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5.4 - RECOLHA DE BENS E ROUPA DAS VÍTIMAS ................................................................... 38
5.5 - MOTORISTAS .................................................................................................................. 38
5.6 - PESSOAL ADMINISTRATIVO ........................................................................................... 39
5.7 - VOLUNTARIADO ............................................................................................................. 39
5.8 - CIRCUITOS INTERNOS ..................................................................................................... 39
5.9 - CIRCUITO DE EVACUAÇÃO ............................................................................................. 40
5.9.1 - Doentes internados ................................................................................................. 40
5.9.2 - Vítimas de catástrofe .............................................................................................. 40
5.9.3. - Transferências inter-hospitalares por via aérea ................................................... 41
5.10 - CONCENTRAÇÃO DO PESSOAL MOBILIZADO .............................................................. 41
5.11 - COMUNICAÇÕES ........................................................................................................... 41
5.12 - PONTO DE REUNIÃO DE FAMILIARES .......................................................................... 42
5.13 - PONTO DE REUNIÃO DA COMUNICAÇÃO SOCIAL ....................................................... 42
5.14 - APOIO PSICOSSOCIAL ................................................................................................... 42
5.15 - APOIO NÃO ASSISTENCIAL ........................................................................................... 42
6 - DESATIVAÇÃODO PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO ......................................................... 44
6.1 - DEBRIEFING..................................................................................................................... 44
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ANEXOS
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Lista de Siglas
CHO – Centro Hospitalar do Oeste
PEE – Plano de Emergência Externo
SUMC – Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica
SUB – Serviço de Urgência Básica
VMER – Viatura Médica de Emergência e Reanimação
SIV – Suporte Imediato de Vida
CHON – Centro Hospitalar do Oeste Norte
CHTV – Centro Hospitalar de Torres Vedras
INEM – Instituto Nacional de Emergência Médica
ARSLVT – Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo
UCA – Unidade de Cirurgia de Ambulatório
GC – Gabinete de Crise
SU – Serviço de Urgência
CODU – Centro de Orientação de Doentes Urgentes
AO – Assistentes Operacionais
LPC – Laboratório de Patologia Clínica
UCA – Unidade de Cirurgia Ambulatória (Unidade de Recobro)
SIEM – Sistema Integrado de Emergência Médica
SAD – Serviço de Admissão de Doentes
SIRESP – Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal
SMPC – Serviço Municipal de Proteção Civil
DGS – Direção Geral de Saúde
TRTS – Triage Revised Trauma Score
FR – Frequência Respiratória
PAS – Pressão Arterial Sistólica
ESE – Escola de Sargentos do Exército
NRBQ – Nuclear, Radiológico, Biológico e Químico
UCPA – Unidade de Cuidados Pós Anestésicos (Recobro)
PA – Tensão Arterial
SIE – Serviço de Instalações e Equipamentos
MGF – Medicina Geral e Familiar
UCI – Unidades Cuidados Intensivos
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1 - INTRODUÇÃO
O presente Plano de Emergência Externa (PEE) foi elaborado para responder ao Plano
de Contingência para as Comemorações do Centenário das Aparições de Fátima, de
acordo com o despacho 962-B/2017, de 19 de janeiro.
Embora as comemorações tenham o ponto alto das celebrações nos dias 12 e 13 de
maio, onde são esperados algumas centenas de milhares de peregrinos, prevê-se que
ao longo do ano, se mantenham peregrinações com grande concentração de pessoas.
Pretende-se contudo que este plano permaneça para além deste evento religioso.
De facto, todos os dias somos confrontados e, cada vez mais frequentemente, através
dos meios de comunicação social, com situações de catástrofes ocorridos por todo o
Mundo, com perdas de inúmeras vidas humanas e apreciáveis custos sociais e
económicos e às quais nenhuma sociedade está imune.
Desencadeadas por acidentes naturais, decorrentes do desenvolvimento industrial e
tecnológico ou fruto de atos de terrorismo ou de guerras, estas situações tornam-se
sistémicas podendo atingir qualquer país e suas populações.
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Mapa de localização das Unidades Hospitalares do CHO:
Hospital de Peniche
Rua General Humberto Delgado
2520 – Peniche
Telef. 262780900
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Recursos Humanos existentes no CHOeste:
Recursos Humanos por Categoria Profissional
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Conselho de Administração
e- mail : ca.cho@choeste.min-saude.pt
secretariado.ca@choeste.min-saude.pt
Organigrama
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2 - HOSPITAL DAS CALDAS DA RAINHA
2.1 - LOCALIZAÇÃO
2.3 - CARACTERIZAÇÃO
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Ambulatório, Farmácia e Serviço de Alimentação) e de recuperação (antiga lavandaria
e edifício da antiga GNR) durante os primeiros anos deste século. No edifício principal
situado junto da Mata encontram-se instalados o SUMC, Bloco Operatório,
Imagiologia, Central de Esterilização, UCA, Bloco de Partos, Serviços de Internamento
de Pediatria, Medicina Interna, Cirurgia Geral, Ginecologia e Obstetrícia.
