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Hospital Geral do

Rio de Janeiro - HGeRJ

Plano de Gerenciamento
de Resíduos de Serviço
de Saúde - PGRSS

PGRSS HGeRJ Responsável Técnico REVISÃO Janeiro 2023


2023 TC Horiba Revisor: 1º Ten Luciana
CRM 5260257-2 RJ CRN RJ 06101177
SUMÁRIO

1. Introdução ........................................................................................................ 02
2. Referências bibliográficas ............................................................................... 03
3. Objetivo Geral ................................................................................................. 07
4. Objetivos específicos ....................................................................................... 07
5. Procedimentos Básicos de Manejo de Resíduos ............................................. 07
6. Caracterização do Estabelecimento ................................................................ 12
7. Inventário de Resíduos .................................................................................... 17
8. Saúde e segurança do trabalhador ................................................................... 32
9. Metas, ações a realizar e prazos....................................................................... 39

10. Parcerias.......................................................................................................... 40

42
11. Anexos ............................................................................................................
ANEXO I – Adesivos identificadores dos resíduos no HGeRJ .......................... 42
ANEXO II a – Abrigo Externo de Resíduos HGeRJ .......................................... 44
ANEXO II b – Planta Baixa Abrigo Externo ..................................................... 45
ANEXO III – Diagrama do Gerenciamento de Resíduos do
Serviço de Saúde no HGeRJ .............................................................................. 46
ANEXO IV – Manejo Resíduos do Grupo “A” .................................................. 47
ANEXO V – Manejo Resíduos do Grupo “B” ................................................... 48
ANEXO VI – Manejo Resíduos do Grupo "C" .................................................. 49
ANEXO VII – Manejo Resíduos do Grupo “D” ................................................. 50
ANEXO VIII – Manejo Resíduos do Grupo “E” ................................................ 51
ANEXO IX – Mapa de Fluxo de Retirada de Resíduos do
Pavilhão de Comando e Ambulatórios ............................................................... 52
ANEXO X – Mapa de Fluxo de Retirada de Resíduos Bloco B1 ....................... 53
ANEXO XI – Modelos de placa de interdição do elevador para retirada de
Resíduos Bloco B1 .............................................................................................. 54
ANEXO XII – Mapa de Fluxo de Retirada de Resíduos dos Blocos C............... 55
ANEXO XIII – Ficha de Notificação .................................................................. 56

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1. INTRODUÇÃO

As inovações tecnológicas produzidas pela inteligência humana, embora


signifiquem avanços, podem também gerar riscos à saúde, quando não monitoradas de
maneira adequada. Por isso, a qualidade do atendimento à população está intrinsecamente
relacionada à monitoração desses riscos.
Este manual tem como proposta precípua abordar, de forma simples e consistente,
a implantação de um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde em um
Estabelecimento Assistencial de Saúde, no caso, o Hospital Geral do Rio de Janeiro.
O HGeRJ é um vigoroso e audaz ancião que está comemorando 105 anos de bons
serviços prestados à família militar. A sua história tem início nos idos de 1914, na
Fazenda Sapopemba, Deodoro, como Posto de Assistência da Vila Militar. Transferido
em 1937 para as instalações da tradicional Escola Rosa da Fonseca, foi transformado em
Pronto Socorro da Vila Militar, em 1947.
Devido ao grau de complexidade dos procedimentos exigidos por seus assistidos,
a pequena Unidade de Saúde acabou sendo elevada, em 1951, à categoria de Hospital de
Guarnição. Após 47 anos profícuos, por necessidade do serviço, em junho de 1998 o
HGeRJ passou por um processo de fusão com a Policlínica de Guarnição da Vila Militar,
Organização Militar de Saúde que prestava serviço ambulatorial naquela guarnição desde
1966. A partir de então, ocupando uma nova área geográfica, o HGeRJ teve modificada a
sua estrutura pelo Plano Diretor instituído à época.
Hoje, no entanto, esse Plano Diretor, apesar de alvissareiro, ainda não está
concluído, melhorias importantes na composição estrutural do hospital estão ocorrendo,
com ampliação de suas dependências para o seu pleno desdobramento com eficiência
funcional.

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2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRADE,J.B.L. Analise do fluxo e das características físicas, químicas e


microbiológicas dos resíduos de serviço de saúde: proposta de metodologia para o
gerenciamento em unidades hospitalares. 1997. 208 f. Tese (Doutorado em Hidráulica e
Saneamento) – Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo, São
Carlos, 1997.

BRASIL. ANVISA. Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde /


Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília : Ministério da
Saúde, 2020.

, Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, NBR-7500: Símbolo de


risco e manuseio para o transporte e armazenamento d materiais: simbologia. Rio de
Janeiro, 1987.

, Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, NBR-12807: Resíduos de


serviços de saúde - terminologia. ABNT, Jan., 1993.

, Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, NBR-12808: Resíduos de


serviços de saúde - classificação. ABNT, Jan., 1993.

, Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, NBR-12809: Manuseio de


resíduos de serviços de saúde - procedimento. ABNT, Jan., 1993.

, Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, NBR-12810: Coleta de


resíduos de serviços de saúde - procedimento. ABNT, Jan., 1993.

, Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, NBR- 10004: Resíduos


sólidos - classificação. . ABNT, Set., 2004

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. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução n◦ 358, de 29 de abril de
2005. Dispõe sobre tratamento e a disposição final do resíduos dos serviços de saúde e da
outras providências, Brasília, DF. Disponível em: http://www.mma.gov.br/port/conama/,
Acesso em: 6 jun. 2005.

. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.


Brasília, DF:Senado, 1988.

