coordenação das necessidades nacionais na área do planeamento civil de emergência, com vista a fazer
face a situações de crise ou de guerra.

A ANPC opera no âmbito do Sistema Integrado de Operações e Socorro (SIOPS) que é o conjunto de
estruturas, normas e procedimentos que asseguram que todas as entidades e instituições atuem, no
plano operacional articuladamente sob um comando único, garantindo os meios considerados
adequados à gestão da ocorrência em cada caso concreto. O princípio do comando único assenta nas
duas dimensões do sistema, a da coordenação institucional e a do comando operacional.

A coordenação institucional do SIOPS é efetuada, a nível nacional, pelo presidente da Autoridade


Nacional de Proteção Civil, no Centro de Coordenação Operacional Nacional (CCON), estrutura inserida
no Comando Nacional de Operações e Socorro (CNOS).

São representantes no CCON as seguintes entidades:


 Autoridade Nacional de Proteção Civil;
 Guarda Nacional Republicana;
 Polícia de Segurança Pública;
 Instituto Nacional de Emergência Médica;
 Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P.;
 Instituto Conservação da Natureza e Florestas I.P.;
 Outras entidades que cada ocorrência em concreto venha a justificar;
 (pode ainda integrar) Um elemento das Forças Armadas desde que estejam empenhados nas
operações de proteção e socorro, emergência e assistência meios humanos e materiais a estas
solicitados.

A coordenação operacional é efetuada, ao nível de cada distrito, nos Centros de Coordenação


Operacional Distrital (CCOD), pelos comandantes operacionais distritais, da Autoridade Nacional de
Proteção Civil que garantem uma avaliação distrital, em articulação com as entidades políticas e

TRONCO COMUM - Edição: 01/15/R1


14
administrativas municipais. A estrutura CCOD está inserida no Comando Distrital de Operações e Socorro
(CDOS).

No âmbito dos planos de contingência, em caso de ocorrência de foco, a DGAV solicita a colaboração ao
CCON e CCOD para prestar apoio logístico rápido, estabelecer ligações com as autoridades policiais e
com outras entidades como as câmaras municipais e bombeiros, para interditar e controlar estradas,
para obter equipamento e material de apoio nas operações de abate e occisão dos animais, na limpeza e
desinfeção das explorações afetadas, bem como para a implementação de zonas de restrição.

4.1.8. INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E FLORESTAS. IP (ICNF. I.P.)

O Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, I.P. (ICNF, I.P.) é um organismo tutelado


conjuntamente pelo MAM e pelo Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia (MAOTE),
que desempenha funções de autoridade nacional da natureza e biodiversidade e de autoridade nacional
florestal.

O ICNF, I.P. de acordo com o Decreto-lei n.º 135/2012 de 29 de junho, Portaria n.º 353/2012 de 31 de
outubro e deliberação n.º 287/2013 de 16 de novembro, tem a seguinte estrutura:
1. Serviços centrais: seis departamentos (Gestão de Áreas Classificadas Públicas e Proteção
Florestal, Recursos Naturais e Conservação da Natureza, Gestão e Produção Florestal,
Administrativo e Financeiro, Instrumentos Financeiros e de Planeamento e Assuntos
Internacionais);
2. Serviços territorialmente desconcentrados: cinco Departamentos de Conservação da Natureza e
Florestas (DCNF), a DCNF Norte, a DCNF Centro, a DCNF Lisboa e Vale do Tejo, a DCNF Alentejo e
a DCNF Algarve.

No âmbito dos planos de contingência, os serviços centrais da DGAV articulam com o departamento
central dos Recursos Naturais e Conservação da Natureza, pois este serviço coordena a detenção e
circulação de espécies protegidas e exóticas, controla a rede nacional de centros de recuperação das
espécies selvagens, gere as áreas protegidas de interesse nacional, terrestre ou marinhas e gere a
informação sobre as espécies selvagens e cinegéticas.

Os serviços das DSAVR interagem, a nível regional, com as DCNF em qualquer medida de atuação dos
planos de contingência na suspeita e confirmação nas espécies selvagens e cinegéticas, bem como
cooperam nos planos e programas de vigilância de certas doenças naquelas espécies.

4.1.9. DIREÇÃO GERAL DA SAÚDE (DGS)

A Direção Geral da Saúde (DGS) é um organismo do Ministério da Saúde que orienta e coordena as
atividades de promoção da saúde e prevenção da doença e é a autoridade nacional para a área da
saúde, de acordo com o Decreto Regulamentar n.º 14/2012 de 26 de janeiro e despacho n.º
7763/2012 de 5 de junho.

A DGAV colabora com a DGS nas doenças com impacto na saúde humana (zoonoses). No contexto dos
planos de contingência, os serviços centrais da DGAV articulam com a DGS, com vista a prever e a
implementar medidas para minimizar os impactos na saúde pública, decorrentes de uma ocorrência de
uma zoonose nas populações animais.

TRONCO COMUM - Edição: 01/15/R1


15
4.1.10. ADMINISTRAÇÕES REGIONAL DE SAÚDE (ARS,I.P.)

As Administrações Regionais de Saúde (ARS, I.P.) são institutos públicos integrados no Ministério da
Saúde que têm por missão garantir à população da respetiva área geográfica de intervenção (nível II da
nomenclatura de unidades territoriais para fins estatísticos - NUT), o acesso à prestação de cuidados de
saúde de qualidade, de acordo com o Decreto-lei n.º 22/2012 de 30 de janeiro.

Existem cinco ARS, I.P.: ARS do Norte, I.P., ARS do Centro, I.P., ARS de Lisboa e Vale do Tejo, I.P., ARS do
Alentejo, I.P. e ARS do Algarve, I.P. .

a) DELEGADO DE SAÚDE REGIONAL

O delegado de saúde regional é a autoridade de saúde, de âmbito regional, e está integrado no


departamento de saúde pública das ARS. I.P. O delegado faz cumprir as normas que tenham como
objetivo a defesa da saúde pública, nomeadamente, no que se refere às medidas de prevenção e
controlo de doenças transmissíveis.

Existem cinco delegados de saúde regionais (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve),
que articulam com as DSAVR, em caso de ocorrência de foco de determinadas doenças dos planos de
contingência, com impacto para a saúde humana, no caso da raiva.

b) AGRUPAMENTOS DE CENTROS DE SAÚDE (ACES)

Os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) são serviços desconcentrados das ARS, I.P., constituídos
por várias unidades funcionais que integram um ou mais centros de saúde. Foram criados através do
Decreto-Lei n.º 28/2008 de 22 de fevereiro e suas alterações. A delimitação geográfica dos ACES
corresponde à NUT III, a um agrupamento de concelhos, a um concelho ou grupos de freguesias.

Os ACES articulam com os serviços locais da DGAV e operacionalizam no terreno, as medidas que forem
definidas para a prevenção, controlo e minimização das consequências a nível da saúde humana.

Para cada ACES é designado um delegado de saúde, que é a autoridade de saúde de nível municipal que
está sediada na unidade de saúde pública de cada ACES, de acordo com o Decreto- Lei n.º 82/2009 de
2 de abril.

4.1.11. DIREÇÃO GERAL DA AUTORIDADE MARÍTIMA (DGAM)

A Direção Geral da Autoridade Marítima (DGAM) é um organismo do Ministério da Defesa Nacional


(MDN), responsável pela direção, coordenação e controlo das atividades exercidas no âmbito da
Autoridade Marítima Nacional (AMN).

A DGAM compreende os seguintes órgãos e serviços:


- Os serviços centrais;
- Os serviços regionais: os Departamentos Marítimos (do Norte, do Centro, do Sul, dos Açores e da
Madeira);
- Os serviços locais: as Capitanias dos Portos (20 no Continente, 6 nos Açores e 2 na Madeira);
- O Instituto de Socorros a Náufragos;
- A Direção de Faróis;
- A Direção de Combate à Poluição do Mar;

TRONCO COMUM - Edição: 01/15/R1


16
- A Escola da Autoridade Marítima.

A Lei nº 27/2006 (Lei de Bases da Proteção Civil), de 3 de julho, constitui a Autoridade Marítima (AM)
como agente de proteção civil, sendo esta função exercida pela estrutura operacional da Direção Geral
da Autoridade Marítima (DGAM), principalmente nos espaços marítimos, incluindo a faixa litoral e suas
lagoas, e alguns espaços interiores de Domínio Público Hídrico, nomeadamente estuários dos rios, rios
de fronteira e Rio Douro, por ser navegável até à fronteira com Espanha.

As Capitanias dos Portos asseguram a autoridade do Estado, nos espaços marítimos sob sua jurisdição e
são dirigidas pelos capitães dos portos. Os capitães dos portos têm competências no âmbito da
autoridade marítima, do salvamento e socorro marítimos, da segurança da navegação, do registo
patrimonial de embarcações, da proteção e conservação do domínio público marítimo e da defesa do
património cultural subaquático, da pesca, da aquicultura e das atividades conexas e ainda no campo
contraordenacional. O capitão do porto é, por inerência, o comandante local da Polícia Marítima.

No âmbito dos planos de contingência a DGAM colabora com a DGAV na interdição de zonas costeiras
estuarinas e lagunares, na eventualidade de um foco nos animais aquáticos.

4.1.12. AGÊNCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE (APA, I.P.)

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA, I.P.) é um organismo do MAOTE, que tem por missão propor,
desenvolver e acompanhar a gestão integrada e participada das políticas de ambiente e de
desenvolvimento sustentável.

A APA, IP de acordo com o Decreto-Lei n.º 56/2012 de 12 de março e a Portaria n.º 108/2015 de 15 de
março estrutura-se em:
1. Serviços centrais;
2. Serviços regionais: cinco serviços desconcentrados correspondentes às ex-Administrações
Regionais Hidrográficas (ARH).

No que respeita aos planos de contingência a APA, I.P. exerce funções de Autoridade Nacional da Água,
nos termos e para efeitos do disposto na Lei da Água, nomeadamente propondo, desenvolvendo e
acompanhando o planeamento e ordenamento dos recursos hídricos e dos usos das águas, da gestão
das regiões hidrográficas, da emissão dos títulos de utilização dos recursos hídricos não marinhos e
fiscalização do cumprimento da sua aplicação. A DGAV é obrigada, a notificar os serviços
desconcentrados da APA, I.P. territorialmente competente, da ocorrência de qualquer uma das doenças
dos animais aquáticos ou surto epidemiológico, que surja nos estabelecimentos aquícolas e que possa
ter impacto no ambiente, onde tais instalações se localizem, em virtude da contaminação dos recursos
hídricos envolvidos, de acordo com o art.º 8.º do Decreto-lei n.º 152/2009 de 2 de julho.

4.1.13. COMISSÕES DE COORDENAÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL (CCDR)

As Comissões de Coordenação do Desenvolvimento Regional (CCDR) são organismos do MAOTE, que


estão incumbidos de executar, ao nível da respetiva área geográfica de atuação, as políticas de
ambiente, de ordenamento do território, da utilização sustentável dos recursos naturais, de
requalificação urbana, de planeamento estratégico regional e de apoio às autarquias locais e suas
associações, de acordo com o Decreto-Lei n.º 228/2012 de 23 de outubro e suas alterações,
respetivamente.

TRONCO COMUM - Edição: 01/15/R1


17
Existem cinco CCDR: a CCDR Norte, a CCDR Centro, a CCDR Lisboa e Vale do Tejo, a CCDR Alentejo e a
CCDR Algarve que articulam, com os serviços centrais da DGAV.

No contexto dos planos de contingência são as CCDR que aprovam o local de enterramento dos
cadáveres dos animais, produtos de origem animal e subprodutos animais, tendo em atenção as
questões ambientais.

4.1.14. AUTORIDADE TRIBUTÁRIA E ADUANEIRA (AT)

A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) é um organismo do Ministério das Finanças, que administra os
impostos e direitos aduaneiros e exerce o controlo da fronteira externa da UE e do território aduaneiro
nacional, para fins fiscais, económicos e de proteção da sociedade, de acordo com o Decreto-lei n.º
118/2011 de 15 de dezembro.

No que diz respeito às alfândegas, a AT dispõe de unidades orgânicas desconcentradas de âmbito


regional, designadas por Direções de Finanças e Alfândegas, e de âmbito local, designadas por
Delegações e Postos Aduaneiros.

A AT colabora com a DGAV ao efetuar os controlos relativos à entrada, saída e circulação das
mercadorias de origem animal e subprodutos introduzidas no território da UE, em respeito do
cumprimento da legislação veterinária. A AT também coopera com a DGAV, no âmbito do Reg. n.º (CE) n.º
206/2009 de 5 de março, relativo à introdução na Comunidade de remessas pessoais de produtos de
origem animal, nomeadamente nos controlos dos produtos contidos nas bagagens pessoais dos
viajantes, a fim de evitar a introdução de certas doenças animais em Portugal (ex: febre aftosa, peste
suína africana e peste suína clássica).

4.1.15. AUTORIDADE DE SEGURANÇA ALIMENTAR E ECONÓMICA (ASAE)

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) é um organismo do Ministério da Economia


que tem por missão a fiscalização e prevenção do cumprimento da legislação reguladora do exercício
das atividades económicas, nos sectores alimentar e não alimentar, bem como a avaliação e
comunicação dos riscos na cadeia alimentar.

A ASAE de acordo com o Decreto-lei n.º 194/2012 de 23 de agosto estrutura-se em:


- Serviços centrais;
- Serviços desconcentrados: Serviços Regionais do Norte, do Centro e do Sul.

No âmbito dos planos de contingência, no caso de ocorrência de um foco, a DGAV solicita a colaboração
da ASAE, para que no âmbito das suas competências de fiscalização, por exemplo, proceda à retirada do
circuito comercial dos produtos dos animais infetados com uma das doenças alvo dos planos de
contingência.

4.1.16. UNIÃO EUROPEIA (UE)

Portugal, enquanto EM da UE, é obrigado a cumprir a legislação comunitária, relativa aos planos de
contingência das doenças dos animais e à notificação de doenças de declaração obrigatória. A
ocorrência de um foco de uma dessas doenças de notificação obrigatória tem que ser notificada pela
DGAV à UE, através do sistema de notificação ADNS (Animal Disease Notification System). Os outros EM
são também notificados através deste mesmo sistema.

TRONCO COMUM - Edição: 01/15/R1


18
Em caso de foco a UE poderá impor medidas adicionais, para combater e erradicar a doença que o EM
afetado terá de cumprir. É também a entidade que aprova os planos de vacinação de emergência.

4.1.17. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE ANIMAL (OIE)

Portugal é membro da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e como tal, tem a obrigação de
comunicar aos outros países membros, através da OIE, toda e qualquer informação, necessária para
minimizar a propagação das doenças animais e para permitir melhor controlo dessas doenças a nível
internacional. Os critérios e requisitos para a notificação encontram-se definidos no código terrestre da
OIE (OIE Terestrial Animal Health Code). A notificação das doenças à OIE é efetuada através do Sistema
de informação WAHIS. O código terrestre da OIE também define requisitos pormenorizados para a
obtenção de indemnidade para determinadas doenças animais.

4.2. ENTIDADES PRIVADAS

A DGAV no contexto dos planos de contingência interage com várias entidades privadas que abaixo se
descrevem. Em anexo constam a denominação e os contactos das entidades que entendemos
fundamentais no âmbito do presente documento (anexo III).

Diagrama V - Planos de contingência - Representação da DGAV e demais entidades privadas


estratificadas por níveis:

CONFERAÇÕES, FEDERAÇÕES E CONFERAÇÕES, FEDERAÇÕES E


ASSOCIAÇÕES DE CAÇADORES ASSOCIAÇÕES DE PRODUTORES
SERVIÇOS

VETERINÁRIOS ASSOCIAÇÕES DE
ASSOCIAÇÕES DE INDUSTRIAIS E
MÉDICOS CENTRAIS COMERCIANTES
VETERINÁRIOS

DSAVR

SERVIÇOS VETERINÁRIOS LOCAIS - DAV, NAV

MÉDICOS
INDUSTRIAIS E
CAÇADORES VETERINÁRIOS PRODUTORES
COMERCIANTES
PRIVADOS

TRONCO COMUM - Edição: 01/15/R1


19
4.2.1. ASSOCIAÇÕES DE PRODUTORES, DE COMERCIANTES E DE INDUSTRIAIS

Os produtores, bem como os comerciantes têm de cuidar da saúde dos animais a seu cargo e são os
primeiros responsáveis pelas medidas para a prevenção das doenças que afetam aqueles.
Os industriais dos alimentos compostos para animais e dos estabelecimentos de abate e transformação
são também elementos indispensáveis da cadeia alimentar e como tal imprescindíveis nos planos de
contingência. Em caso de foco, a DGAV deve comunicar de forma precisa e atempada com as
associações daqueles agentes económicos, para que se estabeleça um fluxo de informação e divulgação
entre os mesmos.

4.2.2. ASSOCIAÇÕES DE CAÇADORES

Na circunstância das populações de animais selvagens serem afetadas por uma doença animal, as
associações de caçadores colaboram com a DGAV, informando os serviços oficiais de qualquer situação
irregular que apurem.

4.2.3. MÉDICOS VETERINÁRIOS E SUAS ASSOCIAÇÕES

Devido à sua proximidade com o produtor e os animais a seu cargo, os médicos veterinários têm um
papel ativo e essencial na deteção precoce da doença e na notificação de suspeitas, bem como no apoio
ao produtor, no que diz respeito, a medidas de biossegurança. É o médico veterinário quem faz a ligação
entre os produtores, comerciantes e os serviços veterinários oficiais.

Quando surge uma situação de foco, os médicos veterinários colaboram com os serviços oficiais na
implementação das medidas indispensáveis para controlo e erradicação da doença animal em causa.

5. CADEIA DE COMANDO

5.1. INTRODUÇÃO

Na legislação comunitária e nacional específica para cada doença está prevista a obrigatoriedade de
cada EM criar uma cadeia de comando, para assegurar uma rápida e eficaz tomada de decisão;

A cadeia de comando será constituída pelo Centro Nacional de Controlo (CNC) e pelos Centros Locais de
Controlo (CLC), sendo o CNC a estrutura responsável pela coordenação das atividades dos serviços
veterinários, em matéria de luta contra as epidemias. As estruturas designadas por célula de crise, centro
de crise, centro nacional de luta e controlo descritas na legislação nacional, mencionada na tabela n.º 1,
são equiparadas ao Centro Nacional de Controlo.

Os CLC são estruturas responsáveis pela operacionalização e execução das medidas de profilaxia, de
polícia sanitária e de bem-estar animal nas explorações situadas na sua área de jurisdição.

5.2. CENTRO NACIONAL DE CONTROLO (CNC)

Na legislação específica sobre as medidas de luta contra a Febre Aftosa, Peste Suína Clássica e Peste
Suína Africana, encontra-se instituído que, quando surgem de focos daquelas doenças é imediatamente
estabelecido um CNC inteiramente operacional. Com o objetivo de uniformizar a atuação, a DGAV
entendeu que esta metodologia deveria ser aplicada no combate de todas as doenças dos animais

TRONCO COMUM - Edição: 01/15/R1


20
terrestres e aquáticos com as devidas adaptações decorrentes da legislação específica de cada doença
animal.