No edifício perpendicular a este situam-se as Consultas Externas, Unidade de
Gastrenterologia, Unidade de Oncologia/Hospital de Dia, os Serviços de Patologia
Clínica e Imunohemoterapia.
A Unidade de Cardiologia, o Serviço Social e uma Sala de Reuniões, onde funcionará o
Gabinete de Crise (GC), situam-se sob uma estrutura em que assentam um conjunto
de contentores onde se encontram Salas de Espera e funcionam o SAD-Consultas
Externas e as consultas de Pediatria e Oftalmologia.
Em frente localizam-se os Serviços Farmacêuticos (contentores).
Na rampa da saída (Chafariz das 5 Bicas) situa-se à direita a Base da VMER (estrutura
pré-fabricada em madeira) e à esquerda a Central Técnica (Central Elétrica e Central de
Gases Medicinais) e o depósito de Oxigénio.
Os Serviços Administrativos do CHO e o Aprovisionamento encontram-se instalados no
Edifício Berquó, junto do Parque de Estacionamento, situado atrás do Chafariz das 5
Bicas.
No edifício da antiga lavandaria funciona a consulta de Psiquiatria e no edifício
adjacente, Palácio Real, encontram-se as instalações do Museu do Hospital e das
Caldas.
As consultas de Psicologia decorrem no antigo quartel da GNR, edifício também
situado junto do Parque de Estacionamento.
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Planta de localização dos serviços
Legenda
A
Piso 2 – Bloco Operatório/Central de Esterilização
Piso 1 – SUMC/Imagiologia/Urgência Pediátrica
Piso 0 – Vestiários/Oficinas
Piso -1 – Aprovisionamento
B
Piso 3 – Urgência Obstétrica/Bloco de Partos/Internamento
Piso 2 – Cirurgia Geral/Ginecologia/UCA
Piso 1 – Medicina Interna/Refeitório/Bar
Piso 0 – Pediatria/Central Telefónica/Rouparia/Cardiologia/Serviço Social/Sala de
Reuniões (Gabinete de Crise)
C
Piso 1 – Patologia Clínica/Medicina Transfusional/Saúde Ocupacional
Piso 0 – Unidade Oncologia/Gabinetes Consulta/Pequena Cirurgia/Sala de Espera
D – Salas de Espera/SAD/Oftalmologia/CE Pediatria
E
Piso 1 – Serviços Farmacêuticos
Piso 0 – Central Técnica
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F – Administração/ Recursos Humanos/ Aprovisionamento/ Financeiros/
Informática/SIE/Dep. Formação
G – Psiquiatria/Antiga Lavandaria
H – Palácio Real (Museu do Hospital e das Caldas)
I – Psicologia (Edifício da ex-GNR)
J – VMER
PARQUES/ENTRADAS
1 – Parque Urgência
2 – Parque Mata/Pediatria
3 – Parque Chafariz das 5 Bicas
4 – Portaria S. Urgência
5 – Chafariz das 5 Bicas
Produção 2016
Nº de urgências: 84.361
Nº de consultas: 70.188
Nº de cirurgias: 3.316
Nº de partos: 1.378 (cesarianas: 32%)
Nº de exames realizados: 1.111.336
Demora média de internamento: 5,4 dias
A entrada principal para o Hospital/SUMC faz-se pela portaria sita na Rua Diário de
Notícias.
Em situações de exceção, as vias de acesso deverão ser fortemente condicionados ao
tráfego geral, garantindo assim a segurança do trânsito de veículos de emergência e
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dos profissionais de saúde mobilizados pelo GC, cabendo esta tarefa às forças de
segurança competentes (PSP e GNR).
Devido ao frequente congestionamento do trânsito no Centro da Cidade, os
corredores de acesso contemplam a periferia da mesma.
Assim sendo as rotundas da EDP (a sul),do Lyous (a oeste) e a do Mcdonald’s (a norte)
são considerados os pontos de desvio dos corredores de acesso ao Hospital pelos
veículos de emergência e socorro.
Via A 8 sentido N/S (Saída da Zona Industrial), Rua Infante D. Henrique, Rotunda do
AKI (3.ª saída), Rua Infante D. Henrique, Rotunda da Expoeste (3.ª saída), Viaduto,
Rotunda do Modelo/ Continente (2.ª saída), Av. Eng. Marcelo Morgado, Rotunda dos
Hortas (2.ª saída), Rua Prof. Abílio Moniz Barreto, Rotunda do Mc Donald’s (2.ª saída),
Av. Artur Capristano, Av. Dr. Vieira Pereira, Rotunda Largo da Feira (2.ª saída), Rotunda
do Imaginário (1.ª saída), Rua Diário de Notícias (sentido descendente).
