Você está na página 1de 86

PLANO DE GERENCIAMENTO DE

RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR ALBERTO


ANTUNES -HUPAA/EBSERH/UFAL

Maceió, março de 2023.


SUPERINTENDENTE
CÉLIO FERNANDO DE SOUSA RODRIGUES

GERENTE ADMINISTRATIVO
ANDERSON DE BARROS DANTAS

ELABORAÇÃO: COMISSÃO DE PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DOS SERVIÇOS


SAÚDE – PGRSS
Alba Maria Crescêncio Caldas – Setor de Governança e Estratégia
Alex Ismael Ferreira Trevas - Setor de Infraestrutura Física
Cícero Manoel Da Silva Filho – Setor de Hotelaria Hospitalar
Felipe Maciel Soares Pinheiro – Unidade de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho
Lara Soares Rosa – Unidade de Saúde Ocupacional e Segurança do trabalho
Maria Raquel dos Anjos Silva Guimarães - Comissão de Controle de Infecção Relacionada à
Assistência à Saúde – Unidade de Vigilância em Saúde
Marcos Antônio Da Conceição – Setor de Hotelaria Hospitalar
Sâmela Maria de Oliveira Silva – Unidade de Oncologia
Simone Regina Alves de Freitas Barros – Setor de Hotelaria Hospitalar
Vilma Queiroz Siqueira – Unidade de Gestão da Qualidade e Segurança do Paciente

REVISÃO:
Allan Dênisson Soares Silva – Chefe da Divisão de Logística e Infraestrutura Hospitalar
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 3/81
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

1. SUMÁRIO
1. SUMÁRIO .......................................................................................................................... 3

2. LISTA DE SIGLAS ................................................................................................................ 5

3. APRESENTAÇÃO................................................................................................................6

4. OBJETIVOS........................................................................................................................6
4.1. objetivos Gerais ........................................................................................................... 6
4.2. objetivos Específicos .................................................................................................... 6

5. CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO....................................................................... 7
5.1. Caracterização da Unidade ........................................................................................... 7
5.2.1 Capacidade operacional ........................................................................................... 7
5.2.2 Espaço físico............................................................................................................. .9
5.2.3 Organograma do hupaa .......................................................................................... 11
6. DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL .............................................................................. 10
7. DEFINIÇÕES E DESCRIÇÕES DE PROCEDIMENTOS .......................................................... 11
7.1 Classificação dos Resíduos de Serviços de Saúde..................................................... .. 12
7.2 Manejo de Resíduos...... ............................................................................................. 15
7.2.1 Identificação ........................................................................................................... 15
7.2.2 Segregação.............................................................................................................. 16
7.2.3 Acondicionamento ................................................................................................. 18
7.2.4 Transporte Interno ................................................................................................. 21
7.2.5 Armazenamento Temporário ................................................................................. 21
7.2.6 Tratamento ............................................................................................................ 21
7.2.7 Armazenamento externo (Abrigo de Resíduos - ARE) ........................................... 22
7.2.8 Coleta e Transporte Externo .................................................................................. 22
7.2.9 Disposição final ambientalmente adequada.......................................................... 23
7.2.10 Descrição da rotina de coleta e transporte interno de RSS no HUPAA.................. 23
7.2.11 Coleta externa, transporte e destinação final de resíduos gerados pelo HUPAA .. 24
8. MAPEAMENTO DOS RISCOS ASSOCIADOS AOS RESÍDUOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE .... 26
8.1 Medidas de Controle Integrado de Vetores e Pragas Urbanas .................................. 31
9. COLETA DE INDICADORES............................................................................................... 32
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 4/81
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

10. PROCESSO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE ........................................................................................... .36


11. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................................................... .37
12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................................... ..38
APÊNDICE A – CRONOGRAMA DA RONDA DE VERIFICAÇÃO DE RESÍDUOS .................................... ..41
APÊNDICE B – MODELO DE CHECK LIST ............................................................................................42
APÊNDICE C – TIPOS DE RESÍDUOS GERADOS POR SETORES DO HUPAA (CHECK LIST).........................43
APÊNDICE D – MAPEAMENTO DE GERAÇÃO DE RESÍDUO...................................................................44
APÊNDICE E– FLUXOS DE COLETA DE RESÍDUO ...................................................................................59
APÊNDICE F – FLUXO DE DESCARTE DE EXPLANTE...............................................................................60
APÊNDICE G – FLUXOGRAMA DE MEDICAMENTOS VENCIDOS..........................................................62
APÊNDICE H – FLUXOGRAMA DE DESCARTE DOS RESÍDUOS QUÍMICO...............................................63
APÊNDICE I – PLANILHA DE MONITORAMENTO DAS METAS DE GERENCIAMENTO DE RS..................64
APÊNDICE J - PLANO DE AÇÃO DO DIAGNÓSTICO...............................................................................65
APÊNDICE L – MAPEAMENTO DAS LIXEIRAS.......................................................................................66
ANEXO A – CÓPIA DO ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO DA SERQUIP..................................................67
ANEXO B – CÓPIA DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL DA SERQUIP....................................................68
ANEXO C - CÓPIA DO ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO DA IDEAL ...........................................................69
ANEXO D – CÓPIA DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL DA IDEAL....................................................70
ANEXO E - PLANO DE GERENCIAMENTO DE REJEITOS RADIOATIVOS..................................................71
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 5/81
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

2. LISTA DE SIGLAS

ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas;


ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária;
ARE: Abrigo de Resíduos Externo;
CACON: Centro de Alta Complexidade em Oncologia .
CIPA: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes;
CONAMA: Conselho Nacional de Meio Ambiente;
EBSERH: Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares;
EPC: Equipamento de Proteção Coletiva;
EPI: Equipamento de Proteção Individual;
FISPQ: Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos;
HUPAA: Hospital Universitário Professor Alberto Antunes;
NBR: Norma Brasileira Registrada;
NR: Norma Regulamentadora;
PCMSO: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional;
PGRSS: Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde;
PPRA: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais;
RDC: Resolução de Diretoria Colegiada;
RSS: Resíduos de serviços de saúde;
SCIRAS: Serviço de Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde;
SESMT: Serviço Especializado de Segurança e Medicina do Trabalho;
UFAL: Universidade Federal de Alagoas;
UTI: Unidade de Terapia Intensiva;
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 6/81
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

3. APRESENTAÇÃO

Segundo a RDC nº 222/2018 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA),


que regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde e dá outras
providências, os geradores de Resíduos oriundos dos Serviços de Saúde (RSS) são todos os serviços
cujas atividades estejam relacionadas com a atenção à saúde humana.
Considerando a geração de RSS por parte dos estabelecimentos de saúde, segundo a
RDC nº 222/2018,o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), é:
O documento que aponta e descreve todas as ações relativas ao
gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde, observadas suas
características e riscos, contemplando os aspectos referentes à geração,
identificação, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento,
transporte, destinação e disposição final ambientalmente adequada, bem
como as ações de proteção à saúde pública, do trabalhador e do meio
ambiente. (ANVISA, 2018).

O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) também é um


dos instrumentos utilizados para a validação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída por
meio da Lei nº 12.305/2010, obedecendo a ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização,
reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos
rejeitos.
Para a elaboração do PGRSS do Hospital Universitário Prof. Alberto Antunes
(Hupaa/Ufal/Ebserh) primeiramente foi realizado um diagnóstico situacional em cada unidade do
hospital. Em seguida foram apresentadas as ações de segregação, acondicionamento,
armazenamento, coleta, transporte e destinação final dos resíduos gerados. Também estão sendo
inseridas no presente PGRSS algumas melhorias em relação ao documento anterior, datado de 2019.
Por conseguinte, o presente documento visa elucidar as ações do Gerenciamento de
Resíduos Sólidos no Hupaa, descrevendo as ações a serem implementadas conforme versa a
legislação e subsidiando novas metas para o período de 2022-2023.

4. OBJETIVOS

4.1. Gerais
Reduzir a produção de resíduos, evitar desperdício de materiais, proporcionar aos
resíduos gerados um tratamento seguro, de forma eficiente, com foco na proteção dos
trabalhadores e na preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente.

4.2. Específicos
Preservar a saúde pública e a qualidade do meio ambiente, considerando os
princípios da biossegurança, empregar medidas técnicas, administrativas e normativas para
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 7/81
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

prevenir acidentes, preservando a saúde pública e o meio ambiente, considerar os serviços de saúde
como responsáveis pelo correto gerenciamento de todos os RSS por eles gerados, atendendo às
normas e exigências legais, do momento de sua geração até a destinação final, estimular a
segregação no momento e no local de sua geração e reduzir o volume de resíduos perigosos e a
ocorrência de acidentes ocupacionais, dentre outros benefícios à saúde pública e ao meio ambiente
e disponibilizar informações técnicas aos estabelecimentos de saúde, assim como aos órgãos de
vigilância sanitária, sobre as técnicas adequadas de manejo dos RSS, seu gerenciamento e sua
fiscalização.

5. CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

5.1. Identificação
Razão Social: Hospital Universitário Professor Alberto Antunes
Nome Fantasia: Hospital Universitário Professor Alberto Antunes - HUPAA
CNPJ: 24.464.109/0001-48
Propriedade: Pública
Endereço: Av. Lourival Melo Mota, S/N, Tabuleiro do Martins
CEP: 57072-900
Município: Maceió
Estado: AL
Telefone: (82) 3202-3800
Horário de funcionamento: 24 horas
Número de leitos: 282
Superintendente: Célio Fernando de Sousa Rodrigues.

Site: https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-
nordeste/hupaa-ufal

5.2. Caracterização da Unidade

5.2.1. Capacidade operacional


O Hupaa presta serviços de assistência à saúde de média e alta complexidade, com
serviços de internação que vão do 2º (segundo) ao 6º (sexto) andar. São disponibilizadas diversas
especialidades, dentre elas: dermatologia, pneumologia, ginecologia, oftalmologia, dentre outras.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 8/81
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

O Hupaa dispõe ainda de Banco de Sangue, Banco de Leite, Banco de Olhos, Serviço
de Nefrologia, Hospital Dia, Laboratório de Análises Clínicas, Serviço de Patologia, Serviço de
Medicina Nuclear, Serviço de Radiologia, Centro de Alta Complexidade em Oncologia (CACON),
Centros Cirúrgico e Obstétrico, Unidades de Terapias Intensivas - Adulta e Neonatal, além das áreas
administrativas. A Tabela 1 traz o número de leitos por especialidade.
Tabela 1 - Distribuição dos leitos HUPAA /EBSERH (2022)
ESPECIALIDADES Nº DE LEITOS

Clínica Cirúrgica 47

Clínica Médica 21

Clínica Oncológica 18

Clínica Obstétrico 30

Obstétrico Cirúrgico 30

LEITOS Clínica Pediátrica 19


OPERACIONAIS
Pediatria Cirúrgica 05

UTI Adulto (Complementar) 10

UTI Neonatal (Complementar) 10

UCI Neonatal (Complementar) 10

UCI Mãe Canguru (Ucinca) 05

Total de Leitos Operacionais 205


Leitos DIA /SIDA (térreo) 04
HOSPITAL DIA Leitos cirúrgicos/diagnóstico/terapêutico (térreo) 02
Total de leitos – Hospital DIA 06
Atendimento oncológico – leitos de observação 09

Pronto atendimento oncológico – leitos de 03


isolamento
LEITOS DE Maternidade – leitos de observação 12
OBSERVAÇÃO
Maternidade – leitos de exames 02
Total de leitos de observação 26
Fonte: STHH – Hupaa/Ufal/Ebserh, 2022.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 9/81
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

5.2.2. Espaço físico


• Área Total construída: 35.274,49 metros quadrados;
• Área Total do terreno: 75.383,10 metros quadrados.

Figura 1 – Planta de situação do HUPAA/UFAL/EBSERH

Fonte: SIF – Hupaa/Ufal/Ebserh, 2022.

5.2.3. Organograma do Hupaa


UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 10/81
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

Figura 2 – Organograma do Hupaa 2022

Fonte: STHH – Hupaa/Ufal/Ebserh, 2022.


UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 11/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

6. DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL

Através da revisão do PGRSS e visitas in loco foram percebidas algumas práticas que
precisam ser minimizadas ou até eliminadas a partir da atualização do plano e sua implementação:
• Há manejo inadequado dos resíduos produzidos no hospital;
• A segregação dos resíduos apresenta falhas;
• As lixeiras estão sem mapeamento e sem simbologia;
• Uso de embalagens inadequadas para acondicionamento de resíduos;
• O abrigo externo não atende às determinações das RDC 50/2002 e RDC 306/2004
da Anvisa;
• O destino final dos resíduos químicos líquidos não possui definição de neutralização
e descarte;
• Não há implantação de uma política de treinamentos junto às equipes envolvidas;
• Não existe local adequado para a lavagem e higienização dos carros de coleta de
resíduos;
• Existe quantitativo insuficiente de pessoal para executar as atividades
relacionadas com o gerenciamento de resíduos.
As dificuldades apontadas acima prejudicam a plena implantação do gerenciamento
de resíduos no Hupaa. As práticas previstas no PGRSS buscarão eliminar ou ao menos minimizar, no
caso do quantitativo insuficiente de pessoal e falhas mencionadas aqui.
No apêndice 11 deste PGRSS está incluído um plano de ação estruturado a partir da
metodologia 5W2H (do inglês “Who?”, “What?”, “Where?”, “When?”, “Why?”, “How?” e “How
Much”?, traduzindo para “Quem?”, “O que?”, “Onde?”, “Quando”, “Por quê?”, “Como”, “Quanto
custa?”), apresentando as ações planejadas para atuar sobre algumas das dificuldades verificadas
no diagnóstico da situação atual. O objetivo é gradativamente eliminar as barreiras que dificultam
a plena execução do PGRSS em conformidade com a legislação relacionada.
Ainda a respeito do diagnóstico do funcionamento do Hupaa em termos da gestão de
seus resíduos, no Apêndice 4, deste documento, estão sendo apresentadas informações relevantes
sobre o mapeamento da geração de resíduos no hospital, contendo tabelas referentes às unidades
geradoras de resíduos e que indicam o detalhamento dos tipos e os estados físicos dos resíduos de
saúde gerados no hospital.