O CNC será uma estrutura constituída pelo Diretor Geral de Alimentação e Veterinária, pelos Diretores
de Serviços da DSPA, da DSECI e da DSSA. Cada representante deverá nomear quem o substitua nas
suas ausências, bem como indicar os técnicos para o seu apoio. O CNC está situado na sede da DGAV.

No caso de ocorrência de um foco o CNC será imediatamente ativado pelo Diretor Geral de Alimentação
e Veterinária. O CNC poderá solicitar a colaboração de cada um dos peritos nomeados, bem como
constituir comissões de acompanhamento, com representantes das entidades intervenientes nos planos
de contingência.

Compete ao CNC o seguinte:


 Definir as necessárias medidas de controlo e combate contra a doença;
 Criar grupos de peritos e de Comissões de acompanhamento:
 Definir as ações a implementar e garantir da sua execução pelos CLC;
 Estabelecer zonas de restrição e de vacinação;
 Deslocar recursos humanos ou materiais para o CLC sempre que necessário;
 Fazer a ligação com o laboratório nacional de referência e os outros laboratórios de diagnóstico,
sempre que aplicável;
 Comunicar com todas as entidades intervenientes, externas e internas bem como a
comunicação à tutela governamental. A comunicação à impressa é efetuada apenas pela tutela
governamental;
 Promover campanhas de informação e de prevenção.

O CNC está equipado com:


 Meios de comunicação (telefone, fax, telemóvel e Internet);
 Software que permite referenciar geograficamente as explorações;
 Lista das associações de criadores agrícolas nacionais e locais, e respetivos contactos;
 Lista de pessoal que pode ser chamado a intervir no processo, nomeadamente para reforçar as
equipas das DSAVR;
 Lista de contactos de empresas de venda e/ou aluguer de equipamento, material e veículos;
 Lista de pessoal que participou em cursos de treino e ações de simulação;
 Lista dos matadouros de rezes e/ou aves e sua localização.

Nas tabelas do ponto 9.2 estão descritas as atividades do CNC.

5.3. CENTROS LOCAIS DE CONTROLO (CLC)

Os CLC serão estruturas constituídas pelos Diretores de Serviços de Alimentação e Veterinária das DSAVR
e por equipas por eles escolhidas. No caso das regiões autónomas, o CLC é constituído pelo Diretor de
Serviços de Produção Animal e Saúde Animal na Madeira e pelo Diretor de Serviços de Veterinária nos
Açores. Os responsáveis pelos CLC respondem diretamente ao responsável pelo CNC.

Os CLC estarão situados na sede, ou numa DAV ou NAV de cada DSAVR. Na região autónoma dos Açores
o CLC está localizado na sede da Direção de Serviços de Veterinária e na Região Autónoma da Madeira
na sede da Direção de Serviços de Produção e Saúde animal. A lista dos CLC consta do anexo a este
documento (Anexo I).

TRONCO COMUM - Edição: 01/15/R1


21
O território de cada DSAVR está dividido em zonas territoriais menores, onde estão situadas as Divisões
de Alimentação e Veterinária (DAV) e os Núcleos de Alimentação e Veterinária (NAV), que dispõem de
recursos humanos e materiais para desempenhar as suas funções no âmbito da sanidade animal. Em
caso de ocorrência de foco poderá ser necessário montar um CLC temporariamente noutro local da
DSAVR (numa outra DAV ou NAV) se tal localização for considerada mais adequada, para efeitos de
controlo e erradicação da doença.

Aos CLC compete:


 Operacionalizar e executar as medidas de controlo e erradicação de determinada epidemia na
eventualidade de ocorrência de um foco;
 Articular com o CNC para determinação das zonas de restrição, bem como as respetivas medidas
de profilaxia e polícia sanitária;
 Deslocar para as explorações infetadas o pessoal e equipamento considerado indispensável;
 Impor restrições ao movimento de animais e pessoas nas zonas de restrição, fechar mercados e
matadouros se for necessário;
 Assegurar o cumprimento das normas de biossegurança, de proteção animal, higiene e proteção
pessoal;
 Organizar um programa de vigilância clínica dos animais nas explorações que se encontram nas
zonas de restrição;
 Investigar todos os movimentos de entrada e saída da exploração (ou mercado, matadouro, ou
outras instalações) fazendo a rastreabilidade dos animais, das pessoas, veículos, etc.;
 Estabelecer ligações com as entidades intervenientes ao nível regional e local;
 Providenciar o abate sanitário de animais quando tal se revele essencial, em cumprimento com
as normas de proteção animal durante a ocisão referidas no Regulamento 1099/2009/CE, de 24
de setembro;

Os CLC estão equipados com:


 Telefone, fax, telemóvel e Internet;
 Listas de explorações dos animais das espécies sensíveis;
 Software que permite referenciar geograficamente as explorações;
 Lista de pessoas, organizações e entidades da sua área que devem ser contactadas no caso da
ocorrência de um foco de doença;
 Lista de empresas de venda e/ou aluguer de equipamento, material e veículos;
 Lista dos matadouros de rezes e/ou aves e sua localização;
 Sala de reuniões;
 Armazém de equipamento e material.
Nas tabelas do ponto 9.2 estão descritas as atividades do CLC.

6. COMISSÕES CONSULTIVA

O CNC pode criar, mediante despacho, uma comissão consultiva (CC) de uma qualquer das epidemias em
causa, constituída por representantes das entidades intervenientes nos planos de contingência se for
considerado essencial. A Comissão consultiva tem como objetivo a análise da informação sobre a
evolução da epizootia.

TRONCO COMUM - Edição: 01/15/R1


22
7. GRUPO DE PERITOS

Em cumprimento da legislação comunitária e nacional está criado um grupo de peritos (GP),


permanentemente constituído, por peritos em Epidemiologia e em Virologia. Foi também criada uma
bolsa de peritos de variadas áreas e de determinadas doenças animais cuja colaboração será solicitada,
consoante a situação exija.

O GP terá durante as situações de emergência as seguintes atribuições:


 Avaliar e acompanhar a situação epidemiológica;
 Completar os dados epidemiológicos com dados geográficos, meteorológicos e outros
necessários;
 Efetuar a avaliação de risco;
 Dar parecer sobre a despistagem, a amostragem, o controlo e outras medidas a aplicar, incluindo
sobre as medidas de biossegurança nas explorações, bem como sobre a estratégia a utilizar;
 Avaliar a situação no que diz respeito a um eventual Plano de Vacinação de Emergência;
 Aconselhar no que respeita ao controlo de vetores;
 Prestar colaboração aos responsáveis dos Centros de Controlo durante as situações de
emergência;
 Participar na formação no âmbito dos planos de contingência.

8. RECURSOS

Neste capítulo abordam-se os recursos humanos, materiais e financeiros da DGAV para os Planos de
Contingência.

8.1. HUMANOS

Os recursos humanos são os existentes nos serviços centrais da DGAV e nas suas DSAVR para as áreas
da sanidade animal, proteção animal e de segurança alimentar que por inerência de funções, estão
diretamente afetos às tarefas relativas à implementação dos Planos de Contingência.

Assim, na eventualidade de ocorrência de situações de emergência estará disponível para ser afeto ao
Plano o seguinte pessoal:
 No CNC, no que se refere ao pessoal dos Serviços Centrais da DGAV (DSPA): médicos
veterinários e outros técnicos a designar;
 Nos CLC: o pessoal das DSAVR de cada Região;
 No GP: Epidemiologistas, Virologistas e outros peritos (por ex.: de Universidades, de Institutos,
de Politécnicos e de Institutos de Investigação), cuja colaboração será solicitada, consoante a
situação.

Como referido no ponto 3.1.4. os médicos veterinários municipais podem ser mobilizados pelo Diretor
Geral de Alimentação e Veterinária, ao abrigo do Decreto-Lei n.º 116/98 de 5 de maio, com a finalidade
de executarem ações de emergência no âmbito dos Planos de Contingência. Existem ainda os médicos
veterinários que prestam serviço nas OPP e que podem ser requisitados pelo Diretor Geral de
Alimentação e Veterinária, ao abrigo da Portaria n.º 178/2007 de 9 de fevereiro, com a finalidade de
virem a executar ações de emergência no âmbito dos planos de contingência.

TRONCO COMUM - Edição: 01/15/R1


23
8.2. MATERIAIS

O equipamento para os planos de contingência é composto por kits de emergência existentes nos
armazéns das DSAVR (AMZ 101, AMZ 201, AMZ 301, AMZ 401 e AMZ 501). A aquisição do material é
efetuada pelos serviços centrais e depois distribuída pelos armazéns da DSAVR. Para além destes kits,
existem meios e verbas previstos para aquisição imediata de qualquer material, que venha a ser
necessário em caso de emergência. A lista do material, que constituí o kit de emergência para cada
doença, consta dos manuais de operações específicos.
Na sede da Direção de Serviços de Produção e Saúde Animal da Direção regional de Agricultura e
Desenvolvimento Rural da Região da Madeira situa-se o armazém com material para os planos de
contingência. A aquisição do material é efetuada pelos serviços veterinários da região autónoma.

Igualmente na sede da Direção de Serviços de Produção e Saúde Animal da Direção regional de


Agricultura e Desenvolvimento Rural da Região dos Açores situa-se o armazém com material para os
planos de contingência. A aquisição do material é também efetuada pelos serviços veterinários daquela
região autónoma.

8.3. FINANCEIROS

O financiamento dos planos de contingência provém de duas fontes. Um delas é o orçamento geral da
DGAV, aprovado anualmente. Neste orçamento estão, nomeadamente, previstas as despesas correntes
dos serviços veterinários, como despesas com pessoal, equipamento e recursos materiais ex: viaturas,
meios tecnológicos e todos os consumíveis.

Outra fonte para a Direção Geral de Alimentação e Veterinária é o fundo sanitário e de segurança
alimentar mais, concebido pelo Decreto-lei n.º 119/2012 de 15 de junho conjugado com a Portaria n.º
215/2012 de 17 de julho. Neste fundo são previstas, anualmente, determinadas despesas para os
planos de contingência, nomeadamente, os custos relacionados com os testes laboratoriais (colheita de
amostras e análise laboratorial), os custos com a vacinação (aquisição de imunogénio, material de
identificação, etc.) os custos para pagamento de indemnizações por abate e destruição dos animais
afetados e por último os custos do equipamento e material específico para os planos de emergência.

As fontes de financiamento dos planos de contingência para a Direção Regional de Agricultura e


Desenvolvimento Rural da Região Autónoma da Madeira e para Direção Regional da Agricultura e
Desenvolvimento Rural da Região Autónoma dos Açores são os respetivos orçamentos das regiões
autónomas.

Algumas das despesas efetuadas com a ativação dos planos de contingência devido à ocorrência
confirmada de um foco destas doenças animais são passiveis de reembolso de subvenções pela
Comissão Europeia ao abrigo do Regulamento (EU) n.º 652/2014 de 15 de Maio e da Decisão de
execução (EU) n.º 2015/144 da Comissão de 28 de janeiro. Os custos elegíveis das medidas de
emergência estão elencados no art.º 6.º do referido regulamento.

9. COMUNICAÇÃO

A comunicação de um evento ou mesmo de um foco de uma das doenças animais, dos planos de
contingência, deve ser efetuada de uma forma precisa e atempada, pois o uso correto dos instrumentos
e tecnologias de informação e comunicação poderá ser uma mais-valia na redução do impacto e na
disseminação da doença animal.

TRONCO COMUM - Edição: 01/15/R1


24
9.1. INTERNA

Durante a suspeita ou durante o foco é muito importante que o pessoal envolvido seja
permanentemente informado da ocorrência de foco e dos seus progressos operacionais. Nas tabelas 9.2
estão descritos os fluxos de comunicação interna nas várias fases dos planos de contingência.

9.2. EXTERNA

O CNC tem como encargo compilar informação sobre a suspeita e/ou foco e transmiti-la de forma precisa
e atempada à tutela, à UE, à OIE, e às outras entidades públicas externas e às entidades privadas. A
Comunicação aos outros EM é assegurada, pelo sistema de informação ADNS da EU. Da mesma forma a
comunicação aos outros países membros da OIE é garantida pelo sistema de informação WAHIS daquela
Organização.

A comunicação à imprensa e ao público em geral é efetuada unicamente pelo Gabinete de imprensa do


MAM.

10. FASES DO PLANO DE CONTINGÊNCIA

10.1. INTRODUÇÃO

As fases dos planos de contingência são as seguintes: fase de preparação, fase de suspeita e por último
fase de confirmação. Na tabela abaixo descrevem-se as ditas fases
Tabela n.º 2 – Descrição das fases de contingência
FASES DO PLANO DE CONTINGÊNCIA

FASE DE PREPARAÇÃO
Nesta fase a doença animal não está presente no território de Portugal nem se suspeita da presença da
mesma.
O objetivo principal desta fase é a preparação das entidades intervenientes nos planos de contingência
para a eventualidade de um foco de uma epizootia.

FASE DE SUSPEITA
Nesta fase existe uma forte suspeita da presença da doença em Portugal numa determinada exploração
ou noutros locais onde são mantidos animais.
O objetivo nesta fase é investigar a suspeita e atuar. São aplicadas as medidas descritas nos manuais de
operações específicos de cada doença.

FASE DE CONFIRMAÇÃO
Nesta fase o foco da doença foi confirmado pelo laboratório nacional de Referência e a doença existe no
nosso território.
O CNC é ativado.
O objetivo nesta fase é a atuação perante a confirmação. São aplicadas as medidas dos vários manuais
de operações específicos de cada doença.

10.2. ATIVIDADES DAS ENTIDADES PÚBLICAS PARTICIPANTES NAS VÁRIAS FASES

Neste capítulo descrevem-se as atividades de cada uma das entidades nos planos de contingência e os
fluxogramas da fase de suspeita e de confirmação.

TRONCO COMUM - Edição: 01/15/R1


25
10.2.1. FASE DE PREPARAÇÃO
FASE DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DAS ENTIDADES
DGAV/DSPA
DESA
1. Elaborar e atualizar os instrumentos legais de suporte aos planos de contingência:
Proceder à revisão e atualização, sempre que necessário, dos instrumentos legais no âmbito dos planos de contingência (decreto-lei, despachos, editais e outros).
2. Elaborar e atualizar os planos de contingência:
Rever anualmente os planos de contingência e sempre que a DGAV considerar necessário, tendo em conta os seguintes fatores: alteração da situação epidemiológicas
relativamente à doença, tanto em Portugal como no exterior; novas ameaças de doenças; mudanças nos sistemas de produção pecuária e nos requisitos comerciais,
mudanças na legislação nacional e comunitária ou na estrutura dos serviços veterinários e das entidades intervenientes nos planos, bem como os resultados de treino e
dos exercícios de simulação efetuados e pareceres das entidades intervenientes.
3. Manter atualizado e operacional o CNC e providenciar a manutenção dos CLC:
Manter operacionais, tanto o CNC como os CLC no que se refere ao pessoal, equipamento e material. Esta atualização deve ser efetuada anualmente ou quando for
considerada necessária. A listagem com estes dados (pessoal, equipamento e material) deve ser disponibilizada internamente.
4. Manter operacional o grupo de peritos e criar bolsa de peritos
Manter permanentemente operacional o grupo criado de peritos, constituído por especialistas de reconhecida competência, nomeadamente nas áreas de epidemiologia
e virologia. Criar e manter a bolsa de peritos
5. Promover a colaboração com Instituições de Investigação:
Manter a colaboração com as Faculdades de Medicina Veterinária na formação, promoção de palestras e seminários, em estudos epidemiológico e de avaliação do risco.
Promover a colaboração com outras instituições.
6. Promover e efetuar exercícios de simulação:
PREPARAÇÃO

Efetuar exercícios de simulação para cumprimento da legislação comunitária com as demais entidades intervenientes ou somente com recursos da DGAV. Sempre que se
considere necessário, no final de cada ano, a DESA efetua uma proposta para aprovação superior sobre a realização de exercícios de simulação e de alerta para o ano
seguinte.
7. Promover a formação dos técnicos envolvidos nos planos:
Propor anualmente um plano de formação à DRHFE. A DESA em articulação com a DRHFE deverá manter a lista atualizada das formações e seus participantes.
8. Promover o relacionamento e acordos com as entidades participantes nos planos de contingência:
Promover reuniões com as várias entidades com o objetivo de articular o relacionamento face a acréscimos de qualidade ou para adaptação a novos contextos
institucionais ou organizativos.
9. Divulgar informação, nomeadamente sobre as doenças a todos os intervenientes dos planos de contingência:
Preparar e divulgar informação sobre os planos de contingência às entidades intervenientes (folhetos informativos sobre a doença, divulgação de informação “on-line” no
Portal da DGAV, promoção de ações de divulgação junto dos produtores e médicos veterinários, entre outros).
10. Controlar a logística e operacionalidade dos CLC na DSAVR
Efetuar visitas de controlo aos CLC para avaliação da implementação geral dos planos de contingência no âmbito do Plano Nacional de Controlo Plurianual Integrado
único (PNCPI). Também no âmbito do PNCPI é efetuada anualmente uma reunião com responsáveis do CLC onde são abordados os assuntos relacionados com os
planos de contingência.
11. Elaborar relatórios
Elaborar relatórios e respetivas métricas das atividades desenvolvidas para acompanhamento das mesmas e seus resultados.
12. Efetuar estudos epidemiológicos e a avaliação do risco da entrada de determinada doença em Portugal
Efetuar a avaliação de risco de entrada da doença no nosso território para apoio à decisão de imposição de medidas para a prevenção.
13. Assegurar a transmissão de informação à Comissão Europeia e outros Estados Membros
Enviar à Comissão Europeia e OIE da informação sobre as doenças animais alvo dos planos de contingência no formato e prazo requerido por aquelas entidades.