. Lei n◦ 2.312 de 03 de setembro de 1954. Normas Gerais sobre Defesa e


Proteção a Saúde. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 9 set. 1954. Disponível
em:<http://e-legis.bvs.br/leisref/public/showAct.php.>. Acesso em: 12 jan. 2006.

. Lei Federal n◦ 6.938, de 31 de agosto de 1981. Política Nacional do Meio


Ambiente.

. Lei Federal n◦ 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Crimes Ambientais.

. Ministério da Saúde. Saúde ambiental e gestão de resíduos de serviço de


saúde. Curso de Capacitação à Distância. Brasília: REFORSUS, Ministério da Saúde,
2002b.

. Ministério do Trabalho. Lei n◦ 6.514, de 22 de dezembro de 1977. Altera o


Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e
Medicina do Trabalho. Diário Oficial da União, Brasília, DF. Disponível em:
<http:www.sobes.org.br/lei6514.htm. Acesso em 27 abr. 2006.

. Ministério do Trabalho. Lei n◦ 3.214, de 8 de junho de 1978. Aprova as


Normas Regulamentadoras – NR do Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do
Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. Diário Oficial da União,
Brasília, DF. Disponível em: <http:www.sobes.org.br/lei6514.htm. Acesso em 27 abr.
2006.

. Resolução ANVISA RDC n◦ 50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o


Regulamento técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de
projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Diário oficial da União,
Brasília, DF, 21 fev. 2002a.

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. Resolução ANVISA RDC n◦ 33, de 25 de fevereiro de 2003. Dispõe sobre o
Regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviço de saúde. Diário
oficial da União, Brasília, DF, 5 mar. 2003.

. Resolução ANVISA RDC n◦ 306, de 7 de dezembro de 2004. Regulamento


técnico para o gerenciamento de resíduos de serviço de saúde. Diário oficial da União,
Brasília, DF,10 dez. 2004.

. Resolução ANVISA RDC n◦ 222, de 28 de março de 2018. Regulamenta as


Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde e dá outras
providências. Diário oficial da União, Brasília, DF,29 mar. 2018.

CARDOSO, Telma Abdalla de Oliveira et al. Plano de Gerenciamento de Resíduos da


Fundação Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 2005.

CORRÊA, Alexandre Falcão. “Gerenciamento dos Resíduos Sólidos dos Serviços de


Saúde - Aspectos gerais e análise dos processos de gerenciamento pelas organizações
militares de saúde do Exército Brasileiro”. 2005. 18 f. Artigo (Dissertação de
Mestrado) – Escola nacional de Saúde Pública/FIOCRUZ, Rio de Janeiro, 2005.

DANTAS, Anderson Machado. Resíduos de Serviço de Saúde. Gerenciamento em um


Hospital do Exército Brasileiro. 2006. 96 f, Monografia apresentada no Curso de
especialização em Engenharia Sanitária e Controle Ambiental, ENSP/FIOCRUZ, Rio de
Janeiro, 2006

FERREIRA, J. A.,. Lixo hospitalar: semelhanças e diferenças – Estudo de caso no


município do Rio de Janeiro. Tese de doutorado apresentada à Escola Nacional de Saúde
Pública. 1997

MANUAL BÁSICO HIGIÊNE HOSPITALAR, COMLURB, OUT./ 1994

MOREL, M.M.O.; BERTUSSI FILHO, L.A. Resíduos de serviço de saúde. In:


RODRIGUES, E.A.C. et al. Infecção e controle. São Paulo: Savier, cap.9, p.519-534,
1997.

OLIVEIRA, W. E. Saneamento do lixo. in: Universidade de São Paulo. Faculdade de


higiene e saúde pública. Lixo e limpeza pública. São Paulo, USP/OMS/OPS, cap.1,
p.1.1-1.18, 1969.
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PINTO, M. S. A coleta e disposição do lixo no brasil. Rio de Janeiro, Fundação Getúlio
Vargas, 1979. 227 p.

RESOLUÇÃO INEA Nº 50 DE 27 DE FEVEREIRO DE 2012 - PGRSS Hospital


Metropolitano de Belo Horizonte, Belo horizonte, janeiro de 2010.

RIBEIRO FILHO, V. O. Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde. In:


FERNANDES, A. T. et al. Infecção hospitalar e suas interfaces na área da saúde. São
Paulo, Atheneu, v.2, p.1156-1200. 2000.

SANTOS, A. L., GONÇALVES J. A. J., FERRARI, W. S., SOUZA, Z. P. O. – Resíduos


perfurocortantes, uma avaliação da manipulação, riscos e destino, no Hospital
Evandro Chagas. Monografia apresentada no curso de especialização em Saúde do
Trabalhador e Ecologia Humana – CESTEH/ENSP/FIOCRUZ- 1995.

SCHNEIDER, V. E. et al. Manual de gerenciamento de resíduos sólidos de serviços de


saúde. 2ed. São Paulo: EDUCS, 2002.

SILVA, Eduardo Rodrigues da Silva. O processo de trabalho da limpeza e coleta


interna do lixo hospitalar na emergência do hospital Municipal Paulo Werneck.
1999. 116 f. Dissertação (Mestrado), apresentada Escola Nacional de Saúde Pública,
Centro de Estudos de Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana, Rio de Janeiro, 1999.

SILVA, Magda Fabbri Isaac. Resíduos de serviço de saúde: gerenciamento no centro


cirúrgico, central de material e centro de recuperação anestésica de um hospital do
interior paulista.2004.107 f. Tese (Doutorado), apresentada à Escola de Enfermagem de
Ribeirão Preto/USP. Ribeirão Preto, 2004.