7. DEFINIÇÕES E DESCRIÇÕES DE PROCEDIMENTOS

Conforme a Resolução CONAMA nº 358/05, o plano de Gerenciamento de Resíduos


de Serviços de Saúde (PGRSS) é um documento integrante do processo de licenciamento ambiental,
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 12/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

baseado nos princípios da não geração de resíduos e/ou minimização da sua geração, que aponta e
descreve as ações relativas ao seu manejo, no âmbito dos serviços hospitalares, contemplando os
aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte,
reciclagem, tratamento e disposição final, bem como a proteção à saúde pública e ao meio
ambiente.
Seguem abaixo definições e descrições de procedimentos relevantes para a execução
do PGRSS, extraídos de pesquisa bibliográfica acerca do tema e de consulta às normativas
relacionadas.

7.1. Classificação dos Resíduos de Serviços de Saúde


A classificação dos RSS objetiva destacar a composição desses resíduos segundo as
suas características biológicas, físicas, químicas, estado da matéria e origem para seu manejo
seguro. A classificação adotada é baseada na Resolução RDC da ANVISA Nº 222 de 28 de março de
2018 e na Resolução CONAMA Nº 358 de 29 de abril de 2005. Segue a classificação dos RSS
potencialmente gerados no Hupaa:
Grupo A – Resíduos infectantes
Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características,
podem apresentar risco de infecção. Enquadram-se nesse grupo, dentre outros:
Grupo A1:
• Culturas e estoques de micro-organismos; resíduos de fabricação de
produtos biológicos, exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de
microrganismos vivos, atenuados ou inativados; meios de cultura e instrumentais
utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de
laboratórios de manipulação genética;
• Resíduos resultantes da atividade de ensino e pesquisa ou atenção à saúde
de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação biológica por
agentes classe de risco 4, microrganismos com relevância epidemiológica e risco de
disseminação ou causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente
importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido;
• Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por
contaminação ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas
oriundas de coleta incompleta;
• Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos,
recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo
sangue ou líquidos corpóreos na forma livre;
Grupo A2:
• Não há geração.
Grupo A3:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 13/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

• Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem


sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros
ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal
e não tenha havido requisição pelo paciente ou seus familiares;
Grupo A4:
• Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados;
• Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de
equipamento médico-hospitalar e de pesquisa, entre outros similares;
• Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e
secreções, provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de
conter agentes classe de risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco
de disseminação, ou microrganismo causador de doença emergente que se torne
epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja
desconhecido ou com suspeita de contaminação com príons;
• Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou
outro procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo;
• Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que
não contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre;
• Peças anatômicas (órgãos e tecidos), incluindo a placenta, e outros resíduos
provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de estudos anatomopatológicos ou de
confirmação diagnóstica;
• Cadáveres, carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos
provenientes de animais não submetidos a processos de experimentação com
inoculação de microrganismos;
• Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós transfusão;
Grupo A5:
• Órgãos, tecidos e fluidos orgânicos de alta infectividade para príons, de casos
suspeitos ou confirmados, bem como quaisquer materiais resultantes da atenção à
saúde de indivíduos ou animais, suspeitos ou confirmados, e que tiveram contato com
órgãos, tecidos e fluidos de alta infectividade para príons.
• Tecidos de alta infectividade para príons são aqueles assim definidos em
documentos oficiais pelos órgãos sanitários competentes.
Grupo B – Resíduos químicos
• Resíduos contendo produtos químicos que apresentam periculosidade à
saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de
inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, carcinogenicidade,
teratogenicidade, mutagenicidade e quantidade.
• Produtos farmacêuticos
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 14/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

• Resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfetantes; resíduos contendo


metais pesados; reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por
estes.
• Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores).
• Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas.
• Demais produtos considerados perigosos: tóxicos, corrosivos, inflamáveis e
reativos.
Grupo C – Rejeitos radioativos
• Qualquer material que contenha radionuclídeo em quantidade superior aos
níveis de dispensa especificados em norma da CNEN e para os quais a reutilização é
imprópria ou não prevista.
• Enquadra-se neste grupo o rejeito radioativo, proveniente de laboratório de
pesquisa e ensino na área da saúde, laboratório de análise clínica, serviço de medicina
nuclear e radioterapia, segundo Resolução da CNEN e Plano de Proteção Radiológica
aprovado para a instalação radiativa.
Grupo D – Resíduos comuns
• o Resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à
saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares.
• Papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de
vestuário, gorros e máscaras descartáveis, resto alimentar de paciente, material
utilizado em antissepsia e hemostasia de venóclises, luvas de procedimentos que não
entraram em contato com sangue ou líquidos corpóreos, equipo de soro, abaixadores
de língua e outros similares não classificados como A1. Sobras de alimentos e do
preparo de alimentos.
• Resto alimentar de refeitório.
• Resíduos provenientes das áreas administrativas;
• Resíduos de varrição, flores, podas e jardins;
• Resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde;
• Forrações de animais de biotérios sem risco biológico associado;
• Resíduos recicláveis sem contaminação biológica, química e radiológica
associada;
Resíduos recicláveis: classificam-se como recicláveis os papéis (exceto de uso
sanitário), papelões, plásticos, metais e vidros;
• Pelos de animais;
• Resíduos específicos: são classificados assim, os resíduos comuns gerados
por obras ou reformas (entulhos e restos de materiais, exceto tintas e solventes),
madeiras e outras peças provenientes de móveis, artigos eletrônicos (retirada a
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 15/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

bateria) e mobiliário inutilizado;


Grupo E – Resíduos perfurocortantes ou escarificantes
• Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de barbear,
agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas,
lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; ponteiras de micropipetas; lâminas e
lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas,
tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares.

7.2. Manejo de Resíduos


Segundo a Resolução da ANVISA RDC nº 222/20, “o manejo dos RSS é entendido como
a ação de gerenciar os resíduos em seus aspectos intra e extra – estabelecimento, desde a geração
até a disposição final”. Este manejo contempla as seguintes etapas, conforme representado na
figura 3:
Figura 3 – Etapas do manejo de resíduos

Fonte: STHH – Hupaa/Ufal/Ebserh, 2022.

ATENÇÃO! a unidade geradora de resíduos de serviço de saúde representa a


unidade funcional dentro do serviço no qual é gerado o resíduo. Deste modo, para este PGRSS, as
unidades geradoras são as unidades em funcionamento no HUPAA.

7.2.1. Identificação
Consiste no conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos riscos presentes
nos resíduos acondicionados, de forma clara e legível em tamanho proporcional aos sacos, coletores
e seus ambientes de armazenamento, conforme disposto no Anexo II da RDC nº 222/2018.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 16/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

Figura 4 – Etiquetas de identificação dos resíduos HUPAA (2022-2023)

Fonte: STHH – Hupaa/Ufal/Ebserh, 2022.

7.2.2. Segregação
Consiste na separação dos resíduos, conforme a classificação dos Grupos
estabelecida na RDC nº 222/2018, no momento e local de sua geração, de acordo com as
características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos. Segundo a
citada resolução é uma das operações fundamentais para permitir o cumprimento dos objetivos de
um sistema eficiente de manuseio de resíduos, e consiste em separá- los ou selecioná-los,
apropriadamente, segundo a classificação adotada. Essa operação deve ser realizada na fonte de
geração, condicionada à prévia capacitação do pessoal de serviço. Para isso são realizados
regularmente cursos de capacitação relacionados ao gerenciamento de resíduos direcionados aos
funcionários efetivos do Hospital, bem como aos contratados.
A determinação de responsáveis e os procedimentos de separação são realizados na
origem e deverão ser seguidos obrigatoriamente por todos os funcionários, incluindo os novos, que
antes de ingressar passam por capacitação. Isso tem a vantagem de despertar a consciência das
pessoas sobre a problemática dos resíduos sólidos.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 17/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

O Hupaa/Ebserh realiza a segregação separando os resíduos em infectantes,


químicos, comuns, recicláveis, orgânicos e perfurocortantes. O hospital tem registrado um volume
significativo de resíduos infectantes. Desta forma, visando a minimização do volume de RSS, vem
trabalhando na elaboração de programas de treinamento e capacitação permanente tanto para os
profissionais responsáveis pelo gerenciamento como para os geradores visando a eficiência na
segregação.
Em razão dos resíduos infectantes apresentarem diversos riscos à saúde do paciente
e profissional de saúde no ambiente hospitalar, a Comissão de Gerenciamento de Resíduos Sólido
de Saúde (CGRSS) implementou rotinas de mapeamento das lixeiras do lixo infectante alocando-as
em expurgos, locais isolados e postos de enfermagem. Para tanto, a Comissão orientou a utilização
de bandejas pelos profissionais da enfermagem durante procedimentos, haja vista que o uso da
bandeja diminui o risco de acidentes com os materiais perfurocortantes durante o transporte após
o procedimento realizado no leito do paciente até sua segregação. Assim, o profissional irá preparar
os materiais destinados ao paciente (medicamentos, seringas, curativos etc.) transportando-os
dentro da bandeja e após o término do procedimento nas enfermarias, em que todos os resíduos
infectantes gerados deverão ser recolhidos com o auxílio desta mesma bandeja e transportados até
o posto de enfermagem e/ou expurgo e desprezados na lixeira infectante ou coletor de
perfurocortante (descarpack) se for o caso.
No caso dos funcionários do laboratório é instruído que levem seus materiais até o
paciente, façam a coleta de sangue, coloquem o material usado (em compartimento específico) de
volta na sua caixa de coleta e levem consigo até a lixeiras e/ou coletor de perfuro cortante
(descarpack) mais próximo, ou se preferir realizem a segregação no próprio laboratório.
Após pesquisas e discussões com a Comissão de Gerenciamento de Resíduos de
Serviços de Saúde foi elaborada uma listagem da segregação adequada dos principais resíduos
produzidos nas dependências do Hupaa, conforme listagem abaixo:

Resíduos Recicláveis:
• Copo descartável limpo (água);
• Papel (exceto papel carbono e papel de fax);
• Papelão, caixas vazias de remédios;
• Embalagens (de seringas, equipos, polifix, agulhas, etc.);
• Plásticos limpos (equipos);
• Metais (clipes/ grampos);
• Frascos de soro vazio;
• Frasco de água mineral e álcool;
• Embalagens vazias de “água para diluição”;
Resíduos perfurocortantes:
• Agulhas;
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 18/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

• Ampolas;
• Frasco-ampola;
• Lâminas;
• Lancetas;
• Escalpe/ Agulha de abocath;
• Outros materiais perfuro cortantes;
• Bisturis;
• Qualquer vidro quebrado;
Resíduos Infectantes:
• Materiais contaminados com sangue e secreções (Algodão, Luva, Gazes,
Equipos de Soro);
• Kit de linhas arteriais e venosas (Polifix, Abocath SEM agulha);
• Curativos;
• Seringas contaminadas por sangue e secreções;
• Filtros de ar e gazes oriundos de áreas críticas (UTI, centro cirúrgico, UCI etc.);
• Peças anatômicas (órgãos, tecidos, fetos, placentas, etc.);
• Sondas vesicais, naso e orogástricas/entéricas;
• Bolsas de colostomia e similares;
• Bolsas transfundidas vazias;
Resíduos Comuns:
• Restos de alimentos e orgânicos;
• Copos descartáveis sujos com café, suco, chá, refrigerante etc.;
• Papel-toalha;
• Guardanapo sujo/ engordurado;
• Papel carbono e papel de fax;
• Fraldas descartáveis e absorventes;
• Luvas sem sujidade aparente (secreções);
• Avental descartável;
• Máscaras cirúrgicas, toucas e propés descartáveis sem secreções;
• Campo cirúrgico sem secreções ou sangue;
• Outros que não se encaixem nos resíduos: reciclável, perfurocortante e
infectante;
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 19/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

7.2.3. Acondicionamento
Consiste no ato de embalar os resíduos segregados em sacos ou recipientes que
evitem vazamentos, e, quando couber, sejam resistentes às ações de punctura, ruptura e
tombamento, bem como sejam adequados física e quimicamente ao conteúdo acondicionado,
conforme a resolução CONAMA nº 275 de 25/04/2001.
Assim, o acondicionamento é o ato de dispor os resíduos em recipientes apropriados.
Nesta operação é essencial acondicionar diferentemente os resíduos segregados na origem em
recipientes com características apropriadas a cada grupo específico, observando a padronização de
cor e simbologia apresentadas. Os sacos de acondicionamento devem ser fechados/lacrados sempre
ao final de cada jornada ou quando estiver com 2/3 de seu volume preenchido.
Resíduos de densidade elevadas podem romper os sacos plásticos. Casos como estes
podem ser evitados por meio de coletas com quantidades de resíduos adequadas, evitando a
ruptura das embalagens. Ocorrendo o derramamento se deve imediatamente recolher o resíduo,
lavar a superfície com água e sabão, fazer a desinfecção, conforme orientação da higienização para
acidentes com resíduos, e comunicar a chefia da unidade.
Os perfurocortantes devem ser acondicionados em recipientes rígidos e resistentes a
umidade (Ex. Coletor de Perfuro Cortante/Descarpack) e conter internamente saco plástico de
proteção, devidamente lacrados quando estiver com preenchimento de 2/3 da capacidade.
Os resíduos infectantes, como membros, fetos, órgãos, placenta e tecidos humanos,
devem ser acondicionados separadamente em sacos branco leitoso ou sacos vermelhos antes de
serem encaminhados para a coleta interna. Na coleta externa, estes são acondicionados em uma
bombona separada para carcaças e peças anatômicas.
Os resíduos químicos no estado sólido devem ser acondicionados em material rígido,
resistente, compatível com as características do produto. Os resíduos químicos no estado sólido
devem ser acondicionados em saco laranja. Já os resíduos químicos no estado líquido devem ser
submetidos a tratamento específico, sendo vedado o seu encaminhamento para disposição final em
aterros. Os resíduos líquidos devem ser acondicionados em recipientes constituídos de material
compatível com o líquido armazenado, resistentes, rígidos e estanques, com tampa rosqueada e
vedante.
Os resíduos recicláveis são acondicionados em saco azul e devem ficar em recipientes
verdes. Os resíduos comuns não recicláveis devem ser acondicionados em recipientes de cor preta
em e saco preto.
Vale acrescentar que todos os recipientes que contém os sacos devem ser rígidos,
com cantos arredondados e devem ser providos de tampa e pedal, além de conter os mesmos
símbolos dos sacos.
No acondicionamento de resíduos se deve:
• Evitar o rompimento do saco;
• Retirar o excesso de ar, tomando-se cuidado para não se expor ao fluxo de ar;
• Torcer e amarrar sua abertura com barbante ou com a própria abertura do saco,
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 20/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