Sul – Via EN 115, A 8 sentido S/N (Saída das Gaeiras), EN 8 Rua General Amilcar Mota,
Rotunda da EDP (3.ª saída), Av. Mestre António Duarte, Rotunda (2.ª saída), Av. Timor
Lorosae, Rotunda EBI (2.ª saída), Av. Mestre António Vitorino, Rotunda Bairro das
Morenas (2.ª saída), Av. João Fragoso, Rotunda do E. Leclerc (2.ª saída), Av. Barata
Feio, Rotunda do Cencal (3.ª saída), EN 360 (sentido Foz do Arelho), Rotunda dos Lyons
(1.ª saída), Av. Yura Dobrynine, Rotunda (4.ª saída), Av. Yura Dobrynine, Rotunda (1.ª
saída), Av. Vasco da Gama, Rotunda (2.ª saída), Rua Pedro Alvares Cabral, Rotunda (1.ª
saída), Rua Infante D. Henrique, Rotunda Aky (3.ª saída), Rua Infante D. Henrique,
Rotunda da Expoeste (3.ª saída), Av. do Viaduto, Rotunda Modelo/Continente (2.ª
saída), Av. Eng. Marcelo Morgado, Rotunda das Hortas (2.ª saída), Av. Prof. Abílio
Moniz Barreto, Rotunda do Mc Donald’s (2.ª saída), Av. Artur Capristano, Rotunda S.
Rita (3.ª saída), Av. Dr. Vieira Pereira, Rotunda Lg. da Feira (2.ª saída), Av. Dr. Vieira
Pereira, Rotunda do Imaginário (1.ª saída), Rua Diário de Notícias
Alternativa (trajeto com lombas): Rua General Amílcar Mota, Rotunda da EDP (1.ª
saída), Rua Columbano Bordalo Pinheiro, Rotunda Museu da Cerâmica (2.ª saída), Rua
Dr. Ilídio Amado (à esquerda), Rua de La Codosera, Rotunda do Imaginário (3.ª saída),
Rua Diário de Notícias (sentido descendente);
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Via EN 360 (Foz do Arelho), A8 sentido S/N (saída Foz do Arelho – Caldas Centro),
Direção Caldas da Rainha, Rotunda dos Lyons (2.ª saída), Av. Yura Dobrynine, Rotunda
(4.ª saída), Av. Yura Dobrynine, Rotunda (1.ª saída), Av. Vasco da Gama, Rotunda (2.ª
saída), Rua Pedro Álvares Cabral, Rotunda (1.ª saída), Rua Infante D. Henrique,
Rotunda Aky (3.ª saída), Rua Infante D. Henrique, Rotunda Expoeste (3.ª saída), Av. Do
Viaduto, Rotunda Modelo/Continente (2.ª Saída), Av. Eng. Marcelo Morgado, Rotunda
dos Hortas (2.ª saída), Rua Prof. Abílio Moniz Barreto, Rotunda do Mc Donald’s (2.ª
saída), Av. Artur Capristano, Av. Dr. Vieira Pereira, Rotunda do Imaginário (1.ª saída),
Rua Diário de Notícias (sentido descendente).
Via Bº Nª Srª da Luz/Bº das Morenas – Rua da Salgueirinha, Rua Tomás dos Santos,
Rotunda do Bº das Morenas (3.ª saída), Av. João Fragoso, Rotunda do E. Leclerc (2.ª
saída), Av. Barata Feio, Rotunda do Cencal (3.ª saída), EN 360 (sentido Foz do Arelho),
Rotunda dos Lyons (1.ª saída), Av. Yura Dobrynine, Rotunda (4.ª saída), Av. Yura
Dobrynine, Rotunda (1.ª saída), Av. Vasco da Gama, Rotunda (2.ª saída), Rua Pedro
Álvares Cabral, Rotunda (1.ª saída), Rua Infante D. Henrique, Rotunda Aky (3.ª saída),
Rua Infante D. Henrique, Rotunda Expoeste (3.ª saída), Av. Do Viaduto, Rotunda
Modelo/Continente (2.ª Saída), Av. Eng. Marcelo Morgado, Rotunda dos Hortas (2.ª
saída), Rua Prof. Abílio Moniz Barreto, Rotunda do Mc Donald’s (2.ª saída), Av. Artur
Capristano, Rotunda de Sta Rita (3.ª saída), Av. Dr. Vieira Pereira, Rotunda do
Imaginário (1.ª saída), Rua Diário de Notícias.
