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BO – Bloco Operatório
ECG - Eletrocardiograma
LA – Linha Arterial
OFT - Oftalmologia
ORL - Otorrinolaringologia
ORT - Ortopedia
PC – Pequena Cirurgia
2
PCR – Paragem Cardiorrespiratória
SO – Serviço de Observação
SU – Serviço de Urgência
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SUMÁRIO
0 - INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 7
PARTE I
1 – CENTRO HOSPITALAR UNIVERSITÁRIO DO ALGARVE ................................. 10
1.1. – LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA E HISTÓRIA .............................................. 11
1.1.1 - Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio ................................................. 11
Unidade Hospitalar de Portimão....................................................................... 11
Unidade Hospitalar de Lagos ........................................................................... 11
1.1.2 - Hospital de Faro, E.P.E. ........................................................................... 12
1.2. – POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO ........................................................... 14
1.2.1 – Missão ..................................................................................................... 14
1.2.2 – Visão........................................................................................................ 14
1.2.3 – Valores .................................................................................................... 14
1.3. – ORGÃOS SOCIAIS ....................................................................................... 14
2 – ESTRUTURA DA UNIDADE DE FARO ................................................................ 18
3 – FUNCIONAMENTO NA UNIDADE HOSPITALAR DE FARO .............................. 22
3.1 - SERVIÇOS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE SAÚDE............................ 22
3.2. – SERVIÇOS DE SUPORTE À PRESTAÇÃO DE CUIDADOS ....................... 22
3.2.1 - Serviço de Assistência Espiritual e Religiosa (SAER) ............................... 22
3.2.2 – Serviços Farmacêuticos ........................................................................... 23
3.2.3 – Serviços de Esterilização ......................................................................... 23
3.2.4 - Serviço Social e Gabinete do Utente ........................................................ 24
3.2.5 – Serviço de Dietética e Nutrição ................................................................ 24
3.3 – SERVIÇOS E GABINETES DE GESTÃO E APOIOGERAL E LOGISTICA
GERAL ................................................................................................................... 24
3.3.1 – Serviço de Aprovisionamento e Distribuição ............................................ 25
3.3.2 - Centro de Formação, Investigação e Conhecimento ................................ 25
......................................................................................................................... 25
3.3.3 – Centro de Documentação ........................................................................ 26
3.3.4 – Serviço de Gestão de Recursos Humanos e Administração de Pessoal .. 26
3.3.5 - Serviço de Instalações e Equipamentos (SIE) .......................................... 28
3.3.6 - Serviço de Saúde Ocupacional (SSO) ...................................................... 28
PARTE II
1 – ENFERMAGEM NA UNIDADE DE FARO ............................................................ 30
1.1 – ORGANIZAÇÃO HIERÁRQUICA .................................................................. 30
1.2 – QUADRO CONCEPTUAL .............................................................................. 31
1.3 – METODOLOGIA DE TRABALHO.................................................................. 31
2 – AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO PARA ENFERMEIROS .................................. 32
3 – FORMAÇÃO......................................................................................................... 35
4 – INFORMAÇÕES GERAIS .................................................................................... 37
4.1 – FARDAMENTO .............................................................................................. 37
4.2 – VESTIÁRIOS ................................................................................................. 37
4.3 – IDENTIFICAÇÃO ........................................................................................... 38
4.4 – RESIDÊNCIA ................................................................................................. 38
4.5 – REFEITÓRIO E BARES ............................................................................. 38
4.6 – CENTRAL TELEFÓNICA ............................................................................ 39
4.7 – ATM – MULTIBANCO ................................................................................. 39
4.8 – ESTACIONAMENTO .................................................................................. 39
4
5 – LEGISLAÇÃO LABORAL .................................................................................... 40
5.1 - REGIMES DE TRABALHO ............................................................................. 40
5.2 - HORÁRIOS..................................................................................................... 40
5.2.1 - Trocas de Turno ....................................................................................... 42
5.3 - FALTAS .......................................................................................................... 42
5.4 – ACIDENTE DE TRABALHO .......................................................................... 44
5.5 – PARENTALIDADE ......................................................................................... 45
5.5.1 - Gravidez de Risco .................................................................................... 45
5.5.2 – Licença Parental ...................................................................................... 45
5.5.3 - Licença Parental Inicial Exclusiva da Mãe ................................................ 46
5.5.4 - Licença Parental Exclusiva do Pai ............................................................ 47
5.5.5 - Licença por Adopção ................................................................................ 47
5.6 - FÉRIAS ........................................................................................................... 47
PARTE III
1 – INTEGRAÇÃO NO SERVIÇO DE URGÊNCIA GERAL ....................................... 50
2 - PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA INTEGRAÇÃO NO SU E UCISU .................. 51
2.1 – DURAÇÃO DO PERÍODO DE INTEGRAÇÃO ............................................... 51
2.2 - HORÁRIO DE TRABALHO ............................................................................ 51
2.3 - AVALIAÇÃO ................................................................................................... 53
2.4 - PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO DE NOVOS ELEMENTOS.......................... 53
2.4.1. Urgência Geral........................................................................................... 56
Cronograma - Urgência ........................................................................................ 56
2.4.2 UCISU ........................................................................................................ 57
Cronograma – UCISU ............................................................................................ 58
3 - CARACTERIZAÇÃO DO SERVIÇO DE URGÊNCIA GERAL ............................... 59