TRONCO COMUM - Edição: 01/15/R1


26
FASE DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DAS ENTIDADES
DGAV/DSPA
DBEA DIRMA

1. Elaborar e atualizar os instrumentos legais de suporte ao abate, occisão em 1. Criar e manter atualizados em tempo real os registos das explorações e
situações de emergência dos detentores
A DBEA propõe a atualização de diplomas legais quando for conveniente. 2. Manter atualizados os dados das declarações de existências obrigatórias
2. Elaborar guias e manuais sobre o abate e occisão e dos procedimentos 3. Conceber e coordenar a emissão de documentos de circulação
operacionais normalizados (PON) a aplicar nos diferentes métodos de 4. Atualização dos efetivos
atordoamento e abate 5. Participação nas ações de formação e exercícios de simulação no âmbito
A DBEA elaborou um guia de maneio e despovoamento de espécies pecuárias em dos planos de contingência
situação de emergência, o qual discrimina os métodos de atordoamento e
occisão previstos e os Procedimentos Operacionais Normalizados (PON)
correspondentes.
3. Participação nas ações de formação e exercícios de simulação no âmbito
dos planos de contingência
PREPARAÇÃO

DGAV/DSECI
DIM DCI DPE

1. Coordenar o sistema de certificação sanitária de animais e 1. Assegurar o relacionamento da 1. Organizar, conferir e propor o pagamento dos
produtos animais destinados à importação e exportação. DGAV com o Gabinete de Imprensa do processos de indeminização ao produtor devido
2. Coordenar e avaliar o funcionamento dos postos de MAM.
ao abate dos animais afetados, bem como
Inspeção fronteiriça (PIF) no que respeita à exportação e outras despesas elegíveis pelo Reg. (CE) n.º
2. Participação nas ações de formação
importação de animais e produtos animais. e exercícios de simulação no âmbito dos 652/2014 de 15 de Maio.
3. Garantir a uniformidade da realização dos controlos planos de contingência
aleatórios nos animais, produtos animais e subprodutos 2. Organizar, conferir e dar o encaminhamento
oriundos de países da União Europeia. devido aos processos de reembolso
4. Monitorização do funcionamento do sistema TRACES.
5. Colaboração com entidades externas (ex: Autoridade 3. Participação nas ações de formação e exercícios
aduaneira) no que respeita aos controlos de mercadorias de de simulação no âmbito dos planos de
produtos de origem animal e de controlo das bagagens contingência
pessoais dos viajantes provenientes de países terceiros.
6. Participação nas ações de formação e exercícios de
simulação no âmbito dos planos de contingência.
7. Coordenação do Sistema de Alerta Rápido (RASFF).

TRONCO COMUM - Edição: 01/15/R1


27
FASE DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DAS ENTIDADES
DGAV/DSGA
DGFP DRHFE

1. Elaborar e executar os procedimentos de aquisição do equipamento e 1. Elaborar e coordenar o plano de formação profissional dos recursos humanos
material para os planos de contingência e promover a sua distribuição O plano anual de formação contempla, sob proposta da DSPA, ações de formação no
pelos CLC âmbito dos planos de contingência para os técnicos.
A DGAV mantém uma lista atualizada das empresas para fornecimento do 2. Articular com a Comissão Europeia no âmbito das formações sobre planos de
material e equipamento e efetua sempre que necessário a sua aquisição ao
contingência do programa “Better Training for Safer Food”
abrigo da legislação em vigor.
2. Gerir as receitas do Fundo Sanitário e de Segurança Alimentar Seleção dos formandos para participação nestas formações articulando com a DSPA e
Preparar proposta de orçamento específica para os planos de contingência. DSAVR.
3. Participação nas ações de formação e exercícios de simulação no
âmbito dos planos de contingência

DGAV/DSSA
DSP
PREPARAÇÃO

1. Participar na elaboração dos planos de contingência no que respeita à atuação dos serviços veterinários oficiais ao nível dos matadouros.
2. Coordenar e assegurar as ações dos inspetores sanitários neste âmbito.
3. Controlo do encaminhamento e eliminação dos subprodutos de origem animal.
4. Participar nos exercícios de simulação promovidos pela DSPA.

DGAV/DSMDS/DGAMV

1. Autorizar a introdução no mercado dos medicamentos veterinários, suas alterações e renovações


A DGAMV constitui e gere todo o processo da autorização, alterações e renovações dos medicamentos veterinários garantindo que os mesmos apresentem a qualidade,
a segurança e eficácia de acordo com as disposições legais nacionais e comunitárias em vigor.

2. Controlar a utilização e comercialização dos medicamentos veterinários


Emissão e/ou reconhecimento do certificado oficial de libertação de lote de todos os medicamentos veterinários imunológicos e controlo das taxas de comercialização
de todos os medicamentos veterinários.
Autorizar as utilizações especiais de medicamentos veterinários.

3. Colocar no mercado produtos biocidas veterinários


Avaliação dos procedimentos inerentes à colocação no mercado de produtos biocidas para utilização veterinária de acordo com as disposições legais nacionais e
comunitárias em vigor.

TRONCO COMUM - Edição: 01/15/R1


28
FASE DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DAS ENTIDADES
DGAV/DSAVR e DSV/DRADR da RAA e DSPSA/DRADR da RAM
1. Participar na elaboração e atualização dos planos de contingência
As DSAVR participam na elaboração e atualização dos planos de contingência, dando o seu parecer e contributos.
2. Participar na reunião anual de controlo
Participar na reunião onde são debatidos assuntos relacionados com os planos de contingência com a DSPA.
3. Manter operacionais os CLC
Gerir o pessoal, material e equipamento. Elaborar normas de apoio como por ex: normas para constituição de Kit de emergência específicos para cada epizootia.
Manter atualizada a listagem com os dados, nomeadamente do pessoal, equipamento e material de cada CLC. Esta listagem deve ser enviada anualmente à
DSPA/DESA.
4. Participar em exercícios de simulação
5. Participar nas ações de formações promovidas pelos serviços centrais, bem como promover ações de formação e ações de divulgação para produtores,
médicos veterinários, associação de caçadores na área da sua jurisdição
6. Operacionalizar os programas de vigilância ativa e passiva
As DSAVR são responsáveis por executar e articular com as entidades intervenientes, a nível regional, os programas de vigilância aprovados pela União Europeia ou
pelo Diretor Geral.
PREPARAÇÃO

INIAV, I.P. e IPMAR, I.P

1. Executar os ensaios
Garantir a execução dos ensaios para a deteção e a identificação dos vírus, incluindo os diagnósticos diferenciais do estabelecido, de acordo com a legislação
comunitária em vigor e as recomendações dos Laboratórios Europeus de Referência e da OIE e nesta medida efetuar contratos com os Laboratórios Europeus, para
assegurar as atividades analítica complementares que requeiram níveis de segurança biológica mais exigente e ainda não implementadas no INIAV.
Garantir a gestão de material biológico, necessário para o controlo da qualidade dos ensaios, incluindo a participação nos testes de validação de soros e kits de
diagnóstico.
Garantir a gestão de consumíveis para execução dos ensaios.
Garantir a preparação de soluções específicas para a colheita.
2. Colaborar com o Laboratório Europeu de Referência
2.1 Participar nos programas de ensaios interlaboratoriais
Receber e executar os ensaios nas amostras enviadas pelos Laboratórios Europeus de Referência para avaliação da sua aptidão.
2.2 Participar nos Workshops e outras reuniões organizadas pelo Laboratórios europeus de referência.
Participar no debate e nas reuniões e caso necessário, frequentar as ações de treino para a implementação dos métodos analíticos recomendados pelo EURL.
1. Cooperar com a DGAV
3.1 Participar na elaboração e atualização dos planos de contingência
3.2 Participar nos exercícios de simulação promovidos pela DGAV
3.3 Participar nas ações de formação promovidas pela DGAV

TRONCO COMUM - Edição: 01/15/R1


29
FASE DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DAS ENTIDADES
3.4 Nomear um representante permanente para a constituição do CNC
3.5. Prestar todas as informações à DGAV no âmbito da sua competência.

CNOS, DGS, AT, DGAM, APA, ASAE


1. Participar em reuniões e grupos de trabalho com a DGAV para articulação de atividades
2. Participar nos exercícios de simulação promovidos com a DGAV
ICNF, I.P.
1. Participar e colaborar com a DGAV em programas vigilância da fauna selvagem e espécies cinegéticas
2. Participar nos exercícios de simulação promovidos com a DGAV
PREPARAÇÃO

TRONCO COMUM - Edição: 01/15/R1


30
PLANOS DE CONTINGÊNCIA – TRONCO COMUM – ESQUEMA DA ATUAÇÃO DA DGAV NA FASE DA SUSPEITA
FASE SUSPEITA
OU PRIVADA, SINGULAR
ENTIDADE PÚBLICA

Inspeção ante-
OU COLETIVA

Suspeita mortem e post-


mortem

Notificação de Suspeita

EXPLORAÇÃO

Investigar a suspeita
Fim do processo
Recenseamento dos animais
mortos e doentes

Visita à exploração Ficha do exame Ofício para o


Exame clínico clínico levantamento do
DGAV/DSAVR/RA/SVL

sequestro
SIM Relatório de
ocorrência
Suspeita Folha de requisição
Colheita de amostras de análises
confirmada ?
Levantar das
NÃO Inquérito restrições à
Investigação epidemiológica Epidemiológico movimentação e de
outras medidas
Relatório de aplicadas
ocorrência
Restrição de movimentação
de animais, produtos, Oficio de imposição
subprodutos, pessoas e de sequestro
veículos
Fim processo

Fax, mail
INIAV, P.I., IPMA, I.P.

Diagnóstico Resultados
Laboratorial Negativos

Resultados FASE DE
Positivos CONFIRMAÇÂO

TRONCO COMUM - Edição: 01/15/R1


31
10.2.2. FASE DE SUSPEITA
FASE DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DAS ENTIDADES PÚBLICAS
DGAV
DSPA/DESA
1. Rececionar a notificação de suspeita
Na legislação nacional específica, mencionada no ponto n.º 2, está prevista a obrigação da notificação de qualquer ocorrência ou suspeita de ocorrência, de Febre Aftosa, Peste
Suína Clássica, Peste Suína Africana, Doença Vesiculosa Suína, Gripe Aviária, Doença de Newcastle, Peste Equina, Língua azul, Raiva e doenças dos animais aquáticos, a
qualquer serviço local, regional da DSAVR. Qualquer entidade pública, privada, singular ou coletiva pode efetuar a notificação de suspeita. Em cada um dos manuais de
operações consta, de acordo com a lei, quem tem a estrita obrigação de o fazer, exceto no caso dos inspetores sanitários.
No matadouro cabe ao inspetor sanitário, (IS) efetuar a notificação de suspeita (preenchimento da declaração de comunicação das doenças de declaração obrigatória (DDO) na
base de dados SIPACE. A DDO é remetida automaticamente para a DESA, DSSA e serviços da DSAVR da área do matadouro.
A notificação de suspeita pode ser efetuada aos serviços da DSAVR regionais ou locais por telefone, fax ou correio eletrónico para os contatos em anexo.
Para além do atrás descrito, no caso da Raiva, a comunicação também pode ser efetuada ao médico veterinário municipal ou às forças policiais (PSP e GNR-SEPNA).
2. Comunicar suspeita às entidades internas e externas
a. Interna: No caso de o aviso ter sido recebido pelos serviços centrais, a suspeita é comunicada internamente para os serviços da DSAVR, da área de localização da
exploração suspeita ou do animal suspeito (no caso da Raiva), para atuação de acordo com o previsto em cada manual de operações. Os serviços centrais
comunicam a suspeita às restantes DSAVR, definindo para cada uma delas as intervenções requeridas, em função da localização geográfica da exploração suspeita
SUSPEITA

ou do animal suspeito relativamente às fronteiras delimitantes das suas áreas geográficas.


Para o caso do aviso ser recebido pelos serviços regionais ou locais a suspeita é comunicada aos serviços centrais para o Diretor Geral e para a DSPA.
b. Externa: O Diretor Geral, se necessário, efetua a comunicação externa da suspeita, ao INIAV, IP, ao gabinete do Sr. Secretário de Estado da Alimentação e
Investigação Agroalimentar, ao Comité Permanente das plantas, animais, alimentação alimentos para animais (PAFF) e aos outros Estados Membros.
3. Investigar a suspeita e implementar as medidas previstas.
A DESA colabora com a DSAVR durante a investigação ao local da suspeita. Esta investigação é efetuada pela DSAVR da área da exploração suspeita, conforme descrito nos
manuais de operações específicos. A comunicação interna e externa dos resultados desta investigação e os futuros progressos da situação são reportados da mesma forma e
aos mesmos destinatários do ponto 2. Este ponto não se aplica, no caso da Raiva, porque é o médico veterinário municipal, a entidade que investiga a suspeita.
4. Implementar medidas suplementares a outras explorações relacionadas epidemiologicamente com a exploração suspeita
Dependendo da doença em causa, as medidas previstas para a suspeita podem ser extensíveis a outras explorações relacionadas epidemiologicamente com a exploração
suspeita ou com o local suspeito. A DSAVR deve informar a DSPA de quais as explorações que cumprem esses critérios e que serão alvo de investigação por brigadas dos
serviços locais da DSAVR. Se as explorações estiverem situadas noutra DSAVR, a DSPA/DESA solicita a colaboração dessa DSAVR, para investigar essas explorações.
5. Estabelecer zonas de controlo temporário
Na fase de suspeita de determinadas epidemias (ex: Febre Aftosa, Peste Suína Africana, Peste Suína Clássica, Gripe Aviária), após a avaliação da situação epidemiológica, a
DGAV pode determinar o estabelecimento de zonas de controlo temporário, em redor da exploração suspeita ou local suspeito. Nas explorações dessas zonas dos animais
das espécies sensíveis, são aplicadas as medidas previstas para a suspeita nos manuais de operações. O recenseamento das explorações destas zonas, quando a DGAV não
dispõe de dados sobre a georreferenciação das explorações nas suas bases de dados, é efetuado pelo CLC utilizando os utilizando os “Procedimentos para georreferenciação
de explorações e transferência de informação através do Google Earth” anexo V.
No caso da Raiva as adaptações específicas estão descritas no respetivo manual de operações.

TRONCO COMUM - Edição: 01/15/R1


32
FASE DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DAS ENTIDADES PÚBLICAS
DGAV
DSAVR e DSV/DRADR da RAA e DSPSA/DRADR da RAM

1. Rececionar a notificação de suspeita


Os serviços da DSAVR após a receção da notificação de suspeita comunicam-no internamente aos serviços locais, para atuação de acordo com os manuais de operações. Para
o caso da notificação de suspeita ser rececionada pelos serviços regionais ou locais, esta deve ser comunicada de imediato aos serviços centrais para o Diretor Geral e para a
DSPA, acompanhada de informação sobre as ações que foram tomadas pela DSAVR.
2. Investigar a suspeita e implementar as medidas previstas.
A brigada do serviço local visita a exploração ou o local da suspeita. Os serviços locais devem decidir se consideram ou não a suspeita fundamentada baseada em critérios
referidos no manual de operações.
a. Se a decisão for de excluir a presença da doença, os serviços locais informam a DSAVR desse facto e elaboram um relatório. A DSAVR comunica aos serviços
centrais este facto.
b. Caso considerem a suspeita, os serviços locais implementam as medidas referentes à suspeita, previstas em cada um dos manuais de operações. Efetuam
também a identificação da exploração ou do local de suspeita utilizando os “Procedimentos para georreferenciação de explorações e transferência de
informação através do Google Earth” anexo V.
SUSPEITA

No caso da Raiva cabe ao médico veterinário municipal investigar a suspeita


3. Comunicar as informações sobre a investigação
Elaborar relatório sobre a suspeita, com informação sucinta sobre a ocorrência com a identificação da exploração e recenseamento dos animais sensíveis, bem como sobre as
medidas que foram aplicadas. Remeter o relatório à DSPA/DESA juntamente com o inquérito epidemiológico.
4. Atuar perante os resultados do diagnóstico laboratorial, com as adaptações específicas no caso da raiva.
O INIAV, IP envia os resultados do diagnóstico laboratorial à DSAVR e à DSPA/DESA.
Proceder ao levantamento das medidas e notificar o produtor desse facto se os resultados forem negativos.
Aplicar as medidas previstas nos manuais para a confirmação se os resultados forem positivos.
5. Implementar medidas suplementares a outras explorações relacionadas epidemiologicamente com a exploração suspeita.
Dependendo da doença em causa, a DSAVR da área da exploração afetada deve informar a DSPA de quais as explorações epidemiologicamente ligadas à exploração suspeita
com base no inquérito epidemiológico. As DSAVR constituem as brigadas consideradas necessárias para investigar todas as explorações consideradas suspeitas.
6. Estabelecer zonas de controlo temporário
Após terem sido informados das explorações existentes nestas zonas, as DSAVR constituem as brigadas para investigar as explorações daquela zona. Caso seja necessário,
para o recenseamento das explorações, as DSAVR identificam as explorações utilizando os “Procedimentos para georreferenciação de explorações e transferência de
informação através do Google Earth” anexo V.
No Caso da Raiva as adaptações específicas estão descritas no respetivo manual de operações.
7. Atuar em caso de suspeita de Raiva num animal herbívoro ou omnívoro suscetível, conforme descrito no manual de operações

TRONCO COMUM - Edição: 01/15/R1


33
FASE DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DAS ENTIDADES PÚBLICAS
INIAV,I.P. e IPMA, I.P.

1. Executar os ensaios
Executar o diagnóstico laboratorial das amostras colhidas pelas DSAVR, no âmbito do plano ou programa de vigilância, de acordo com os procedimentos estabelecidos. Gerir
o material biológico necessário para o controlo da qualidade dos ensaios, incluindo a participação nos testes de validação de soros e kits de diagnóstico.
Controlar e gerir os consumíveis para execução dos ensaios.
Preparar soluções específicas para a colheita.
2. Enviar os resultados, em simultâneo para a DSPA/DESA e para a DSAVR da área da exploração ou do matadouro onde foram colhidas as amostras.
No caso da Raiva:
- Resultado negativo - comunicar à DGAV (DSPA/DESA), à DSAVR competente e ao médico veterinário municipal.
- Resultado positivo - comunicar à DGAV (DSPA/DESA) à DSAVR da área para atuação e ao médico veterinário municipal, de acordo com o manual de operações da
Raiva
3. Cooperar com a DGAV
Prestar todas as informações à DGAV no âmbito da sua competência.
Comunicar à DGAV a suspeita/confirmação de doença no âmbito dos planos de contingência.
SUSPEITA

MÉDICOS VETERINÁRIOS MUNICIPAIS

1. Notificar a suspeita, ou ocorrência das epidemias


O médico veterinário deve notificar, de imediato, qualquer suspeita ou ocorrência das doenças animais mencionadas neste documento, aos serviços locais ou regionais da
DSAVR, territorialmente competente

1. Suspeita de Raiva
1.1 Rececionar a suspeita
No manual de operações específico está descrito quem tem a obrigação de efetuar esta notificação ao médico veterinário municipal.
1.2 Atuar perante a suspeita
Qualquer suspeita clínica ou por agressão deve ser objeto de avaliação e inquérito epidemiológico por parte do médico veterinário municipal, conforme o manual de
operações. Colabora com as forças policiais (PSP ou GNR-SEPNA) e com a respetiva autoridade regional de saúde (Delegado de Saúde Regional) nesse sentido.
DELEGADO DE SAÚDE REGIONAL

Verificar as questões de saúde pública das pessoas que foram agredidos ou estiveram em contato os carnívoros suspeitos de estarem infetados com raiva a fim de proceder
ao sequestro do animal suspeito.