usando a técnica de enrolar as bordas e dar dois nós bem apertados, com cuidado para não
romper o saco;
• Fechar os recipientes verificando a existência de vazamento;
• Identificar os recipientes.
Depois de fechado o saco plástico, deve ser retirado da unidade geradora e levado
até o abrigo temporário interno. O almoxarifado deve prover continuamente as necessidades
requeridas, evitando-se o uso de embalagens improvisadas e impróprias.
No Hupaa os recipientes utilizados para acondicionamento dos resíduos foram
substituídos por recipientes plásticos com tampa acionada por pedal e com capacidade de 15, 30 e
60 litros, conforme a necessidade de cada setor, para os três tipos de resíduos (infectante, comum
e reciclável), nas áreas críticas e semicríticas do Hospital. Nos quartos e banheiros dos pacientes
estão sendo disponibilizadas lixeiras de 15 litros e 30 litros com tampa e pedal.
Recomenda-se que todos os funcionários envolvidos no manuseio dos RSS, de acordo
com as especificações das normas de segurança, recomendadas pelo Ministério do Trabalho e
contidas no Regimento Interno do Serviço de Higienização e Limpeza, devem usar corretamente os
EPI’s de uso obrigatório, conforme as orientações a seguir:
• Uniforme de trabalho composto por calça comprida, de tecido de algodão
resistente;
• Camiseta devidamente identificada da empresa;
• Gorro de forma a proteger os cabelos;
• Luvas em PVC impermeáveis e resistentes, antiderrapante, de cano longo;
• Botas em PVC, impermeáveis e resistentes de cor clara, cano de ¾ e solados
antiderrapantes;
• Máscara cirúrgica, impermeáveis e descartáveis;
• Óculos com lentes panorâmicas e incolores, de plástico resistente com armação em
plástico flexível, com proteção lateral e válvulas de ventilação;
• Avental em PVC impermeáveis e de médio comprimento;
• O Hupaa/Ebserh utiliza as seguintes regras para acondicionamento de resíduos:
• Materiais perfurantes ou cortantes serão embalados em recipiente de material
resistente, coletor de perfuro cortante (tipo Descarpack);
• Líquidos deverão estar contidos em frascos ou galões preferencialmente
inquebráveis, com tampa rosqueável;
• Sólidos ou semissólidos contaminados serão dispostos em sacos plásticos;
• Todo resíduo infectante a ser transportado será acondicionado em sacos brancos e
impermeáveis, em PVC, conforme NBR-9191 da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT);
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 21/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

• Placenta e produtos quimioterápicos deverão ser acondicionados em sacos


vermelhos de forma segura, e estes devem estar em lixeiras da cor branca, devidamente
identificadas com tampa e pedal;
• Os resíduos especiais têm de ser embalados de forma segura, compatíveis com suas
características físico-químicas;
• Os resíduos comuns serão embalados em sacos plásticos na cor preta indicado pela
NBR- 9191 da ABNT;
• Os sacos deverão ser totalmente fechados, não permitindo o derramamento do
conteúdo, sendo mantidos íntegros até ao destino final dos resíduos. Caso ocorram
rompimentos frequentes dos sacos, dever-se-á verificar a qualidade do produto ou métodos
de transporte utilizados. Não se admite abertura ou rompimento do saco contendo lixo
infectante sem prévio tratamento.

7.2.4. Transporte Interno


Consiste no traslado dos resíduos dos pontos de geração até o abrigo temporário ou
o abrigo externo. No transporte do RSS, dentro do hospital, deve-se observar e manter a segregação,
evitando a mistura dos resíduos. As coletas deverão ser preconizadas para cada tipo de material:
comum, recicláveis e infectantes.
A frequência quanto aos horários deve ser seguida rigorosamente, podendo sofrer
mudanças de acordo com a necessidade do serviço.
A coleta interna será realizada somente através de carrinhos fechados e identificados,
devendo ser abertos somente no ato do abastecimento nos pontos de coleta e fechados em seguida,
mantendo-os assim até o abrigo do RSS, seguindo rigorosamente as técnicas estabelecidas no
Regimento Interno do Serviço de Higienização do HUPAA.
Desta forma, os carrinhos de coleta de RSS não deverão cruzar com os carrinhos de
distribuição de roupa limpa, alimentação, medicação ou outros materiais.
Após a coleta e armazenamento dos resíduos no abrigo, o funcionário deverá lavar e
desinfetar os carrinhos de coleta e realizar a lavagem das mãos, ainda calçadas as luvas, conforme
técnica correta de desinfecção.

7.2.5. Armazenamento Temporário


Consiste na guarda temporária dos coletores de resíduos de serviços de saúde em
ambiente próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta no interior das instalações e
otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado à apresentação para coleta
externa. O armazenamento temporário se dá na sala de expurgo de cada setor.

7.2.6. Tratamento
Etapa da destinação que consiste na aplicação de processo que modifique as
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 22/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

características físicas, químicas ou biológicas dos resíduos, reduzindo ou eliminando o risco de danos
ao meio ambiente ou à saúde pública. No Hupaa somente há tratamento interno de resíduos nos
seguintes locais:
• Laboratório de Análises Clínicas, que autoclava os resíduos biológicos antes do
descarte;
• Medicina Nuclear, que realiza o tratamento para os rejeitos do Grupo C através do
armazenamento temporário para o decaimento radioativo.
Os resíduos biológicos e químicos dos demais setores recebem tratamento pelo
método de incineração na empresa terceirizada.

7.2.7. Armazenamento externo (Abrigo de Resíduos - ARE)


O Abrigo de Resíduos Externo (ARE) é a contenção temporária de resíduos em área
específica, durante o aguardo da coleta externa, para a destinação visando o tratamento ou a
disposição final. Deve ter identificação na porta e os sacos de resíduos devem permanecer dentro
dos contêineres devidamente identificados. A seguir, a figura 4 traz um modelo adequado para o
Abrigo de Resíduos Externo.
Figura 5 - Ilustração da distribuição dos resíduos no Abrigo de Resíduos Externo

Fonte: www.resol.com.br/cartilha11/bibliografia.php#

O Hupaa possui um Abrigo de Resíduos Externo (ARE) para os resíduos dos grupos A
(infectantes), B (químicos) e E (perfurocortantes e escarificantes). O referido abrigo é uma área
cercada, que se localiza nos fundos do hospital.
No ARE também se encontram armazenados os resíduos do grupo D (comuns), sendo
acondicionados em caixa estacionária até o recolhimento da coleta por parte da empresa
terceirizada.

7.2.8. Coleta e Transporte Externo


UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 23/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

Trata-se da etapa de remoção dos resíduos de serviços de saúde do abrigo externo


até a unidade de tratamento ou outra destinação, ou disposição final ambientalmente adequada,
utilizando-se de técnicas que garantam a preservação das condições de acondicionamento.

7.2.9. Disposição final ambientalmente adequada


Segundo a resolução ANVISA RDC nº 222/18, a destinação final ambientalmente inclui
a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou
outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do Sistema Nacional do Meio Ambiente
(Sisnama), do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) e do Sistema Unificado de Atenção à
Sanidade Agropecuária (Suasa), observando normas operacionais específicas de modo a evitar
danos ou riscos à saúde pública e à segurança, bem como visando minimizar os impactos ambientais
adversos.
No caso do Hupaa, a disposição final dos resíduos comuns é realizada diretamente
em aterro sanitário licenciado pela prefeitura ou órgão ambiental local e através de empresa
formalmente contratada. Para os resíduos infectantes, químicos, perfuro cortantes e radioativos é
realizada a incineração e destinação por empresa contratada e para aterro sanitário devidamente
licenciado.

7.2.10. Descrição da rotina de coleta e transporte interno de RSS


Considerando os conceitos de transporte interno trazidos por este documento,
relembramos que o transporte interno consiste no translado dos resíduos dos pontos de geração
até o abrigo de resíduos, destinado à apresentação para a coleta externa. O transporte interno é
realizado em sentido único, não coincidente com períodos de maior fluxo de pessoas. A seguir
temos a descrição dos pontos de coleta de RSS no HUPAA, bem como as rotinas de coleta de cada
tipo de resíduo no hospital:
Figura 6 - Descrição dos Pontos de Coleta dos Resíduos Sólidos de Saúde

Fonte: STHH – Hupaa/Ufal/Ebserh, 2022.


UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 24/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

Grupo A
Os resíduos do grupo A devem ser recolhidos diariamente às 09h; 10h; 14h; 15h e às
16h. O recolhimento deve ser efetuado por um servente de limpeza, devidamente capacitado. Esse
funcionário deve estar paramentado com luvas de borracha, máscara e óculos de proteção. Os sacos
com 2/3 preenchidos devem ser retirados dos recipientes para resíduos e fechados com um nó e
substituídos por sacos novos.
Grupo B
Os resíduos do grupo B, devem ser recolhidos diariamente às 09h; 10h; 14h; 15h e às
16h. O recolhimento deve ser efetuado por um servente de limpeza, devidamente capacitado. Esse
funcionário deve estar paramentado com luvas de borracha, máscara e óculos de proteção.
Grupo D
Os resíduos do grupo D são recolhidos pelo servente de limpeza antes do
recolhimento dos resíduos dos grupos A, B e E. Esse recolhimento deve ser efetuado por um
servente de limpeza, devidamente capacitado. Esse funcionário deve estar paramentado com luvas
de borracha, máscara e óculos de proteção. Os sacos que acondicionam os RSS do Grupo D não
precisam ser identificados.
Grupo E
Os resíduos perfurocortantes permanecem armazenados em seus locais de geração,
acondicionados em recipientes próprios. Quando preencherem 2/3 da capacidade do recipiente ou
que se justifique a sua retirada, seguem o fluxo dos procedimentos do grupo A.

7.2.11. Coleta externa, transporte e destinação final

O quadro a seguir apresenta as informações das empresas atualmente responsáveis


pela coleta externa, transporte e destinação final dos RSS gerados no Hupaa.
Nos apêndices deste PGRSS constam as licenças de funcionamento e ambiental das
empresas em questão.

Quadro 1 – Empresas responsáveis pela coleta, transporte e destinação final dos resíduos de saúde

Frequênci
Empresa CNPJ Resíduos Doc. Legais Tipo de Transporte
aColeta

IDEAL- Licença
Locações e Ambiental; Dias
04.750.478/0001- D Carro com guinchos
Serviços Alvará alternado
90
LTDA Sanitário s
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 25/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

-
SERQUIP Licença Caminhão
Tratament Ambiental; específico para
06.121.325/0001- A, B e E Diariamente acondicionamento
osde -
09 debombonas
Resíduos Alvará
AL LTDA Sanitário
Fonte: STHH – Hupaa/Ufal/Ebserh, 2022.

A coleta e transporte externos dos resíduos A, B e E, são realizadas por empresa


terceirizada, SERQUIP Tratamento de Resíduos Ltda, inscrita no CNPJ sob o nº 06.121.325/0001-09,
especializada na prestação de serviço de coleta, transporte e incineração de resíduos contaminados.
A coleta e o transporte externos dos resíduos do grupo D são realizadas pela empresa
terceirizada IDEAL inscrita no CNPJ sob o nº 04.750.478./0001.90, empresa especializada na
remoção de lixo comum.
A seguir tabelas e gráficos que apresentam quantidades de resíduos infectantes
(inclui grupos A1, A4, E e B) e de resíduos comuns que foram gerados mensalmente pelo HUPAA em
diferentes janelas de tempo.

Quadro 2 – Tipos e quantidades de resíduos em kg (2021)

Infectantes* (Kg) Comum não reciclável Reciclável (Kg)


Mês /2021
(Kg)

Janeiro 9.854,09 18.550 550

Fevereiro 11.586,11 15.690 500

Março 13.710,33 21.420 500

Abril 12.372,01 21.350 500

Maio 11.803,81 19.980 500

Junho 11.262,89 18.390 500

Julho 10.890,89 20.570 500

Agosto 9.214,19 20.160 500

Setembro 8.143,09 18.660 500

Outubro 8.393,49 19.250 500


UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 26/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

Novembro 8199,04 19.680 500

8.199,03

Dezembro 7.333,61 15.000 500

TOTAL 380.316,50 228.700 6.500

Fonte: STHH – Hupaa/Ufal/Ebserh, 2022.

*Os resíduos infectantes incluem os grupos A, B e E.

Quadro 3 – Valores pagos por kg de Resíduos Infectantes em 2021

Mês 2021 Infectantes (R$) Comum não reciclável (R$)

Janeiro 30.153,54 11.040,00

Fevereiro 35.453,52 11.040,00

Março 41.953,64 11.040,00

Abril 37.858,38 11.040,00

Maio 36.119,68 11.040,00

Junho 34.464,47 11.040,00

Julho 33.326,15 11.040,00

Agosto 28.195,45 11.040,00

Setembro 24.917,88 11.040,00

Outubro 25.684,10 11.040,00

Novembro 27.548,77 11.040,00

Dezembro 27.548,77 11.040,00

TOTAL 383.224,35 132.480,00

Fonte: STHH – Hupaa/Ufal/Ebserh, 2022.


UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 27/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

Gráfico 1 – Série histórica da geração de Resíduos Perigosos (2016-2020)

Fonte: STHH – Hupaa/Ufal/Ebserh, 2022.

8. MAPEAMENTO DOS RISCOS ASSOCIADOS AOS RESÍDUOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE

Esse item traz informações relevantes acerca dos riscos associados às atividades de
gestão de RSS, elencadas no item 5 deste PGRSS, bem como as ações que precisam ser tomadas
para minimizar um potencial risco ou mesmo lidar com uma situação de acidente já confirmado com
o manuseio de RSS.
O quadro abaixo, por exemplo, elenca os principais riscos associados ao RSS a partir
dos locais de geração. Tais informações são importantes para se ter claramente as situações com
maior risco potencial, permitindo a tomada de ações que visem minimizar tais riscos antes que acidentes
possam ocorrer.