Alternativa (trajeto com lombas): a partir da Rotunda do Bº das Morenas (1.ª saída) –
Av. Timor Lorosae, Rotunda da EBI (2.ª saída), Av. Mestre António Duarte, Rotunda da
EDP (2.ª saída), Rua Columbano Bordalo Pinheiro, Rotunda do Museu da Cerâmica (2.ª
saída), Rua Dr. Ilídio Amado, à esquerda, Rua de La Codosera, Rotunda do Imaginário
(3.ª saída), Rua Diário de Notícias (sentido descendente).
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2.6 - INSTALAÇÕES COM CARACTERISTICAS ESPECIAIS
Merecem uma referência especial pelo papel relevante que desempenham ou podem
vir a desempenhar numa situação de catástrofe.
Assim:
1 > Central Técnica;
2 > Farmácia;
3 > Serviços Administrativos/Aprovisionamento;
4 > Morgue
5 > Antiga Lavandaria;
6 > Edifício da ex-GNR (casa cor de rosa)
7 > Museu (sala de exposições temporárias).
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3 - PLANO EMERGÊNCIA EXTERNO DA UNIDADE HOSPITALAR DAS
CALDAS DA RAINHA
3.1 - CONCEITOS
A Lei nº 27/2006, de 3 de julho, que aprova a Lei de Bases da Proteção Civil consagra
no artigo 3º as definições de acidente grave e de catástrofe, nos termos seguintes:
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“1 – Acidente grave é um acontecimento inusitado com efeitos relativamente limitados
no tempo e no espaço, suscetível de atingir as pessoas e outros seres vivos, os bens ou
o ambiente.
2 – Catástrofe é o acidente grave ou a série de acidentes graves suscetíveis de
provocarem elevados prejuízos materiais e, eventualmente, vítimas, afetando
intensamente as condições de vida e o tecido socioeconómico em áreas ou na
totalidade do território nacional.
3 – Situação de exceção, no contexto de prestação de cuidados de emergência médica,
consiste fundamentalmente numa situação em que verifica, de forma pontual ou
sustentada, um desequilíbrio entre as necessidades verificadas e os recursos
disponíveis. É, por sua vez, esta desigualdade que vai condicionar a atuação das
equipas de emergência médica, nomeadamente, através de uma criteriosa
coordenação e gestão de recursos humanos e técnicos disponíveis, bem como de toda a
informação disponível a cada momento.” (INEM 2012)
A carta de riscos não é mais do que a identificação de potenciais perigos que podem
originar acidentes graves com consequências para a comunidade na área em que o
Hospital se insere.
A identificação e caracterização desses perigos é um processo contínuo encontrando-
se sempre em aberto, decorrendo a sua atualização do desenvolvimento tecnológico
da comunidade, instalação de novas indústrias, novas infraestruturas (vias de acesso,
construção de barragens), parques temáticos ou de jogos, grandes superfícies
comerciais, etc..
Já a análise do risco resulta da combinação entre a probabilidade de ocorrência de um
acidente e a magnitude ou a gravidade das suas consequências.
Para além de permitir uma melhor preparação e adaptação do Hospital para enfrentar
situações decorrentes destes perigos, este catálogo permite ainda estabelecer
estratégias de prevenção.
Tendo como base o Plano de Emergência Municipal, elaborado pelo Serviço Municipal
de Proteção Civil de Caldas da Rainha (ver anexo), foi elaborado, considerando a sua
origem, o seguinte catálogo de riscos suscetíveis de afetar a região em que se localiza o
Hospital.
Fenómenos de origem natural
Meteorológicos: Ondas de calor, vagas de frio, ventos fortes;
Vagas de frio e ondas de calor representam grande impacto na saúde dos cidadãos,
nomeadamente em populações mais vulneráveis (idosos, doentes com patologia
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associada, exclusão social, isolamento) provocando aumento da mortalidade e
morbilidade. Estas situações têm merecido atenção especial das autoridades de Saúde
(DGS) com elaboração de planos de contingência específicos para estas situações.
Transportes ferroviários
Toda a região Oeste é servida pela linha do Oeste onde têm ocorrido graves acidentes
envolvendo pessoas e veículos rodoviários, principalmente em passagem de nível sem
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guarda. A expressão destes acidentes poderá agravar-se pela possibilidade de
poderem envolver veículos de passageiros e tratores transportando muitos
trabalhadores agrícolas.
Transportes aéreos
Embora a possibilidade da queda de uma aeronave seja bastante reduzida, no caso de
tal acontecer as consequências serão sempre graves. A nossa zona encontra-se situada
sob o corredor aéreo principal (norte) ao Aeroporto General Humberto Delgado, em
Lisboa e é sobrevoado por inúmeros aviões militares estacionados na Base Aérea nº 5,
situada em Monte Real (sede da esquadra de F16). Há registo nos últimos anos de
quedas de aeronaves civis. O SMPC de Caldas da Rainha projeta elaborar um plano de
emergência específico para este tipo de acidente.