TRONCO COMUM - Edição: 01/15/R1


34
PLANOS DE CONTINGÊNCIA – TRONCO COMUM – ESQUEMA DA ATUAÇÃO DO CNC E CLC NA FASE DE CONFIRMAÇÃO
FASE CONFIRMAÇÃO
Amostras colhidas
Amostras colhidas no âmbito
pelos SVL, IS na fase
de um programa de vigilância
da suspeita
INIAV, P.I.,
IPMA, I.P.

Diagnóstico Resultados
Fim do processo
Laboratorial Negativos

Resultado positivo

Fax, mail

Definir e coordenar as medidas de


CENTRO NACIONAL DE CONTROLO

confirmação na exploração afetada

Solicitar a colaboração das entidades


públicas participantes
Analisar informação, decidir
ATIVAR O CNC Promover a participação de peritos sobre as medidas a aplicar
Estabelecer as áreas de restrição em torno
do foco e definir quais as medidas a aplicar EDITAL
em cada uma delas
Notificar o foco à EU, OIE, entidades
públicas e comunicação do foco à tutela
Decidir sobre a implementação da vacinação
de emergência e definir a área da
vacinação, quando for o caso

EDITAL

Operacionalizar e executar as medidas de Relatório sobre os progressos


operacionais
CENTRO LOCAL DE

confirmação na exploração
CONTROLO

Inquéritos Epidemiológicos
CLC Operacionalizar e executar as medidas para as
áreas de restrição
Operacionalizar e executar as medidas da área Relatório sobre a execução da
de vacinação vacinação

TRONCO COMUM - Edição: 01/15/R1


35
10.2.3. FASE DE CONFIRMAÇÃO
FASE DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DAS ENTIDADES PÚBLICAS
DGAV
CNC

O foco é confirmado quando a DGAV receciona do INIAV, IP. os resultados positivos ao diagnóstico laboratorial efetuado às amostras colhidas no âmbito de uma suspeita
clínica ou de um programa/plano de vigilância.

O Diretor Geral ativa o CNC.


1. Coordenar as necessárias medidas de luta e controlo e assegurar a aplicação rápida e eficaz dessas medidas pelos CLC
Colaborar com o CLC da área do foco, para que sejam aplicadas, na exploração suspeita ou no animal suspeito no caso da Raiva, as medidas previstas para a confirmação nos
manuais de operações. Se a decisão for o abate e ocisão dos animais afetados é o CNC que escolhe o método de abate e occisão mais apropriado após parecer do CLC.
2. Solicitar a colaboração das entidades externas participantes nas medidas de luta
O CNC promove o envolvimento das entidades públicas e privadas consideradas fundamentais e coordena as participações das várias entidades. O CNC também estuda as
implicações na saúde pública e na segurança alimentar e define as ações que devem ser tomadas. Poderá, se o entender, criar uma Comissão de acompanhamento com as
CONFIRMAÇÃO

outras entidades externas.


3. Promover a participação dos peritos
O CNC faz também a ligação com o grupo de peritos e com o laboratório nacional de referência. Se considerar essencial solicita a colaboração de peritos de outras áreas
existentes na bolsa de peritos.
4. Estabelecer zonas de restrição
Definir as áreas de restrição em redor do foco ou do local onde foi encontrado o animal infetado de raiva, para o efeito utiliza as informações sobre a identificação da
exploração remetidas pelo CLC. O recenseamento de todas explorações das zonas de restrição é efetuado pelo CNC, utilizando os dados sobre a georreferenciação das
explorações das bases de dados existentes nos serviços ou é efetuado pelo CLC utilizando os “Procedimentos para georreferenciação de explorações e transferência de
informação através do Google Earth” anexo V.
5. Definir as medidas a implementar e operacionalizar pelo CLC nas áreas de restrição.
Definir as medidas a que estas áreas estão sujeitas, conforme descrito nos manuais de operações. As áreas e as medidas são publicitadas através de EDITAL do Diretor Geral
de Alimentação e Veterinária. O CNC é responsável pela implementação das áreas de restrição e colabora nesse sentido com o CLC e com as forças policiais e ANPC.
6. Implementar as restrições à movimentação no que diz respeito a trocas intracomunitárias
Emanar diretrizes no que diz respeito à certificação de animais e de produtos animais para os serviços do CLC posteriormente à aprovação de uma decisão comunitária
específica para o(s) foco(s) em causa.
7. Efetuar a notificação da doença à UE e OIE
Efetuar a notificação do foco à UE, através do sistema de notificação de doenças animais (ADNS) da UE e à OIE, através do sistema de informação WAHIS, após o envio pelo
CLC, das informações referentes ao foco, referidas no “Normativo para recolha de dados necessários à notificação de Doenças de Declaração Obrigatória à Comissão Europeia
e Organização Mundial de Saúde Animal”, anexo IV.

TRONCO COMUM - Edição: 01/15/R1


36
FASE DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DAS ENTIDADES PÚBLICAS
DGAV
CNC
8. Efetuar a comunicação interna e externa às entidades intervenientes
8.1 Interna
Congregar toda a informação sobre o foco e comunicar a todos os serviços das DSAVR e DCESI, sobre o foco e progressos operacionais da aplicação das medidas de
confirmação.
8.2 Externa
Comunicar a presença da doença e dos progressos operacionais, de forma precisa e atempadamente, a todas as entidades externas públicas e também as privadas. O CNC
pode estabelecer “linhas de ajuda” em caso de emergência. O CNC, também é responsável, por transmitir à Comissão Europeia as informações sobre o foco e os seus
progressos operacionais, bem como participar nas reuniões do PAFF para apresentar essas informações aos outros EM e à Comissão.

9. Efetuar a comunicação à tutela governamental.


Comunicar ao Gabinete do Sr. Secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agroalimentar informações sobre o foco e o evoluir da situação. A comunicação à imprensa
é efetuada unicamente pelo Gabinete de imprensa do MAM.
CONFIRMAÇÃO

10. Implementar a vacinação de emergência e estabelecer as respetivas zonas de vacinação


A vacinação é considerada uma ferramenta de controlo muito útil, mas a sua utilização deve ser ponderada e deve ter em conta, os critérios específicos para a decisão de
recorrer a esta medida, referida na legislação específica e nos manuais de operações para certas doenças animais como a Febre Aftosa, Peste Suína Clássica e Gripe Aviária.
Os planos de vacinação de emergência para a Febre Aftosa, Peste Suína Clássica e Gripe Aviária estão disponíveis para os serviços e em caso de vacinação devem ser
adaptados à situação encontrada.
Se o CNC tencionar aplicar a vacinação de emergência deve elaborar e submeter um plano de vacinação à aprovação do PAFF. A área geográfica sujeita à vacinação, a zona
de vacinação e as medidas a aplicar naquela zona serão definidas pelo CNC e estarão descritas no referido Plano de vacinação.
Cabe ao CNC providenciar a aquisição da vacina, de acordo com o procedimento instituído na legislação, relativa à contratação pública, estabelecer os locais de
armazenamento e organizar com o CLC afetado a sua distribuição e aplicação, sempre sob o controlo oficial. O CNC é também responsável pela implementação da área de
vacinação e colabora com o CLC nesse sentido. O CNC poderá, se o entender publicitar a zona de vacinação e as medidas previstas para essa zona através de EDITAL do
Diretor Geral de Alimentação e Veterinária.
11. Efetuar o controlo de Vetores

Nas epizootias vetoriais o CNC também deve definir as medidas de controlo do vetor em causa. As medidas de controlo estão previstas nos manuais de operações.

12. Promover a divulgação de informação sobre a doença animal a todos os intervenientes nos planos de contingência
Divulgar informação sobre a doença animal e a forma de a prevenir através de folhetos informativos sobre a doença, divulgar informação “on-line” no Portal da DGAV e
promover de ações de divulgação junto dos produtores e médicos veterinários, entre outros.

TRONCO COMUM - Edição: 01/15/R1


37
FASE DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DAS ENTIDADES PÚBLICAS
CLC

Atuação do CLC perante a confirmação de foco de uma suspeita investigada pelo CLC

1. Operacionalizar e executar as medidas de controlo e combate


Após a receção da confirmação do foco e quais as medidas aplicar por parte do CNC, o CLC constitui as equipas para atuar em conformidade. Para o efeito e sempre que
necessário solicita colaboração do Centro Distrital de Socorro da Proteção Civil (CDOS) para o apoio logístico. No caso de se tratar de uma zoonose poderá solicitar
colaboração ao Delegado de Saúde Regional. Cabe ao CLC solicitar o apoio dos médicos veterinários municipais e coordenar as suas ações.
O CLC comunica ao produtor as medidas a serem aplicadas na exploração afetada e implementa as medidas previstas para a confirmação, em cada um dos manuais de
operações
2. Comunicar informações sobre a aplicação das medidas e sobre o inquérito epidemiológico
Elaborar relatório com informação sucinta sobre a aplicação das medidas. Remeter o relatório à DSPA/DESA juntamente com o inquérito epidemiológico. Exceto na Raiva em
que o CLC deverá solicitar ao médico veterinário municipal o relatório e o inquérito epidemiológico efetuado durante a suspeita para posterior envio ao CNC.
3. Executar as medidas previstas para as zonas de restrição
CONFIRMAÇÃO

Constituir brigadas para a atuar nessas áreas de acordo com os manuais de operações específicos. O recenseamento das explorações destas zonas, quando a DGAV não
dispõe de dados sobre a georreferenciação das explorações nas suas bases de dados, é efetuado pelo CLC utilizando os utilizando os “Procedimentos para georreferenciação
de explorações e transferência de informação através do Google Earth” anexo V.
Enviar relatórios sobre os progressos operacionais ao CNC.
4. Operacionalizar e executar o plano de vacinação de emergência
Executar o plano de vacinação aprovado nas áreas de vacinação, sempre que necessário poderá solicitar colaboração dos médicos veterinários municipais, aos médicos
veterinários das OPP e aos médicos veterinários responsáveis das explorações. O CLC deve coordenar as ações dos médicos veterinários municipais e privados.
5. Executar as diretrizes do CNC sobre as trocas intracomunitárias
Executar as diretrizes sobre a certificação sanitária de animais vivos e produtos de origem animal do CNC.

Atuação do CLC no caso de uma confirmação de foco que não foi precedida de uma suspeita investigada pelo CLC

O CLC rececionou um resultado laboratorial positivo do INIAV, I.P. ou do IPIMAR, I.P. O CLC envia uma brigada do serviço local para visitar a exploração, alvo da confirmação. O
CLC implementa na exploração as medidas previstas nos manuais de operações. Elabora um relatório sucinto sobre a ocorrência e sobre as medidas aplicadas e remete o
relatório ao CNC, juntamente com o inquérito epidemiológico.
Seguidamente o CLC efetua as atividades expostas nos pontos 1 a 5 atrás descritas em consonância com as atividades do CNC descritas no ponto 9.2.4 (pontos 1 a 12).

TRONCO COMUM - Edição: 01/15/R1


38
INIAV, I.P, IPMA,I.P

Continuação das atividades no âmbito da contingência


1. Executar os ensaios no âmbito do plano ou programa de vigilância
Executar o diagnóstico laboratorial das amostras colhidas pelas DSAVR no âmbito do plano ou programa de vigilância, de acordo com os procedimentos estabelecidos.
Gerir o material biológico necessário para o controlo da qualidade dos ensaios, incluindo a participação nos testes de validação de soros e kits de diagnóstico.
Controlo e gestão de consumíveis para execução dos ensaios.
Preparar soluções específicas para a colheita.
2. Enviar os resultados, em simultâneo para a DSPA/DESA e para a DSAVR da área da exploração ou do matadouro onde foram colhidas as amostras.
3. Cooperar com a DGAV
Prestar todas as informações à DGAV no âmbito da sua competência.
Comunicar à DGAV a suspeita/confirmação de doença no âmbito dos planos de contingência.
MÉDICO VETERINÁRIO MUNICIPAL

Executar as medidas previstas perante a confirmação de um caso de um animal infetado com Raiva
CONFIRMAÇÃO

O médico veterinário municipal executa as medidas previstas no manual de operações. Colabora com o CLC, com as forças policiais (PSP ou GNR) e com as autoridades
regional de saúde (Delegado de Saúde Regional) nesse sentido.
Remete os relatórios e inquéritos epidemiológicos para o CLC.
CDOS
1. Coordenar as operações para apoio logístico
O CDOS estabelece os contatos com as outras forças policiais e outras entidades para prestar todo o apoio logístico para cortar estradas, obter escavadoras, tendas,
alimentos, sanitários portáteis, equipamento de iluminação, geradores, etc.
1. Colaborar nas operações de abate e occisão dos animais e na destruição dos cadáveres
2. Colaborar nas operações de limpeza e desinfeção das instalações, equipamento e material

DELEGADO DE SAÚDE REGIONAL


Verificar as questões de saúde pública das pessoas que estiveram em contato com os animais doentes no caso de se tratar de uma zoonose
CCDR
Aprovar os locais de enterramento dos cadáveres na exploração afetada ou noutro local determinado pela CCDR
DGAM
Interdição de zonas costeiras estuarinas e lagunares, na eventualidade de um foco
ASAE
Retirar os produtos dos animais infetados do circuito comercial

TRONCO COMUM - Edição: 01/15/R1


39
10.3. ATIVIDADES DAS ENTIDADES PRIVADAS

As entidades privadas têm como principais atividades o cumprimento das obrigações que a lei impõe e ainda a
capacitação e permanente atualização da informação quer decorrente da legislação aplicável, quer a que diz
respeito à própria doença. As associações devem ser divulgadoras dos códigos de boas práticas.

11. REFERÊNCIAS

Sítios na internet:

http://www.dre.pt/
http://eur-lex.europa.eu/pt/index.htm
http://www.oie.int/en
http://www.oie.int/en/international-standard-setting/terrestrial-manual/
http://www.oie.int/en/international-standard-setting/aquatic-code/
http://www.dgv.minagricultura.pt/portal/page/portal/DGVhttp://intranet2/dsspa/default.aspx

TRONCO COMUM - Edição: 01/15/R1


40
ANEXO I – LISTA DO CENTRO NACIONAL DE CONTROLO (CNC) E DOS CENTROS LOCAIS DE CONTROLO (CLC)

Centros Responsável Área de atuação Serviços Morada e contatos telefónicos e fax Endereço eletrónico
Diretor Geral de Todo o Território Campo Grande n.º 50, 1700 – 093 Lisboa
Centro Nacional de Sede da
Alimentação e Veterinária Nacional Tel: 213239655/213239655 dirgeral@dgav.pt
Controlo DGAV
Prof. Dr. Fernando Bernardo (Continente e Ilhas) Fax: 213463518
Rua Franca, nº 534
Diretor de Serviços da
Na área de 4800-875
Centro Local de Controlo DSAVR Norte Sede da
jurisdição da DSAVR S. Torcato lmarques@dgav.pt
do Norte Dr. Luis Henrique Pereira DSAVR Norte
Norte Tel: 253559160
Braz Marques
Fax: 253559161
Diretora de Serviços da Av. Sá da Bandeira, 89ª
Na área de
Centro Local de Controlo DSAVR do Centro DAV 3000-351 Coimbra
jurisdição da DSAVR eugenia.lemos@dgav.pt
do Centro Dra. Maria Eugénia Barros Coimbra Tel: 239 853660
Centro
Cardoso Lemos Fax: 239 853669
Diretora de Serviços da
Na área de Rua Cavaleiros de Cristo
DSAVR de Lisboa e Vale do
Centro Local de Controlo jurisdição da DSAVR 2300-487 Tomar
Tejo NAV Tomar spombo@dgav.pt
de Lisboa e Vale do Tejo de Lisboa e Vale do Tel: 249 310490/4
Dra. Susana Isabel Ferreira
Tejo Fax: 249 310509
Guedes Pombo
Diretora de Serviços da
Na área de Sede da Rua D. Isabel, nº 8, 1º Andar. 7000-880 Évora
Centro Local de Controlo DSAVR do Alentejo mcarmo.caetano@dagv.
jurisdição da DSAVR DSAVR Tel: 266 730580
do Alentejo Dra. Maria do Carmo Palma pt
do Alentejo Alentejo Fax: 266 730590
Caetano
Diretora de Serviços da Edifício DRAPALG, Braciais - Patacão
Na área de Sede Da
Centro Local de Controlo DSAVR do Algarve 8005-424 FARO
jurisdição da DSAVR DSAVR cferradeira@dgav.pt
do Algarve Dra. Cristina da Conceição Tel. 289 870723
do Algarve Algarve
Soares Ferradeira Fax. 289 870739
Vinha Brava,
Centro Local de Controlo Diretor de Serviços de Toda a Região hernani.cd.martins@az
9700-861 Angra do Heroísmo
da Região Autónoma dos Veterinária da DRA Autónoma dos Sede da DSV
Tel: 295 404200 ores.gov.pt
Açores Dr. Hernâni Martins Açores
Fax: 295 216359
Avenida do Mar e das Comunidades
Diretor de Serviços de
Centro Local de Controlo Toda a Região Madeirenses n.º 23, 2.º andar
Produção e Saúde Animal Sede da danielmata@gov-
da Região Autónoma da Autónoma da 9000-054 Funchal
da DRA DSPSA madeira.pt
Madeira Madeira Telf: 291 201790
Dr. Daniel da Mata
Fax: 291 233156

41
CAMPO GRANDE, 50 – 1700 - 093 LISBOA TEL: 21 323 95 00 FAX: 21 346 35 18
DGV/DSPA/DESA_fevereiro 2017
ANEXO II – CONTATOS DAS ENTIDADES INTERNAS NOS PLANOS DE CONTINGÊNCIA

1. DIREÇÃO GERAL DE ALIMENTAÇÃO E VETERINÁRIA

1.1 SERVIÇOS CENTRAIS

Serviços Endereço postal, contato(s) Área geográfica de Endereço eletrónico


Veterinários telefónicos e fax(es) atuação
Centrais
Direção de
Campo Grande, n.º 50 Secretariado DSPA
Serviços de
1700-093 Lisboa secdspa@dgav.pt
Proteção
Tel: 21 3239500
Animal (DSPA)
Fax: 21 3239644
Todo o território
Nacional
Divisão de Campo Grande, n.º 50
Secretariado DSPA
Epidemiologia e 1700-093 Lisboa
secdspa@dgav.pt
Saúde Animal Tel: 21 3239673
(DESA) Fax: 21 3239644

1.2 SERVIÇOS REGIONAIS E LOCAIS

Direção de Serviços de Alimentação e Veterinária da Região Norte

Serviços
Veterinários Endereço postal, contato(s) Área geográfica de atuação Endereço eletrónico e
da Região e telefónicos e fax(es) (Concelhos) telemóveis
Locais