TORRES, S. Limpeza e higiene hospitalar. In: TORRES S.; LISBOA T. C. limpeza e


higiene, lavanderia hospitalar. 2ed. São Paulo: CLR Balieiro, cap.1, p.3-105. 200

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3. OBJETIVO GERAL

O Objetivo central é minimizar a geração de resíduos e proporcionar aos


mesmos um manejo seguro, de forma eficiente, visando a proteção dos trabalhadores, a
preservação da saúde, dos recursos naturais e do meio ambiente.

4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Prevenir e reduzir riscos à saúde e ao meio ambiente, por meio de correto


gerenciamento de resíduos gerados pelo hospital;

● Reduzir o volume de resíduos perigosos e a incidência de acidentes ocupacionais;

● Implementar medidas de correção das rotinas constatadas como inadequadas ou


inexistentes;

● Revisar rotinas já estabelecidas, buscando o aprimoramento contínuo dos


profissionais e áreas.

5. PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE MANEJO DE RESÍDUOS

Manejo

O manejo dos RSS é entendido como a ação de gerenciar os resíduos em seus


aspectos intra e extra estabelecimento, desde a geração até a disposição final, incluindo as
seguintes etapas:

Segregação

Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo


com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos
envolvidos.

Acondicionamento
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Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes que
evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. A capacidade dos
recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo
de resíduo.
Os resíduos sólidos devem ser acondicionados em saco constituído de material
resistente a ruptura e vazamento, impermeável, baseado na NBR 9191/2000 da ABNT,
respeitados os limites de peso de cada saco, sendo proibido o seu esvaziamento ou
reaproveitamento.
Os sacos devem estar contidos em recipientes de material lavável, resistente à
punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de sistema de abertura sem contato
manual, com cantos arredondados e ser resistente ao tombamento.
Os recipientes de acondicionamento existentes nas salas de cirurgia e nas salas de
parto não necessitam de tampa para vedação. Os resíduos líquidos devem ser
acondicionados em recipientes constituídos de material compatível com o líquido
armazenado, resistentes, rígidos e estanques, com tampa rosqueada e vedante.

Identificação

Consiste no conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resíduos


contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos RSS.
A identificação deve estar aposta nos sacos de acondicionamento, nos recipientes
de coleta interna e externa, nos recipientes de transporte interno e externo, e nos locais de
armazenamento, em local de fácil visualização, de forma indelével, utilizando-se
símbolos, cores e frases, atendendo aos parâmetros referenciados na norma NBR 7500 da
ABNT (Regula identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e
armazenamento de produtos), além de outras exigências relacionadas à identificação de
conteúdo e ao risco específico de cada grupo de resíduos.
A identificação dos sacos de armazenamento e dos recipientes de transporte
poderá ser feita por adesivos, ou outros, desde que seja garantida a resistência destes aos
processos normais de manuseio dos sacos e recipientes (ANEXO I).

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O Grupo A é identificado pelo símbolo de substância infectante constante na
NBR-7500 da ABNT, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos. O Grupo
B é identificado através do símbolo de risco associado, de acordo com a NBR 7500 da
ABNT e com discriminação de substância química e frases de risco.
O Grupo B é representado pela identificação da simbologia de resíduos químico,
adotado a coloração fundo laranja e o símbolo de substância toxica associado.

O Grupo C é representado pelo símbolo internacional de presença de radiação


ionizante em rótulos de fundo amarelo e contornos pretos, acrescido da expressão
REJEITO RADIOATIVO.
O Grupo E é identificado pelo símbolo de substância infectante constante na NBR
7500 da ABNT, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido da
inscrição de RESÍDUO PERFUROCORTANTE, indicando o risco que apresenta o
resíduo.

Transporte Interno

Consiste no translado dos resíduos dos pontos de geração até local destinado ao
armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de apresentação
para a coleta.
O transporte interno de resíduos deve ser realizado atendendo roteiro previamente
definido e em horários não coincidentes com a distribuição de roupas, alimentos e
medicamentos, períodos de visita ou de maior fluxo de pessoas ou de atividades. Deve ser
feito separadamente de acordo com o grupo de resíduos e em recipientes específicos a
cada grupo de resíduos.
Cada unidade deverá especificar o horário e dia da remoção do RSS.
Os recipientes para transporte interno devem ser constituídos de material rígido,
lavável, impermeável, provido de tampa articulada ao próprio corpo do equipamento,
cantos e bordas arredondados, e serem identificados com o símbolo correspondente ao
risco do resíduo neles contidos, de acordo com este regulamento técnico. Devem ser
providos de rodas revestidas de material que reduza o ruído. Os recipientes com mais de
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400 L de capacidade devem possuir válvula de dreno no fundo. O uso de recipientes
desprovidos de rodas deve observar os limites de carga permitidos para o transporte pelos
trabalhadores, conforme normas reguladoras do Ministério do Trabalho e Emprego.