3.1 - ESPAÇO FÍSICO ............................................................................................ 61
UCISU ................................................................................................................. 67
3.2 - RECURSOS HUMANOS ................................................................................ 68
3.3 - MÉTODO DE TRABALHO ............................................................................. 70
3.3.1 - SU ............................................................................................................ 70
3.3.2 - UCISU ...................................................................................................... 71
4 - CIRCUITO DO UTENTE E METODOLOGIA DE TRABALHO POR SECTOR ...... 75
4.1 - ADMISSÃO ..................................................................................................... 75
4.2 - TRIAGEM ....................................................................................................... 75
4.2.1 - Actuação de enfermagem na Triagem ...................................................... 77
4.3 - ATUAÇÃO DE ENFERMAGEM ...................................................................... 78
4.4 - SALA DE REANIMAÇÃO ............................................................................... 80
4.4.1 - Actuação de Enfermagem na Sala de Reanimação .................................. 80
4.5 - BALCÃO MÉDICO-CIRÚRGICO 1 ................................................................. 82
4.6 - ORTOPEDIA/CIRURGIA/OFTALMOLOGIA/OTORRINOLARINGOLOGIA ... 82
4.6.1 - Actuação de Enfermagem na Ortopedia/Cirurgia/Oftalmologia/ORL ......... 83
4.7 – SALA DE TRAUMA ....................................................................................... 84
4.8 - SALA DECISÃO CLÍNICA .............................................................................. 84
4.8.1 - Balcão Médico-Cirúrgico 2 ........................................................................ 85
4.8.1.1 - Actuação de Enfermagem no Balcão Médico-Cirúrgico 2 ................... 85
4.8.2 - SO ............................................................................................................ 85
4.8.2.1 - Actuação de Enfermagem no SO ....................................................... 85
4.8.3 - OBS .......................................................................................................... 86
4.8.3.1 - Actuação de Enfermagem na OBS..................................................... 86
5 - INFORMAÇÕES ADICIONAIS .............................................................................. 87
5
5.1 - NORMAS DE PROCEDIMENTO EXISTENTES NO SU ................................. 87
5.2 - PASSAGEM DE TURNO ................................................................................ 87
5.3 – OBSERVAÇÃO POR PSIQUIATRIA ............................................................. 87
5.4 – ADMINISTRAÇÃO DE HEMODERIVADOS .................................................. 88
5.5 - ALIMENTAÇÃO .............................................................................................. 89
5.6 - POLÍTICA DE VISITAS NO CHA/ACOMPANHAMENTO DE DOENTES NO
SU ........................................................................................................................... 90
5.7 - TRANSFERÊNCIAS INTRA-HOSPITALARES............................................... 90
5.8 - UNIDOSE DOS DOENTES COM PROCESSO DE INTERNAMENTO ........... 90
5.9 - TRANSFERÊNCIAS INTER-HOSPITALARES ............................................... 91
5.10 - ESCALA DE EVACUAÇÕES ....................................................................... 91
5.11 - ALTA ............................................................................................................ 92
5.12 - ÓBITOS ........................................................................................................ 93
5.13 - ESPÓLIOS.................................................................................................... 94
5.14 - ESTERILIZAÇÃO ......................................................................................... 95
6 - CONCLUSÃO ....................................................................................................... 97
7 - SUGESTÕES E COMENTÁRIOS A ESTE MANUAL ........................................... 99
8 - BIBLIOGRAFIA................................................................................................... 100
6
0 - INTRODUÇÃO
Iniciar uma actividade profissional num novo contexto organizacional é um desafio que
poderá ser facilitado por três factores: capacidade de adaptação do trabalhador,
receptividade da equipa que acolhe e procedimentos institucionais de integração. Isto
significa que a eficácia da integração de um novo elemento é da responsabilidade não
só do próprio, como também da organização, da chefia e dos colegas.
7
definida, bem como o envolvimento do “factor humano” na sua totalidade, para que se
consigam alcançar os objectivos.
Seja bem-vindo
8
PARTE I
9
1 – CENTRO HOSPITALAR UNIVERSITÁRIO DO ALGARVE
O Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E. foi criado pelo Decreto-Lei n.º 69/2013, de 17
de Maio, por fusão do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio e do Hospital de Faro,
entrando este decreto-lei em vigor a 1 de Julho de 2013. A 23 de Agosto de 2017, ao
abrigo do Decreto-Lei n.º 101/2017, foi alterada a designação para Centro Hospitalar
Universitário do Algarve.
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1.1. – LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA E HISTÓRIA
11
da Misericórdia de Lagos passou a Hospital Concelhio. Em 1975 foi nacionalizado,
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acréscimo significativo dos níveis de complexidade, diferenciação técnica e
especialização dos Serviços.
Com uma área total de 46.500 m2, o complexo hospitalar é composto por:
Edifício 1 Edifício 2
Edifício 4 Edifício 5
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1.2. – POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO
1.2.1 – Missão
1.2.2 – Visão
1.2.3 – Valores
Trabalho em Equipa
Aposta na inovação
Gestão participativa
14
Conselho de Administração;
Fiscal único;
Conselho Consultivo.
Presidente do Conselho de
Administração
Enfermeira
Vogal Executivo Vogal Executivo Director Clínico
Directora
15
a) Grupo de Coordenação Local do Programa de Prevenção e Controlo de
Infecções e de Resistência aos Antimicrobianos;
c) Comissão de Ética;
Os órgãos de apoio técnico deverão ter uma composição equitativa, com profissionais
de ambos os polos hospitalares. Podem no entanto ser constituídos por Polo
Hospitalar, por razões de funcionalidade. Por iniciativa própria ou sob proposta, pode o
Conselho de Administração constituir outras comissões permanentes ou grupos de
trabalho, competindo-lhe, igualmente, a sua dissolução.
O mandato dos membros dos órgãos de Apoio Técnico tem a duração de 3 anos,
sendo a nomeação dos presidentes e membros das comissões de apoio técnico feita
pelo Conselho de Administração, terminando o mesmo com a cessação de funções do
Conselho de Administração. O funcionamento de cada Comissão é definido em
regulamento próprio a aprovar pelo Conselho de Administração.
De acordo com o Balanço Social de 2015, o efectivo global do CHA era de 4030
trabalhadores, distribuídos pelos seguintes grupos profissionais:
Enfermeiros (1442)
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Informáticos (22)
Médicos (623)
Outros (228)
Existe um número variável de estagiários nalguns grupos profissionais, uma vez que o
hospital colabora na formação de futuros profissionais de saúde.