Rua Franca, nº 534


DSAVR
4800-875 lmarques@dgav.pt
NORTE Toda a Região do Norte
S. Torcato mlstahlhacke@dgav.pt
(Sede)
Tel: 253559160
Fax: 253559161
ARCOS DE VALDEVEZ; CAMINHA;
DAV Viana do Av. dos Combatentes da
MELGACO; MONCAO; PAREDES DE
Castelo Grande Guerra, 332, 1º 4900- lmarques@dgav.pt
COURA; PONTE DA BARCA; PONTE
544 Viana do Castelo mlstahlhacke@dgav.pt
DE LIMA; VALENCA e VILA NOVA DE
Tel: 258828846
CERVEIRA VIANA DO CASTELO
Fax: 258811241

_________________________________________________________________________
Campo Grande, 50 – 1700-093 LISBOA TELEF. 21 323 95 00 FAX. 21 346 35 18

Anexo II – Contatos internos – Revisão de fevereiro 2017

42
Serviços
Veterinários Endereço postal, contato(s) Área geográfica de atuação Endereço eletrónico e
da Região e telefónicos e fax(es) (Concelhos) telemóveis
Locais
CABECEIRAS DE BASTO; CELORICO
DE BASTO; MONDIM DE BASTO;
Quinta do Sancho AMARES; BARCELOS; BRAGA;
DAV Braga 4755-085 Barcelinhos ESPOSENDE; FAFE; GUIMARAES; lmarques@dgav.pt
(sede) Tel: 253 830 230 PÓVOA DE LANHOSO; TERRAS DE mlstahlhacke@dgav.pt
Fax: 253 830 231 BOURO; VIEIRA DO MINHO;
FAMALICAO; VILA VERDE; VIZELA;
SANTO TIRSO e TROFA

Rua do Olival do Cabido, 110


4860-358 Cabeceiras de CABECEIRAS DE BASTO; CELORICO
NAV Basto julia.miranda@dgav.pt
Basto DE BASTO e MONDIM DE BASTO
Tel: 523 666 267
Fax. 253 666 267
ESPINHO; GONDOMAR; MAIA;
MATOSINHOS; PORTO; PÓVOA DE
VARZIM; VALONGO; VILA DO CONDE;
Estrada Exterior da
VILA NOVA DE GAIA; AMARANTE;
Circunvalação, 11846
BAIAO; MARCO DE CANAVEZES;
DAV Porto Senhora da Hora lmarques@dgav.pt
AROUCA; FEIRA; OLIVEIRA DE
(sede) 4460-281 Matosinhos mlstahlhacke@dgav.pt
AZEMEIS; S.JOAO DA MADEIRA;
Tel: 229574037
VALE DE CAMBRA; CASTELO DE
Fax. 229574032
PAIVA; FELGUEIRAS, LOUSADA,
PAÇOS DE FERREIRA, PAREDES,
PENAFIEL, RESENDE e CINFÃES
Parque Florestal de Amarante,
NAV 4600-250 Cepeles Amarante AMARANTE; BAIAO; MARCO DE lmarques@dgav.pt
Amarante Tel: 255440310 CANAVEZES, RESENDE e CINFÃES mlstahlhacke@dgav.pt
Fax: 255440310
Central de Camionagem, Rua
D. João I AROUCA; FEIRA; OLIVEIRA DE
lmarques@dgav.pt
NAV Arouca 4540-202 Arouca AZEMEIS; S.JOAO DA MADEIRA e
mlstahlhacke@dgav.pt
Tel: 256946016 VALE DE CAMBRA
Fax: 256946016
Centro de Empresas e
Inovação, Zona Industrial 2 CASTELO DE PAIVA; FELGUEIRAS;
NAV Penafiel 4560-709 Penafiel LOUSADA; PACOS DE FERREIRA; nsalvador@dgav.pt
Tel: 255721104 PAREDES e PENAFIEL
Fax: 255721104
CHAVES; MURCA; VALPACOS; VILA
DAV Vila Praça Campo da Fonte 5400-
POUCA DE AGUIAR; RIBEIRA DE
Chaves - 160 Chaves lmarques@dgav.pt
PENA; MIRANDELA BOTICAS;
Mirandela Tel: 276 309 040 mlstahlhacke@dgav.pt
MONTALEGRE; VILA FLÔR E
Fax: 276 342 234
CARRAZEDA DE ANSIÃES;
Rua General Humberto
Delgado, 486
NAV lmarques@dgav.pt
5470-247 Montalegre BOTICAS e MONTALEGRE
Montalegre mlstahlhacke@dgav.pt
Tel: 276518237
Fax: 276512895
_________________________________________________________________________
Campo Grande, 50 – 1700-093 LISBOA TELEF. 21 323 95 00 FAX. 21 346 35 18

Anexo II – Contatos internos – Revisão de fevereiro 2017

43
Serviços
Veterinários Endereço postal, contato(s) Área geográfica de atuação Endereço eletrónico e
da Região e telefónicos e fax(es) (Concelhos) telemóveis
Locais
ARMAMAR; LAMEGO; MESÃO FRIO
Calçada da Guerra – Parque MOIMENTA DA BEIRA; PESO DA
DAV Vila Real Florestal RÉGUA; SERNANCELHE; SANTA
lmarques@dgav.pt
- Douro Sul 5100-086 Lamego MARTA DE PENAGUIÃO; TABUACO;
mlstahlhacke@dgav.pt
(sede) Tel: 254619376 TAROUCA; PENEDONO; SAO JOAO DA
Fax: 254619376 PESQUEIRA;VILA NOVA DE FOZ COA;
VILA REAL; ALIJÓ; SABROSA

Rua do Visconde de Foz Côa,


NAV Vila 46/47
VILA NOVA DE FOZ COA; PENEDONO lmarques@dgav.pt
Nova de Foz 5150-602 Vila Nova de Foz
e SAO JOAO DA PESQUEIRA mlstahlhacke@dgav.pt
Côa Côa
Tel: 279765418
Fax: não existe

Av. General Humberto BRAGANCA; VINHAIS; ALFÂNDEGA


DAV Delgado DA FE; MACEDO DE CAVALEIROS;
lmarques@dgav.pt
Bragança 5300 – 167 Bragança FREIXO DE ESPADA A CINTA;
mlstahlhacke@dgav.pt
(sede) Tel: 273300930 MOGADOURO; TORRE DE
Fax. 273300938 MONCORVO; MIRANDA DO DOURO e
VIMIOSO

Recinto da Cooperativa 5340


NAV Macedo – 951 Macedo de Cavaleiros
ALFÂNDEGA DA FÉ e MACEDO DE
de Cavaleiros Tel: 278 426146 lmarques@dgav.pt
CAVALEIROS
Fax: 278 432064 mlstahlhacke@dgav.pt

Largo do Castelo
NAV Miranda
5210-188 Miranda do Douro MIRANDA DO DOURO e VIMIOSO dulce.loureiro@dgav.pt
do Douro
Tel: 273 430060

Avenida do Sabor FREIXO DE ESPADA A CINTA;


NAV
5200-204 Mogadouro MOGADOURO e TORRE DE mimpais@dgav.pt
Mogadouro
Tel: 279 340040 MONCORVO

_________________________________________________________________________
Campo Grande, 50 – 1700-093 LISBOA TELEF. 21 323 95 00 FAX. 21 346 35 18

Anexo II – Contatos internos – Revisão de fevereiro 2017

44
Direção de Serviços de Alimentação e Veterinária da Região Centro

Serviços
Veterinários Endereço postal, contatos Área geográfica de atuação Endereço eletrónico e
da Região e telefónicos e fax (Concelhos) Telemóveis
Locais

Bairro Nossa Senhora dos


DSAVR Remédios 6300 – 535
CENTRO Guarda Toda a Região do Centro eugenia.lemos@dgav.pt
(sede) Tel: 271 208 335/6
Fax: 271 208 338
Rua Luís da Silveira ALVAIÁZERE, ANSIÃO; BATALHA;
Charters de Azevedo, Lj 216 CASTANHEIRA DE PÊRA; FIGUEIRÓ
DAV Leiria lfrpereira@dgv.min-
2410-022 Leiria DOS VINHOS; LEIRIA,MARINHA
(sede) agricultura.pt
Tel: 244 848060 GRANDE; PEDRÓGÃO GRANDE;
Fax: 244 848079 POMBAL e PORTO DE MÓS.

Rua da Anadia AGUEDA; ALBERGARIA-A-VELHA;


Bairro de Santiago ANADIA; AVEIRO; ESTARREJA;
DAV Aveiro
3811-905 Aveiro ILHAVO; MEALHADA; MURTOSA; mcclemencio@dgav.pt
(sede)
Tel: 234 403990 OLIVEIRA DO BAIRRO; OVAR; SEVER
Fax: 234 429499 DO VOUGA e VAGOS
CANTANHEDE; COIMBRA;
CONDEIXA-A-NOVA; FIGUEIRA DA
Av. Sá da Bandeira, 89ª
FOZ; GOIS; LOUSA; MIRA; MIRANDA
DAV Coimbra 3000-351 Coimbra
DO CORVO; MONTEMOR-O-VELHO; fbranco@dgav.pt
(sede) Tel: 239 853660
PAMPILHOSA DA SERRA;
Fax: 239 853669
PENACOVA; PENELA; SOURE e VILA
NOVA DE POIARES
AGUIAR DA BEIRA; CARREGAL DO
Estrada de S. João da
SAL; CASTRO DAIRE,MANGUALDE;
Carreira
DAV Viseu MORTAGUA; NELAS; OLIVEIRA DE
Quinta do Fontelo 3500-
(sede) FRADES; PENALVA DO CASTELO; rosa.rodrigues@dgav.pt
504 Viseu
S.COMBA DAO; S.PEDRO DO SUL;
Tel: 232 439073
SATAO; TONDELA; VILA NOVA DE
Fax: 232 439085
PAIVA; VISEU e VOUZELA
ALMEIDA; FIGUEIRA DE CASTELO
Bairro N.ª Sra. dos
RODRIGO; GUARDA; MEDA; PINHEL;
Remédios
DAV Guarda SABUGAL; TRANCOSO; ARGANIL;
6300-535 Guarda gfonseca@dgav.pt
(sede) OLIVEIRA DO HOSPITAL; TABUA;
Tel 271 208330
CELORICO DA BEIRA; FORNOS DE
Fax 271 208339
ALGODRES; GOUVEIA e SEIA

Rua do Seixal ARGANIL; OLIVEIRA DO HOSPITAL;


6290-310 Gouveia TABUA; CELORICO DA BEIRA;
NAV Gouveia manuel.patto@dgav.pt
Tel: 238 491043 FORNOS DE ALGODRES; GOUVEIA e
Fax: 238 494199 SEIA

_________________________________________________________________________
Campo Grande, 50 – 1700-093 LISBOA TELEF. 21 323 95 00 FAX. 21 346 35 18

Anexo II – Contatos internos – Revisão de fevereiro 2017

45
Serviços
Veterinários Endereço postal, contatos Área geográfica de atuação Endereço eletrónico e
da Região e telefónicos e fax (Concelhos) Telemóveis
Locais

CASTELO BRANCO; IDANHA-A-NOVA;


Rua Rainha D. Amélia OLEIROS; PROENCA-A-NOVA;
DAV Castelo 6000-271 Castelo Branco SERTA; VILA DE REI; VILA VELHA DE
ajmanteigas@dgav.pt
Branco Tel:272 340920 RODAO; BELMONTE; COVILHA;
Fax:272 331076 FUNDAO; PENAMACOR e
MANTEIGAS

Zona de Expansão Poente


Lote Boavista
BELMONTE; COVILHA; FUNDAO; nivfundao@dgav.pt
NAV Fundão 6230-217 Fundão
PENAMACOR e MANTEIGAS filipeduarte@dgav.pt
Tel: 275 779420
Fax: 275 751466

Direção de Serviços de Alimentação e Veterinária da Região do Lisboa e Vale do Tejo

Serviços
Veterinários Endereço postal, contatos Área geográfica de atuação Endereço eletrónico e
da Região e telefónicos e fax (Concelhos) Telemóveis
Locais
Rua Joaquim Pedro Monteiro
2600-164 Vila Franca de
DSAVR LVT Toda a Região de Lisboa e Vale do
Xira spombo@dgav.pt
(Sede) Tejo
Tel: 263 286 600/85
Fax: 263 286 622
ALCOBAÇA; BOMBARRAL; NAZARE;
OBIDOS; PENICHE
CALDAS DA RAINHA ALENQUER;
Rua Princesa Benedita, 4 – ARRUDA DOS VINHOS; CADAVAL;
DAV OESTE 2 º 2560-359 Torres Vedras LOURINHA; MAFRA; SOBRAL DE
mteresa.pimenta@dgav.pt
(sede) Tel: 261 339 183/7 MONTE AGRAÇO; TORRES VEDRAS;
Fax: 261 323356 AMADORA; CASCAIS; LISBOA;
LOURES; ODIVELAS; OEIRAS; SINTRA
e VILA
FRANCA DE XIRA
Rua Dr. Leonel Sotto Mayor
ALCOBACA; BOMBARRAL; CADAVAL;
NAV Caldas da 2500-227 Caldas da Rainha
LOURINHÃ; NAZARÉ; OBIDOS; mteresa.pimenta@dgav.pt
Rainha Tel: 262 889 200/3
PENICHE e CALDAS DA RAINHA
Fax: 262 889250

_________________________________________________________________________
Campo Grande, 50 – 1700-093 LISBOA TELEF. 21 323 95 00 FAX. 21 346 35 18

Anexo II – Contatos internos – Revisão de fevereiro 2017

46
Serviços
Veterinários Endereço postal, contatos Área geográfica de atuação Endereço eletrónico e
da Região e telefónicos e fax (Concelhos) Telemóveis
Locais
ABRANTES; ALCANENA;
CONSTANCIA; ENTRONCAMENTO;
FERREIRA DO ZEZERE; MAÇÃO;
CNEMA – Quinta das SARDOAL; TOMAR; TORRES NOVAS;
Cegonhas 2000-478 VILA NOVA DA BARQUINHA; VILA
DAV Ribatejo
Santarém NOVA DE OUREM sfcosta@dgav.pt
(sede)
Tel : 243 305 610/5 AZAMBUJA; ALMEIRIM; ALPIARCA;
Fax: 243 305614 BENAVENTE; CARTAXO; CHAMUSCA;
CORUCHE; GOLEGA; RIO MAIOR;
SALVATERRA DE MAGOS e
SANTAREM

ABRANTES; ALCANENA;
Rua Cavaleiros de Cristo CONSTANCIA; ENTRONCAMENTO;
2300-487 Tomar FERREIRA DO ZEZERE; MACAO;
NAV Tomar orlanda.mauricio@dgav.pt
Tel: 249 310490/4 SARDOAL; TOMAR; TORRES NOVAS;
Fax: 249 310509 VILA NOVA DA BARQUINHA e VILA
NOVA DE OUREM

Quinta da Várzea, Estrada


dos Ciprestes, 2910-315 PALMELA; SESIMBRA; SETUBAL;
DAV SETÚBAL Setúbal ALMADA; BARREIRO; MOITA; spombo@dgav.pt
Tel: 265 544500 MONTIJO; SEIXAL e ALCOCHETE
Fax: 265 544509

Av. dos Bombeiros


Voluntários Parque
Exposições do Montijo 2870-
NAV MONTIJO ALMADA; BARREIRO; MOITA;
219 Montijo acorreia@dgav.pt
MONTIJO; SEIXAL e ALCOCHETE
Tel: 210 340 830
Fax: 212 322 232

Direção de Serviços de Alimentação e Veterinária da Região do Alentejo

Serviços
Veterinários Endereço postal, contatos Área geográfica de atuação
Endereço eletrónico
da Região e telefónicos e fax (Concelhos)
Locais
Rua D. Isabel, nº 8, 1º Andar.
DSAVR
7000-880 Évora secretariado_dsvralentejo
ALENTEJO Toda a Região do Alentejo
Tel: 266 730580 @dgav.pt
(sede)
Fax: 266 730590

_________________________________________________________________________
Campo Grande, 50 – 1700-093 LISBOA TELEF. 21 323 95 00 FAX. 21 346 35 18

Anexo II – Contatos internos – Revisão de fevereiro 2017

47
Serviços
Veterinários Endereço postal, contatos Área geográfica de atuação
Endereço eletrónico
da Região e telefónicos e fax (Concelhos)
Locais
ALTER DO CHÃO; AVIS; CASTELO DE
Rua do Tabolado, 25 VIDE; CRATO; GAVIÃO; MARVÃO;
DAV Alto
7350-171 Elvas NISA; PONTE DE SÔR; PORTALEGRE
Alentejo dsvra.portalegre@dgav.pt
Tel: 268 639410 ELVAS; FRONTEIRA; ARRONCHES;
(sede)
Fax: 268 639425 MONFORTE; CAMPO MAIOR e
SOUSEL
Loteamento do Outeiro da
ALTER DO CHÃO; AVIS; CASTELO DE
Forca – Lojas 5,7,e 9,
NAV VIDE; CRATO; GAVIÃO; MARVÃO;
7300 – 171 – Portalegre dsvra.portalegre@dgav.pt
Portalegre NISA; PONTE DE SÔR e
Tel: 245 204260
PORTALEGRE
Fax: 245 204260

Rua do Tabolado, 25
ELVAS; FRONTEIRA; ARRONCHES;
7350-171 Elvas div.elvas@dgav.pt
NAV Elvas MONFORTE; CAMPO MAIOR e
Tel: 268 639410
SOUSEL
Fax: 268 639425

Edifício dos Regantes. Estrada


DAV Alentejo Nacional nº 5 ALCACER DO SAL; GRANDOLA;
Litoral (sede) 7580 Alcácer do Sal. ODEMIRA, SANTIAGO DO CÁCEM e div.alcacer@dgav.pt
Tel: 265 610320 SINES
Fax: 265 610343

Rua 1º de Maio, 13, 15 e 17.


NAV Santiago 7630-149 Odemira
SANTIAGO DO CACEM e SINES niv.santiago@dgav.pt
do Cacém Tel: 269 818800
Fax: 269 818804

Rua Eng. Arantes de Oliveira.


7630-149 Odemira
NAV Odemira ODEMIRA nivodemira@dgav.pt
Tel. 283327429
Fax. 283 327429

ALVITO; BEJA; CUBA; MERTOLA;


Rua da Barreira nº 16
DAV Baixo VIDIGUEIRA, ALJUSTREL;
7800-457 Beja
Alentejo ALMODOVAR; CASTRO VERDE; divbeja@dgav.pt
Tel. 284 310900
(Sede) FERREIRA DO ALENTEJO; OURIQUE,
Fax. 284 310909
BARRANCOS;MOURA e SERPA
ALVITO; BEJA; CUBA; MERTOLA;
Rua da Barreira nº 16
VIDIGUEIRA, ALJUSTREL;
7800-457 Beja
NAV Beja ALMODOVAR; CASTRO VERDE; divbeja@dgav.pt
Tel. 284 310900
FERREIRA DO ALENTEJO; OURIQUE,
Fax. 284 310909
BARRANCOS;MOURA e SERPA
Rua Santa Barbara, Apartado
22
ALJUSTREL; ALMODOVAR; CASTRO
NAV Aljustrel 7600-078 Aljustrel. niv.aljustrel@dgav.pt
VERDE e OURIQUE
Tel: 284 603 773
Fax:284 602 436.