Armazenamento temporário (não se aplica ao HGeRJ)

Consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já


condicionados, em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro
do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto
destinado à apresentação para coleta externa. Não poderá ser feito armazenamento
temporário com disposição direta dos sacos sobre o piso, sendo obrigatória a conservação
dos sacos em recipientes de acondicionamento.
A sala para guarda de recipientes de transporte interno de resíduos deve ter piso e
paredes lisas e laváveis, sendo o piso ainda resistente ao tráfego dos recipientes coletores.
Deve possuir ponto de iluminação artificial e área suficiente para armazenar, no mínimo,
dois recipientes coletores, para o posterior traslado até a área de armazenamento externo.
Quando a sala for exclusiva para o armazenamento de resíduos, deve estar identificada
como “SALA DE RESÍDUOS”.
A sala para o armazenamento temporário pode ser compartilhada com a sala de
utilidades. Neste caso, a sala deverá dispor de área exclusiva de no mínimo 2m², para
armazenar dois recipientes coletores para posterior traslado até a área de armazenamento
externo. No armazenamento temporário não é permitida a retirada dos sacos de resíduos
de dentro dos recipientes ali estacionados.
Os resíduos de fácil putrefação que venham a ser coletados por período superior a
24 horas de seu armazenamento, devem ser conservados sob refrigeração, e quando não
for possível, serem submetidos a outro método de conservação. O armazenamento de
resíduos químicos deve atender à NBR 12235 da ABNT.
O armazenamento temporário poderá ser dispensado nos casos em que a
distância entre o ponto de geração e o armazenamento externo justifique. Este o caso que
se aplica ao HGeRJ, onde os resíduos gerados são recolhido na catada com horários pré

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determinados ou sempre que necessário (situação onde o volume do resíduo tenha
alcançado o limite de 2/3 de sua capacidade, antes do horário da catada).

Tratamento

Consiste na aplicação de método, técnica ou processo que modifique as


características dos riscos inerentes aos resíduos, reduzindo ou eliminando o risco de
contaminação, de acidentes ocupacionais ou de dano ao meio ambiente. O tratamento
pode ser aplicado no próprio estabelecimento gerador ou em outro estabelecimento,
observadas nestes casos, as condições de segurança para o transporte entre o
estabelecimento gerador e o local do tratamento. Os sistemas para tratamento de resíduos
de serviços de saúde devem ser objeto de licenciamento ambiental, de acordo com a
Resolução CONAMA nº 237/1997 e são passíveis de fiscalização e de controle pelos
órgãos de vigilância sanitária e de meio ambiente.
O processo de autoclavação aplicado em laboratórios para redução de carga
microbiana de culturas e estoques de microorganismos está dispensado de licenciamento
ambiental, ficando sob a responsabilidade dos serviços que as possuírem, a garantia da
eficácia dos equipamentos mediante controles químicos e biológicos periódicos
devidamente registrados.
Os sistemas de tratamento térmico por incineração devem obedecer ao
estabelecido na Resolução CONAMA nº. 316/2002.

Armazenamento externo

Consiste na guarda dos recipientes de resíduos até a realização da etapa de coleta


externa, em ambiente exclusivo com acesso facilitado para os veículos coletores.
No armazenamento externo não é permitida a manutenção dos sacos de resíduos
fora dos recipientes ali estacionados. Deverá se definir o local para armazenamento
externo, bem como a forma de acesso.

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Coleta e transporte externos

Consistem na remoção dos RSS do abrigo de resíduos (armazenamento externo) –


(ANEXO II a, ANEXO II b) até a unidade de tratamento ou disposição final,
utilizando-se técnicas que garantam a preservação das condições de acondicionamento e
a integridade dos trabalhadores, da população e do meio ambiente, devendo estar de
acordo com as orientações dos órgãos de limpeza urbana.
A coleta e transporte externos dos resíduos de serviços de saúde devem ser
realizados de acordo com as normas NBR 12810 e NBR 14652 da ABNT. Deverá se
definir os procedimentos para coleta e transporte externos pela Unidade Geradora.

Disposição final

Consiste na disposição de resíduos no solo, previamente preparado para recebê-los,


obedecendo a critérios técnicos de construção e operação, e com licenciamento ambiental
de acordo com a Resolução CONAMA nº 237/97.
Para fins de aplicabilidade este manual trata o manejo dos RSS nas fases de
Acondicionamento, Identificação, Transporte Interno, Tratamento, Armazenamento
externo, Coleta e transporte externos e Disposição Final segundo a classificação dos
resíduos em grupos A, B, D e E.

ANEXOS III, IV, V, VI, VII, VIII Diagrama do Gerenciamento de Resíduos de


Serviço de Saúde no HGeRJ

6. CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Missão
Prestar o atendimento de saúde, em regime ambulatorial, de urgência e de
hospitalização até o nível terciário, aos usuários do Sistema SAMMED/FUSEX.

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Visão
Ser reconhecido na área do CML, pela excelência dos serviços oferecidos aos seus
usuários.
Valores
-Profissionalismo
- Acolhimento
- Comprometimento
- Liderança
- Ética
- Hierarquia e Disciplina
- Trabalho em equipe
- Camaradagem
- Satisfação

6.1. Comissão de Gerenciamento de Resíduos do Serviço de Saúde

Considerando a área hospitalar como grande gerador de resíduos para o meio


ambiente e as legislações vigentes na época, foi criado uma comissão de Gerenciamento
de Resíduos no Hospital Geral do Rio de Janeiro-HGeRJ para a elaboração e implantação
do plano de gerenciamento dos serviços de saúde – PGRSS.