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2 – ESTRUTURA DA UNIDADE DE FARO
Departamento de Medicina;
Departamento de Cirurgia;
SUBs
VMERs de
Urgência Albufeira,
UCISU Faro e UCIP EEMIH
Geral Loulé e
Albufeira
VRSA
19
Serviço de Medicina Intensiva Pediátrica e Neonatal - Edifício Principal, 5º
Departamento da Mulher, da
Piso, Central
Criança e do Adolescente
Transporte Intra-Hospitalar Pediátrico (TIP)
1. Anatomia Patológica
2. Anestesiologia
4. Cuidados Paliativos
5. Imunohemoterapia
8. Radiologia – Funciona 24h por dia. Durante a noite, para a realização de TAC
de urgência, para além da requisição torna-se necessário o contacto do médico
com o técnico de serviço, uma vez que será necessário a abertura da sala e o
envio das imagens por telemedicina para a realização do relatório por um
radiologista.
9. Consulta Externa
1. Serviço de Esterilização;
2. Serviços Farmacêuticos;
4. Serviço de Psicologia
6. Serviços Hoteleiros
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3 – FUNCIONAMENTO NA UNIDADE HOSPITALAR DE FARO
O hospital tem a sua organização interna orientada para três funções distintas, mas
complementares, a que corresponde a seguinte tipologia de serviços, dentro dos
serviços de prestação de cuidados de saúde:
Serviços de Urgência
Abordam-se de seguida alguns dos serviços referidos acima e que contribuem para a
prestação de cuidados de saúde, nas suas diferentes áreas de conhecimento e de
operacionalização.
22
No átrio do 2º piso do edifício principal existe uma capela, a qual está aberta
diariamente.
23
3.2.4 - Serviço Social e Gabinete do Utente
A avaliação social pode ser solicitada pelo médico ou enfermeiro através do sistema
informático ALERT® (na urgência) ou directamente ao Serviço Social, no seu horário
de funcionamento.
24
3.3.1 – Serviço de Aprovisionamento e Distribuição
25
3.3.3 – Centro de Documentação
Atendimento ao Público;
Conferências de escalas;
Declarações diversas;
É da competência da Assiduidade:
27
Conferência das escalas/horários com os planos de férias autorizados;
28
PARTE II
29
1 – ENFERMAGEM NA UNIDADE DE FARO
Enfermeiro
Director
Adjunto do
Enfermeiro
Director
30
1.2 – QUADRO CONCEPTUAL
31
2 – AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO PARA ENFERMEIROS
Intervenção de enfermagem;
Qualidade e segurança da actividade de enfermagem;
Eficiência organizacional;
Aperfeiçoamento e desenvolvimento profissional e actividade formativa.
A avaliação de cada comportamento é realizada com base em três níveis (Artigo 6º):
A pontuação final resulta da média ponderada das pontuações atribuídas aos dois
parâmetros (objectivos e comportamentos). Para os “objectivos individuais”, é
atribuída uma ponderação mínima de 70%, restando uma percentagem de 30, para o
parâmetro “comportamento profissional”. Após esta fase, a avaliação é comunicada
em menção qualitativa, variando desde “desempenho relevante” (pontuação final de 4
a 5), “desempenho adequado” (pontuação final de 2 a 3,999) até “desempenho
inadequado”, (pontuação de 1 a 1,999).
34
3 – FORMAÇÃO
Cada enfermeiro tem direito a um número mínimo de trinta e cinco horas anuais para
formação contínua ou, sendo contratado a termo por período igual ou superior a três
meses, um número mínimo de horas proporcional à duração do contrato nesse ano.
São aqui consideradas as horas de dispensa de trabalho para frequência de aulas e
de faltas para prestação de provas de avaliação, ao abrigo do regime de trabalhador-
estudante.
As acções de formação em serviço devem ser executadas com base num diagnóstico
de necessidades quer dos profissionais, quer do serviço, como forma de promoção do
desenvolvimento pessoal e profissional, seguido de um correto planeamento, de
acordo com os objectivos preestabelecidos, e que possam vir a ser avaliadas quanto à
sua eficácia na mudança de comportamentos/aquisição de competências, uma vez
35
que a formação só tem sentido com a obtenção de resultados.
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4 – INFORMAÇÕES GERAIS
4.1 – FARDAMENTO
4.2 – VESTIÁRIOS
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23:45 às 00:30 horas
Fora deste horário os profissionais que queiram aceder a esta área devem utilizar o
seu número mecanográfico no aparelho de registo biométrico que se encontra
localizado junto à mesma ou solicitar ao segurança (ronda móvel) a abertura da
mesma através da extensão 53510.
4.3 – IDENTIFICAÇÃO
4.4 – RESIDÊNCIA
A Unidade de Faro dispõe de uma residência que se situa a cerca de 200 metros da
entrada do hospital, na Praceta Azedo Gneco. Tem por finalidade proporcionar aos
trabalhadores deslocados das suas localidades de origem, as condições de
alojamento consideradas necessárias para uma boa integração profissional e
sociocultural. Rege-se pelo Regulamento da Residência do Hospital de Faro.
Durante o turno da noite é distribuída uma ceia pelos serviços, a todos os profissionais.
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4.6 – CENTRAL TELEFÓNICA
4.8 – ESTACIONAMENTO
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5 – LEGISLAÇÃO LABORAL
5.2 - HORÁRIOS
Entende-se por horário de enfermagem uma tabela que indica as horas de entrada e
saída de cada enfermeiro que presta serviço numa dada unidade ou serviço. O horário
é efectuado mensalmente pela enfermeira chefe, confirmado pelo enfermeiro
supervisor e aprovado pela direcção de enfermagem. Pode ser fixo ou por turnos:
40
Noite: 23:30 – 08:30 horas
Edifício Principal:
2 no átrio do edifício;
1 no hall dos elevadores do 3º piso;
1 na entrada do piso 1, junto ao serviço de gastrenterologia;
Edifício do Ambulatório
1 junto do secretariado;
1 junto à tesouraria
41
aplicação Sisqual Paperless, que será depois validado pelo respectivo superior
hierárquico.
Atendendo às necessidades quer dos trabalhadores, quer dos serviços, existe uma
política de trocas regulamentada, destinada a manter os padrões de qualidade
assistencial nos serviços e a permitir alcançar níveis positivos de satisfação nos
trabalhadores, desde que não interfira com o nível de prestação de cuidados e
orgânica do serviço. A execução de trocas implica o preenchimento prévio do
impresso de trocas e a respectiva aprovação pelo responsável pelo serviço.