Quadro 4 – Mapeamento dos riscos associados aos resíduos em serviços de saúde (2022)
RISCOS RISCOS DE ACIDENTES
LOCAL RISCOS QUÍMICOS RISCOS ERGONÔMICOS
BIOLÓGICOS
Manuseio Manuseio Acondicionamento
Posto de inadequado de inadequado de inadequado, inexistência
Enfermagem + sala perfurocortantes perfurocortantes Postura inadequada de identificação nos
de aplicações com restos de com resto de recipientes.
(adultos e pediátrica) material biológico quimioterápicos
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 28/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

Iluminação inadequada,
Central de materiais
Atendimento Manuseio perfurocortantes,
Farmacêutico – Levantamento e acondicionamento
inadequado de
dispensação e transporte manual de inadequado, inexistência
- perfurocortantes
armazenamento + pesos, postura ou incorreção na
com resto de
Central de inadequada. identificação dos
quimioterápicos
manipulação recipientes e sacos
coletores.
Levantamento e
transporte manual de -
Consultórios - -
pesos, postura
inadequada.
Manuseio
inadequado de
Sala de cuidados Cateteres; técnica - - -
paliativos inadequada de
curativos
Fonte: STHH – Hupaa/Ufal/Ebserh, 2022.

Já a tabela a seguir apresenta os riscos associados às diferentes etapas do manejo


dos RSS.

Quadro 5 – Controle de Riscos dos Resíduos de Saúde


SEGREGAÇÃO, ACONDICIONAMENTO, COLETA INTERNA, TRANSPORTE E TRANSBORDO PARA O ABRIGO
ÁREA
EXTERNO
PROCESSO
O QUE QUEM COMO QUANDO AÇÃO
ONDE
Cursos de capacitação.
Utilização dos EPIs
Horário de coleta necessários. Segregação
Lesão por corte e
interna, correta.
Todo o perfuração causada
RISCO Farmacêuticos transporte e Acondicionamento
estabelecimento por
BIOLÓGICO Auxiliares de transbordo em recipientes específicos
resíduo
Contaminação Análises para abrigo externo. para cada tipo de resíduo.
perfurocortante.
por agentes Clínicas Na segregação e Identificação correta dos
Contato com materiais
biológicos Serviços Gerais acondicionamento recipientes e sacos
contaminados com
fluidos orgânicos coletores
RISCO
ERGONÔMICO
Lesões causadas
Auxiliares de Horário de coleta Cursos de capacitação.
por:
Análises Levantamento e interna, Utilização de coletores
Esforço físico
Clínicas transporte manual de transporte e apropriados para o
intenso, postura
Serviços pesos transbordo transporte
inadequada
Gerais para abrigo externo
levantamento de
peso excessivo,
quedas
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 29/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

Cursos de capacitação.
Médico Utilização dos EPIs
RISCO DE necessários.
Farmacêuticos Horário de coleta
ACIDENTES Segregação incorreta, Segregação incorreta.
Auxiliares de interna
Lesões causadas acondicionamento Acondicionamento em
Análises transporte e
por inadequado, manuseio
Clínicas transbordo para abrigo recipientes específicos
materiais incorreto para
Serviços externo
perfurocortantes cada tipo de resíduo.
Gerais
Identificação incorreta dos
recipientes e sacos
coletores
RISCO QUÍMICO Cursos de capacitação.
Intoxicação, Utilização dos EPIs
contaminação ou Horário de coleta necessários.
Contato com materiais
lesão Médico interna, Segregação incorreta.
contaminados por
causados por Farmacêuticos transporte e Acondicionamento em
resíduos de produtos
Laboratório produtos Auxiliares de transbordo recipientes específicos
ou
e/ou substâncias Análises para abrigo externo. para
substâncias químicas
químicas Clínicas Na segregação e cada tipo de resíduo.
perigosas
tóxicas acondicionamento Identificação correta dos
recipientes

Fonte: STHH – Hupaa/Ufal/Ebserh, 2022.

Por sua vez, a tabela seguinte demonstra os EPI’s necessários para minimizar os
principais riscos de manejos de RSS em diferentes locais do HUPAA.
Quadro 6 – Controle de Riscos EPIs
EPI's SITUAÇÃO OBSERVAÇÕES
LOCAL RISCO
NECESSÁRIOS EPI's

Micro-organismos,
Luvas de Os EPIs são
levantamento e
borracha e utilizados pelos
transporte manual de pesos, postura OK
máscara pessoal de coleta,
inadequada, acondicionamento
Sala de cirúrgica transporte de resíduos
inadequado, inexistência de
Coleta identificação nos recipientes e sacos e limpeza
coletores

Micro-organismos
Compostos e substâncias Químicas em
geral, Os EPIs são
Levantamento e utilizados pelos
Laboratóri Transporte manual de Luvas de pessoal de coleta,
o Pesos, postura inadequada. borracha e transporte de resíduos
OK
e Área de Iluminação inadequada, máscara e limpeza e pelos
Lavagem Materiais perfurocortantes cirúrgica profissionais da área de
Acondicionamento saúde
Inadequado,
Inexistência de identificação nos
recipientes e sacos coletores
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 30/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

Micro-organismo Luvas de Os EPIs são


Levantamento e borracha e utilizados pelos
Transporte manual de máscara pessoal de coleta,
OK
Pesos, postura inadequada. cirúrgica transporte de resíduos
Acondicionamento e limpeza
Sanitários Inadequado,
Inexistência de identificação nos
recipientes e sacos coletores

Fonte: STHH – Hupaa/Ufal/Ebserh, 2022.

A imagem abaixo apresenta o fluxo para ação em caso de acidente de trabalho com
material biológico.
Figura 6 – Fluxo de ação no caso de acidentes com materiais biológicos

Fonte: Usost – Hupaa-Ufal/Ebserh, 2022.


UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 36/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

8.1. Medidas de Controle Integrado de Vetores e Pragas Urbanas


O controle integrado de vetores e pragas urbanas é realizado mensalmente e
quadrimestralmente pela empresa contratada Inset.com para controle de vetores e pragas urbanas,
de acordo com o cronograma elaborado pelo Setor de Hotelaria Hospitalar do Hupaa em conjunto
com a empresa, para melhor execução do trabalho de dedetização, desratização e desinsetização e
descupinização.
As medidas corretivas compreendem a instalação de barreiras químicas que impeçam
o acesso das pragas e a colocação de armadilhas para captura e identificação das espécies
infestantes, dando-se da seguinte forma:
• Pulverização de todos os focos primários (tubulações, caixas de esgotos e gordura,
ralos de banheiros e demais dependências) com produtos comprovadamente eficazes e
adequados para atuação nesses locais;
Metodologia de aplicação de dedetização, desinsetização e descupinização:
• É utilizado sistema de cruzamento envolvendo aplicação de “splay”, “gel”, “gog”,
atomizador e/ou
• Outros métodos eficientes desenvolvidos após a contratação.
Metodologia de aplicação de desratização:
• Estas aplicações são efetuadas em todos os ambientes do Hupaa onde denuncia a
presença de roedores incluído as áreas internas e externas;
• São instalados dispositivos permanentes que acondicionam as iscas raticidas,
fixados ao longo das instalações externas e/ou internas do Hupaa possuindo sinalização e
identificação nas paredes e no próprio porta isca;
• Protege-se com dispositivos as iscas raticidas contra intempéries e evitando que
pessoas ou animais tenham contato com as substâncias químicas empregadas no controle
(iscas);
• Nas áreas internas, em caso de necessidade, são utilizadas armadilhas gomadas
para captura dos rotos infestantes;
• O material a ser utilizado na isca deve ser eficaz, possuir um poder fulminante, com
características de matar os roedores, não permitindo, assim, a circulação de ratos
envenenados, bem como não permitindo que os ratos, depois de mortos, venham à
putrefação, exalando mau cheiro e venham a causas entupimentos nas tubulações;
• São instalados o número mínimo de 240 (duzentos e quarenta) armadilhas para
combate a roedores. Estas armadilhas são colocadas em locais estratégicos como calçadas,
jardins e corredores do HUPAA.
O controle químico, apesar da ênfase maior em ações preventivas, também está
presente com um papel coadjuvante de complementar as orientações de limpeza e higiene.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 37/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

9. COLETA DE INDICADORES
Indicadores são elementos que possuem características podendo ser variáveis de
processos ou resultados capazes de sintetizar, representar ou dar ênfase ao que se quer avaliar,
auxiliando na medição e verificação de um determinado processo, num contexto específico.
Portanto, os indicadores relacionados ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluindo a geração e
custos, serão utilizados com o intuito mensurar e avaliar a efetividade destes atributos, expressando
o desempenho dos mesmos.
De acordo com a RDC 306 da ANVISA, indicadores como taxas de acidente com
perfurocortantes e variações de geração, proporção e percentual dentre os resíduos gerados no
hospital devem ser mensurados. Os indicadores fornecidos pela Ebserh são: peso total de resíduos
hospitalares gerados; custo direto de coleta, tratamento e destinação/disposição final de resíduos
por paciente-dia; peso de resíduo dos grupos A e E gerados no mês; índice de geração de resíduos
infectantes; peso total do grupo D segregado para reciclagem; Índice de geração de resíduos do
grupo D segregado para reciclagem e compostagem. As tabelas abaixo exibem os indicadores
existentes, bem como informações acerca deles.

9.1. Indicadores Utilizados na Análise dos Resíduos Gerados

Tabela 2 - Peso total de resíduos gerados


INDICADOR 1

Peso total de resíduos hospitalares gerados

Fórmula Peso (A) + Peso (B) + Peso (D) + Peso (E)

Descrição O indicador determina o peso total dos resíduos (grupos A, B, D e E) gerados no


hospital.

Responsável Fiscal técnico POLARIDADE Quanto menor melhor

Periodicidade Mensal TIPO Eficiência

Unidade Kg META NA

Origem da coleta Registro diário Chefe do Setor/Unidade de


VALIDAÇÃO Hotelaria

Fonte: Caderno Ebserh de Hotelaria Hospitalar (2016).

Tabela 3 - Custo direto de coleta, tratamento e destinação / disposição final de resíduos por
paciente – dia
INDICADOR 2
Custo direto de coleta, tratamento e destinação/disposição final de resíduos por paciente-dia
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 38/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

Valor mensal gasto com coleta, tratamento e destinação/disposição final de resíduos / Total
Fórmula
de pacientes-dia.

O indicador determina o custo direto relacionado ao descarte de resíduos do hospital pelo


Descrição
critério paciente-dia.

Responsável Fiscal técnico POLARIDADE Quanto menor melhor

Periodicidade Mensal TIPO Eficiência

Unidade R$ META 10,21

Origem da ∑ Notas fiscais VALIDAÇÃO Chefe do Setor/Unidade de Hotelaria


coleta
Fonte: Caderno Ebserh de Hotelaria Hospitalar (2016).

Total de pacientes-dia: O número de pacientes-dia corresponde ao volume de


pacientes que estão pernoitando no hospital a cada dia e o total de pacientes-dia será a somatória
de pacientes-dia de cada dia no período considerado (no caso, mês). Esta unidade de medida
representa a assistência prestada a um paciente internado durante um dia hospitalar. A melhor
fonte de registro para identificar o número de pacientes-dia é o censo diário. No caso da utilização
das informações do sistema AGHU, é importante validar anteriormente se a contagem física
corresponde à realidade espelhada pelo sistema.
Fórmula: Σnº. de paciente-dia em determinado período.
Tabela 4 - Peso de resíduo dos Grupos A e E por paciente-dia
INDICADOR 3

Peso de resíduo dos Grupos A e E por paciente - dia

Fórmula Peso (A) + Peso (E) / Total de paciente dia

Descrição Esse indicador mede o peso de resíduos dos grupos A e E gerado por paciente dia. O objetivo
do indicador é manter registro, suportar análises e tomar decisões relacionadas à produção de resíduo
infectante no hospital, além de servir de comparabilidade entre as unidades da Rede.

Responsável Fiscal Técnico POLARIDADE Quanto menor melhor

Periodicidade Mensal TIPO Eficiência

Unidade Kg META NA

Origem da Registro diário VALIDAÇÃO Chefe do


coleta Setor/Unidade de Hotelaria
Fonte: Caderno Ebserh de Hotelaria Hospitalar (2016).

Tabela 5 -Percentual de geração de resíduo infectante


INDICADOR 4
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 39/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

Índice de geração de resíduos infectantes

Fórmula Volume (resíduos infectantes / Σ (Volume (A), (B), (E), (D))

Descrição O indicador mensura o percentual de resíduo infectante gerado em relação a todos os


resíduos gerados pelo hospital, em termos de volume (litros). O objetivo é monitorar a proporção
entre o resíduo infectante e o total gerado, de forma a manter alinhado as boas práticas e valores de
referência.

Responsável Fiscal Técnico POLARIDADE Igual melhor

Periodicidade Mensal TIPO Efetividade

Unidade % META 0,25

Origem da Registro diário de VALIDAÇÃO Chefe do


coleta volume Setor/Unidade

De Hotelaria

Fonte: Caderno Ebserh de Hotelaria Hospitalar (2016).

Volume de resíduos dos grupos A e E: É o volume recolhido de resíduos dos grupos


A e E, independentemente de estarem armazenados em bombonas ou diretamente em contêineres.
Obs.: Mesmo que em alguns hospitais o pagamento seja por kg de resíduo gerado, o
valor de referência de 0,25 % indicado na literatura é medido em volume.
Volume total de resíduos hospitalares gerados: É o somatório dos volumes
recolhidos de resíduos de todos os grupos, independentemente de estarem armazenados em
bombonas ou diretamente em contêineres.
Obs.: Mesmo que em alguns hospitais o pagamento seja por kg de resíduo gerado, o
valor de referência de 0,25 % indicado na literatura é medido em volume.
Polaridade: Quanto mais perto da meta de 0,25 % é melhor. Se a realidade do
hospital for um -indicador muito acima de 0,25 % significa que estamos descartando resíduos dos
grupos A e E como resíduos comuns, o que aumenta o risco para a saúde pública.

Tabela 6 -Percentual de resíduo do grupo D segregado para reciclagem e compostagem

INDICADOR 5

Peso total do grupo D segregado para reciclagem

Fórmula Peso de resíduo D (segregado para reciclagem e compostagem)

Descrição O indicador mensura o percentual de resíduos recicláveis dentro daqueles similares aos
domiciliares, avaliando a produção de resíduos recicláveis.

Responsável Fiscal Técnico POLARIDADE Quanto maior


melhor
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 40/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

Periodicidade Mensal TIPO Efetividade

Unidade Kg META NA

Origem da coleta Registro diário VALIDAÇÃO Chefe do


Setor/Unidade
De Hotelaria
Fonte: Caderno Ebserh de Hotelaria Hospitalar (2016).