- 1º Ten OTT Luciana Ferreira Menezes


-1º Ten OFT Daniele Araujo Lima
- 2º Ten OFT Tatiana Castro Garcez
- 2º Ten OTT Thais do Nascimento de Assumpção
- 2º Ten ODT Sabrina Morelli
- 2º OFT Adriano Norat Pinheiro
- Asp OTT Bárbara Nicacio Bahia Mendes
Boletim Interno do HGeRJ n° 203, de 27/10/2023

6.2. Responsável técnico pelo estabelecimento e PGRSS

Nome: Marcelo Masayoshi Horiba


Profissão: Médico
Registro profissional: 5260275-2 RJ

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6.3. Dados Gerais – Identificação

Razão Social:
Hospital Geral do Rio de Janeiro - HGeRJ
CNPJ: 09.616.119/0001-68

Endereço:
Endereço: Av. Duque de Caxias, 1551 – CEP: 21615-220
Vila Militar - Deodoro – Rio de Janeiro – RJ
Telefone: (021) 2457-4501 Fax: 2457-4484

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6.4. Atividades desenvolvidas e horários de funcionamento:

Horários de funcionamento:

Serviço de Pronto Atendimento - SPA: 24 horas


Clínica Geral: 7:00 às 18:00 horas
Especialidades: 7:00 às 18:00 horas

N.º de leitos: 52 leitos

Público alvo: 100.000 usuários

Tipo de estabelecimento: Hospital Geral

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Instalações

Número de Leitos/Salas Local


52 Capacidade Instalada (leitos em enfermarias)
34 Capacidade Ocupacional
03 Centro Cirúrgico
7 Unidade de Terapia Intensiva
2 Recuperação Pós-Anestésica
24 Atendimento Ambulatorial
2 Pronto Atendimento
15 Atendimento Odontológico
6 Observação Adulto Feminino
6 Observação Adulto Masculino
3 Observação Pediatria
9 salas Fisioterapia (anexo)
1 Auditório
27 enfermarias Clínica Médica
25 enfermarias Clínica Cirúrgica

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7. INVENTÁRIO DE RESÍDUOS

7.1. Modelo de Quantificação dos resíduos sólidos

Unidade: HGERJ INVENTÁRIO DE RESIDUOS PERÍODO:

IDENTIFICAÇÃO DO GERADOR:

Razão Social: HOSPITAL GERAL DO RIO DE JANEIRO


CNPJ: 09.616.119/0001-68
Endereço : Av Duque de Caxias Município: Rio de Janeiro UF: RJ

TRANSPORTADOR:

Razão Social: DELURB AMBIENTAL LTDA


CNPJ: 24.219.106/0001-49
Endereço : Rua Sete de Setembro 98 Município: Rio de Janeiro
UF: RJ

IDENTIFICAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS

FREQÜÊNCIA ARMAZENAMENTO QUANT DESTINAÇÃO


CLASSIFICAÇÃO DA COLETA EXECUTADA FINAL
DO RESÍDUO (nº de vezes por (m3)
semana)
A 2 CONTAINER DE DESINFECÇÃO
240L (AUTOCLAVE)
B QUANDO BOMBONA DE 30L DESINFECÇÃO
SOLICITADA (INCINERAÇÃO)
E 2 CONTAINER DE DESINFECÇÃO
240L (AUTOCLAVE)
D 2 CONTAINER DE ESTAÇÕES DE
240L TRANSFERENCIAS
DE
RESÍDUOS(ETRs)
ENTULHOS QUANDO CAÇAMBA AO AR - ATERRO DE
SOLICITADA LIVRE 5M3 RESERVAÇÃO DE
MATERIAIS
LIMPEZA DE QUANDO - TRATAMENTO
FOSSA SEPTICA, SOLICITADA DE EFLUENTES
CX DE GORDURA
RECICLÁVEIS QUANDO CONTAINER DE - RECICLAGEM
(caixas de papelão) SOLICITADA 240L

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7.2. Horário das coletas (transporte interno)

O recolhimento do lixo será realizado diariamente, utilizando container exclusivo


para cada tipo de resíduo e conforme cronograma abaixo:

06:30 às 08:30 às 12:30 às 15:00 às 18:30 às


07:00h 09:00h 13:45h 16:45h 20:00h

A Representação em planta baixa da identificação dos locais de geração de


resíduos por grupo, e seus respectivos fluxos, da geração até ao abrigo está em anexo
(Anexos IX, X, XI).

7.3. Dias de recolhimento dos resíduos (transporte externo)

INFECTANTE 2ª, 4ª e 6ª feiras

COMUM 2ª, 4ª e 6ª feiras

Mediante agendamento entre OMS e


QUÍMICO a Empresa,devido a pequena
demanda.

7.4. Especificação da capacidade (litros) e as dimensões planas dos recipientes


utilizados para acondicionamento de resíduos conforme NBR 9.190 (classificação)

Coletor de artigos descartáveis de 7 litros, para descarte de material


perfurocortante, confeccionado em material rígido, resistente a
Coletor de artigo perfurações em qualquer ponto de sua superfície interna,
descartável 7 litros revestimento impermeabilizante que permita coleta de resíduos
líquidos sem apresentar vazamento ou umidade em quaisquer partes
do coletor, tampa que assegure fechamento eficiente com trava de
segurança que impeça violação. As alças devem ser resistentes
permitindo transporte seguro e adequado. Apresentação em unidade,
embalagem em caixa, com identificação correta do material, lote e
validade. (marca polipack, descartex ou similar)