5.3 - FALTAS
Por casamento, durante 15 dias seguidos após o casamento (estas faltas são
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equiparadas a serviço efectivo, mas implicam a perda do subsídio de refeição);
O pedido deve ser entregue com uma antecedência mínima de 15 dias;
Por falecimento dos avós, netos, bisnetos, irmãos e cunhados, durante 2 dias
seguidos;
43
legalmente considerados (ex. ida a Tribunal, Polícia, etc.). Estas ausências
deverão ser comunicadas ao superior hierárquico, com antecedência
mínima de 5 dias úteis, quando previsível, e logo que possível quando não
seja programada. A declaração comprovativa terá que ser entregue nos 15
dias após a ausência em questão.
Para assistência a netos, que sejam filhos de adolescentes que convivam com
o trabalhador, até 30 dias seguidos após o nascimento.
44
Logo após a ocorrência do acidente de trabalho, o trabalhador deverá recorrer a um
Serviço de Urgência do Centro Hospitalar ou a um médico capacitado para fazer a
participação clínica. A participação deverá ser efetuada pelo trabalhador ou pelo
superior hierárquico, na impossibilidade do primeiro, através do preenchimento dos
modelos Participação de Acidente de Trabalho - Anexo I e Participação de Acidente de
Trabalho - Anexo II, nas 24 (vinte quatro) horas úteis seguintes ao acidente. No caso
do estado do trabalhador ou outra circunstância devidamente comprovada não permitir
o cumprimento deste prazo, o mesmo apenas se inicia a partir do fim do impedimento.
Deverá ser entregue ao Enfermeiro Chefe o Anexo I e a cópia do Anexo II,
permanecendo o original com o trabalhador até ao momento da alta da situação de
acidente de trabalho.
5.5 – PARENTALIDADE
A mulher tem direito a licença durante a gravidez, em caso de risco clínico para si ou
para a criança, durante o tempo considerado medicamente necessário para prevenir o
risco clínico com direito a 100% do subsídio.
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c) Licença parental inicial a gozar pelo pai por impossibilidade da mãe;
A mãe e o pai trabalhadores têm direito, por nascimento de filho, a licença parental
inicial de 120 ou 150 dias consecutivos, cujo gozo podem partilhar após o parto, sem
prejuízo dos direitos da mãe.
O gozo da licença referida no número anterior pode ser usufruído em simultâneo pelos
progenitores entre os 120 e os 150 dias.
A mãe pode gozar até 30 dias da licença parental inicial antes do parto.
É obrigatório o gozo, por parte da mãe, de seis semanas de licença a seguir ao parto.
A trabalhadora que pretenda gozar parte da licença antes do parto deve informar
desse propósito o empregador e presentar atestado médico que indique a data
previsível do parto, prestando essa informação com a antecedência de 10 dias ou, em
caso de urgência comprovada pelo médico, logo que possível.
46
5.5.4 - Licença Parental Exclusiva do Pai
Atribuída ao pai após o nascimento de filho consiste em 15 dias úteis obrigatórios, dos
quais 5 têm que ser seguidos e gozados imediatamente após o nascimento de filho.
Os restantes 10 têm obrigatoriamente que ser gozados, seguidos ou interpolados, até
30 dias após o nascimento da criança. Além dos 15 dias referidos o pai tem ainda
direito a mais 10 dias úteis facultativos, desde que gozados durante o período da
licença parental inicial da mãe. No caso de nascimento de gémeos, estes períodos são
acrescidos de 2 dias, por cada criança nascida com vida, além da primeira, a gozar
imediatamente a seguir a cada um daqueles períodos.
5.6 - FÉRIAS
No caso dos contratos com termos certo, os trabalhadores têm direito a dois dias de
férias por cada mês de trabalho.
Caso o trabalhador adoeça nas férias, são as mesmas suspensas desde que o
empregador seja do facto informado, prosseguindo, logo após a alta, o gozo dos dias
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de férias compreendidos ainda naquele período, cabendo ao empregador, na falta de
acordo, a marcação dos dias de férias não gozados.
Em simultâneo não podem estar de férias mais do que 20% de elementos da equipa.
No início de cada ano, é realizada uma reunião em cada serviço, tentando que haja
acordo entre todos os elementos da equipa, para a marcação de férias para o ano.
Sempre que o trabalhador pretenda gozar férias e o plano anual não esteja ainda
aprovado, ou decida alterar o plano de férias após a sua aprovação, deverá efectuar o
seu pedido através do impresso de Pedido de Férias com pelo menos 15 dias de
antecedência, o qual deverá ser aprovado pelo Superior Hierárquico, pelo menos com
antecedência mínima de 2 dias.
48
Parte III
49
1 – INTEGRAÇÃO NO SERVIÇO DE URGÊNCIA GERAL
Entrevista
O primeiro contacto estabelecido com o novo elemento será realizado com o/a
Enfermeiro/a Chefe do Serviço ou o seu substituto legal. Nesta fase serão
apresentados os vários elementos da equipa presentes, bem como a estrutura física e
organizacional. É também nesta fase que deverá ser dado a conhecer o Guia de
Integração no Serviço de Urgência Geral, para posterior consulta.
50
2 - PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA INTEGRAÇÃO NO SU E UCISU
51
2.3 - AVALIAÇÃO
A avaliação é uma actividade que deve ser efectuada ao longo de todo o processo.
Nela é questionado todo o processo de integração. Isto é, deve ser analisada a
metodologia utilizada, tempo de integração, atitudes pedagógicas do integrador e a
evolução do novo elemento, para assim se poderem introduzir as medidas correctivas.
Esta avaliação deve ser efectuada de forma faseada, sempre pelos intervenientes
directos, com a presença do/a Enfermeiro/a Chefe. Durante todo este processo,
quando o enfermeiro em integração ou o integrador se apercebe de dificuldades, estas
devem ser esclarecidas, para que possam tornar-se oportunidades de aprendizagem e
para que a integração continue a decorrer de acordo com os objectivos estabelecidos.
Primeiro Dia
Primeira Semana
Final do Período de Integração
No primeiro dia faz-se uma avaliação informal das expectativas e interesses, bem
como se procura conhecer a experiência profissional do novo elemento.