_________________________________________________________________________
Campo Grande, 50 – 1700-093 LISBOA TELEF. 21 323 95 00 FAX. 21 346 35 18

Anexo II – Contatos internos – Revisão de fevereiro 2017

48
Serviços
Veterinários Endereço postal, contatos Área geográfica de atuação
Endereço eletrónico
da Região e telefónicos e fax (Concelhos)
Locais
Rua da Cadeia Velha, nº 15
1ºA
NAV Serpa 7830-403 Serpa. BARRANCOS; MOURA e SERPA niv.serpa@dgav.pt
Tel: 284 540 400
Fax. 284 544 397
EVORA; MORA; ARRAIOLOS;
MONTEMOR-O-NOVO; PORTEL;
Rua D. Isabel nº 8 R/C
DAV Alentejo VENDAS NOVAS; VIANA DO
7800-880 Évora
Central ALENTEJO; ESTREMOZ; BORBA; VILA div.evora@dgav.pt
Tel. 266 730 593
(sede) VIÇOSA; ALANDROAL; MOURAO;
Fax. 266 730 595
REDONDO; REGUENGOS DE
MONSARAZ
EVORA; MORA; ARRAIOLOS;
Rua D. Isabel nº 8 R/C
MONTEMOR-O-NOVO; PORTEL;
7800-880 Évora
NAV Évora VENDAS NOVAS; VIANA DO div.evora@dgav.pt
Tel. 266 730 593
ALENTEJO; ESTREMOZ; BORBA e
Fax. 266 730 595
VILA VIÇOSA
Rua Pedro Alvares Cabral, 7/9
NAV 7200-315 Reguengos de
ALANDROAL; MOURAO; REDONDO e
Reguengos Monsaraz niv.reguengos@dgav.pt
REGUENGOS DE MONSARAZ
de Monsaraz Tel. 266 509450
Fax. 266 509451.

Direção de Serviços de Alimentação e Veterinária da Região do Algarve

Serviços
Veterinários Endereço postal, contatos Área geográfica de atuação
Endereço eletrónico
da Região e telefónicos e fax (Concelhos)
Locais
Toda a Região do Algarve
Edifício DRAPALG, Braciais - ALBUFEIRA; ALCOUTIM; ALJEZUR;
DSAVR Patacão CASTRO MARIM; FARO; LAGOA;
ALGARVE 8005-424 FARO LAGOS; LOULE; MONCHIQUE; cferradeira@dgav.pt
(sede) Tel. 289 870723 OLHAO; PORTIMAO; SAO BRAS DE
Fax. 289 870739 ALPORTEL; SILVES; TAVIRA; VILA DO
BISPO e VILA REAL DE S.ANTONIO

_________________________________________________________________________
Campo Grande, 50 – 1700-093 LISBOA TELEF. 21 323 95 00 FAX. 21 346 35 18

Anexo II – Contatos internos – Revisão de fevereiro 2017

49
2. DIREÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL (DRADR) DA REGIÃO
AUTÓNOMA DOS AÇORES (RAA)

Serviços Veterinários da Endereço postal, contatos Área geográfica de


Endereço eletrónico
DRADR da RA telefónicos e fax atuação (Ilhas)

Vinha Brava,
hernani.cd.martins
DIREÇÃO DE SERVIÇOS DE 9700-861 Angra do Heroísmo
TERCEIRA @azores.gov.pt
VETERINÁRIA (sede) Tel: 295 404223
Fax: 295 216488

DIVISÃO DE VETERINÁRIA Vinha Brava,


hernani.cd.martins
DO SERVIÇO DE 9700-861 Angra do Heroísmo
TERCEIRA @azores.gov.pt
DESENVOL – VIMENTO Tel: 295 404223
AGRÁRIO DA TERCEIRA Fax: 295 216488

DIVISÃO DE VETERINÁRIA Quinta de S. Gonçalo


hernani.cd.martins
DO SERVIÇO DE 9500-541 Ponta Delgada
S. MIGUEL @azores.gov.pt
DESENVOL – VIMENTO Tel: 296 652931
AGRÁRIO DE S. MIGUEL Fax: 296 653169

SETOR DE VETERINÁRIA
Saúde - São Pedro - 9580-331
DO SERVIÇO DE hernani.cd.martins
São Pedro
DESENVOLVI-MENTO SANTA MARIA @azores.gov.pt
Tel: 296 820640
RURAL AGRÁRIO DE ST.
Fax: 296 820641
MARIA
Rua Eng. Manuel Rodrigues de
SETOR DE VETERINÁRIA
Miranda, 9
DO SERVIÇO DE hernani.cd.martins
9880-376 Santa Cruz da
DESENVOLVI-MENTO GRACIOSA @azores.gov.pt
Graciosa
RURAL AGRÁRIO DA
Tel: 295 730450
GRACIOSA
Fax: 295 712118
DIVISÃO DE VETERINÁRIA Urzelina – Bacelada - 9800-423
hernani.cd.martins
DO SERVIÇO DE URZELINA
S. JORGE @azores.gov.pt
DESENVOL – VIMENTO Tel: 295 430495
AGRÁRIO DE S. JORGE Fax: 295 412353

DIVISÃO DE VETERINÁRIA Av. Machado Serpa - 9950-321


hernani.cd.martins
DO SERVIÇO DE MADALENA DO PICO
PICO @azores.gov.pt
DESENVOL – VIMENTO Tel: 292 628910
AGRÁRIO DO PICO fax: 292 628260

_________________________________________________________________________
Campo Grande, 50 – 1700-093 LISBOA TELEF. 21 323 95 00 FAX. 21 346 35 18

Anexo II – Contatos internos – Revisão de fevereiro 2017

50
Serviços Veterinários da Endereço postal, contatos Área geográfica de
Endereço eletrónico
DRADR da RA telefónicos e fax atuação (Ilhas)

DIVISÃO DE VETERINÁRIA Quinta de S. Lourenço - 9900-


hernani.cd.martins
DO SERVIÇO DE 401 HORTA
FAIAL @azores.gov.pt
DESENVOL – VIMENTO Tel: 292 200120
AGRÁRIO DO FAIAL Fax: 292 292376
SETOR DE VETERINÁRIA
Estrada Regional - 9960-220
DO SERVIÇO DE hernani.cd.martins
Fazenda
DESENVOLVI-MENTO FLORES @azores.gov.pt
Tel: 292 590450
RURAL AGRÁRIO DAS
Fax: 292 593434
FLORES E CORVO
Caminho Horta Funda - 9980-
hernani.cd.martins
035 Corvo
NÚCLEO DO CORVO CORVO @azores.gov.pt
Tel: 292 596 107/8
Fax: 292 596 109

DIREÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL (DRADR) DA REGIÃO


AUTÓNOMA DA MADEIRA (RAM)

Serviços Veterinários da Endereço postal, contatos Área geográfica de Endereço eletrónico


DRADR da RAM telefónicos e fax atuação (ilhas) e Telemóvel

Avenida do Mar e das


Comunidades Madeirenses n.º
DIREÇÃO DE SERVIÇOS E 23, 2.º andar MADEIRA E PORTO fatimasousa.sra@gov
PRODUÇÃO ANIMAL (sede) 9000-054 Funchal SANTO -madeira.pt
Telf: 291 201790
Fax: 291 237714

4. MÉDICOS VETERINÁRIOS MUNICIPAIS

Direção de Serviços de Alimentação e Veterinária da Região do Norte

Câmara municipal Endereço eletrónico Telefone Fax

Alfândega da Fé cmalfandegafe@mail.telepac.pt 279468120 279462619


Alijó camara.alijo@cm-alijo.pt 259957107 259959738

_________________________________________________________________________
Campo Grande, 50 – 1700-093 LISBOA TELEF. 21 323 95 00 FAX. 21 346 35 18

Anexo II – Contatos internos – Revisão de fevereiro 2017

51
Câmara municipal Endereço eletrónico Telefone Fax

Amarante contabilidade@cm-amarante.pt 255420200 255420201


Amares cm.amares@mail.telepac.pt 253993450 253992643
Arcos de Valdevez geral@cmav.pt 258520500 258520509
Armamar geral@cm-armamar.pt 254850800 254850802
Arouca geral@cm-arouca.pt 256940220 256943045
Baião Endereço eletrónico: geral@cm-baiao.pt 255540500 255540510
Barcelos geral@cm-barcelos.pt 253809600 253821263
Boticas municipio@cm-boticas.pt 276410200 276410201
Braga gab.presidencia@cm-braga.pt 253203150 253613387
Bragança cmb@cm-braganca.pt 273304200 273304299
Cabeceiras de Basto geral-cmcbasto@mail.telepac.pt 253669100 253662726
Caminha geral@cm-caminha.pt 258710300 258710319
Carrazeda de Ansiães cmcrz.progao@mail.telepac.pt 278610200 278616404
Castelo de Paiva gap.presidente@cm-castelo-paiva.pt 255689500 255699660
Celorico de Basto geral@cm-celoricobasto.pt 255320300 255321937
Chaves municipio@chaves.pt 276340500 276327724
Cinfães geral@cm-cinfaes.pt 255560560 255560569
Espinho expediente@cm-espinho.pt 227335800 227335817
Esposende presidente.cme@gmail.com 253960100 253960176
Fafe geral@cm-fafe.pt 253700400 253700409
Felgueiras gapp@cm-felgueiras.pt 255318000 255318170
Freixo de Espada à Cinta geral@cm-freixoespadacinta.pt 279658160 279658165
Gondomar c.m.gondomar@mail.telepac.pt 224660500 224660566
Guimarães geral@cm-guimaraes.pt 253421200 253515134
Lamego camara@cm-lamego.pt 254609600 254609601
Lousada cm-lousada@cm-lousada.pt 255820500 255820550
Macedo de Cavaleiros cmacedocavaleiros@mail.telepac.pt 278420420 278426243
Maia geral@cm-maia.pt 229408600 229418411
Marco de Canaveses info@cm-marco-canaveses.pt 255538800 255538899
Matosinhos mail@cm-matosinhos.pt 229390900 229373213
Melgaço geral@cm-melgaco.pt 251410100 251402429
Mesão Frio geral@cm-mesaofrio.pt 254890100 254890109
Miranda do Douro geral@cm-mdouro.pt 273430020 273431075
Mirandela geral@cm-mirandela.pt 278200200 278265753
Mogadouro geral@mogadouro.pt 279340100 279341874
Moimenta da Beira cmmbeira@cm-moimenta.pt 254520070 254520071
Monção geral@cm-moncao.pt 251649000 251649010

_________________________________________________________________________
Campo Grande, 50 – 1700-093 LISBOA TELEF. 21 323 95 00 FAX. 21 346 35 18

Anexo II – Contatos internos – Revisão de fevereiro 2017

52
Câmara municipal Endereço eletrónico Telefone Fax

Moncorvo geral@cm-moncorvo.pt 279200220 279200240


Mondim de Basto geral@cm-mondimdebasto.pt 255389300 255389398
Montalegre municipio@cm-montalegre.pt 276510200 276510201
Murça cmmurca@mail.telepac.pt 259510120 259510129
Oliveira de Azeméis geral@cm-oaz.pt 256600600 256660896
Paços de Ferreira geral@cm-pacosdeferreira.pt 255860700 255861420
Paredes cmparedes@cm-paredes.pt 255788800 255782155
Paredes de Coura contacto@cm-paredes-coura.pt 251780100 251780118
Penafiel penafiel@cm-penafiel.pt 255710700 255711066
Penedono cm-penedono@cm-penedono.pt 254509030 254509039
Peso da Régua cmregua@cmpr.pt 254320230 254314365
Ponte da Barca geral@cmpb.pt 258480180 258480189
Ponte de Lima geral@cm-pontedelima.pt 258900400 258900410
Porto geral@cm-porto.pt 222097000 222097100
Póvoa de Lanhoso apoio.presidencia@cm-povoadelanhoso.pt 253639700 253639709
Póvoa de Varzim geral@cm-pvarzim.pt 252298500 252611140
Resende geral@cm-resende.pt 254877153 254877424
Ribeira de Pena geral@cm-rpena.pt 259490500 259493520
Sabrosa geral@cm-sabrosa.pt 259937120 259937129
Santa Maria da Feira santamariadafeira@cm-feira.pt 256370800 256370801
Santa Marta de
geral@cm-smpenaguiao.pt 254810130 254810131
Penaguião
Santo Tirso gap@cm-stirso.pt 252830400 252856534
São João da Madeira geral@cm-sjm.pt 256200200 256200296
São João da Pesqueira cmsjp@sjpesqueira.pt 254489999 254489989
Sernancelhe geral@cm-sernancelhe.pt 254598300 254598319
Tabuaço cmtabuaco@cm-tabuaco.pt 254780000 254789142
Tarouca camara@cm-tarouca.pt 254678650 254678552
Terras de Bouro geral@cm-terrasdebouro.pt 253350010 253351894
Trofa geral@mun-trofa.pt 252409290 252409299
Vale de Cambra geral@cm-valedecambra.pt 256420510 256420519
Valença cmv-gap@cm-valenca.pt 251809500 251809519
Valongo cmvalongo@cmvalongo.net 224227950 224226130
Valpaços municipio@valpacos.pt 278710130 278711135
Viana do Castelo chefegab@cm-viana-castelo.pt 258809300 258809318
Vieira do Minho geral@cm-vminho.pt 253649270 253647856
Vila do Conde geral@cm-viladoconde.pt 252248400 252641853
Vila Flor cm.vila.flor@mail.telepac.pt 278510100 278512380
_________________________________________________________________________
Campo Grande, 50 – 1700-093 LISBOA TELEF. 21 323 95 00 FAX. 21 346 35 18

Anexo II – Contatos internos – Revisão de fevereiro 2017

53
Câmara municipal Endereço eletrónico Telefone Fax

Vila Nova de Cerveira gap@cm-vncerveira.pt 251708020 251708022


Vila Nova de Famalicão camaramunicipal@vilanovadefamalicao.org 252320900 252312849
Vila Nova de Foz Côa correio@cm-fozcoa.pt 279760420 279760439
Vila Nova de Gaia geral@mail.cm-gaia.pt 223742400 223753930
Vila Pouca de Aguiar geral@cm-vpaguiar.pt 259419100 259419106
Vila Real geral@cm-vilareal.pt 259308100 259308161
Vila Verde geral@cm-vilaverde.pt 253310500 253312036
Vimioso gi.cmv@cm-vimioso.pt 273518120 273512510
Vinhais geral@cm-vinhais.pt 273770300 273771108
Vizela geral@cm-vizela.pt 253489630 253489649

Direção de Serviços de Alimentação e Veterinária da Região do Centro

Câmara municipal Endereço eletrónico Telefone Fax

Águeda geral@cm-agueda.pt 234610070 234610078


Aguiar da Beira geral@cm-aguiardabeira.pt 232689100 232688894
Albergaria-a-Velha geral@cm-albergaria.pt 234529300/234524037 234522225
Almeida camara@cm-almeida.pt 271570020 271570021
Alvaiazere geral@cm-alvaiazere.pt 236650600 236650609
Anadia geral@cm-anadia.pt 231510730 231510739
Ansião geral@cm-ansiao.pt 236670200 236677481
Arganil geral@cm-arganil.pt 235200150 235200158
Aveiro geral@cm-aveiro.pt 234400200 234406301
Batalha cmbatalha@mail.telepac.pt 244769110 244769111
Belmonte cmbelmonte@mail.telepac.pt 275910010 275910019
Cantanhede geral@cm-cantanhede.pt 231410100 231410199
Carregal do Sal geral@cm-carregal.pt 232960400 232960409
Castanheira de
camara@cm-castanheiradepera.pt 236430280 236432307
Pera
Castelo Branco camara@cm-castelobranco.pt 272330330 272330324
Castro Daire geral@cm-castrodaire.pt 232382214 232382923
Celorico da Beira geral@cm-celoricodabeira.pt 271747400 271747409
Coimbra geral@cm-coimbra.pt 239857500 239820114
Condeixa-a-Nova geral@cm-condeixa.pt 239949120 239942711
Covilhã info@cm-covilha.pt 275330600 275330633

_________________________________________________________________________
Campo Grande, 50 – 1700-093 LISBOA TELEF. 21 323 95 00 FAX. 21 346 35 18

Anexo II – Contatos internos – Revisão de fevereiro 2017

54
Câmara municipal Endereço eletrónico Telefone Fax

Estarreja geral@cm-estarreja.pt 234840600 234840607


Figueira da Foz municipe@cm-figfoz.pt 233403300 233423196
Figueira de Castelo
cm-fcr@cm-fcr.pt 271319000 271319009
Rodrigo
Figueiró dos Vinhos secretaria@cm-figueirodosvinhos.pt 236559550 236552596
Fornos de Algodres geral@cm-fornosdealgodres.pt 271700160 271700069
Fundão municipio-fundao@cm-fundao.pt 275779060 275779079
Góis correio@cm-gois.pt 235770110 235770114
Gouveia geral@cm-gouveia.pt 238490210 238494686
Guarda geral@mun-guarda.pt 271220220 271220280
Idanha-a-Nova cmidanha@gmail.com 277200570 277200580
Ílhavo geral@cm-ilhavo.pt 234329600 234329601
Leiria cmleiria@cm-leiria.pt 244839500 244839562
Lousã geral@cm-lousa.pt 239990370 239990379
Mangualde geral@cmmangualde.pt 232619880 232623958
Manteigas geral@cm-manteigas.pt 275980000 275982092
Marinha Grande geral@cm-mgrande.pt 244573300 244561710
Mealhada gabpresidencia@cm-mealhada.pt 231200980 231203618
Meda cmeda@cm-meda.pt 279880040 279882520
Mira geral@cm-mira.pt 231480550 231458185
Miranda do Corvo camara@cm-mirandadocorvo.pt 239530320 239532952
Montemor-o-Velho geral@cm-montemorvelho.pt 239687300 239687318
Mortágua mortagua@cm-mortagua.pt 231927460 231927469
Murtosa geral@cm-murtosa.pt 234830100 234867636
Nelas cmn@mail.telepac.pt 232941300 232940899
Oleiros geral@cm-oleiros.pt 272680130 272682446
Oliveira de Frades cmofrades@mail.telepac.pt 232760300 232761727
Oliveira do Bairro cmob@cm-ob.pt 234732100 234732112
Oliveira do Hospital geral@cm-oliveiradohospital.pt 238605250 238609739
Ovar gapresidencia@cm-ovar.pt 256581300 256586611
Pampilhosa da
municipio@cm-pampilhosadaserra.pt 235590320 235590329
Serra
Pedrógão Grande geral@cm-pedrogaogrande.pt 236480150 236480159
Penacova geral@cm-penacova.pt 239470300 239478098
Penalva do Castelo geral@cm-penalvadocastelo.pt 232640020 232640022
Penamacor secretaria.gap@cm-penamacor.pt 277394106 277394196
Penela cmpenela@cm-penela.pt 239560120 239569400
Pinhel cm-pinhel@cm-pinhel.pt 271410000 271413388