Acidentes aquáticos
A zona costeira é palco de forte atividade pesqueira profissional e desportiva ou de
lazer. As praias de costa Oeste, a Baía de S. Martinho, Lagoa de Óbidos e o trajeto
Peniche/ Berlengas são áreas onde se praticam várias atividades lúdicas (surf,
windsurf, etc., subaquáticas – Berlengas) e navegação de recreio.
Atividades Industriais
Num acidente em instalações industriais pode ocorrer emissão de gases tóxicos,
incêndio ou explosão com consequências graves para o homem e ambiente.
Espetáculos de pirotecnia.
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Ações terroristas ou bélicas.
Provas desportivas.
Outros
Pandemias
As pandemias (risco biológico) provocam grande impacto nas populações com
acentuado aumento da mortalidade, principalmente em grupos mais vulneráveis e
determinam a necessidade de adaptação dos Hospitais para responder a estas
situações.
As estratégias para o seu combate assentam na informação, adoção de medidas de
proteção individual, reforço das medidas de higiene, a identificação do agente,
medidas de suporte e tratamento das complicações. As autoridades de Saúde Pública,
nomeadamente, a DGS têm Planos de Contingência periodicamente atualizados.
A nível hospitalar é importante a intervenção da CCI e da Saúde Ocupacional.
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3.3 - CAPACIDADE INSTALADA
3.3.1 - SERVIÇOS
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ventilatório, enquanto se criam condições para a sua transferência para outra Unidade
de Saúde mais diferenciada.
Caraterização:
O Bloco Operatório do Hospital de Caldas da Rainha dispõe de quatro Salas
Operatórias devidamente equipadas com conjuntos anestésicos (monitores e
ventiladores) e equipamento cirúrgico, permitindo a realização de intervenções
programadas, de urgência e de ambulatório das especialidades cirúrgicas existentes na
Unidade Hospitalar (Cirurgia Geral, Ginecologia, Oftalmologia, Ortopedia,
Otorrinolaringologia) e de algumas técnicas de Gastrenterologia – CPRE’s.
Estas intervenções podem ser realizadas sob diversas técnicas anestésicas (geral ou
loco-regional), sedação e analgesia.
Dispõe ainda de equipamento adequado para a realização das intervenções das
diversas áreas cirúrgicas existentes no Hospital, nomeadamente, para a prática de
cirurgia laparoscópica.
Das quatro salas duas estão alocadas à cirurgia de urgência (Obstetrícia e Cirurgia
Geral) e outras duas à cirurgia programada (Cirurgia Geral, Ginecologia e
Otorrinolaringologia) ou de ambulatório (Cirurgia Geral, Ginecologia, Oftalmologia,
Otorrinolaringologia e Ortopedia).
No Bloco Operatório existem várias zonas de apoio indispensáveis ao seu normal
funcionamento.
Assim:
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Nos dias úteis:
Cirurgia Programada
Cirurgia de Ambulatório
2 enfermeiros, por sala de operações
2/3 enfermeiros
UCPA
1/2 enfermeiros, no turno da manhã
1 enfermeiro, no turno da tarde
1 enfermeiro, no turno da noite
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Funcionamento:
Recursos Humanos
3.3.2 - LOTAÇÃO
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Quadro dos Recursos Humanos de Enfermeiros e Assistentes Operacionais por turno
- Existentes-
RECURSOS HUMANOS EXISTENTES POR TURNO
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3.3.4 - EQUIPAMENTOS MOBILIZÁVEIS E SUA LOCALIZAÇÃO
EQUIPAMENTO MOBILIZÁVEL
BOMBAS SERINGAS
SERVIÇO MACAS VENTILADORES MONITORES
INFUSORAS INFUSORAS
Urgência Geral * 33 2 2 10 8
Urgência Pediatrica /Pediatria ** 6 1 2 3 3
Bloco Operatorio 2 2 3
Cirurgia 3 6 6
Cirurgia de Ambulatório 2 2
Consulta Externa/ Ambulatório 3 3 4
Medicina Interna/ Unid. Oncol.*** 3 10 8
Total 47 5 12 35 28
Notas:
É considerado apenas o equipamento que pode ser mobilizado de imediato
* No caso da Urgência Geral está considerada a totalidade dos equipamentos existentes no serviço,
exceto monitores em que se consideram apenas os portateis.
*** Refere-se à totalidade deste equipamento existente no serviço. Poderá ser mobilizado o que
não esteja a uso no momento.
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4 - ATIVAÇÃO DO PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNA
4.1- ALERTA
Qualquer aviso efetuado para o Hospital sobre a ocorrência de uma catástrofe, na sua
área de influência, e recebido pela Central Telefónica / Segurança/SAD da Urgência,
deve ser de imediato comunicado ao Chefe de Equipa, procedendo o recetor ao registo
escrito do mesmo, em formulário próprio já disponível.