53
Identificar os aspectos mais importantes na organização quanto à gestão de
pessoas e materiais;
Conhecer as várias áreas e equipamentos do SU Geral e UCISU;
Identificar as situações mais frequentes que ocorrem no Serviço;
Aperceber-se das especificidades do internamento na UCISU;
Indicar diferentes patologias que acometem o doente internado na UCISU.
Reconhecer e iniciar a utilização da linguagem CIPE no aplicativo SClinico e
Alert®.
Iniciar a utilização da aplicação B-ICU.Care (na UCISU) nomeadamente:
procedimento de admissão com Avaliação Inicial, Processo de Enfermagem,
Plano de Cuidados e registo dos mesmos, assim como pesquisar outros
campos do processo do doente, área médica e meios complementares de
diagnóstico.
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Comunicar oralmente e por escrito de forma a promover a continuidade dos
cuidados e o trabalho de equipa;
Identificar os principais problemas ético-legais que se colocam nos cuidados
prestados em contexto de urgência;
Comunicar de forma assertiva com o utente/família e equipa multidisciplinar.
Assim, no final da integração o novo enfermeiro deve ser capaz de planear, organizar,
executar e avaliar cuidados de enfermagem ao utente/família em situação de
urgência/doença, no contexto do Serviço de Urgência Geral, manuseando o mais
correctamente o equipamento necessário e disponível.
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2.4.1. Urgência Geral
Cronograma - Urgência
2º Dia – BMC1
4º Dia –OBS/SO
5º Dia – PC/Ort/ORL/Oft
6º Dia – Reanimação
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8 h – 16h 12º Dia – BMC2
2.4.2 UCISU
57
Cronograma – UCISU
SEMANAS HORÁRIO SECTORES
1º Dia – Acolhimento
1ª Semana 8 h – 16h Restante semana – acompanha o enfermeiro
integrador
8 h – 16h
Assume 1 doente com a supervisão do
2ª Semana 15.30 h – 24 h
enfermeiro integrador
23.30 h- 8.30 h
8 h – 16h
Assume 2 doentes com a supervisão do
3ª Semana 15.30 h – 24 h
enfermeiro integrador
23.30 h- 8.30 h
8 h – 16h
Assume 3 doentes com a supervisão do
4ª Semana 15.30 h – 24 h
enfermeiro integrador
23.30 h- 8.30 h
58
3 - CARACTERIZAÇÃO DO SERVIÇO DE URGÊNCIA GERAL
Medicina interna
Cirurgia geral
Ortopedia
Imunohemoterapia
Anestesiologia
Bloco operatório (24 horas por dia)
Gastrenterologia
Cardiologia de Intervenção
Neurocirurgia
Nefrologia (com diálise para situações agudas)
Medicina intensiva
Imagiologia com Angiografia Digital e RMN
Patologia Clínica com Toxicologia
Apoio das especialidades de Cirurgia Plástica e Reconstrutiva, neurologia,
oftalmologia, otorrinolaringologia, urologia.
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3.1 - ESPAÇO FÍSICO
URGÊNCIA GERAL
Os utentes efectuam a sua entrada no serviço pela sala de espera exterior (imagem nº
1). Esta sala está equipada com um ecrã de televisão, duas casas de banho de apoio
(Homens/Mulheres) e um acesso ao bar do hospital. É nesta sala que é efectuado o
primeiro contacto com o utente, através da Admissão, onde este faz a sua inscrição.
62
Depois de o utente fazer a sua inscrição, aguarda na sala de espera exterior ou na
zona em frente à sala de triagem, consoante a situação clínica do doente.
O utente é chamado à sala de triagem (imagem nº 3), onde lhe é atribuída uma
prioridade identificada através de um código de cores, baseado no protocolo de
Triagem de Manchester.
Imagem 4 – Reanimação
63
Se o doente for triado de laranja ou amarelo mas apresentar critérios
subjectivos de gravidade, deve fazer-se uma avaliação de acordo com o
fluxograma de entrada na sala de reanimação (Protocolo de Activação da Sala
de Reanimação) e colocar o doente na antecâmara da reanimação (imagemº5).
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Imagem 7 – Balcão Médico-Cirúrgico 1 - Sala de Enfermagem
65
No espaço físico da decisão clinica existem ainda 4 unidades com
monitorização para doentes mais instáveis na denominada OBS (imagem nº10).
66
UCISU
No sentido de permitir dar a melhor resposta aos doentes aqui internados, a unidade
está equipada com monitores de multiparâmetros em todas as unidades, rampas de
oxigénio, vácuo e ar comprimido (imagens nº 12 e 13).
67
3.2 - RECURSOS HUMANOS
Enfermeiro/a Chefe 1
Enfermeiros 78
Total de enfermeiros 89
Turnos Nº de Enfermeiros
Manhã (8h-16h) 15
Tarde (15:30h-00h) 16
Noite (23:30h-8:30h) 13
Os Enfermeiros são distribuídos por posto de trabalho, onde são responsáveis pela
prestação de cuidados. Preconiza-se que sejam distribuídos como demostra a tabela 5:
68
Noite Manhã Tarde
Reanimação 1 1 1
B MC 1 1 2 2
Cirurgia/ORL 1 1 1
Ortopedia / 0 1 1
Oftalmologia
BMC 2 3 3 3
O.B.S. 1 1 1
UCISU 3 3 3
Gestão de cuidados
o Colaborar, apoiar, orientar e supervisionar a equipa em todas as áreas
da prestação de cuidados;
o Articular com o Enfermeiro de Coordenação as transferências internas;
o Coordenar as evacuações para outros hospitais;
Gestão de recursos humanos
o Distribuir os enfermeiros por posto de trabalho;
o Organizar os assistentes operacionais por local de trabalho;
69
o Gerir a substituição de recursos humanos em falta;
o Monitorizar o cumprimento de intervenções prescritas;
o Participar nas reuniões de chefes de equipa;
o Supervisionar a assiduidade/pontualidade;
o Registar em livro próprio o que considerar necessário ser do
conhecimento do/a enfermeiro/a chefe;
o Gerir, apoiar e orientar a equipa de enfermagem;
Gestão de materiais
o Controlar e supervisionar a gestão e correta utilização de material;
o Solicitar medicação à farmácia sempre que necessário;
o Requisitar a outros serviços determinado material que o serviço possa
não ter disponível. Nestas situações o Enfermeiro deve preencher
sempre Vale de Empréstimo, impresso em uso no CHA.