Tabela 7 - Peso de resíduos infectantes produzidos por unidade

INDICADOR 6

Peso de resíduos infectantes produzidos por unidade

Fórmula Peso de resíduo D (segregado para reciclagem e compostagem) x 100 / Peso do


resíduo D total (reciclável e não reciclável)

Descrição O indicador mensura o peso de resíduos infectantes (grupos A e E) gerados por unidade. O
objetivo desse indicador é avaliar a segregação de resíduos das unidades assistenciais, auxiliar na
priorização de orientações e capacitações relacionadas ao gerenciamento de resíduos.

Responsável Fiscal Técnico POLARIDADE Igual melhor

Periodicidade Mensal TIPO Eficácia

Unidade Kg META NA

Origem da Registro diário VALIDAÇÃO Chefe do


coleta Setor/Unidade
De Hotelaria
Fonte: Caderno Ebserh de Hotelaria Hospitalar (2016).

Peso total de resíduos do grupo D: É o peso recolhido de resíduos do grupo D,


reciclável e não reciclável.
Peso de resíduos do grupo D recicláveis: É o peso recolhido de resíduos do grupo D,
englobando todos os resíduos reciclados e/ou reutilizados pela filial. Ex.: papel, papelão, metais,
restos alimentares e de poda (somente aqueles que são destinados para a compostagem), copos
descartáveis, plásticos etc.
Peso de resíduos dos grupos A e E por unidade: Os sacos de resíduos deverão ser
identificados pelo auxiliar de higienização que realiza a troca dos mesmos. Durante a coleta, além
do peso total, eles deverão ser planilhados por unidade geradora.
Tabela 8 - Peso de resíduos químicos por unidade
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 41/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

INDICADOR 7

Peso de resíduos químicos por unidade

Fórmula Peso de resíduos do grupo B por unidade

Descrição O indicador mensura o peso de resíduos do grupo B gerado por unidade. O objetivos desse
indicador é avaliar a segregação de resíduos das unidades assistenciais e auxiliar na priorização de
orientações e capacitações relacionadas ao gerenciamento de resíduos
Responsável Fiscal Técnico POLARIDADE Quanto maior melhor

Periodicidade Mensal TIPO Efetividade

Unidade Kg META NA

Origem da Registro diário VALIDAÇÃO Chefe do


coleta Setor/Unidade
De Hotelaria

Fonte: Caderno Ebserh de Hotelaria Hospitalar (2016).

Tabela 9- Índice de geração de resíduos do grupo D segregado para reciclagem e compostagem

INDICADOR 8

Índice de geração de resíduos do grupo D segregado para reciclagem e compostagem

Fórmula Volume (resíduos do grupo D segregados para reciclagem e compostagem / Σ (Volume (A),
(B), (E), (D))

Descrição O indicador mensura o índice de resíduos segregados para reciclagem e compostagem


emrelação a todos os resíduos gerados pelo hospital

Responsável Fiscal Técnico Polaridade Igual melhor

Periodicidade Mensal Tipo Efetividade

Unidade % Meta 0,02

Origem da coleta Registro diário Validação Chefe do


Setor/Unidadede Hotelaria

Fonte: Caderno Ebserh de Hotelaria Hospitalar (2016).

10. EDUCAÇÃO PERMANENTE


O processo de educação permanente é essencial para o sucesso do gerenciamento
dos resíduos, nele visa-se:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 42/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

• Assegura o cumprimento das normas e rotinas de procedimentos pré-estabelecidos;


• Possibilita maior segurança, diminuindo o número de ocorrência de acidentes de
trabalho;
• Capacita os funcionários para atuar como multiplicadores das informações recebidas;
• Contribui para a melhoria na qualidade do serviço do Hupaa;
• Tenta mitiga os efeitos negativos no meio ambiente, com o aumento de resíduos
recicláveis e diminuição dos demais;
O Plano de Educação Permanente visa envolver todos os setores e o conteúdo das
capacitações devem conter:
• Noções gerais sobre o ciclo da vida dos materiais;
• Conhecimento da legislação ambiental, de limpeza pública e de vigilância sanitária;
• Definições, tipo e classificação dos resíduos e potencial de risco;
• Sistema de gerenciamento adotado internamente no estabelecimento (incluindo as
formas de segregação, acondicionamento e transporte dos resíduos);
• Formas de reduzir a geração de resíduos e reutilização de materiais;
• Conhecimento das responsabilidades e de tarefas;
• Reconhecimento dos símbolos de identificação das classes de resíduos;
• Conhecimento sobre a utilização dos veículos de coleta;
• Orientações quanto ao uso de Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva;
• Orientações sobre biossegurança;
• Orientação quanto à higiene pessoal e dos ambientes;
• Orientações especiais e treinamento em proteção radiológica;
• Providências a serem tomadas em caso de acidentes e de situações emergenciais;
• Visão básica do gerenciamento dos resíduos sólidos no município;
• Noções básicas de controle de infecção e de contaminação química.

11. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O empenho para promover a correta gestão dos resíduos do Hupaa se coaduna com
as aspirações para um horizonte de sociedades mais capacitadas e adaptadas aos desafios da
sustentabilidade. Conclui-se assim, que a forma encontrada para disciplinar a destinação correta
dos resíduos de saúde é a valoração do PGRSS, com suas regras necessárias para que todo o
manuseio, acondicionamento, transporte e destinação final ocorram de forma a cumprir com os
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 43/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

preceitos da legislação.
Logo, torna-se oportuno esclarecer que o conceito do gerenciamento pressupõe uma
ação conjunta envolvendo a sociedade, os estabelecimentos geradores de resíduos e o poder
público. É dever de cada um, ou seja, de todos e todas se comprometerem com a destinação
adequada do que é consumido.
O plano de ações visto nos anexos deste PGRSS tem como estratégia fundamental
nortear a correção de não conformidades e a operacionalização das práticas para alcançar metas e
objetivos traçados. Salienta-se ainda, a importância do envolvimento de gestores e a difusão da
educação ambiental para usuários, colaboradores e comunidade acadêmica. Dessa forma, com o
envolvimento de todos(as) o PGRSS obterá o êxito esperado.
Assim, esperamos que o diagnóstico situacional ora apresentado seja o ponto de
partida para ensejar o alcance das metas descritas no plano de metas 2023-2024.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 44/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

12. REFERÊNCIAS

ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. (2004). Resolução da Diretoria Colegiada - RDC
nº 305, de 14 de novembro de 2002.
ANVISA - Agência Nacional De Vigilância Sanitária. (2004). Resolução da Diretoria Colegiada - RDC
nº 306, de 7 de dezembro de 2004.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS . NBR - 12807 - Resíduos de Serviços de Saúde –
Terminologia. Rio de Janeiro. 1993.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS . NBR 12.810 - Coleta de resíduos de serviços de
saúde. Rio de Janeiro. 1993.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR - 10004 - Resíduos Sólidos – Classificação.
Rio de Janeiro.1987.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR - 12808, Resíduos de serviços de saúde –
Classificação. Rio de Janeiro. 1993 .
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR - 12809 - Resíduos de Serviços de Saúde –
Manuseio. Rio de Janeiro. 1993.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR - 7.500 - Símbolos de Risco e Manuseio
para o Transporte e Armazenamento de Material. Rio de Janeiro. 2000.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR - 9191 - Sacos plásticos para
acondicionamento de lixo - Requisitos e métodos de ensaio. Rio de Janeiro. 2000.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12235 - Armazenamento de resíduos
sólidos perigosos. Rio de Janeiro. 1992.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13853- Coletores para resíduos de serviços
de saúde perfurantes ou cortantes. Requisitos e métodos de ensaio. Rio de Janeiro. 1997.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9259 - Agulha hipodérmica estéril e de uso
único. Rio Janeiro. 1997.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NRB - 13.853 – Coletores para os resíduos de
serviço de saúde perfurocortantes e cortantes. Rio de Janeiro. 1997.
BRASIL . Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Resolução n° de 6, de setembro de
1991.
BRASIL. (2001) Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Resolução nº 275, de 25 de abril
de 2001. Estabelece código de cores para diferentes tipos de resíduos na coleta seletiva. Diário
Oficial da União, Brasília,DF, 19 de junho de 2001.
BRASIL. (2004) Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução da Diretoria
Colegiada n° 222, de 28 de março de 2018. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o
gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 29 de março
de 2018.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 45/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

BRASIL. (2005) Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Resolução nº 358, de 29 de abril
de 2005. Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá
outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 4 de maio de 2005.
BRASIL. (2006) Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Brasília: Ministério
da Saúde, 2006. Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Disponível em:<
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/manual_gerenciamento_residuos.pdf>. Acesso
em: 07 de janeiro de 2023.
BRASIL. (2012) Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução da Diretoria Colegiada
nº 15, de 15de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento de
produtos para saúde e dá outras providências.
BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Resolução nº 5, de 05 de agosto de 1993.
BRASIL. Ministério da Saúde. RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento
Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de
estabelecimentos assistenciais de saúde. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília,
20 de mar. de 2002.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Lei nº 12.305, de 02 de agosto de 2019. Institui a Política
Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras
providências.
CADERNO EBSERH DE HOTELARIA HOSPITALAR _ 2ª Edição – Produzido pelo Serviço de Apoio à
Hotelaria Hospitalar – Brasília: EBSERH – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, 2016.
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS.
Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde. Disponível em: <
https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-centro-oeste/hu-ufgd/acesso-a-
informacao/boletim-de-servico/2021/anexo-resolucao-23-plano-de-gerenciamento-de-residuos-
de-servicos-de-saude.pdf>. Acesso em: 07 de janeiro de 2023.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 46/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

APÊNDICE A – CRONOGRAMA DA RONDA DE VERIFICAÇÃO DE RESÍDUOS


DIA HORÁRIO SETOR
ARE (Abrigo de Resíduos Externo)
Patologia
Nefrologia
Medicina Nuclear
Segunda-feira Manhã
Banco de Sangue
Canteiros
ARE
UTI Geral
Laboratório
CACON
Terça-feira Manhã
Farmácias e CAF
Canteiros
ARE
Hospital DIA
NHE
Radiologia
Quarta-feira Manhã
Amb. I, II e III
Canteiros
ARE
Segundo Andar
Terceiro e quarto andares
Quinta-feira Manhã Quinto e sexto andares
Canteiros
ARE
Centro cirúrgico
CME

SND
Sexta-feira Manhã

Área Administrativa

Lavanderia

Fonte: STHH – Hupaa/Ufal/Ebserh, 2022.


UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 47/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

APÊNDICE B – MODELO DA LISTA DE VERIFICAÇÃO DE RESÍDUOS PGRSS (CHECK LIST APLICADO A


TODOS OS SETORES DO HUPAA)
Checklist resíduos do HUPAA PGRSS 2022 Data / / 22
Responsáveis:

SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO

LOCAL DESCRIÇÃO DOS G RECIPIENTE UTILIZADO


ESTADO
(Unidade de RESÍDUOS R
FÍSICO
Serviço) U
AMBULATÓRI P
O IIPEDIATRIA O
D

SIMBOLO/
DESCRIÇÃO
R
IDENTIFICAÇÃO
Papéis de escritório,
embalagens plásticas
Saco azul Comum Reciclável
de
Recepção materiais e copos
descartáveis.
daPediatria Resíduo Comum
Papel toalha. Saco preto Não Reciclável

Papéis de escritório,
Consultórios
01 embalagens plásticas Saco azul Comum Reciclável
de
,
materiais e copos
02, 03, 04, 05,
descartáveis.
06,
07, 08 e 10 Resíduo Comum
Papel toalha. Saco preto
Não Reciclável
Papéis de escritório,
embalagens plásticas
de Saco azul Comum Reciclável
materiais e copos
Sala de Apoio descartáveis.
Papel toalha e restode Resíduo Comum
Saco preto
alimentos Não Reciclável
Restos de alimentose Resíduo Comum
Sala de Repouso Saco preto
papel toalha. Não Reciclável
Fraldas sem sangue, Resíduo Comum
Saco preto
Fraldário papel higiênico e papel Não Reciclável
toalha.
Fralda com sangue
Saco branco
leitoso
Papel higiênico, Saco preto Resíduo Comum
WC absorventes e papel Não Reciclável
toalha.

Fonte: STHH – Hupaa/Ufal/Ebserh, 2022.


UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 48/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

APÊNDICE C – TIPOS DE RESÍDUOS GERADOS POR SETORES DO HUPAA (CHECK LIST)

Fonte: STHH – Hupaa/Ufal/Ebserh, 2022.


UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 49/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

APÊNDICE D – MAPEAMENTO DE GERAÇÃO DE RESÍDUOS POR UNIDADE/SETOR

SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO
GRUPO
ESTADO FÍSICO
A B C D E
UNIDADE DE SERVIÇOS S L

A1 A3 A4 A5 R NR

CACON
Sala da Administração X X
Recepção + WC x X X

Central de Atendimento Farmacêutico -


X X
Dispensação

Central de Atendimento Farmacêutico -


X X
Armazenamento

Central de Manipulação/ vestiário X X


Sala de Assepsia X X
Sala de Manipulação X X
Sala de Dispensação X X
Sala de Cuidados Paliativos X X

Consultório de Enfermagem - Manipulação de


X X
Cateter

Sala de Utilidades X X X X X X X
Depósito de Material de Limpeza (DML)
Consultório 1, Consultório 2 e 3 X X

Centro de Estudos X X

Consultório de Pediatria X X X

SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO

GRUPO ESTADO FÍSICO

A B C D E S L
UNIDADE DE SERVIÇO

A1 A3 A4 A5 R NR
UNIDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL (U.C.S.)