Cabe ao Chefe de Equipa do Serviço de Urgência, qualquer que seja a origem da
notícia, proceder à sua confirmação junto do CODU e completar, por escrito em
impresso próprio, que se encontra disponível na sala da Diretora do SU (modelos em
anexo).
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Perante a confirmação e as informações prestadas pelo CODU, compete ao Chefe de
Equipa avaliar a necessidade ou não de convocar o GC, através de comunicação
telefónica efetuada pelos serviços competentes e da passagem à fase de alarme.
4.3.1 - CONSTITUIÇÃO
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4.3.2 - EQUIPAMENTO DA SALA DO GABINETE DE CRISE
Para um desempenho adequado e eficaz do GC, a Sala onde este funciona deve estar
equipada com vários equipamentos logísticos nomeadamente os afetos ao
estabelecimento de uma correta receção e emissão de informações. Assim, deve
dispor de:
2 linhas telefónicas independentes da Central;
2 FAX de forma a permitir a emissão e receção de forma independente;
Computador com acesso à inter e intranet e e-mail (palavras pass);
1 computador;
1 impressora multifunções;
1 telefone interno;
1 televisão;
Serviço de televisão para acesso aos canais nacionais generalistas e noticiosos
de sinal aberto e canais noticiosos em sinal fechado;
1 banda larga móvel 4 GB (acesso alternativo em caso de falência das
comunicações);
1 rádio a pilhas;
1 quadro de parede;
3 aparelhos de rádios portáteis;
1 armário, contendo: PEE atualizado, listas telefónicas atualizadas
(funcionários, entidades públicas, autoridades),caderno para servir como diário
de crise, fichas de comunicação com autoridades e de contacto com os media.
Deve ser considerada a existência de um duplicado destes documentos, em
suporte de papel, acessível ao “Responsável de serviço”.
O C. A. deverá nomear um técnico responsável pela instalação e manutenção desta
Sala e designar o local onde se encontrará a chave de acesso e a do armário da
documentação.
4.4 - ALARME
Nesta fase o GC reunirá em sala própria, equipada com os meios adequados, localizada
junto do Serviço de Cardiologia e Serviço Social (Sala de Formação/Reuniões do
Hospital Distrital).
Confirmada a situação de exceção todas as atividades programadas em curso incluindo
consultas, intervenções cirúrgicas e a realização de exames complementares de
diagnóstico serão suspensas e o pessoal mobilizável de outros serviços deve ser
chamado para apoiar a equipa de urgência.
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De acordo com as informações que irá recebendo (situação no local do acidente, fluxo
e gravidade das vítimas) e os recursos necessários, o GC confirma (ou altera) o nível de
resposta adequado à situação.
4.4.1 - NÍVEL 1
Neste nível considera-se que o Hospital tem capacidade para resolver a situação com
os recursos habitualmente disponíveis.
Ações a implementar:
1 – Encerrar acessos exteriores ao SU, estes estarão apenas disponíveis para
ambulâncias e veículos de socorro;
2 – Assinalar e libertar os corredores de chegada e de evacuação;
3 – Ativar as equipas de triagem e de identificação;
4 – Redistribuição das áreas (Vermelha, Amarela e Verde) do SU através da
alocação/transferência dos doentes para serviços de internamento ou outros espaços
disponibilizados para tal. (planta em anexo)
5 – Proceder à retirada dos doentes e acompanhantes presentes na Sala de Espera do
SU (“ Verdes “ – Triagem de Manchester) aconselhando os doentes a recorrerem aos
Cuidados de Saúde Primários ou a voltarem ao Hospital após a normalização da
situação de exceção; dos doentes e acompanhantes a aguardarem realização de
exames ou consulta e que se encontrem nas Salas de Espera das Consultas Externas ou
na Imagiologia; bem como, de todos os visitantes presentes nos Serviços de
Internamento, bem como de todos os doentes que se encontrem a aguardar
internamento para o dia seguinte (cirurgias programadas/ambulatório);
6 – Criação, em área definida, de uma zona cinzenta, localizada no corredor junto do
Serviço de Ginecologia, destinada a vítimas com escassa viabilidade, cujo tratamento
está condicionado em função da capacidade de assistência às vítimas com maior
probabilidade de sobrevivência. A ativação desta área será com recurso a reforço de
profissionais;
7 - Controlo das chamadas pela Central Telefónica/Segurança/SAD. Serão suspensas
todas as chamadas para o exterior. São expressamente proibidas informações via
telefone;
8 – Libertar as áreas de informação pré-determinadas: Refeitório receberá todos os
familiares das vítimas. Na Sala de Espera da Unidade de Oncologia, ficará instalada a
comunicação social; (planta em anexo)
9 – Alertar todos os serviços de apoio (Serviço de Medicina Transfusional, Patologia
Clínica, Imagiologia, SIE, Farmácia, etc.);
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10 – Considerar o pessoal disponível no Hospital e proceder à sua eventual
redistribuição.