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Coletor de artigos descartáveis de 13 litros, para descarte de material
Coletor de artigo perfurocortante, confeccionado em material rígido, resistente a
descartável 13 litros perfurações em qualquer ponto de sua superfície interna,
revestimento impermeabilizante que permita coleta de resíduos
líquidos sem apresentar vazamento ou umidade em quaisquer partes
do coletor, tampa que assegure fechamento eficiente com trava de
segurança que impeça violação. As alças devem ser resistentes
permitindo transporte seguro e adequado. Apresentação em unidade,
embalagem em caixa, com identificação correta do material, lote e
validade. (marca polipack, descartex ou similar)
Contêiner RSSS Contêiner em resina de poliester reforçado com fibra de vidro
capacidade para 700 litros, dimensão de 140 x 75 x 70 cm
(comprimento x largura x altura), espessura de aproximadamente 3
mm com acabamento interno e externo liso e branco com tampa
dreno de escoamento de água, rodízios de 8” com identificação de
resíduos infectantes.
Contêiner RSSS Contêiner em resina de poliester reforçado com fibra de vidro
capacidade para 430 litros, dimensão de 126 x 65 x 85 cm
(comprimento x largura x altura), espessura de aproximadamente 3
mm com acabamento interno e externo liso e branco com tampa
dreno de escoamento de água, rodízios de 4” com identificação de
resíduos comuns.
Saco de hamper descartável na cor verde, impermeável com cordão
para fechamento rápido e seguro, medindo 1 m (altura mínima), para
o acondicionamento de roupa hospitalar contaminada, fabricados
com resinas termoplásticas de alta resistência, não transparente, com
Hamper verde solda contínua, homogênea e uniforme, proporcionando uma perfeita
vedação e evitando perda de conteúdo líquido durante o manuseio.
Deve constar em cada saco a identificação do fabricante e o símbolo
de substância infectante, conforme NBR 7.500. Apresentado em
caixa com 50 unidades dobradas individualmente,
trazendo externamente os dados de identificação e procedência.
Saco de hamper descartável na cor azul, impermeável com cordão
Hamper azul para fechamento rápido e seguro, medindo 1 m (altura mínima), para
o acondicionamento de roupa hospitalar contaminada, fabricados
com resinas termoplásticas de alta resistência, não transparente, com
solda contínua, homogênea e uniforme, proporcionando uma perfeita
vedação e evitando perda de conteúdo líquido durante o manuseio.
Deve constar em cada saco a identificação do fabricante e o símbolo
de substância infectante, conforme NBR 7.500. Apresentado em
caixa com 50 unidades dobradas individualmente,
trazendo externamente os dados de identificação e procedência.
Lixeira de plástico rígido, com contornos lisos na cor preta,
Lixeira de 20 litros capacidade aproximada de 20 litros, resistente, lavável, na forma de
cilindro de 24 cm de diâmetro e 30 cm de altura aproximadamente.

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Lixeira com pedal (silencioso), com tampa de encaixe justo e
sobreposto, cantos arredondados e contornos liso, toda em plástico
Lixeira de 60 litros resistente, revestimento interno rígido e resistente a vazamento na cor
branca, com capacidade aproximada de 60 litros, altura 56 cm,
comprimento 41 cm e largura de 41 cm.
Lixeira móvel com pedal, fixada em suporte de aço inoxidável para
as rodas, toda revestida em plástico resistente, cor branca, com
Lixeira de 90 litros revestimento interno rígido e resistente a vazamento, com tampas de
encaixe justo e sobreposto, com cantos arredondados e com
contornos lisos, capacidade aproximada de 90 litros, altura 80 cm,
comprimento 35 cm e largura de 45 cm.
Saco de lixo branco leitoso com impressão da simbologia de material
infectante, marca e fabricante, capacidade de 15 litros medindo 39
Saco lixo branco leitoso cm (largura) x 58 cm (altura mínima), fabricados com resinas
15 litros termoplásticas de alta resistência compatível com a sua capacidade,
para acondicionamento resíduos infectantes, devendo estar em
conformidade com as normas da ABNT. NBR
9190/9191/9195/13055/13056/7500.apresentado em pacotes com
100 unidades.
Saco de lixo branco leitoso, com impressão da simbologia de material
infectante, marca e fabricante capacidade de 30 litros medindo 59 cm
Saco p/lixo branco (largura) x 62 cm (altura mínima), fabricados com resinas
leitoso 30 litros termoplásticas de alta resistência compatível com a sua capacidade,
para acondicionamento de resíduos infectantes, devendo estar em
conformidade com as normas da ABNT.NBR
9190/9191/9195/13055/13056/7500 apresentado em pacotes com
100 unidades.
Saco de lixo branco leitoso, com impressão da simbologia de material
Saco p/lixo branco infectante, marca e fabricante, capacidade de 50 litros medindo cm
leitoso 50 litros 63 cm(largura) x 80cm (altura mínima), fabricados com resinas
termoplásticas de alta resistência compatível com a sua capacidade,
para acondicionamento de resíduos infectantes, devendo estar em
conformidade com as normas da ABNT.NBR
9190/9191/9195/13055/13056/7500. Apresentado em pacotes com
100 unidades.
Saco de lixo branco leitoso, com impressão da simbologia de material
infectante, marca e fabricante, capacidade de 90 litros medindo 92cm
Saco p/lixo branco (largura) x 90cm (altura mínima), fabricados com resinas
leitoso 90 litros termoplásticas de alta resistência compatível com a sua capacidade,
para acondicionamento de resíduos infectantes, devendo estar em
conformidade com as normas da ABNT.NBR
9190/9191/9195/13055/13056/7500. Apresentado em pacotes com
100 unidades.

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Saco de lixo preto, não transparente, capacidade de 15 litros, medindo
Saco de lixo 15 litros na 39cm (largura) x 58cm (altura mínima), fabricados com resinas
cor preta Termoplásticas de alta resistência, compatível com a sua capacidade
para acondicionamento de resíduos comuns, devendo, estar em
conformidade com as normas da ABNT. NBR
9190/9191/13055/13056 apresentado em pacotes com 100 unidades.
Saco de lixo preto, não transparente, capacidade de 30 litros, medindo
59cm (largura) x 62cm (altura mínima), fabricados com resinas
Saco de lixo 30 litros na Termoplásticas de alta resistência, compatível com a sua capacidade
cor preta para acondicionamento de resíduos comuns, devendo, estar em
conformidade com as normas da ABNT. NBR
9190/9191/13055/13056 apresentado em pacotes com 100 unidades.