Unidade de Comunicação Social (UCS) X X

SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 50/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

GRUPO ESTADO FÍSICO

A B C D E S L
INIDADE DE SERVIÇO

A1 A3 A4 A5 R NR

Setor Orçamento e Finanças (SOF) X X

SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO

GRUPO ESTADO FÍSICO


A B C D E S L
UNIDADE DE SERVIÇO
A1 A3 A4 A5 R NR

SERVIÇO DE NUTRIÇÃO DIETÉTICA - SND

Unidade de Nutrição X X
Sala 1 X X
Copa (sala 2) X X
Sala Principal X X

Unidade de Nutrição Clínica (recepção) X X

Unidade de Nutrição Clínica (sala única) X X

Unidade de Nutrição Clínica (copa) X X

SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO

GRUPO ESTADO FÍSICO

A B C D E S L
UNIDADE DE SERVIÇO

A1 A3 A4 A5 R NR

Unidade de Contabilidade de Custos (UCS)

Unidade de Contabilidade de Custos (UCS) X X

SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO
GRUPO ESTADO FÍSICO
A B C D E S L
UNIDADE DE SERVIÇO
A1 A3 A4 A5 R NR
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 51/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

ALMOXARIFADO
Escritório X X
Operacional X X
Copa X X

SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO

GRUPO ESTADO FÍSICO


UNIDADE DE SERVIÇO
A B C D E S L

A1 A3 A4 A5 R NR

UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO


Sala de Fiscalização X X

Sala dos Nutricão X X

Refeitório X X
Cozinha X X
Estoque X X

SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO

GRUPO ESTADO FÍSICO

A B C D E S L
UNIDADE DE SERVIÇO

A1 A3 A4 A5 R NR

UNIDADE DE CENTRO CIRÚRGICO

WC Vestiários Pcientes X X

WC Vestiários Funcionários X X
Copa X X
Recepção X X
Posto Médico X X

Salas de Cirurgias X X

Sala de Espera X X
Sala de Farmácia X X
Sala de Material da Patologia X X
Descanso (Sala 5) X X
Recuperação Anestésica X X
Lavatório X X
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 52/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

Expurgo
Sala de Estudos X X

Chefia da Unidade/ Coordenação de Enfermagem X X

CPME - Arsenal X X

SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO

GRUPO ESTADO FÍSICO

A B C D E S L
DIVISÃO DE ENFERMAGEM

A1 A3 A4 A5 R NR

DIVISÃO DE ENFERMAGEM

X X X

SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO

GRUPO ESTADO FÍSICO

A B C D E S L
UNIDADE DE SERVIÇO

A1 A3 A4 A5 R NR

AMBULATÓRIO DO PRÉ-NATAL (Ambulatório l)


Consultório 02 X X

Consultórios 04 e 05 X X

Recepção do pré-natal X X
Corredor X X
Consultórios 01, 03, 04 e 07 X X
Secretaria (administração) X X
WC (Funcionários) X X
(Pacientes)

SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO
GRUPO ESTADO FÍSICO
A B C D E S L
UNIDADE DE SERVIÇO
A1 A3 A4 A5 R NR

AMBULATÓRIO II (PEDIATRIA)
Recepção da Pediatria X X
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 53/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

Consultórios 01, 02,03,04,05,06,07,08 e 10 X X


Sala de Apoio X X
Sala de Repouso X X
Fraldário X X
WC X

SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO
GRUPO ESTADO FÍSICO
A B C D E S L
UNIDADE DE SERVIÇO
R NR

CENTRAL DE MATERIAIS ESTERILIZADO - CPME

Sala de Administração X X

Copa X X

Sala de preparo X X

Sala de desinfecção X X

Arsenal de material estéril X X

Sala de Apoio para desinfecção química X X

Antisala do Expurgo X X

WC do Expurgo X X

Sala de Higienização X X
Expurgo

SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO
GRUPO ESTADO FÍSICO
A B C D E S L
UNIDADE DE SERVIÇO
A1 A3 A4 A5 R NR

OFTALMOLOGIA (AMBULATÓRIO III)


centro de estudos X X
Secretaria X X
Endoscopia X X

WC (endoscopia) X X

Sala de Recuperação (endoscopia) X X


UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 54/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

Copa X X
Expurgo
Recepção X X
Sala de Refração X X
Sala de Testes X X
Laser X X
Consultório 05 (Biometria) X X
Consultórios (04 e 06) X X
Consultório X X

Consultórios (07-08-09-10) + sala de lentes de


X X
contato

Banco de olhos X X X X X X
Sala de Anti-Câmara (Banco de Olhos) X X

Sala de Processamento e Preservação de Córnea


X X
(Banco de Olhos)

Sala de Recepção de Tecidos (Banco de Olhos) X X

WC Masculino / feminino X X

SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO

UNIDADE DE SERVIÇO GRUPO ESTADO FÍSICO

A B C D E S L

R NR

CENTRO DE APOIO PESQUISA-CAP


Recepção X X
COREME X X

Residência Médica X X

COREMU X X
Núcleo de Extensão

Chefia X X

Sala de Estudo X X

Biblioteca virtual X X

Núcleo Hospitalar de Epidemiologia X X

Unidade de Telesaúde X X
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 55/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

Pós-graduação

Copa X X

Sala de Web conferência X X

WC Fem./Masc. X X

SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO

GRUPO ESTADO FÍSICO

A B C D E S L
UNIDADE DE SERVIÇO

A1 A3 A4 A5 R NR

HOSPITAL DIA
Sala de Espera X X
Consultório Odontológico X X
Consultórios 1,2 e 4 X X
WC dos consultórios 3 e 4 X X
Consultórios Médico / Gineco + WC X
Consultório Psicologia/ Assistente Social X X

WC do Consultório Psicologia/ Assistente Social X X

Consultório de Enfermagem X X
Sala de Procedimentos X X
Posto de Enfermagem X
Copa + WC X X

Enfermaria 1 e 2 X X

WC da Enfermaria 1 e 2 X X

Corredor X X
Gerência Administrativa X X

SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO

GRUPO ESTADO FÍSICO

A B C D E S L
UNIDADE DE SERVIÇO

R NR

UNIDADE DE REUMATOLOGIA
Consultório 1, 2, 3 X X
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 56/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

WC Consultos (1, 2 e 3) X X

Sala de Infusão X X

WC Da Infusão X X

Coordenação X X

WC da Coordenação X X

Copa da Coordenação X X

SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO
GRUPO ESTADO FÍSICO
A B C D E S L
UNIDADE DE SERVIÇO
A1 A3 A4 A5 R NR

RADIODIAGNÓSTICO
Ultrassonografia (salas 02 e 03) X X X X X X X X
Sala de Aula X X X
Sala de Recuperação X X
Tomografia X X X X X X
Sala dos Médicos (Tomografia) X X X
Chefia Médica X X
Sala de Laudos X X X
Física Médica X X X
Copa X X
WC (Funcionários) X X
Sala de Enfermagem (28) X X
Sala de laudos II X X
Ressonância Magnética X X X X X X X
Sala de Comando (Ressonância Magnética) X X X

SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO
UNIDADE DE SERVIÇO GRUPO ESTADO FÍSICO
A B C D E S L

A1 A3 A4 A5 R NR

ENDOSCOPIA
Recepção X X X
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 57/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

Sala de espera 1 X X
Copa X X
Corredor X X X
Consultórios (1,2 e 3) X X X
WC X X
Expurgo X X X X X
Vestiário X X
Recuperação Pós-Anestesia X X X X X X
sala de Exames (3 e 4) X X X X X
Ante sala (Anestesia) X X X
Sala de processamento 1 e 2 (Anestesia) X X X

SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO
GRUPO ESTADO FÍSICO
A B C D E S L
UNIDADE DE SERVIÇO
A1 A3 A4 A5 R NR

FARMÁCIA AMBULATORIAL
LabFarClin X X X
Sala da Chefia X X
Copa X X
Corredor X X

Sala de Descanso X X X

Estoque X X

Sala de Estudos (residência) X X

Unidade de Dispensação X X X X

SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO
GRUPO ESTADO FÍSICO
UNIDADE DE SERVIÇO
A B C D E S L
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 58/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

A1 A3 A4 A5 R NR

SETOR DE INFRAESTRUTURA

Corredor X X

Biomédica X X X

Marcenaria X X X

Refrigeração X X X

Oficina de Pintura X X X X

Sala da Chefia da Estrutura Física X X X


Mecânica X X X
Sala de Eletricidade X X X
Sala de Oxigênio X X X
Apoio à Administração X X X
Sala de Engenharia e Arquitetura X X X
Divisão de Logística e Infraestrutura X X X
Sala de Engenharia Clínica X X X
Sala de Engenharia Elétrica X X X
Oficina de Concerto para Equipamentos X X X

WC Masculino / Feminino X X

WC (Funcionários) X X

SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO
GRUPO ESTADO FÍSICO
A B C D E S L
UNIDADE DE SERVIÇO
A1 A3 A4 A5 R NR

AMBULATÓRIO I

Corredores X X X

Cirurgia Plástica (30B) X X


Salas (30ª, 28, 24, 22ª, 22) X X

Copa X X

Consultórios Genética (14,16) X X X

Consultórios de Ginecologia (23, 25, 27, 29 e 31) X X X X

Sala da Chefia de Enfermagem X X


UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 59/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

Endocrinologia (3 salas) X X
Gerência do Ambulatório I X X

Repouso dos Médicos X X X

WC (Repuso dos Médicos) X X

Consultórios de Dermatologia (19 e 21) X X X


Consultório do Programa Hanseníase X X X X X
Consultórios de Urologia (26, 28) X X X X X

Sala de Pequena Cirurgia da Dermatologia (13,15) X X X X X

Expurgo X X X X X

SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO
GRUPO ESTADO FÍSICO
A B C D E S L
UNIDADE DE SERVIÇO
A1 A3 A4 A5 R NR

FATURAMENTO
Faturamento X X X

SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO
GRUPO ESTADO FÍSICO
A B C D E S L
UNIDADE DE SERVIÇO
A1 A3 A4 A5 R NR

ADMISSÃO E ALTA
Recepção X X
Sala de Atendimento (enfermagem) X X
Rouparia X X
Copa X X
Corredor X X
WC pacientes X X

WC funcionários X X

SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO
GRUPO ESTADO FÍSICO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 60/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

A B C D E S L
UNIDADE SERVIÇO
A1 A3 A4 A5 R NR

AMBULATÓRIO II
Recepção X X X
Consultórios Neurologia (01, 02, 03) X X X
Consultório Neurologia - 4 X X X
Consultórios (40, 42, 44, 46, 48, 50, 52, 58, 60) X X X
Consultório Curativos - 54 X X X
Sala de Pequena Cirurgia - 56 X X X X
Sala 43 X X X X X X
Sala de Vacina - 47 X X X X
Sala - 49 X X
Anestesia - 51 X X X
Odontologia - 45 X X X X
Sala de Espirometria - 53 X X X X
Ambulatório de Pneumologia - 55 X X X

Copa da Espirometria X X X

Sala da Psicologia (57ª) X X X


Sala - 59 X X X X

Copa X X X

Coloproctologia X X X X X
Sala de Exames da Espirometria (55ª) X X X X X X X
Sala de Repouso X X X X
Sala de Colonoscopia X X X X X X
WC Masculino / Feminino (Colonoscopia) X

SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO
GRUPO ESTADO FÍSICO
A B C D E S L
UNIDADE DE SERVIÇO
A1 A3 A4 A5 R NR

BALCÃO DE INFORMAÇÕES
Balcão de Informações X X

WC Fem/Masc (próx. Ao balção de informações) X X


UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 61/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO
GRUPO ESTADO FÍSICO
A B C D E S L
UNIDADE DE SERVIÇO
R NR

CENTRO DE TESTAGEM ANÔNIMA (CTA)


Consultórios (01 e 02) X X
Copa X X
Secretaria X X
Sala de testes X X X

WC (funcionários/ pacientes) X X

SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO
GRUPO ESTADO FÍSICO
A B C D E S L
LOCAL
A1 A3 A4 A5 R NR

SERVIÇO INTEGRADO DE SUBSISTEMA À SAÚDE DO SERVIDOR - SIASS e SOST


Consultório Medicina do Trabalho X X X
Perícia Oficial em Saúde X X X

Copa/Arquivo X X X

Serviço Social e Biologia X X

Saúde Ocupacional (SOST) X X X

Enfermagem e Fisioterapia X X X
Enfermagem/ Fisioterapia X X X

Sala de Espera X X X

WC (fem./Masc.) X X

SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO
GRUPO ESTADO FÍSICO
A B C D E S L
UNIDADE DE SERVIÇOS
A1 A3 A4 A5 R NR

AMBULATÓRIO I (CARDIOLOGIA)
Recepção X X X

Sala de Espera X X X
Consultório (7 salas) X X X
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 62/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

Sala do Holter X X X X
Sala da Chefia X X X
Sala de reuniões X X X

Copa X X X

Sala de Estudos X X X
Expurgo X X X X
Sala de Teste Ergométrico X X
Eletro (salas 1 e 2) X X
Sala de reuniões X X

SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO
GRUPO ESTADO FÍSICO
A B C D E S L
UNIDADE DE SERVIÇOS
A1 A3 A4 A5 R NR

CACON (RADIOTERAPIA)
Consultório(5) X X X X X
Oficina de Modelagem X X X
Posto de Enfermagem (Recuperação) X X X X X
Consultório de Enfermagem X X X

WC dos Funcionários X X
Comando Braquiterapia X X X
Braquiterapia X X X X
Sala do Acelerador X X
Comando do Acelerador X X
Câmara escura X X
Consultório (4) X X X X X
Serviço Social X X X
Psicologia X X X
Física Médica X X
WC (único) X X
Copa X X X
Sala da Administração X X X

Recepção X X

Sala de Espera X X

WC da Recepção (Masculino/ X X
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 63/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO
GRUPO ESTADO FÍSICO
A B C D E S L
UNIDADE DE SERVIÇO
A1 A3 A4 A5 R NR

SETOR DE HOTELARIA HOTELARIA


Secretaria X X
Corredor X X X
Sala da Chefia X X

Copa X X

Sala da Costura X X
Rouparia Central X X

SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO

GRUPO ESTADO FÍSICO

UNIDADE DE SERVIÇO A B C D E S L

A1 A3 A4 A5 R NR

ESTACIONAMENTO (Guarita Principal)


WC X X

SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO

GRUPO ESTADO FÍSICO

UNIDADE DE SERVIÇO A B C D E S L

A1 A3 A4 A5 R NR

ESTACIONAMENTO (Guarita Fundos)


Guarita X X

SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO
GRUPO
ESTADO FÍSICO
A B C D E
UNIDADE DE SERVIÇO
A1 A3 A4 A5 R NR S L

CARTÓRIO DE RESGISTRO DE NASCIMENTO


Sala única X X X
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 64/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO

GRUPO ESTADO FÍSICO

UNIDADE DE SERVIÇO A B C D E S L

A1 A3 A4 A5 R NR

GESTÃO DE ENSINO - COORDENAÇÃO DO MEMORIAL


Sala única X X

Fonte: STHH – Hupaa/Ufal/Ebserh, 2022.


UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 65/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

APÊNDICE E – FLUXOS DE COLETA DE RESÍDUO

✓ CONTAMINADO

Fonte: STHH – Hupaa/Ufal/Ebserh, 2022.

✓ COMUM

Fonte: STHH – Hupaa/Ufal/Ebserh, 2022.


UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 66/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

APÊNDICE F – FLUXO DE DESCARTE DE EXPLANTES

Fonte: STHH – Hupaa/Ufal/Ebserh, 2022.


UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 67/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

APÊNDICE G – FLUXO DE DESCARTE PRODUTOS E MEDICAMENTOS VENCIDOS

Fonte: STHH – Hupaa/Ufal/Ebserh, 2022.


UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 68/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

APÊNDICE H – FLUXOGRAMA DE DESCARTE DOS RESÍDUOS QUÍMICOS

Fonte: STHH – Hupaa/Ufal/Ebserh, 2022.


UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 69/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

APÊNDICE I – PLANILHA DE MONITORAMENTO DAS METAS DE GERENCIAMENTO DE RSS


Fonte: STHH – Hupaa/Ufal/Ebserh, 2022.

Fonte: STHH – Hupaa/Ufal/Ebserh, 2022.


UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 70/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

APÊNDICE J - PLANO DE AÇÃO DO DIAGNÓSTICO

(O que?) (Quem?) (Onde?) (Por quê?) (Quando?) Como?


(Quant
o?)
Criação de grupo
de trabalho de
apresentação do
elaboração de
Marcos Adequação do manejode manual de
manual do manejo
Antônio da HUPAA resíduos no hospital 27/10/2023 práticas a serem não
interno dos
Conceição implementadas há
resíduos sólidos do
HUPAA,
compreendendo as
etapas de coleta e
armazenamento
Publicação do
mapeamento Pela falta de
apresentação
dentro dopgrss e Luiz identificação corretanas
de relatório da
colocação de Antônioda HUPAA lixeiras e disposição 30/06/2023 não
execução do
simbologia em Silva Filho inadequada há
serviço
todas aslixeiras do
hospital.

Consultando a
sede sobre o
processo de
Acompanhar Em razão da inadequação aquisição,
junto a sede a Marcos das atuais embalagens de requerendo os Custos a serem
HUPAA 31/12/2023
aquisição das Antônio acondicionamento empenhos e apuradosapós
lixeiras e da acompanhandoa a licitação
contenderes Conceiçã execução do
solicitados em o contrato de
2022. aquisição.
Adequação as normas
Atuando no
vigentes, espaço
planejamento
adequado para limpeza de
Adequação do da contrataçãoe
carros de coleta e
abrigo deresíduos as Marcos dando apoio na
HUPAA condicionamento 01/06/2024 R$
normas: RDC Antônio fiscalização do
provisório adequado dos 800.0
50/2002 e RDC da contrato de
resíduos de todosos tipos 00
306/2004 da Conceiçã construção do
do hospital.
ANVISA. o abrigo

Instituição do
cronograma de
treinamentos no
Instituição da Simone Adequação da educação âmbito da
política de Regina continuada necessária comissão de
HUPAA 31/03/2023 não
treinamentos Alvesde para implantação do implementação

relacionados a Freitas PGRSS do PGRSS do
educaçãoambiental Barros HUPAA, grupo de
trabalho
2023/2024.

Fonte: Setor Hotelaria Hospitalar- Hupaa-Ufal/Ebserh, 2022.


UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 71/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

APÊNDICE L – MAPEAMENTO DAS LIXEIRAS

Mapeamento das Lixeiras Hupaa 2022

Salão dos Bancos 1 5 0 1 1


Engenharia Clínica 3 3 1 0
SNC 9 2 0
Manutenção 11 5 0
CPME 4 7 2 1 0
Centro Cirúrgico 9 19 19 0
Direção Geral 41 10 0
SND 0 14 0
Cardiológia 14 15 11 0
Farmácia Amb. 2 2 1 0
Oftalmo Amb. 2 0 8 7 0
UTI Geral 10 9 11 0
Ambulatório 2 19 50 21 0
Ambulatório 1 11 34 21 10
Reumatologia 6 16 10
UAF 7 2 1 0
Almoxarifado 12 2 1 0
Hosp.Dia 14 34 9 0
UDI 13 21 10 0
Medicina Nuclear 6 7 7 0
Patologia 13 12 13 0
Hotelaria 5 1 1 0
Nefrologia 11 17 9 0
Endoscopia 3 14 15 0
Cacon Quimio e Radio 29 53 23 0
Lab. de Análises 21 32 18 0
B. de Sangue 7 15 15 0
6º andar 8 64 8 0
5º andar 5 39 8 8 0
4º andar 11 29 24 0
3º andar 14 38 28 0
2º andar 15 19 36 0
Verde Preta Branca Azul Coleta seletiva

Fonte: STHH – Hupaa/Ufal/Ebserh, 2022.

71
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 72/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

ANEXO A – CÓPIA DO ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO DA SERQUIP

Fonte: SERQUIP, 2022.

72
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 73/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

ANEXO B – CÓPIA DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL DA SERQUIP

Fonte: SERQUIP, 2022.

73
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 74/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

ANEXO C- CÓPIA DO ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO DA IDEAL

Fonte: IDEAL, 2022.

74
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 75/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

ANEXO D – CÓPIA DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL DA IDEAL

Fonte: IDEAL, 2022.

75
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 76/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

ANEXO E - PLANO DE GERENCIAMENTO DE REJEITOS RADIOATIVOS

Este documento é parte integrante do Plano de Proteção Radiológica da Unidade de Medicina


Nuclear do Hupaa/Ufal/Ebserh, aprovado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) através do
Ofício nº 7289/2020-CGMI/CNEN de 06/10/2020.

Um serviço de medicina nuclear gera em sua rotina diária de trabalho, rejeitos radioativos que
constam de seringas descartáveis, agulhas, escalpes, luvas, frascos, papel absorvente, algodão, plásticos e,
eventualmente, objetos e vestimentas contaminados. Estes materiais contendo a presença de substâncias
radioativas devem receber o tratamento estabelecido na Norma CNEN-NN-8.01 - “Gerencia de Rejeitos
Radioativos de Baixo e MédioNíveis de Radiação”. Baseados na referida norma, abordaremos o
Gerenciamento dos Rejeitos Radioativos produzidos no Serviço de Medicina Nuclear do Hospital Universitário
Prof. Alberto Antunes, seguindo o roteiro para elaboração constante no anexo I da Norma CNEN- NN-8.01.

1. Descrição e Classificação dos Rejeitos Radioativos


Semanalmente serão adquiridos os radioisótopos listados na tabela a seguir, com as respectivas
atividades, atividades máximas dos rejeitos radioativos produzidos (não considerando o decaimento
radioativo) e o volume mensal máximo de rejeitos produzidos, onde também não consideramos a eliminação
por decaimentos dentro do mesmo mês, o que torna a nossa hipótese ainda mais restritiva e abrangente.
De acordo com as características físicas de cada radionuclídeo listado na tabela 1, os rejeitos
radioativos gerados serão classificados como sendo rejeitos CLASSE 1 – Rejeitos de Meia-Vida Muito Curta
(RVMC), apresentando meia-vida inferior a 100 dias e com níveis de atividades e/ou concentrações em
atividades superiores aos respectivos níveis de dispensa contidos nas tabelas dos anexos II e VI da Norma
CNEN-NN-8.01.

Atividade mensal Estimativa de


Atividade Atividade
Radioisótopo Meia vidafísica máxima dos rejeitos volume mensal
(mCi/semana) (MBq/semana)
estimada(10%) gerado

99mTc 6,01 horas 2000 74000 800mCi 8 caixas de 7,0L

131I 8,02 dias 50 1850 20mCi

67Ga 3,26 dias 10 370 4,0mCi


1 caixa de 7,0L
201Tl 72,9 horas 10 740 8,0mCi

Tabela 1 - Consumo semanal máximo de radioisótopos com estimativa do volume mensal máximo
produzido e referidas atividades.

76
2. Procedimentos para Coleta, Segregação, Acondicionamento e Identificação dos
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 77/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

Rejeitos Radioativos.
De um modo geral, os rejeitos radioativos produzidos serão coletados e segregados de acordo com as
suas características no local em que serão produzidos e, depois de segregados, acondicionados em recipientes
apropriados que garantam a sua integridade física. Após a segregação e acondicionamento, os rejeitos serão
identificados conforme formulário próprio contendo dados de identificação do radioisótopo, símbolo de
radiação, datadas e com indicação da atividade e da taxa de dose na superfície, além do nome do responsável
de acordocom modelo de ficha baseado no anexo IV da Norma CNEN-NN-8.01. Após lacrados e identificados,
todos os embalados produzidos deverão constar na Ficha de Inventário deRejeitos, baseada no anexo III da
mesma norma. As fichas que serão utilizadas encontram-se em anexo no final deste plano de gerenciamento
de resíduos e foram elaboradas procurando-semanter as características dos anexos III e IV da Norma CNEN-
NN-8.01 e adaptadas à realidade diária de um serviço de Medicina Nuclear. Além disso:

a) Os geradores de tecnécio sem uso no Serviço de Medicina Nuclear serão armazenados


na sala de armazenamento de rejeitos até a sua devolução ao IPEN/CNEN.
b) Os materiais do tipo perfurocortantes (agulhas, frascos, seringas etc.) serão
armazenados em caixas específicas de 7,0L para resíduo hospitalar tipo descarpack
(padronizadas pela ANVISA) e os demais rejeitosem sacos plásticos.
c) Os rejeitos também serão segregados em embalagens por grupo de radionuclídeos de
meia-vida próximas, ou seja, embalagens com rejeitos apenas de tecnécio-99m e
embalagens com rejeitos de gálio-67, tálio-201e iodo-131.

3. Armazenamento em Depósito Inicial para Decaimento Radioativo.


De um modo geral todos os rejeitos radioativos produzidos serão armazenados para decaimento
radioativo de acordo com as características de cada material na Sala de Armazenamento de Rejeitos
Radioativos, localizado dentro do próprio serviço. A porta desta sala deverá permanecer sempre fechada à
chave e o acesso permitido somente para os trabalhadores monitorados individualmente e com atividades
dentro desta área. O ambiente possui:
➢ Paredes lisas com pintura lavável e impermeável;
➢ Caixas blindadas para armazenamento dos rejeitos de acordo com
suascaracterísticas físicas;
➢ Piso liso, lavável, impermeável e cantos arredondados;
➢ Paredes com blindagens adicionais (especificadas na memória de cálculo).
➢ Porta de acesso com símbolo internacional da presença de radiação,
identificação eclassificação da área.
A área é classificada como ÁREA CONTROLADA e é mostrado no croqui na páginaseguinte.
O Abaixo descreveremos o tratamento para cada tipo de rejeito que possa ser produzido.
3.1 Rejeitos Sólidos
Conforme normas vigentes, a segregação e o armazenamento temporário dos rejeitos produzidos na
sala de manipulação e armazenamento de fontes será feito no próprio local, utilizando caixas revestidas
internamente com blindagem de chumbo. Após atingirem a capacidade de armazenamento, as mesmas serão
armazenadas para decaimento na sala de armazenamento de rejeitos, descrita anteriormente. Na figura
abaixo mostramos os modelos decaixas blindadas utilizadas. 77
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 78/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

Figura 1 – Modelo das blindagens para armazenamento provisório dos rejeitos. Está disponível
blindagem pararejeitos detecnécio-99m diversos (papel, luvas etc.,), rejeitos de tecnécio-99m
(frascos seringas e agulhas), rejeitos de iodo-131, gálio-67 e tálio-201.

Figura 2 – Croqui da Sala de Armazenamento de Rejeitos mostrando as áreas vizinhas e o


local onde os rejeitos permanecerão armazenados até atingirem os níveis de dispensa estabelecidos
em norma.

Para calcularmos o tempo de decaimento necessário para atingirmos os limites estabelecidos na


Norma CNEN-NN-8.01, vamos utilizar dois critérios e aplicaremos o maior tempo de armazenamento obtido.

a) Tempo de decaimento utilizando a concentração máxima por embalado. 78


Para o cálculo desse tempo de armazenamento é considerada a lei de decaimento radioativo até ser
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 79/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

atingido o limite de concentração de atividade para dispensa de materiais (quantidades ≤ 1000kg) em kBq/kg,
constantes na coluna 3 da tabela do anexo VI da Norma CNEN-NN-8.01.

Para tanto aplicaremos a seguinte equação:

Equação (I )

Onde:
Co = concentração inicial do rejeito radioativo, avaliado no fechamento da
embalagem,em kBq/kg
C = limite de concentração de atividade para dispensa de materiais (quantidade
≤ 1000kg) em kBq/kg de acordo com Norma CNEN-NN-8.01.
λ = constante de decaimento radioativo para cada radioisótopo a ser usado, dada por:
λ = ln2/T1/2

Assumindo de acordo com o nosso histórico de resíduos produzidos que cada embalado possui em
média 1,0kg de rejeitos e a situação drástica em que 10% da atividade totaladquirida semanalmente será
perdida como contaminação nos frascos e seringas para osdiversos radioisótopos em apenas 1 embalado (em
média são gerados mais de um embalado semanalmente) teremos os seguintes tempos de decaimento:

Concentração Inicial Tempo de


máxima para os armazenamento
Isótopo Nível de dispensa λ (dias-1) 10% da Atividade embalados (1,0kg) em necessário em
(kBq/Kg) máxima (kBq)
kBq/kg dias

99mTc 1x102 2,767 7400000 7400000 4,1

67Ga 1x102 0,213 37000 37000 27,8

201Tl 1x102 0,228 37000 37000 25,9

131I 1x102 0,086 185000 185000 87,1

Tabela 2 - Radioisótopos utilizados: atividades residuais, constantes de decaimento e


tempos de armazenamento(concentração máxima por 79
embalado).
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 80/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

b) Tempo de decaimento utilizando 10% da atividade semanal recebida.