Promoção de um bom ambiente de trabalho
o Gestão de conflitos;
o Acompanhamento da integração de novos elementos;
o Facilitar a comunicação entre e intra equipa;
o Promover boas relações humanas e sociais;
3.3.1 - SU
70
Orientar as intervenções de forma a promover a continuidade de cuidados após
a alta ou transferência;
Identificar situações de cuidados que constituam problemas éticos reais ou
potenciais.
3.3.2 - UCISU
MANHÃ
71
pedir colaboração de Assistente Operacional)
9:30 Colheita de Produtos (sangue, expectoração, urina);
Realização de Gasometria arterial em doentes com linha arterial (verificar
funcionalidade da linha)
9:40 Cuidados de Higiene e Conforto
Vigiar funcionalidade de dispositivos (drenos, dispositivos vesicais…)
Higiene no chuveiro sempre que a situação do doente o permita
Avaliação da estabilidade do doente para realização de levante (cuidados/
ensinos ao doente em relação ao 1º levante: uso de meias de descanso)
11:00 Administração de terapêutica
11:10 Cuidados de Higiene e Conforto
Vigiar funcionalidade de dispositivos (drenos, dispositivos vesicais…)
12:00 Consulta de processo do doente
12:30 Administração de terapêutica
13:00 Avaliação de Parâmetros Vitais
13:10 Alimentação dos doentes
12:00 -14:00 Período de Almoço
A unidade deve estar sempre assegurada por dois enfermeiros e um
assistente operacional neste período.
14:00 Registos de Enfermagem
14:30 Cuidados de Higiene e Conforto
Vigiar funcionalidade de dispositivos (drenos, dispositivos vesicais…)
15:00 Registos de Enfermagem/Balanços Hídricos
15:30 Passagem de Turno de Enfermagem
TARDE
72
17:00 Avaliação de Parâmetros Vitais
17:10 Realização de Gasometria arterial em doentes com linha arterial (verificar
funcionalidade da linha)
17:20 Cuidados aos cateteres/realização de penso;
Substituição de sistemas de acordo com o Processo de Enfermagem;
17:30 Cuidados de Higiene e Conforto
Vigiar funcionalidade de dispositivos (drenos, dispositivos vesicais.)
18:30 Registos de Enfermagem
19:00-21:00 Período de Jantar
A unidade deve estar sempre assegurada por dois enfermeiros e um
assistente operacional neste período.
19:00 Administração de terapêutica
19:30 Alimentação dos doentes
21:00 Avaliação de Parâmetros Vitais
21:15 Administração de terapêutica
22:00 Cuidados de Higiene e Conforto
Vigiar funcionalidade de dispositivos (drenos, dispositivos vesicais...)
23:00 Registos de Enfermagem/Balanços Hídricos
23:30 – 0:00 Passagem de Turno de Enfermagem
NOITE
73
5:00 Avaliação de Parâmetros Vitais
6:00 Cuidados de Higiene e Conforto
Vigiar funcionalidade de dispositivos (drenos, dispositivos vesicais...)
7:00 Administração de terapêutica
7:30 Registos de Enfermagem/Balanço Hídrico
7:45 Verificar material para envio para esterilização e registar (Pasta de
Esterilização no ambiente de trabalho 4º Computador)
8:00-8:30 Passagem de Turno de Enfermagem
Existem cuidados interdependentes em que o enfermeiro participa, nomeadamente
colocação de CVC; LA; Punção Lombar; Biópsias; Drenagem Torácica; EET (…) que podem ser
realizados em qualquer turno sem horário pré estabelecido.
74
4 - CIRCUITO DO UTENTE E METODOLOGIA DE TRABALHO
POR SECTOR
4.1 - ADMISSÃO
4.2 - TRIAGEM
76
4.2.1 - Actuação de enfermagem na Triagem
77
reanimação (Protocolo de Activação da Sala de Reanimação), informar
enfermeiro responsável pela sala de reanimação e encaminhar o utente para a
antecâmara ou sala de reanimação;
Doentes encaminhados dos Serviços de Urgências Básicas devem ser
avaliados pelo enfermeiro e retriados, escrevendo na queixa: “retriagem:”
seguido da sintomatologia que refere e informação quanto à manutenção das
queixas, sendo desviado posteriormente para o respectivo sector;
Na aplicação informática ALERT®, os doentes retriados deverão ser
encaminhados para “transferência-SUB balcão 1”, “transferência-SUB balcão 2”
ou para as respectivas especialidades;
Actuar de acordo com o protocolado para situações de catástrofe, caso seja
dada essa indicação pelo chefe de equipa;
79
4.4 - SALA DE REANIMAÇÃO
Os utentes com sinais de gravidade clínica e com necessidade de maior vigilância são
avaliados pela equipa clínica (médico e enfermeiro) escalada para este sector.
Quando o utente com comprometimento das suas funções vitais entra na sala de
reanimação, é função do enfermeiro, em equipa com o médico, implementar uma
actuação rápida, eficiente e eficaz para reverter a situação clínica emergente.