4.4.2 - NÍVEL 2
4.4.3 - NÍVEL 3
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Médicos – a chamada deve ser efetuada, por especialidades, com a seguinte
prioridade:
Anestesiologia
Cirurgia Geral
Medicina Interna
Imagiologia
Pediatria
Ortopedia
Outras especialidades
3 – Ampliação do Hospital
Para a mobilização dos profissionais a Central Telefónica, o Gabinete de Crise e o
Serviço de Urgência têm disponível documento com a identificação e contacto dos
funcionários por setores de atividade e especialidades.
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4.5 - EXECUÇÃO
Triagem pediátrica
Após a colocação da pulseira numerada, as vítimas com idade pediátrica, salvo
situações muito específicas e devidamente justificadas, serão encaminhadas para a
urgência pediátrica onde será efetuada a triagem.
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Deve ser considerada, se possível, a integração de um cirurgião na equipa de urgência
pediátrica.
Triagem Obstétrica
As grávidas provenientes da ocorrência que justifica a ativação do PEE, são triadas nos
moldes descritos anteriormente (Triagem de catástrofe), sendo encaminhadas para as
respetivas áreas.
Em caso de necessidade, será contactada a Urgência Obstétrica para eventual
avaliação.
As grávidas não provenientes da ocorrência que justifica a ativação do PEE, após
colocação da pulseira numerada, serão encaminhadas para a Urgência Obstétrica,
onde prosseguirão o seu atendimento.
Descontaminação
Para as vítimas necessitando deste procedimento, este será efetuado do lado
esquerdo da entrada do SU (local oposto ao da triagem), em cabine amovível a instalar
em caso de necessidade. A cabine encontra-se no Armazém.
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Redistribuição de espaços
As habituais áreas do SU, para além da já referida, sofrerão as seguintes alterações:
Zona “Vermelha”
Poderá receber até 3 vítimas, capacidade máxima, após reforço da equipa
médica/enfermagem
1. Sala de Reanimação (2 vítimas);
2. Balcões de Atendimento.
Estas zonas funcionarão inicialmente com o pessoal de turno (médicos, enfermeiros e
assistentes operacionais) atribuídos normalmente àqueles locais, devendo a sua
capacidade de resposta aumentar de acordo com os reforços entretanto mobilizados.
Zona “Amarela”
São criadas duas zonas localizadas:
1. Sala de Espera do SU equipada com Oxigénio (balas);
2. Corredor interior do SU, junto à Sala de Pequena Cirurgia, dispondo de 5
pontos de Oxigénio.
Zona “Verde”
Será deslocada para a Sala de Espera das Consultas Externas. O acesso faz-se pela
entrada principal.
Inicialmente esta zona contará com o apoio de 1 médico, 1 enfermeiro e 1 assistente
operacional, podendo ser reforçada de acordo com o número de vítimas.
Terá disponível vário material e equipamento, incluindo 1 carro de emergência,
aparelhos PA, BMT, termómetro, material de desinfeção e penso, soros (soro
fisiológico), sistema de soros, torneiras, abocaths de todos os calibres, seringas de
vários tamanhos, agulhas ev e im, luvas, medicação básica (analgésicos/antipiréticos,
ansiolíticos e antieméticos), oxigénio e carro de roupa.
Os gabinetes de consulta serão utilizados para observação das vítimas. Pequenos
tratamentos cirúrgicos (suturas), se houver pessoal médico disponível, poderão ser
executados na sala de pequena cirurgia. Neste caso a sala deve dispor de conjuntos de
pequena cirurgia e fios de sutura adequados.
As vítimas “Verdes” reclassificadas, por alteração do seu estado clínico, serão
transportadas (circuito interno), devidamente acompanhadas para a zona de
“Amarelos/Vermelhos”, conforme a prioridade que lhe tenha sido atribuída. A
transferência deverá ser previamente comunicado ao Chefe de Equipa, via rádio.
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Zona “Cinzenta”
A ativação desta área dependerá sempre da possibilidade de reforço de profissionais.
Receberá vítimas com mínima probabilidade de sobrevivência (agónicas), até haver
condições para equacionar o seu eventual tratamento se houver alguma melhoria do
seu estado.
Ficará localizada no espaço (corredor) contíguo ao Serviço de Ginecologia (retaguarda),
perto do SU.
Serão acompanhadas por 1 enfermeiro e 1 assistente operacional que prestarão
medidas de suporte e conforto e vigiarão a evolução do seu estado.