Para esse cálculo vamos considerar a lei de decaimento radioativo até ser atingido o limite de atividade
para dispensa de materiais (quantidades ≤ 1000kg) em kBq/kg, constantes na coluna 4 da tabela do anexo VI
da Norma CNEN-NN-8.01.
Para tanto aplicaremos a seguinte equação:

Equação (I)

Onde:
Ao = atividade inicial do rejeito radioativo, considerando que 10% da atividade
totalsemanal serárejeitada (Bq);
A = limite de atividade para dispensa de materiais (quantidade ≤ 1000kg) em
Bq deacordo comNorma CNEN-NN-8.01;
λ = constante de decaimento radioativo para cada radioisótopo a ser usado, dada por:
λ = ln2/T1/2

Limite de Atividadepara 10% da Atividade Tempo de armazenamento


Isótopo
dispensa (Bq) -1
λ (dias ) máxima (Bq) necessário em dias

99mTc 1x107 2,767 7,4 x109 2,4

67Ga 1x106 0,213 3,7x107 17,0

201Tl 1x106 0,228 3,7x107 15,8

131I 1x106 0,086 1,85x108 60,4

Tabela 3 - Radioisótopos utilizados: atividades residuais, constantes de decaimento e tempos de


armazenamento (10%da atividade semanal).

80
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 81/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

Comparando os tempos de armazenamento obtido pelos dois métodos teremos:

Tempo de decaimento necessário (dias)

Utilizando Utilizando
Isótopo Concentração Inicial Atividade Inicial
Valor Adotado
máxima máxima

99mTc 4,1 2,4 5,0 dias

67Ga 27,8 17,0 90 dias

201Tl 25,9 18,9

131I 87,1 60,4

Tabela 4 - Tempos de decaimentos que serão adotados.

IMPORTANTE:
1) Para atividades estimadas acima dos valores considerados neste
documento, o Supervisor de Proteção Radiológica deverá calcular o novo
tempo de decaimento necessário;
2) Obrigatoriamente, todos os rejeitos deverão ser monitorados com sonda de
taxa de exposição ou taxa de dose antes da liberação como resíduo
hospitalar, para descartarpossibilidade da presença de atividades
radioativas acima dos limites permitidos emnorma.

3.1.1 Capacidade do Local de Armazenamento


O local destinado ao armazenamento provisório dos rejeitos radioativos é a Sala de Armazenamento
de Rejeitos que possui três caixas blindadas com chumbo, devidamentesinalizadas, onde será feito além do
armazenamento, a separação física dos radioisótopos de acordo com a meia vida física, em radionuclídeos de
meia vida curta (99mTc) e radionuclídeos de meia vida longa (131I, 201Tl e 67Ga). Cada caixa possui dimensões
de 58,5cm x 44,0cm x 44,0cm que corresponde a um volume de 113256cm3, ou seja, cada caixa possui
capacidade deaproximadamente 113 litros, sendo duas reservadas para os rejeitos de tecnécio e uma para os
rejeitos de iodo, gálio e tálio. Assim, a capacidade de armazenamento para cada classe de radionuclídeos
estará distribuída como:

81
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 82/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

Isótopo Capacidade de Armazenamento

99mTc 226L

131I, 67Ga e 201Tl 113L

Tabela 5 - Capacidades dos locais de armazenamento dos rejeitos.

3.1.2 Rejeitos de Tecnécio.


Para os rejeitos de tecnécio, de acordo com o fluxo médio de atendimento teremos semanalmente a
geração de no máximo 2 caixas de papelão (descarpack) de 7,0L. Se acapacidade de armazenamento provisório
é de 226L, significa que podemos guardar simultaneamente até 32 caixas de rejeitos no referido local. Porém,
considerando que o tempo necessário para atingir o limite de isenção é de 5,0 dias, conforme calculado
anteriormente, e que são geradas 2 caixas por semana, teremos no máximo a presença de 4 caixas
armazenadas ao mesmo tempo. Assim, o local destinado ao armazenamento dos rejeitos de tecnécio-99m,
tem capacidade suficiente para guardar os mesmos até que possam ser liberados como lixo hospitalar (não
radioativo).

3.1.3 Rejeitos de Iodo, Gálio e Tálio.


Para os rejeitos de iodo, gálio e tálio, vamos superestimar que mensalmente são geradas2 caixas de
papelão (descarpack) de 7,0L (a rotina tem mostrado que no nosso serviço em média temos 1 caixa de 7,0L
sendo gerada por mês). Se a capacidade de armazenamento provisório é de 113L, significa que podemos
guardar simultaneamente até 16 caixas de rejeitosno referido local. Porém, considerando que o maior tempo
necessário para atingir o limite de isenção é de 90 dias (3,0 meses), conforme calculado anteriormente,
teremos no máximo a presença de 6 caixas armazenadas ao mesmo tempo. Assim, teremos capacidade
suficiente para acomodarmos os rejeitos de iodo, gálio e tálio produzidos no serviço, até que os mesmos
possam ser liberados como lixo hospitalar (não radioativo).
Figuras 3 e 4 – Caixas blindadas localizadas na sala de armazenamento de rejeitos radioativos. Cada
caixa possui capacidadepara 113L de resíduos, sendo duas para os resíduos de tecnécio e uma para os
resíduos de iodo, gálio e tálio.

82

3.2 Rejeitos Líquidos


UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 83/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

3.2.1 Cálculo do tempo de decaimento:


Para o cálculo do tempo de armazenamento necessário para que sejam atingidos os níveis de dispensa
definidos na Norma CNEN-NN-8.01, deverá ser usada a lei do decaimento radioativo, mostrada abaixo:

Equação (II)

Onde:
Co = concentração inicial do rejeito radioativo em Bq/m3;
Clib = concentração de liberação definida pela norma (nível de dispensa)
definida nacoluna 1 databela II.1 do anexo II da Norma CNEN-NN-8.01;
λ= constante de decaimento radioativo para cada radioisótopo a ser usado.

Assumiremos a situação mais drástica em que toda a atividade inicial será considerada e que de acordo
com a capacidade padrão dos frascos fornecidos com radiofármacos pelo IPEN/CNEN é 20mL.
Na tabela abaixo, mostramos os dados utilizados nos cálculos, onde usamos as seguintes conversões
de unidades:
• 1mCi = 37MBq = 37x106 Bq;
• 1mL = 10-3L = 10-6 m3.

Tempo de Tempo de
Nível de Atividade Concentração
Volume armazenamento armazenamento
Isótopo λ (dias-1) dispens máxima inicial máxima
(m3) necessário em que será
a (Bq) (Bq/m3)
dias adotadocomo
(Bq/m3)
padrão
99mTc 2,767 1,9x109 7,40 20x10-6 3,70 x1015 5,2 6,0 dias
x1010
67Ga 0,213 1,9x106 3,70 20x10-6 1,85 x1013 75,7 76 dias
x108
201Tl 0,228 3,7x106 3,70 20x10-6 1,85 x1013 67,6 71 dias
x108
131I 0,086 1,9x104 1,85 20x10-6 9,25 x1013 258,2 260 dias
x109
Tabela 6 - Radioisótopos utilizados: atividades, constantes de decaimento e tempos de
armazenamento para os rejeitos líquidos. A concentração inicial máximo foi obtida dividindo-se a
83
atividade inicial pela capacidade máxima do frasco de 20mL.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 84/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

3.2.2 Eliminação dos Rejeitos Líquidos na Rede de Esgoto:


A liberação dos rejeitos líquidos na rede de esgotos do hospital, nas condições dearmazenamento
apresentadas na tabela anterior, somente deverá ocorrer após ser atingido o tempo de armazenamento
necessário para cada radioisótopo considerado e levando-se emconta que os rejeitos líquidos gerados para os
isótopos em questão são altamente solúveis e de fácil dispersão em água.
Estes procedimentos, associados ao fato de que o hospital gera cerca de 5.000 litros(5m3) de volume
diário de esgotos sanitários, nos garantirão que a quantidade de cada radionuclídeo diluído pelo volume médio
mensal de esgoto liberado mensalmente pela instalação na rede de esgotos sanitários, não excede os valores
especificados na coluna 1 da tabela II.1 do anexo II, conforme demonstrado abaixo para o caso de uma mistura
de radionuclídeos.
Consideremos que cada radionuclídeo está presente nas concentrações CA, CB, CC, etc, conforme
mostrado na tabela a seguir:

Nível de dispensa Concentração na Eliminação


Isótopo
(Bq/m3) (C) em Bq/m3

99mTc 1,9x109 1,3 x107

67Ga 1,9x106 1,3 x104

201Tl 3,7x106 2,5 x104

131I 1,9x104 1,3 x102

Tabela 7 - Radioisótopos utilizados, respectivos níveis de dispensa e concentrações no


momento da eliminação, considerando que foi atingido o tempo de decaimento calculado
anteriormente e um volume mensal de esgoto de 30 dias x 5m3/dia.

84
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 85/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

Aplicando os valores da tabela acima na equação:

Onde:
i) CA é a concentração do radionuclídeo A;
ii) CB é a concentração do radionuclídeo B;
iii) Cc é a concentração do radionuclídeo C;
iv) CMPA é a concentração máxima permissível (nível de dispensa) do radionuclídeo
A;
v) CMPB é a concentração máxima permissível (nível de dispensa) do radionuclídeo
B;
vi) CMPC é a concentração máxima permissível (nível de dispensa)
do radionuclídeo C.Teremos:

A previsão da quantidade total a ser liberada anualmente na rede de esgoto será feita levando-se em
conta a tabela abaixo, onde, novamente, consideramos que a eliminação ocorrerá após transcorrido o tempo
de decaimento necessário descrito anteriormente para cada radioisótopo utilizado, da seguinte forma:
atividade anual = (concentração na liberação) X (frequência de liberação em dias ou semanas) * (volume de
20mL de rejeito líquido).

85
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 86/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

Liberação MáximaAnual
Frequência de (Bq/ano) da Atividade liberada por ano (365dias
Isótopo Eliminação ou 48 semanas) em Bq
tabela II.2

99mTc Diária 1,0x109 1,4 x107

67Ga Semanal 1,0x108 1,8 x103

201Tl Semanal 1,0x108 3,6 x103

131I Semanal 1,0x107 1,8 x101

Tabela 8 - Cálculo das concentrações anuais liberadas na rede de esgoto.

De acordo com o anexo II na norma CNEN 8.01, devemos ter:

i) LA é a quantidade do radionuclídeo A que se pretende dispensar;


ii) LB é a concentração do radionuclídeo B que se pretende dispensar;
vii) LMAA é o nível máximo anual de dispensa para o radionuclídeo A;
viii) LMAB é o nível máximo anual de dispensa para o radionuclídeo B;

Teremos:

(1,4 x107/1,0x109) + (1,8 x103/1,0x108) + (3,6 x103/1,0x108) + (1,8 x101/1,0x107) ≤ 1


(1,4 x10-2) + (1,8 x10-5) + (3,6 x10-5) + (1,8 x10-6) ≤ 1

1,4 x 10-2 ≤ 1

86
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 87/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

Portanto, mesmo considerando a situação mais extrema, onde todos os radioisótopos adquiridos seriam
armazenados para decaimento e depois eliminados na rede de esgoto, a atividade total liberada anualmente
atende aos requisitos estabelecidas pela CNEN através da Norma CNEN-NN-8.01.

Fonte: Unidade de Medicina Nuclear do Hupaa/Ufal/Ebserh, 2022.

87
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 88/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

13. HISTÓRICO DE REVISÃO

RESPONSÁVEL
VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ATUALIZAÇÃO
PELA ELABORAÇÃO

Simone de Oliveira
Pachú
Inês Carneiro
Barbosa
Irís Pereira
Mirella Shayanne
Barbosa Vital Lira Institui o Plano de Gerenciamento de Resíduos de
1 2019
Paulyne Souza Silva Serviços de Saúde
Guimarães
Sisino Borges de
Santana
Lara Soares Rosa
Talita Coelho de
Barros Almeida

Alba Maria
Crescêncio Caldas
Alex Ismael Ferreira
Trevas
Cícero Manoel Da
Silva Filho
Felipe Maciel Soares Atualização referente as não conformidades e a
Pinheiro operacionalização das práticas para alcançar
5 15/09/2022
Lara Soares Rosa metas e objetivos traçados para o biênio 2023-
2024
Maria Raquel dos
Anjos Silva
Guimarães
Marcos Antônio Da
Conceição
Sâmela Maria de
Oliveira Silva

88
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 89/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

Simone Regina Alves


de Freitas Barros
Vilma Queiroz
Siqueira

89
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 90/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

elaboração:

Simone Regina Alves de Freitas Barros


Enfermeira do Setor de Hotelaria Hospitalar

Marcos Antônio Da Conceição


Chefe do Setor de Hotelaria Hospitalar

Cícero Manoel Da Silva Filho


Assistente Administrativo/ Setor de Hotelaria Hospitalar

Alba Maria Crescêncio Caldas


Setor de Governança e Estratégia

Alex Ismael Trevas


Setor de Infraestrutura Física

Felipe Maciel Soares Pinheiro


Engenheiro do Trabalho/Unidade de Saúde Ocupacional e Segurança do Data: 10/03/2023
Trabalho

Lara Soares Rosa


Enfermeira do Trabalho/Unidade de Saúde Ocupacional e Segurança do
Trabalho

Maria Raquel dos Anjos Silva Guimarães


Médica do Serviço de Controle de Infecções Relacionadas à Assistência em
Saúde/ Unidade de Vigilância em Saúde

Sâmela Maria de Oliveira Silva


Enfermeira da Unidade de Oncologia

Vilma Queiroz Siqueira


Enfermeira da Unidade de Gestão da Qualidade e Segurança do Paciente

Análise:

Allan Dênisson Soares Silva Data: _____/_____/__________


Engenheiro/ Chefe da Divisão de Logística e Infraestrutura Hospitalar

90
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR
ALBERTO ANTUNES - HUPAA
Tipo do
PLANO PL.PGRSS.001 - Página 91/89
Documento
Título do GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS Emissão: 15/09/2022 Próxima revisão:
Documento DE SAÚDE Versão: 5 15/09/2024

Validação:

Joyce Letice Barros Gomes


Data: _____/_____/__________
Enfermeira do Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à
Saúde/Unidade de Vigilância em Saúde

Data: _____/_____/__________
Celina de Azevedo Dias
Chefe do Setor de Gestão da Qualidade

Aprovação:

Anderson de Barros Dantas Data: _____/_____/__________


Gerente Administrativo

Célio Fernando de Sousa Rodrigues Data: _____/_____/__________


Superintendente

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte

91

Você também pode gostar