80
Colaborar na correcção e manutenção das funções vitais compatíveis com a
vida, prevenindo paragem cardio-respiratória (PCR);
Actuar rapidamente na monitorização hemodinâmica do utente;
Providenciar a actuação de enfermagem correta, de acordo com a situação
clínica do utente;
Trabalhar em equipa com o médico e assistente operacional, de forma
metódica;
Providenciar apoio rápido de outros técnicos;
Alcançar a estabilidade hemodinâmica do utente antes da realização do
transporte (quer para outro sector do SU, quer para realização de exames
complementares de diagnóstico);
Definir o material necessário para o transporte do utente, de acordo com a sua
situação clínica;
Proceder à preparação do utente para a realização de transporte intra ou inter-
hospitalar, por forma a manter o mais possível a estabilidade hemodinâmica;
Providenciar informação aos familiares, assim que possível, da situação clinica
do utente;
Promover correto e adequado funcionamento e dinâmica da sala de
reanimação;
Confirmar em cada turno a reposição de material, bem como o seu correto
funcionamento na sala de reanimação, com recurso à execução das checklist
(por turno e na noite);
Verificar no início de cada turno:
Carros de urgência;
Kits existentes no armário (Cateter Central; Drenagem Torácica; Via
Aérea Difícil (1 e 2); VNI-Boussignac; Algaliação difícil; Kit Queimados;
Kit de partos; Kit de pericardiocentese; Kit de Toracocentese e caixa de
pediatria);
Existência de mascaras de VNI (tamanho S, M, L) com respectivos
arneses colocados nas máscaras);
Videolaringóscopio (se está na sala e como se encontra
acondicionado);
Ecógrafo (se está na sala e como se encontra acondicionado)
Medicação de frio - quantidade e respectiva data de validade (“Lista de
medicação de frigorifico”);
Sondas Nasogástricas nº 16 e 18 (2 de cada no congelador);
Luvas de gelo (no congelador);
81
Temperatura do frigorífico (termóstato nível 3);
Mala de transporte intra-hospitalar (material (existência e funcionalidade)
e medicação) (Norma da mala);
Conhecer o correto procedimento de limpeza e desinfecção dos diversos
equipamentos existentes na Sala de Reanimação;
Quando em situação de emergência (por exemplo, situações de PCR) em que sejam
necessários mais profissionais do que os presentes na sala, é possível sinalizar esta
necessidade através de activação da “ronca” que ecoa no serviço de urgência e na
UCIP. Este fica a tocar até ser novamente desligado na betoneira existente na Sala de
Reanimação, junto à Box nº 3, o que deve ser feito logo que os elementos necessários
para a correta dinâmica e resolução da situação clínica do utente estejam presentes.
Sendo esta sala de pequenas dimensões e não podendo conter todos os utentes em
observação, o enfermeiro terá que definir quem necessita de uma vigilância mais
apertada e se necessário transferir esse utente para outro sector.
4.6 - ORTOPEDIA/CIRURGIA/OFTALMOLOGIA/OTORRINOLARINGOLOGIA
São encaminhados para observação por Cirurgia os utentes encaminhados dos SUB
ou centro de saúde, com patologia cirúrgica, encaminhados da Unidade de Portimão
com patologia cirúrgica, encaminhados para o hospital da área de residência com
82
patologia cirúrgica, portadores de feridas com necessidade de sutura, com
queimaduras (qualquer utente com queimadura deve ser encaminhado para sala de
pequena cirurgia à excepção do utente crítico), referenciados para cirurgia com lesão
aberta, que chegam ao serviço de urgência por tumefação/abcesso com saída de
líquido orgânico, politraumatizados sem critérios para a sala de emergência e com
TCE sem critérios para a sala de emergência.
83
Efectuar chamada telefónica para o BO e realizar a passagem de informação
clinica do utente ao enfermeiro chefe de equipa, quando não seja necessário o
acompanhamento de enfermagem, seguindo os critérios enunciados na folha
de passagem de dados para o BO (Lista de verificação pré-operatória –
urgência)
Realizar a requisição de esterilização de material cirúrgico, de acordo com as
Normas do Serviço de Esterilização em vigor no hospital;
Receber e confirmar o material que vem do serviço de esterilização;
Realizar a limpeza e desinfecção do nasofaringoscópio de ORL após cada
utilização, de acordo com o procedimento estabelecido;
No final de cada turno verificar a limpeza da sala de oftalmologia/ORL, bem
como do material existente (não esquecendo a limpeza do tubo do aspirador e
o desperdício de embalagens de colírios que se encontrem abertas);
Esta é constituída pelo Balcão Médico-Cirúrgico 2, OBS e por uma área onde por
vezes ficam utentes internados na urgência geral (S.O.) ao cuidado da respectiva
especialidade, enquanto aguardam vaga nos serviços de internamento.
84
4.8.1 - Balcão Médico-Cirúrgico 2
Os cuidados prestados aos utentes neste balcão em muito são semelhantes aos
prestados no balcão Médico-Cirúrgico 1. Seguem-se as mesmas regras para o
encaminhamento dos utentes.
4.8.2 - SO
Nas quatro boxes da OBS encontram-se utentes que necessitam de estar sob
monitorização contínua dos parâmetros hemodinâmicos e que necessitam de uma
maior vigilância devido à sua situação clínica aguda. Podem estar em episódio de
urgência ou em processo de internamento. Para os episódios de urgência utiliza-se a
aplicação ALERT® e para os utentes que estejam com processo de internamento
utiliza-se a aplicação SClínico.
86
5 - INFORMAÇÕES ADICIONAIS
5.1 - NORMAS DE PROCEDIMENTO EXISTENTES NO SU
Nos sectores em que existam mais do que um enfermeiro, a passagem dos utentes
deverá ser, em toda e qualquer circunstância, realizada em conjunto e não cada
enfermeiro a receber apenas os utentes pelos quais fica responsável. Deste modo,
todos os enfermeiros do sector têm conhecimento da situação clinica dos utentes,
facilitando a continuidade dos cuidados e o trabalho em equipa.
Sempre que é necessário que algum doente receba uma transfusão, seja ela de
concentrado de eritrócitos, plaquetas ou plasma, o procedimento inicia-se com o
pedido de tipagem e requisição do número de unidades do hemoderivado pretendido,
em impresso próprio, o qual tem de ser sempre identificado com uma etiqueta de
processo, na qual está indicado o nome completo do doente, a data de nascimento e o
número de processo. Esta requisição tem de ser assinada pelo médico que solicita a
transfusão e pelo responsável pela colheita de sangue para tipagem e é devidamente
acompanhada por um tubo de EDTA e um tubo seco, os quais devem estar
identificados com etiquetas de código de barras. Compete ao enfermeiro responsável
pelo doente a adequada identificação dos tubos de colheita e a confirmação de que a
etiqueta correcta se encontra na requisição.