Saco de lixo 50 litros na Saco de lixo preto, não transparente, capacidade de 50 litros,
cor preta medindo 63cm (largura) x 80cm (altura mínima), fabricados com
resinas Termoplásticas de alta resistência, compatível com a sua
capacidade para acondicionamento de resíduos comuns, devendo,
estar em conformidade com as normas da ABNT. NBR
9190/9191/13055/13056 apresentado em pacotes com 100 unidades.
Saco de lixo preto, não transparente de 90 litros, medindo 92cm
(largura) x 90cm (altura mínima), fabricados com resinas
Saco de lixo 90 litros na termoplásticas de alta resistência, compatível com a sua capacidade,
cor preta para acondicionamento de resíduos comuns, devendo estar em
conformidade com as normas da ABNT NBR
9190/9191/13055/13056. Apresentado em pacotes com 100 unidades.

7.5. Caracterização dos aspectos ambientais

HGeRJ - SEDE
LOCAL RESÍDUOS EMISSÕES EFLUENTES
SÓLIDOS GASOSAS LÍQUIDOS
Pavilhão de Comando e Ambulatórios
2º Andar
Recepção/Triagem Grupo D
Sala Ch do Sv Grupo D
Odontologia
Salas Administrativas Grupo D
Consultório Grupo A Sangue, vomito,
Odontológico Grupo B álcool, efluentes
Grupo D com tensoativos
Grupo E
Auditório Grupo D

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1º Andar
Consultório Médico Grupo A
Grupo D
Recepção Grupo D
Ouvidoria Grupo D
Bloco B1
Centro Cirúrgico – 4º Andar
Bloco Cirúrgico Grupo A
Grupo B
Grupo D
Grupo E
Sala de Recuperação Grupo A
Grupo D
Copa Grupo D
Banheiros Grupo D
Setor Administrativo Grupo D
Internação – 3º Andar
Central de Enfermagem Grupo A
Grupo B
Grupo D
Banheiros Grupo D
Copa Grupo B
Grupo D
Leitos Clínica Grupo A
Cirúrgica Grupo D
Internação – 2º Andar
Central de Enfermagem Grupo A
Grupo B
Grupo D
Grupo E
Leitos Clínica Médica Grupo A
Grupo D
Banheiros Grupo D
Copa Grupo B
Grupo D
Setor Administrativo Grupo D
Administração – 1º Andar
Grupo A
SPA Grupo B
Grupo D
Grupo E

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LAC - Emergência Grupo A
Grupo B
Grupo D
Grupo E
Apoio Administrativo Grupo D
Grupo A
CTI Grupo B
Grupo D
Grupo E
Banheiros Grupo D

Bloco C e D Administrativo

Administração – 2º Andar
Refeitórios Grupo D
Setor Administrativo Grupo D
Banheiros Grupo D
Contingente Grupo D
Administração – 1º Andar
Almoxarifado Grupo D
Aprovisionamento - Grupo D
cozinha
Aprovisionamento - Grupo D
depósito
Alojamentos Grupo D
Banheiros Grupo D
Grupo A
Farmácia hospitalar Grupo B
Grupo D
Prédios anexos
SAME Grupo D
Depósito Firma Grupo B
Terceirizada Grupo D
Alojamento da Guarda Grupo D
Capela Hospitalar Grupo D
Abrigo externo de Grupo A
resíduos Grupo B
Grupo D
Grupo E

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7.6. Segregação, manuseio e acondicionamento

7.6.1. Descrição da segregação dos resíduos por Grupo e Tipo, conforme RDC 222
de 28 de março de 2018.

HGeRJ
SEDE e ANEXO

C E
B Radioativo
Grupo A Químico D Perfuro
Tipo de Resíduos Infectante Resíduo cortante
Comum

Pavilhão de Comando e Ambulatórios


2º Andar
Recepção/Triagem X
Sala Ch do Sv Odontologia X
Salas administrativas X
Consultório Odontológico X X X X
Auditório X
1º Andar
Consultório Médico X X
Recepção X
Apressamaneto X
Radiologia X X
Ouvidoria X
Bloco B1
Centro Cirúrgico – 4º Andar
Bloco Cirúrgico X X X X
Sala de Recuperação X X X X
Banheiro X
Copa X
Setor Administrativo X
Internação – 3º Andar
Central de Enfermagem X X X
Copa X
Quartos X
Banheiros x
Internação – 2º Andar
Central de Enfermagem X X X
Banheiros X
Quartos X
Copa X
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Setor administrativo x
Administração – 1º Andar
Emergência X X X X
CTI X X X X
LAC - emergência X X X
Apoio Administrativo X
Banheiros X
Bloco C e D Administrativo
Administração – 2º Andar
Refeitórios X
Setor Administrativo X
Banheiros X
Contingente X
Administração – 1º Andar
Almoxarifado X
Aprovisionamento - cozinha X
Aprovisionamento - depósito X
Alojamentos X
Banheiros X
Farmácia hospitalar X X X

Prédios anexos
SAME X
Depósito Firma Terceirizada X X
Alojamento da Guarda X
Capela Hospitalar X
Abrigo externo de resíduos X X X X
ANEXO-HGeRJ
Laboratório IBEx X X X X
Garagem X X
Corpo da Guarda X
Fisioterapia X X

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7.6.2. Descrição de como são acondicionados os resíduos gerados, identificando-os
por grupo e tipo.