_________________________________________________________________________
Campo Grande, 50 – 1700-093 LISBOA TELEF. 21 323 95 00 FAX. 21 346 35 18

Anexo II – Contatos internos – Revisão de fevereiro 2017

55
Câmara municipal Endereço eletrónico Telefone Fax

Pombal geral@cm-pombal.pt 236210500 236210503


Porto de Mós geral@municipio-portodemos.pt 244499600 244499601
Proença-a-Nova geral@cm-proencanova.pt 274670000 274672697
Sabugal geral@cm-sabugal.pt 271751040 271753408
Santa Comba Dão geral@cm-santacombadao.pt 232880500 232880501
São Pedro do Sul geral@cm-spsul.pt 232720140 232723406
Sátão geral@cm-satao.pt 232980000 232982093
Seia cm-seia@cm-seia.pt 238310230 238310232
Sertã cmsgeral@cm-serta.pt 274600300 274600301
Sever do Vouga cm.sever@cm-sever.pt 234555566 234552982
Soure geral@cm-soure.pt 239506550 239502951
Tábua geral@cm-tabua.pt 235410340 235410349
Tondela cmtondela@mail.telepac.pt 232811110 232811120
Trancoso geral@cm-trancoso.pt 271829120 271812189
Vagos cmvagos@cm-vagos.pt 234799600 234799608
Vila de Rei geral@cm-viladerei.pt 274890010 274890018
Vila Nova de Paiva geral@cm-vnpaiva.pt 232609900 232609909
Vila Nova de
cmvnp@mail.telepac.pt 239420850 239421800
Poiares
Vila Velha de Ródão geral@cm-vvrodao.pt 272540300 272540301
Viseu apoiomunicipe@cmviseu.pt 232427427 232421801
Vouzela geral@cm-vouzela.pt 232740744 232748023

Direção de Serviços de Alimentação e Veterinária da Região de Lisboa e Vale do Tejo

Câmara municipal Endereço eletrónico Telefone Fax

Abrantes municipe@cm-abrantes.pt 241330100 241330186


Alcanena geral@cm-alcanena.pt 249889010 249891357
Alcobaça cmalcobaca@cm-alcobaca.pt 262580800 262580840
Alcochete geral@cm-alcochete.pt 212348615 212348696
Alenquer geral@cm-alenquer.pt 263730900 263711504
Almada almadainforma@cma.m-almada.pt 212724000 212724555
Almeirim gap.cma@almeirim.pt 243594100 243594138
Alpiarça atendimento@cm-alpiarca.pt 243559100 243559105

_________________________________________________________________________
Campo Grande, 50 – 1700-093 LISBOA TELEF. 21 323 95 00 FAX. 21 346 35 18

Anexo II – Contatos internos – Revisão de fevereiro 2017

56
Câmara municipal Endereço eletrónico Telefone Fax

Amadora geral@cm-amadora.pt 214369000 214922082


Arruda dos vinhos cm-arruda@cm-arruda.pt 263977000 263976586
Azambuja geral@cm-azambuja.pt 263400400 263401271
Barreiro geral@cm-barreiro.pt 212068000 212068001
Benavente gap@cm-benavente.pt 263519600 263519648
Bombarral geral@cm-bombarral.pt 262609020 262609041
Cadaval geral@cm-cadaval.pt 262690100 262695270
Caldas da Rainha geral@cm-caldas-rainha.pt 262839700 262839726
Cartaxo gap@cm-cartaxo.pt 243700250 243700269
Cascais gab.municipe@cm-cascais.pt 214825000 214866183
Chamusca cm.chamusca@mail.telepac.pt 249769100 249760211
Constância cmconstancia@mail.telepac.pt 249730050 249739514
Coruche geral@cm-coruche.pt 243610200 243610201
Entroncamento geral@cm-entroncamento.pt 249720400 249718615
Ferreira do Zêzere geral@cm-ferreiradozezere.pt 249360150 249360169
Golegã geral@cm-golega.pt 249979054 249979059
Lisboa municipe@cm-lisboa.pt 213227000 213236137
Loures geral@cm-loures.pt 211150100 211151709
Lourinhã geral@cm-lourinha.pt 261410101 261410108
Mação geral@cm-macao.pt 241577200 241577280
Mafra geral@cm-mafra.pt 261810100 261810130
Moita cmmoita@cm-moita.pt 212806700 212801008
Montijo geral@mun-montijo.pt 212327600 212327608
Nazaré geral@cm-nazare.pt 262550010 262550019
Óbidos geral@cm-obidos.pt 262955500 262955501
Odivelas geral@cm-odivelas.pt 219320000 219320227
Oeiras rda@cm-oeiras.pt 214408300 214460537
Ourém geral@mail.cm-ourem.pt 249540900 249549067
Palmela geral@cm-palmela.pt 212336600 212336619
Peniche cmpeniche@cm-peniche.pt 262780100 262780111
Rio Maior cmriomaior@mail.telepac.pt 243999300 243992182
Salvaterra de Magos geral@cm-salvaterrademagos.pt 263509500 263500029
Santarém geral@cm-santarem.pt 243304200 243304299
Sardoal geral@cm-sardoal.pt 241850000 241855684
Seixal presidencia@cm-seixal.pt 212276700 212275702
Sesimbra gap@cm-sesimbra.pt 212288501 212288526
Setúbal cmsetubal@mun-setubal.pt 265541500 265238855

_________________________________________________________________________
Campo Grande, 50 – 1700-093 LISBOA TELEF. 21 323 95 00 FAX. 21 346 35 18

Anexo II – Contatos internos – Revisão de fevereiro 2017

57
Câmara municipal Endereço eletrónico Telefone Fax

Sintra presidencia@cm-sintra.pt 219238500 219238593


Sobral de Monte Agraço geral@cm-sobral.pt 261940300 261940310
Tomar presidencia@cm-tomar.pt 249329800 49329801
Torres Novas geral@cm-torresnovas.pt 249839430 249811780
Torres Vedras cmtv@cm-tvedras.pt 261310421 261310422
Vila Franca de Xira gap@cm-vfxira.pt 263285600 263276002
Vila Nova da Barquinha geral@cm-vnbarquinha.pt 249720350 249720368

Direção de Serviços Veterinários da Região do Alentejo

Câmara municipal Endereço eletrónico Telefone Fax

Alandroal cm-alandroal@mail.telepac.pt 268440044 268440042


Alcácer do Sal geral@m-alcacerdosal.pt 265610040 265610059
Aljustrel geral@mun-aljustrel.pt 284600070 284602055
Endereço eletrónico: geral@cm-
286660600 286662282
Almodôvar almodovar.pt
Alter do Chão geral.cmalterdochao@mail.telepac.pt 245610000 245612431
Alvito geral@cm-alvito.pt 284480800 284485157
Arraiolos geral@cm-arraiolos.pt 266490240 266490257
Arronches geral@cm-arronches.pt 245580080 245580081
Avis geral@cm-avis.pt 242410060 242410099
Barrancos geral@cm-barrancos.pt 285950630 285950638
Beja geral@cm-beja.pt 284311800 284311809
Borba girp@cm-borba.pt 268891630 268894806
Campo Maior geral@cm-campo-maior.pt 268680300 268688937
Castelo de Vide cm.castvide@mail.telepac.pt 245908220 245901827
Castro Verde geral@cm-castroverde.pt 286320700 286320709
Crato direccao@cm-crato.pt 245990110 245996679
Cuba geral@cm-cuba.pt 284419900 284415137
Elvas geral@cm-elvas.pt 268639740 268624334
Estremoz gap@cm-estremoz.pt 268339200 268334010
Évora cmevora@cm-evora.pt 266777000 266702950
Ferreira do Alentejo geral@cm-ferreira-alentejo.pt 284738700 284739250
Fronteira municipio@cm-fronteira.pt 245600070 245600099

_________________________________________________________________________
Campo Grande, 50 – 1700-093 LISBOA TELEF. 21 323 95 00 FAX. 21 346 35 18

Anexo II – Contatos internos – Revisão de fevereiro 2017

58
Câmara municipal Endereço eletrónico Telefone Fax

Gavião geral@cm-gaviao.pt 241639070/1 241639079


Grândola gab.presidente@cm-grandola.pt 269450000 269451498
Marvão geral@cm-marvao.pt 245909130 245993526
Mértola geral@cm-mertola.pt 286610100 286610101
Monforte cmmonforte@mail.telepac.pt 245578060 245573423
Montemor-o-Novo cmmontemor@cm-montemornovo.pt 266898100 266887096
Mora cmmora@mail.telepac.pt 266439072 266403260
Moura cmmoura@cm-moura.pt 285250400 285251702
Mourão gap@cm-mourao.pt 266560010 266560025
Nisa geral@cm-nisa.pt 245410000 245412799
Odemira geral@cm-odemira.pt 283320900 283327323
Ourique geral@cmourique.pt 286510030 286510040
Ponte de Sor geral@cm-pontedesor.pt 242291580 242291589
Portalegre municipio@cm-portalegre.pt 245307400 245307470
Portel geral@mail.cm-portel.pt 266619030 266611347
Redondo geral@cm-redondo.pt 266989210 266909039
Reguengos de Monsaraz geral@cm-reguengos-monsaraz.pt 266508040 266508059
Santiago do Cacém geral@cm-santiagocacem.pt 269829401 269829491
Serpa geral@cm-serpa.pt 284540100 284544721
Sines info@mun-sines.pt 269630600 269633022
Sousel geral@cm-sousel.pt 268550100 268550115
Vendas Novas geral@cm-vendasnovas.pt 265807703 265807728
Viana do Alentejo camara@cm-vianadoalentejo.pt 266930010 266930019
Vidigueira geral@cm-vidigueira.pt 284437400 284436110
Vila Viçosa geral@cm-vilavicosa.pt 268889310 268980604

Direção de Serviços de Alimentação e Veterinária da Região do Algarve

Câmara municipal Endereço eletrónico Telefone Fax

Albufeira geral@cm-albufeira.pt 289599500 289599511


Alcoutim cmalcoutim@portugalmail.pt 281540500 281546363
Aljezur geral@cm-aljezur.pt 282990010 282998417
Castro Marim expediente@cm-castromarim.pt 281510740 281510743
Faro geral@cm-faro.pt 289870870 289802326
Lagoa expediente@cm-lagoa.pt 282380400/11 282380444/5

_________________________________________________________________________
Campo Grande, 50 – 1700-093 LISBOA TELEF. 21 323 95 00 FAX. 21 346 35 18

Anexo II – Contatos internos – Revisão de fevereiro 2017

59
Câmara municipal Endereço eletrónico Telefone Fax

Lagos expediente.geral@cm-lagos.pt 282780900 282769317


Loulé gab.comunicacao@cm-loule.pt 289400600 289415557
Monchique geral@cm-monchique.pt 282910200 282910299
Olhão geral@cm-olhao.pt 289700100 289700111
Portimão geral@cm-portimao.pt 282470700 282448483/2
São Brás de Alportel gap@cm-sbras.pt 289840000 289842455
Silves gabinete.presidente@cm-silves.pt 282440800 282440850
Tavira camara@cm-tavira.pt 281320500 281324752
Vila do Bispo geral@cm-viladobispo.pt 282630600 282639208
Vila Real de Santo
geral@cm-vrsa.pt 281510000 281510003
António

_________________________________________________________________________
Campo Grande, 50 – 1700-093 LISBOA TELEF. 21 323 95 00 FAX. 21 346 35 18

Anexo II – Contatos internos – Revisão de fevereiro 2017

60
ANEXO IV – Normativo para recolha de dados necessários à notificação de Doenças de
Declaração Obrigatória à Comissão Europeia e à Organização Mundial de Saúde Animal

A - INTRODUÇÃO

A.1 – OBJETIVOS GERAIS

A notificação imediata das doenças de declaração obrigatória (adiante designadas D.D.O.) e a


disponibilização da informação associada a cada ocorrência daquelas doenças no espaço
Europeu são instrumentos vitais para o seu controlo e para a circulação e o comércio de animais
vivos e de produtos de origem animal.

Os critérios para a notificação de doenças dos animais na União Europeia encontram-se definidos
na Diretiva 82/894/CEE do Conselho de 21 de Dezembro de 1982 e respetivas atualizações. A
ocorrência dessas doenças animais tem que ser notificada pelo Estado-Membro à Comissão
Europeia e aos restantes Estados-Membros, tornando assim disponível informação crucial para
todos os intervenientes.

Paralelamente, como país membro da Organização Mundial de Saúde Animal (adiante designada
OIE), Portugal tem a obrigação de comunicar aos outros países membros, através daquela
organização, toda e qualquer informação necessária para minimizar a propagação de doenças
animais importantes e para permitir um melhor controlo dessas doenças a nível internacional.
Os critérios e requisitos para a notificação de doenças ao OIE encontram-se definidos no artigo
1.1.3. e 1.1.4 do Capitulo 1.1 da Secção 1 do Código Sanitário dos Animais Terrestres.

A.2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

A lista de D.D.O. a notificar à Comissão Europeia pelos Estados Membros está disponível para
consulta no portal da DGAV em Doenças do animais >> Doenças de declaração obrigatória .

Lista de doenças de declaração obrigatória à Comissão Europeia

DOENÇAS COMUNS A VÁRIAS ESPÉCIES


Brucelose (Brucella abortus) - Em Regiões Oficialmente Indemnes
Brucelose (Brucella melitentis) - Em Regiões Oficialmente Indemnes
Carbúnculo ou Antraz (Bacillus anthracis)
Doença hemorrágica epizoótica
Encefalite japonesa
Encefalomielite equina de Leste
Estomatite vesiculosa
Febre aftosa
Febre catarral ovina (Língua Azul)
Febre do Nilo Ocidental
Febre do Vale do Rift
Peste bovina
Raiva
_________________________________________________________________________
Campo Grande, 50 – 1700-093 LISBOA TELEF. 21 323 95 00 FAX. 21 346 35 18

Normativo para notificação de doenças de declaração obrigatória à CE e OIE – Revisão de fevereiro 2017
86
DOENÇAS COMUNS A VÁRIAS ESPÉCIES
DOENÇAS DOS BOVINOS
Dermatose nodular contagiosa
Encefalopatia espongiforme bovina
Leucose enzoótica bovina - Em Regiões Oficialmente Indemnes
Peripneumonia contagiosa bovina
Tuberculose bovina - Em Regiões Oficialmente Indemnes
DOENÇAS DOS OVINOS/CAPRINOS
Peste dos pequenos ruminantes
Varíola ovina e caprina
DOENÇAS DOS SUÍNOS
Doença vesiculosa suína
Peste suína africana
Peste suína clássica
DOENÇAS DOS EQUÍDEOS
Anemia infeciosa dos equídeos
Daurina
Encefalomielite equina de Oeste
Encefalomielite equina venezuelana
Mormo
Peste equina
DOENÇAS DAS AVES
Doença de Newcastle
Gripe aviária de baixa patogenicidade (aves de capoeira)
Gripe aviária de alta patogenicidade
DOENÇAS DAS ABELHAS
Infestação das abelhas melíferas pelo ácaro Tropilaelaps spp.
Infestação pelo pequeno besouro das colmeias (Aethina tumida)
DOENÇAS DOS PEIXES
Anemia infeciosa do salmão
Herpesvirose da carpa Koi
Necrose hematopoiética epizoótica
Necrose hematopoiética infeciosa
Septicémia hemorrágica viral
DOENÇAS DOS MOLUSCOS
Infeção por Bonamia exitiosa
Infeção por Bonamia ostreae
Infeção por Marteilia refringens
Infeção por Mikrocytos mackini
Infeção por Perkinsus marinus
DOENÇAS DOS CRUSTÁCEOS
Doença da cabeça amarela
Doença dos pontos brancos
Síndroma de Taura

A lista de D.D.O. a notificar ao OIE está disponível para consulta no portal do OIE
(http://www.oie.int) e no portal da DGAV (www.dgav.pt) em Doenças do animais>>Doenças de
declaração obrigatória.