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Vítimas Nº de vítimas Nº de vítimas
turno 08/20 h turno 20/08 h
“vermelhas” 3 2
“amarelas” 10 – 12 * 8
“verdes” 20 20
A recolha de bens das vítimas é realizada por dois elementos de entre administrativos,
assistentes operacionais ou enfermeiros que devem proceder à elaboração do espólio,
como habitualmente (identificação da vítima e descrição dos bens), em impresso
próprio.
A roupa será recolhida em sacos devidamente identificados que permanecem junto às
vítimas, sempre que possível, ou então serão guardados em lugar seguro, localizado no
espaço habitualmente usado para este efeito no Serviço de Urgência.
5.5 - MOTORISTAS
Devem ser mobilizados pois o seu contributo torna-se necessário para o cumprimento
de algumas missões importantes nomeadamente no apoio aos Serviços de
Imunohemoterapia, Farmácia, Aprovisionamento, podendo ainda colaborar na
distribuição de material e equipamento, transporte de pessoas, etc.
Este serviço deve ser gerido pelo responsável dos transportes, em articulação com o
Gabinete de Crise.
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5.6 - PESSOAL ADMINISTRATIVO
5.7 - VOLUNTARIADO
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5.9 - CIRCUITO DE EVACUAÇÃO
A saída dos doentes com alta e os doentes internados transferidos para outras
Unidades de Saúde efetua-se pela porta situada junto à Central Telefónica, com saída,
pela rampa junto à VMER, para a Rua Diário de Notícias.
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5.9.3. - TRANSFERÊNCIAS INTER-HOSPITALARES POR VIA AÉREA
O helitransporte de doentes segue um dos circuitos anteriores, com saída pelo Chafariz
das 5 Bicas, para a Rua Diário de Notícias no sentido ascendente até ao Campo da
Mata que estará disponível, como habitualmente, para servir de heliporto de apoio ao
Hospital. Deve ser cumprido o procedimento habitual. (ver anexo)
5.11 - COMUNICAÇÕES
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5.12 - PONTO DE REUNIÃO DE FAMILIARES
O ponto de reunião de Familiares das vítimas está localizado no Refeitório, com acesso
pela porta situada no arruamento ao longo do edifício das consultas externas.
Aqui poderão receber apoio alimentar (colaboração de voluntários da Liga dos
Amigos), psicológico e social e informações sobre o estado das vítimas ou outras de
que careçam.
Lavandaria
Deve prever a necessidade de reforçar o “stock” de roupa no SU, BO e serviços de
internamento.
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Serviços de higiene e limpeza
Deve ser considerado o reforço da equipa dos serviços de limpeza.
Serviço de alimentação
Deve prever a alimentação de profissionais durante os períodos de pausa a definir pelo
coordenador de cada área, bem como o local dada a ocupação do refeitório pelos
familiares das vítimas.
Assistência religiosa
Deve ser considerada e garantida às vítimas e/ou familiares, a seu pedido, este tipo de
apoio, de acordo com as suas convicções e liberdade religiosa, consideradas as
condições existentes e a oportunidade para a sua realização.
Interpretes
Considerar a eventual necessidade de apoio de interpretes, principalmente para
cidadãos de origem menos frequentes no nosso País.
Morgue
A morgue tem uma capacidade muito limitada podendo receber até 10 cadáveres, 4
em câmara frigorífica e 6 em macas.
Em caso de necessidade a morgue poderá ser alargada para um espaço próximo,
localizado junto da saída para o Parque de estacionamento.
A hipótese no atraso dos procedimentos médico-legais (necrópsias) deve ser
considerado, num cenário de catástrofe, podendo haver necessidade de encontrar
alternativas para a conservação dos cadáveres.
Apoio da comunidade
Pode ser necessário o apoio, de caracter técnico, social ou logístico, prestado por
entidades públicas, militares, privadas, IPSS ou outras.
De entre estas, pela logística de que dispõem e capacidade de mobilização,
destacamos: Escola de Sargentos do Exército, Cruz Vermelha, Escuteiros, Unidades de
Cuidados Primários de Saúde, Montepio Rainha D. Leonor, Escolas, Associações de
Apoio Social, etc. (ver anexo)
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6 - DESATIVAÇÃODO PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO
Terminada a situação de exceção que deu origem à ativação do PEE, ou seja, logo que
o Hospital tenha capacidade para retornar à sua atividade normal, no âmbito da
prestação de cuidados médicos programados e de urgência, o Gabinete de Crise ou
alguém por este Órgão designado, por exemplo o Chefe de Equipa em exercício,
desativará o PEE.
6.1 - DEBRIEFING
Consiste na análise completa da forma como decorreram as diversas fases do PEE até
ao momento da desativação com a presença de todos os operacionais ou, pelo menos,
pelos responsáveis envolvidos.
Este é um exercício importante e fundamental por possibilitar detetar aspetos
inadequados ou menos conseguidos, no desenvolvimento do Plano, permitindo a
elaboração das respetivas medidas corretivas.
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