88
administração e eventuais intercorrências no processo de internamento/episódio de
urgência do utente.
Sempre que, por algum motivo a transfusão não seja concluída, deve o subjacente ser
devolvido ao serviço de sangue. Também ao verificar-se, por exemplo, que o utente
apresenta febre antes do início da transfusão, esta deve ser devolvida ao serviço de
sangue e novamente solicitada quando o utente já apresentar as condições
necessárias para ser transfundido. Desta forma é garantida a adequada qualidade de
conservação do produto.
5.5 - ALIMENTAÇÃO
Caso exista a necessidade de pedir uma dieta extra para algum doente que esteja
internado que, por exemplo tenha sido internado após as horas referidas acima,
89
poderá o chefe de equipa de enfermagem realizar o pedido de uma dieta
extemporânea em formulário próprio – “Dieta Extemporânea”.
O serviço de dietética e alimentação não fornece água engarrafada, uma vez que a
instituição considera a água da torneira potável e própria para consumo.
Todo o utente tem direito a ter um acompanhante presente durante o seu atendimento
no serviço de urgência e como em qualquer instituição existe uma política de visitas e
acompanhamento de utentes por parte de familiares, que vão de encontro à Lei nº
15/2014 de 21 de Março e à Circular Normativa nº23/11 de 09 de Junho de 2011
“Normas de conduta do Doente e Acompanhante no Serviço de Urgência Geral”.
Deverá existir um contacto prévio, por parte da equipa médica, com a unidade que irá
receber o utente, ficando tal informação registada.
91
Serve para realizar as transferências inter-hospitalares de utentes emergentes/
urgentes que necessitem de cuidados clínicos, tratamentos ou observação por
especialidades médicas não disponíveis nesta unidade, necessitando de
acompanhamento de enfermagem.
5.11 - ALTA
Quando é o próprio utente a solicitar alta contra parecer médico, deverá ser
esclarecido da sua situação clínica e das consequências/perigos que poderão resultar
de uma alta precoce, devendo este responsabilizar-se pela alta, através de assinatura
do termo de responsabilidade por alta contra parecer médico se internado, ou do
formulário disponibilizado pela aplicação do ALERT®, se em episódio de urgência.
Quando a alta acontece por abandono do serviço ou por recusa de assinatura, devem
ser efectuados registos de enfermagem, informado o médico responsável, o chefe de
equipa de enfermagem, bem como a família.
92
5.12 - ÓBITOS
O óbito é verificado pelo médico e deverá ser registado na respectiva ficha Alert® ou
no processo clínico.
O transporte do cadáver para a casa mortuária será feito pelo assistente operacional,
após indicação por parte do enfermeiro. Se possível e a família o desejar, deverá
proporcionar-se a oportunidade para a família se despedir do utente antes do seu
transporte.
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Quando à chegada dos familiares o corpo do utente já se encontre na morgue, e estes
solicitarem ver o mesmo, devem ser encaminhados para o secretariado da casa
mortuária pela entrada exterior. Nos períodos em que a casa mortuária não está
aberta (das 17:00 às 9:00 horas, aos fins de semana a partir das 13:00 horas e
feriados) não é possível levar lá os familiares - Circular Informativa nº 235/14.
5.13 - ESPÓLIOS
Considera-se espólio todos os bens que o utente traz consigo aquando da sua
admissão no serviço de urgência, tais como:
O espólio de roupas deve ser acondicionado em saco transparente com risca azul e
guardado na sala de espólios existente na Decisão Clínica. O espólio de valores
(incluindo próteses, pelo que para as próteses dentárias existem caixas adequadas
para as guardar) é acondicionado em envelope próprio, com a discriminação do seu
conteúdo e assinado pelo enfermeiro e assistente operacional ou técnico
administrativo. Se o utente estiver consciente e orientado deverá ele próprio também
confirmar o espólio e assinar o envelope. Posteriormente será entregue ao assistente
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técnico no PASU, o qual confirmará o mesmo e selará o envelope na presença do
assistente operacional.
5.14 - ESTERILIZAÇÃO
Todo o material cirúrgico, após ser usado vai sendo colocado em contentor próprio
existente na sala de cirurgia e o material de via aérea é colocado dentro de um saco
branco, junto à referida caixa. O seu registo é efetuado pelo enfermeiro responsável
pelo sector “cirurgia” em impresso próprio, existente na pasta “Esterilização”, a qual
está disponível no computador de parede, na sala de cirurgia. A folha deve ser
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preenchida após conferência do material existente, na presença do assistente
operacional do serviço de esterilização, assinada pelo enfermeiro e enviada junto com
o material.
96
6 - CONCLUSÃO
A entrada de novos profissionais numa organização deve ser objecto de uma atenção
especial, quer pelos custos que possam estar envolvidos na integração do novo
trabalhador, quer pela implicação que pode ter na vida de cada indivíduo e nas suas
práticas profissionais. Deste modo, é necessário definir acções que visem uma mais
fácil integração à organização e ao posto de trabalho, o que passa, seguramente, pela
qualidade dos procedimentos e do acompanhamento no acolhimento do novo
elemento.
Espera-se que o novo elemento adquira competências que lhe possibilitem tomar
decisões mais facilmente, construir uma percepção positiva de si e desenvolver
segurança nas suas atitudes e comportamentos.
Acreditamos que este manual seja um contributo positivo para a integração dos
colegas no nosso Centro Hospitalar. O seu grande objectivo foi o de transmitir
informações claras sobre a estrutura organizacional e funcional, com o intuito de
minorar a tensão que qualquer processo de integração gera. Tentámos abordar todos
os aspectos que nos pareceram relevantes a nível organizacional e profissional.
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Desejamos pois que as informações nele contidas o/a ajudem a um mais rápido
conhecimento da estrutura hospitalar, de forma a contribuir para o alcançar dos seus
objectivos, assim como os da instituição. Esperamos sobretudo ter facilitado o
conhecimento teórico e técnico na área de cuidados da Urgência Geral.
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7 - SUGESTÕES E COMENTÁRIOS A ESTE MANUAL1
1
Por favor imprimir e deixar na secretária da Enfª. Chefe
99
8 - BIBLIOGRAFIA
100