_________________________________________________________________________
Campo Grande, 50 – 1700-093 LISBOA TELEF. 21 323 95 00 FAX. 21 346 35 18

Normativo para notificação de doenças de declaração obrigatória à CE e OIE – Revisão de fevereiro 2017
87
Lista das doenças de declaração obrigatória a nível internacional (OIE)

DOENÇAS COMUNS A VÁRIAS ESPÉCIES


Brucelose (Brucella abortus)
Brucelose (Brucella melitentis)
Brucelose (Brucella suis)
Carbúnculo ou Antraz (Bacillus anthracis)
Cowdriose (Heartwater)
Doença de Aujeszky
Doença hemorrágica epizoótica
Encefalite japonesa
Encefalomielite equina de Leste
Equinococose/hidatidose
Febre aftosa
Febre catarral ovina (Língua Azul)
Febre do Nilo Ocidental
Febre do Vale do Rift
Febre Q
Febre hemorrágica da Crimeia-Congo
Miíase por Chrysomya bezziana
Miíase por Cochliomyia hominivorax
Paratuberculose
Peste bovina
Raiva
Surra (Trypanosoma evansi)
Triquinelose
Tularémia
DOENÇAS DOS BOVINOS
Anaplasmose bovina
Babesiose bovina
Campylobacteriose genital bovina
Dermatose nodular contagiosa
Diarreia viral bovina
Encefalopatia espongiforme bovina
Leucose enzoótica bovina
Peripneumonia contagiosa bovina
Rinotraqueite infeciosa bovina / vulvovaginite pustulosa infeciosa
Septicémia hemorrágica
Teileriose
Tricomonose
Tripanossomose (transmitida por tsé-tsé)
Tuberculose bovina
DOENÇAS DOS OVINOS/CAPRINOS
Aborto enzoótico das ovelhas (chlamidiose ovina)
Agalaxia contagiosa
Artrite/encefalite caprina
Doença de Nairobi
Epididimite ovina (Brucella ovis)
Maedi-visna
Peste dos pequenos ruminantes
Pleuropneumonia contagiosa caprina

_________________________________________________________________________
Campo Grande, 50 – 1700-093 LISBOA TELEF. 21 323 95 00 FAX. 21 346 35 18

Normativo para notificação de doenças de declaração obrigatória à CE e OIE – Revisão de fevereiro 2017
88
DOENÇAS COMUNS A VÁRIAS ESPÉCIES
Salmonelose (Salmonella abortusovis)
Scrapie
Varíola ovina e caprina
DOENÇAS DOS SUÍNOS
Cisticercose suína
Encefalite por vírus Nipah
Gastroenterite transmissível
Peste suína africana
Peste suína clássica
Síndroma disgenésico e respiratório do porco
DOENÇAS DOS EQUÍDEOS
Anemia infeciosa dos equídeos
Artrite viral equina
Daurina
Encefalomielite equina de Oeste
Encefalomielite equina venezuelana
Gripe equina
Metrite contagiosa equina
Mormo
Peste equina
Piroplasmose equina
Rinopneumonia equina (Herpesvirus EHV-1)
DOENÇAS DOS LAGOMORFOS
Doença hemorrágica do coelho
Mixomatose
DOENÇAS DAS AVES
Bronquite infeciosa aviaria
Bursite infeciosa (Doença de Gumboro)
Clamidiose aviaria (Chlamydophila psittaci)
Doença de Newcastle
Gripe aviária de baixa patogenicidade (aves de capoeira)
Gripe aviária de alta patogenicidade
Hepatite viral do pato
Laringotraqueite infeciosa aviaria
Micoplasmose aviaria (Mycoplasma gallisepticum)
Micoplasmose aviaria (Mycoplasma Synoviae)
Pulorose (Salmonella pullorum)
Rinotraqueíte do perú
Tifose aviaria (Salmonella galinarum)
DOENÇAS DAS ABELHAS
Acarapisose das abelhas melíferas (Acarapis woodi)
Infestação das abelhas melíferas pelo ácaro Tropilaelaps spp.
Infestação pelo pequeno besouro das colmeias (Aethina tumida)
Loque americana das abelhas melíferas
Loque europeia das abelhas melíferas
Varroose das abelhas melíferas
OUTRAS DOENÇAS DOS ANIMAIS TERRESTRES
Leishmaniose
Varíola do camelo
DOENÇAS DOS PEIXES

_________________________________________________________________________
Campo Grande, 50 – 1700-093 LISBOA TELEF. 21 323 95 00 FAX. 21 346 35 18

Normativo para notificação de doenças de declaração obrigatória à CE e OIE – Revisão de fevereiro 2017
89
DOENÇAS COMUNS A VÁRIAS ESPÉCIES
Anemia infeciosa do salmão
Girodactilose (Gyrodactylus salaris)
Herpesvirose da carpa Koi
Infeção por alphavirus dos salmonídeos
Iridovirose da dourada japonesa
Necrose hematopoiética epizoótica
Necrose hematopoiética infeciosa
Septicémia hemorrágica viral
Síndroma ulcerativo epizoótico
Virémia primaveril da carpa
DOENÇAS DOS MOLUSCOS
Infeção por Bonamia exitiosa
Infeção por Bonamia ostreae
Infeção por Marteilia refringens
Infeção por Perkinsus marinus
Infeção por Perkinsus olseni
Infeção por Xenohaliotis californiensis
Para-herpesvirose do abalone
DOENÇAS DOS CRUSTÁCEOS
Doença da cabeça amarela
Doença da cauda branca
Doença dos pontos brancos
Hepatopancreatite necrosante
Mionecrose infeciosa
Necrose hipodérmica e hematopoiética infeciosa
Peste do lagostim (Aphanomyces astaci)
Síndroma de Taura
DOENÇAS DOS ANFÍBIOS
Infeção por Batrachochytrium dendrobatidis
Infeção por ranavirus

A.3- LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

 Diretiva 82/894 de 21 de dezembro – base legal para o Sistema de Notificação de Doenças dos
Animais (ADNS). Esta diretiva torna obrigatória para os Estados-Membros a notificação dos focos
primários e secundários de uma lista de doenças infeciosas dos animais. Na mesma diretiva são
definidas as regras sobre os procedimentos de notificação, nomeadamente a informação a enviar
e os prazos para notificação.

B – CONDIÇÕES DE NOTIFICAÇÃO

B.1 - ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA NOTIFICAÇÃO DE D.D.O.

A entidade responsável pela notificação de D.D.O. à Comissão Europeia e ao OIE é a Autoridade


Sanitária Veterinária Nacional - Direção Geral de Alimentação e Veterinária (adiante designada
DGAV), através da Direção de Serviços de Proteção Animal (adiante designada DSPA).

_________________________________________________________________________
Campo Grande, 50 – 1700-093 LISBOA TELEF. 21 323 95 00 FAX. 21 346 35 18

Normativo para notificação de doenças de declaração obrigatória à CE e OIE – Revisão de fevereiro 2017
90
B.2 –PROCEDIMENTOS PARA A NOTIFICAÇÃO

Em presença de um resultado laboratorial positivo conclusivo (prova de diagnóstico oficial


decisória ou outra), a DGAV, face à D.D.O. em causa e à avaliação epidemiológica da situação,
determinará a ocorrência de foco.

Nestes casos, a DSPA notifica a respetiva DSAVR da ocorrência e das medidas de controlo
sanitário a implementar para a doença em causa, solicitando os elementos adicionais necessários
que permitam a notificação da D.D.O. à Comissão Europeia e ao OIE, conforme formulário em
anexo (Anexo I).

Após receção do formulário preenchido pela DSAVR, a notificação à Comissão Europeia e ao OIE é
efetuada pela DSPA.

B.3 – ELEMENTOS NECESSÁRIOS PARA A NOTIFICAÇÃO

Os elementos necessários para a notificação consistem na informação constante no formulário


anexo, sendo que desde novembro de 2008 a geo-referenciação é também um elemento que
deve constar obrigatoriamente da notificação.
No âmbito da atualização dos Planos de Contingência, foram elaborados pela DSPA
procedimentos para a geo-referenciação de explorações e transferência de informação, divulgados
através da Mensagem nº 1857/DSSPA de 19 de Novembro de 2008, que poderão ser utilizados
sempre que não seja possível determinar e transmitir as coordenadas geográficas de outra forma.

Por questões de conveniência e simplificação de procedimentos, o formulário original de


notificação de focos à Comissão Europeia foi adaptado de forma a ter em conta as necessidades
de informação para notificação ao OIE (Anexo I).

B.4 - NOTIFICAÇÃO

A notificação das D.D.O. é efetuada, online, no Sistema de Notificação de Doenças dos Animais
(ADNS) da Comissão Europeia e no Sistema de Informação Mundial de Saúde Animal (WAHIS) do
OIE, pelos utilizadores da DSPA designados para o efeito. Após validação, todos os utilizadores
com acesso ao ADNS e ao WAHIS recebem um e-mail com os dados do foco notificado (no caso do
ADNS, só dos focos primários).
Semanalmente o sistema ADNS envia um e-mail a todos os utilizadores com a informação
referente aos focos daquela semana (focos primários e secundários).

_________________________________________________________________________
Campo Grande, 50 – 1700-093 LISBOA TELEF. 21 323 95 00 FAX. 21 346 35 18

Normativo para notificação de doenças de declaração obrigatória à CE e OIE – Revisão de fevereiro 2017
91
C-CRONOGRAMA DOS PROCEDIMENTOS

A DSPA recebe um resultado laboratorial e determina a ocorrência de foco

A DSPA notifica a respetiva DSAVR da ocorrência e das medidas de controlo


sanitário a implementar, solicitando elementos que permitam a notificação do foco

A DSAVR envia à DSPA os elementos necessários para notificação do foco

A DSPA notifica o foco à Comissão Europeia e ao OIE através dos sistemas online
ADNS e WAHIS

Todos os utilizadores com acesso ao ADNS e ao OIE recebem um e-mail dos


respetivos sistemas com os dados do foco notificado

D – DIVULGAÇÃO DAS NOTIFICAÇÕES DE FOCOS PRIMÁRIOS

Após notificação de focos à CE e OIE pela DSPA, é enviado pelos referidos sistemas um e-mail
para os respetivos utilizadores, com os elementos referentes à notificação.

No caso específico do OIE, esses e-mails são enviados a todos os interessados, desde que
constem na lista de divulgação daquela Organização, mediante inscrição prévia no seguinte
endereço: http://www.oie.int/en/animal-health-in-the-world/the-world-animal-health-information-
system/registration-form/.

Semanalmente o sistema ADNS envia um e-mail a todos os utilizadores com a informação


referente aos focos daquela semana (focos primários e secundários), que é reencaminhado
automaticamente pela DSPA para todas as Direções de Serviços de Alimentação e Veterinária
Regionais.

_________________________________________________________________________
Campo Grande, 50 – 1700-093 LISBOA TELEF. 21 323 95 00 FAX. 21 346 35 18

Normativo para notificação de doenças de declaração obrigatória à CE e OIE – Revisão de fevereiro 2017
92
ANEXO I
NOTIFICAÇÃO DE DOENÇAS DOS ANIMAIS - FORMULÁRIO 1 ADAPTADO

Texto a transmitir ou a introduzir no


Informações requeridas
sistema Web
Número de
Número de refrência da Comissão DGSANCO/ADN1
código
101 Data de expedição (*) (dia/mês/ano) - -/ - -/ - - 101
102 Momento da expedição (*) (de 00.00 a 23.59) ---- 102
103 País de origem -- 103
104 Doença (*) -- 104
105 Longitude (*) -------- 105
106 Latitude (*) -------- 106
110 Número de série do foco (*) (ano/número) ----/---- 110
111 Tipo/subtipo de doença ------ 111
112 Região afectada (*) - DAV:_______________________ ----- 112
OIE Localidade
115 Outro país/regiões eventualmente também afectadas por restrições ----- 115
117 Tipo de foco (*) (primário, "1", 0u secundário "2") - 117
Número de referência do foco com o qual este foco se encontra
118 --/--/--/--- 118
relacionado (país/doença/número de série)
119 Origem da doença .- - 119
120 .- - 120
121 Medidas de controlo : utilizar uma ou mais linhas, consoante o .- - 121
122 número de medidas de controlo a especificar (VER LISTA .- - 122
123 ANEXA) .- - 123
124 .- - 124
OIE Vacinação de emegência (sim/não)
OIE Se sim, vacina utilizada
OIE Tratamento dos animais afectados (sim, não)

OIE Descrição sumária da população atingida

OIE No caso de animais aquáticos, indicar exploração ou selvagens

OIE No caso de animais aquáticos, indicar àgua doce ou água salgada

No caso de animais aquáticos, indicar modo de produção (ambiente


OIE
natural, extensivo, semi-intensivo, intensivo)
130 Data de suspeita da doença na exploração (dia/mês/ano) --/--/--/--- 130
2
Número de animais sensíveis na exploração :
1310 - bovinos ------ 1310
1320 - suínos ------ 1320
1330 - ovinos ------ 1330
1340 - caprinos ------ 1340
1350 - aves de capoeira ------ 1350
1360 - equídeos ------ 1360
1370 - peixes ------ 1370
1380 - espécies selvagens (excepto suínos selvagens) ------ 1380
3
1390 - suínos selvagens ------ 1390
1395 - Para doenças de abelhas, número de colmeias ------ 1395
140 data de confirmação da doença na exploração (*) (dia/mês/ano) --/--/--/--- 140

OIE Sinais clínicos (sim/não) --------


Número de animais com sinais clínicos na exploração
1410 - bovinos ------ 1410
1420 - suínos ------ 1420
1430 - ovinos ------ 1430
1440 - caprinos ------ 1440
1450 - aves de capoeira ------ 1450
1460 - equídeos ------ 1460
1470 - peixes ------ 1470
1480 - espécies selvagens (excepto suínos selvagens) ------ 1480
3
1490 - suínos selvagens ------ 1490
- Para doenças de abelhas, número de colmeias clinicamente
1495 ------ 1495
infectadas
150 Data estimada da primeira infecção na exploração (dia/mês/ano) --/--/--/--- 150
Número de animais que morreram da doença na exploração :
1510 - bovinos ------ 1510
1520 - suínos ------ 1520
1530 - ovinos ------ 1530
1540 - caprinos ------ 1540
1550 - aves de capoeira ------ 1550
1560 - equídeos ------ 1560
1570 - peixes ------ 1570
1580 - espécies selvagens (excepto suínos selvagens) ------ 1580
3
1590 - suínos selvagens ------ 1590
160 Data (estimada) de finalização do abate (dia/mês/ano) --/--/--/--- 160
Número de animais abatidos na exploração :
1610 - bovinos ------ 1610
1620 - suínos ------ 1620
1630 - ovinos ------ 1630
1640 - caprinos ------ 1640
1650 - aves de capoeira ------ 1650
1660 - equídeos ------ 1660
1670 - peixes ------ 1670
1680 - espécies selvagens (excepto suínos selvagens) ------ 1680
3
1690 - suínos selvagens ------ 1690
OIE Número de animais destruídos na exploração :
OIE - bovinos ------
OIE - suínos ------
OIE - ovinos ------
OIE - caprinos ------
OIE - aves de capoeira ------
OIE - equídeos ------
OIE - peixes ------
OIE - espécies selvagens (excepto suínos selvagens) ------
OIE - suínos selvagens 3 ------

Data (estimada) de finalização da destruição ou tratamento em


170 --/--/--/--- 170
unidades de transformação de subprodutos animais (dia/mês/ano)
número de carcaças que foram destruídas ou tratadas em unidades
de transformação de subprodutos animais
1710 - bovinos ------ 1710
1720 - suínos ------ 1720
1730 - ovinos ------ 1730
1740 - caprinos ------ 1740
1750 - aves de capoeira ------ 1750
1760 - equídeos ------ 1760
1770 - peixes ------ 1770
1780 - espécies selvagens (excepto suínos selvagens) ------ 1780
1790 - suínos selvagens 3 ------ 1790
1795 - Para doenças de abelhas, número de colmeias destruídas ------ 1795
Apenas em relação à Peste Suína
180 Distância (em metros) à exploração suinícola mais próxima ------ 180
Número e tipo de suínos da exploração infectada
181 - suínos de criação ----- 181
182 - leitões ----- 182
183 - suínos de engorda ----- 183
190 Método de diagnóstico utilizado ----- 190
Número e tipo de suínos com sinais clínicos na exploração :
191 - suínos de criação ----- 191
192 - leitões ----- 192
193 - suínos de engorda ----- 193
999 Final da secção codificada 999
texto livre (se necessário)
ANEXO V - PROCEDIMENTOS PARA GEO-REFERENCIAÇÃO DE EXPLORAÇÕES E TRANSFERÊNCIA DE
INFORMAÇÃO ATRAVÉS DO GOOGLE EARTH

1. Abrir o Google Earth


2. Na barra lateral selecionar “Meus locais” e com o botão direito do rato selecionar “Adicionar” e
“Pasta”

_________________________________________________________________________
Campo Grande, 50 – 1700-093 LISBOA TELEF. 21 323 95 00 FAX. 21 346 35 18

PROCEDIMENTOS PARA GEO-REFERENCIAÇÃO DE EXPLORAÇÕES E TRANSFERÊNCIA DE INFORMAÇÃO ATRAVÉS


DO GOOGLE EARTH – Revisão de Fevereiro 2017

93
3. Identificar o nome da nova pasta na janela que aparece e carregar em “OK”

_________________________________________________________________________
Campo Grande, 50 – 1700-093 LISBOA TELEF. 21 323 95 00 FAX. 21 346 35 18

PROCEDIMENTOS PARA GEO-REFERENCIAÇÃO DE EXPLORAÇÕES E TRANSFERÊNCIA DE INFORMAÇÃO ATRAVÉS


DO GOOGLE EARTH – Revisão de Fevereiro 2017

94
4. Fazer zoom no mapa (+ e – ou roda do rato) até à exploração a geo-referenciar
5. Seleccionar a pasta criada e em seguida selecionar “adicionar indicador de local”

_________________________________________________________________________
Campo Grande, 50 – 1700-093 LISBOA TELEF. 21 323 95 00 FAX. 21 346 35 18

PROCEDIMENTOS PARA GEO-REFERENCIAÇÃO DE EXPLORAÇÕES E TRANSFERÊNCIA DE INFORMAÇÃO ATRAVÉS


DO GOOGLE EARTH – Revisão de Fevereiro 2017

95
6. Arrastar com o rato o indicador de local até à posição desejada
7. Identificar a exploração na janela que aparece e carregar em OK

_________________________________________________________________________
Campo Grande, 50 – 1700-093 LISBOA TELEF. 21 323 95 00 FAX. 21 346 35 18

PROCEDIMENTOS PARA GEO-REFERENCIAÇÃO DE EXPLORAÇÕES E TRANSFERÊNCIA DE INFORMAÇÃO ATRAVÉS


DO GOOGLE EARTH – Revisão de Fevereiro 2017

96
8. Repetir os passos 4 a 7 para todas as explorações a geo-referenciar
9. Certificar-se que todas as explorações marcadas se encontram na pasta criada em 2 e 3; caso
contrário, arrastar com o rato a exploração para dentro da pasta

_________________________________________________________________________
Campo Grande, 50 – 1700-093 LISBOA TELEF. 21 323 95 00 FAX. 21 346 35 18

PROCEDIMENTOS PARA GEO-REFERENCIAÇÃO DE EXPLORAÇÕES E TRANSFERÊNCIA DE INFORMAÇÃO ATRAVÉS


DO GOOGLE EARTH – Revisão de Fevereiro 2017

97
_________________________________________________________________________
Campo Grande, 50 – 1700-093 LISBOA TELEF. 21 323 95 00 FAX. 21 346 35 18

PROCEDIMENTOS PARA GEO-REFERENCIAÇÃO DE EXPLORAÇÕES E TRANSFERÊNCIA DE INFORMAÇÃO ATRAVÉS


DO GOOGLE EARTH – Revisão de Fevereiro 2017

98
10. Selecionar a pasta e com o botão direito do rato selecionar “enviar por e-mail…”

_________________________________________________________________________
Campo Grande, 50 – 1700-093 LISBOA TELEF. 21 323 95 00 FAX. 21 346 35 18

PROCEDIMENTOS PARA GEO-REFERENCIAÇÃO DE EXPLORAÇÕES E TRANSFERÊNCIA DE INFORMAÇÃO ATRAVÉS


DO GOOGLE EARTH – Revisão de Fevereiro 2017

99
11. Selecionar “Microsoft Outlook”

_________________________________________________________________________
Campo Grande, 50 – 1700-093 LISBOA TELEF. 21 323 95 00 FAX. 21 346 35 18

PROCEDIMENTOS PARA GEO-REFERENCIAÇÃO DE EXPLORAÇÕES E TRANSFERÊNCIA DE INFORMAÇÃO ATRAVÉS


DO GOOGLE EARTH – Revisão de Fevereiro 2017

100
12. Inserir o endereço electrónico do(s) destinatário(s) e enviar

Nota: poderão existir algumas diferenças de nomenclatura entre as versões portuguesa e brasileira do
Google Earth.

_________________________________________________________________________
Campo Grande, 50 – 1700-093 LISBOA TELEF. 21 323 95 00 FAX. 21 346 35 18

PROCEDIMENTOS PARA GEO-REFERENCIAÇÃO DE EXPLORAÇÕES E TRANSFERÊNCIA DE INFORMAÇÃO ATRAVÉS


DO GOOGLE EARTH – Revisão de Fevereiro 2017

101

Você também pode gostar