E
Acondicionamento
de resíduos
gerados
A C D Perfuroc
B Radioativo
Grupo Infectante Químico
Resíduo ortante
Tipo de Resíduos Comum

Saco lixo branco leitoso 15


litros, 30 litros, 50 litros e 90 X
litros.
Coletor de artigo descartável
3 litros e X
7 litros (perfuro-cortante)
Coletor de Plástico para X
Resíduo Químico – em fase
de aquisição.
[Utilizado descarpak
identificado como Resíduo
Químico.]
Saco de lixo na cor preta de
15 litros, 30 litros, 50 litros e X
90 litros
Saco de lixo na cor verde de
15 litros, 30 litros, 50 litros e
90 litros
Não se aplica X

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7.6.3. Descrição dos tipos de recipientes utilizados para acondicionamento dos
resíduos gerados, identificando-os por Grupo e Tipo, conforme RDC 222 de 28 de
março de 2018.

Recipientes utilizados
p/acondicionamento
dos resíduos
gerados
Grupo D E
B
Tipo de Resíduos A Químico C Resíduo Perfuro
Infectante Radioativo Comum cortante

Coletor de artigo descartável


3 litros e X
7 litros (perfuro-cortante)
Coletor de Plástico para X
Resíduo Químico
Contêiner RSS de 430 litros X X
e 700 litros.
Lixeira de 20 litros, 30 litros, X X
50 litros e 90 litros.

7.7. Armazenamento

A representação em planta baixa das salas de resíduos comum e infectantes, e o


abrigo externo por grupo de resíduos como já mencionados, podem ser vistos nos
ANEXOS II a, II b, IX, X e XI.

7.8. Coleta Interna

Descrição da coleta interna I e II por Grupo e Tipo de resíduos, obedecendo a


classificação descrita anteriormente, abrangendo:

Coleta de todos os grupos e tipos de resíduos incluindo recicláveis.

⮚ Coleta I

- O funcionário da limpeza deve recolher os sacos quando estes estiverem com 2/3

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de sua capacidade preenchida.
- Os sacos recolhidos devem ser retirados segurando pelas bordas.
- Deve ser fechada com dois nós, afim de que se mantenham fechados e
encaminhados diretamente para o abrigo externo, utilizando o elevador de serviço.
- Os coletores de perfuro cortantes colocado em saco para resíduos infectantes,
devem ser fechados e recolhidos pelas bordas pelo funcionário da limpeza.
- Os sacos de cores diferentes nunca devem ser misturados.

⮚ Coleta II

- Verificar se as embalagens dos resíduos estão devidamente fechadas.

- Transportar em carros fechados as embalagens e encaminhá-las diretamente para


o abrigo externo, utilizando o elevador de serviço.

Obs.: O elevador ficará interditado para uso exclusivo do transporte dos resíduos, só
sendo liberado após desinfecção terminal do mesmo (Anexo XI).

Equipamentos de Proteção Individual

⮚ Coleta 1
Equipamento de proteção individual na coleta do resíduo infectante de uso
obrigatório:
- uniforme
- gorro
- óculos
- máscara
- luvas
- sapato de proteção ou botas
- sacos reserva para uso imediato em caso de rompimento (para evitar dispersão do
material)

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Equipamentos de proteção individual na coleta de resíduos comum de uso
obrigatório:
- uniforme
- luvas
- sapato de proteção ou botas
- sacos reserva para uso imediato em caso de rompimento (para evitar dispersão do
material)

⮚ Coleta II

Os EPIs utilizados pelos funcionários que realizam a coleta II, são os mesmos
usados na coleta I, com o acréscimo do avental impermeável.
OBS.: Existe uma área própria destinada exclusivamente a lavagem e higienização dos
recipientes de transporte de resíduos, localizado no abrigo externo. O procedimento é
realizado por funcionário da equipe de limpeza técnica, capacitado para tal, a rotina de
lavagem às 2ª, 4ª e 6ª feiras.

Procedimento

1- Lavar com água e sabão;


2- Enxaguar com água limpa;
3- Deixar escorrer;
4- Realizar a desinfecção com hipoclorito de sódio a 1% aplicar com pano limpo,
deixar agir por 10 minutos;
5- Enxaguar com água limpa em
abundância; 6- Secar antes de colocar os
sacos de lixo.

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Procedimento de descarte das vacinas inativas proveniente do Setor de
Imunização

As sobras diárias de imunobiológicos ou os imunológicos vencidos da sala de


vacinação, compostos por micro-organismos vivos, devem ser recolhidos e devolvidosás
Secretarias de Saúde responsaveis pela distribuição, em recipiente rigido, resistente à
punctura, ruptura e vazamento, com tampa e devidamente identificado, de forma a
garantir o transporte seguro até a unidade de tratamento.

Todas as salas de vacinação devem acondicionar os resíduos de imunobiológicos


inutilizados em coletores de materiais perfurocortantes, considerando a legislação
específica em vigor.

7.9. Destino final

Responsável Pela
execução Da
coleta C Resíduos
Perfuro
Grupo Tipo de A B Radioativo D cortante especiais
Infectante Químico Resíduo Recicláveis
Resíduos
comum
Servioeste Soluções
Ambientais X X
CTR Rio -Ciclus Ambiental X
Cooperativa Popular Meio X
Ambiente
Idea Serviços de coleta X
Não se aplica X

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8. SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR

As ações preventivas quanto ao manuseio dos referidos materiais e procedimentos


são realizados pelas empresas terceirizadas prestadoras de Serviços em conjunto com as
Comissões fiscalizadoras do HGERJ, a saber: Comissão de Resíduos do Serviço de
Saúde (CRSS), Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e Comissão de
Biossegurança, todas referenciadas ao Núcleo de Segurança do Paciente. Além das
atividades programadas para o controle de pragas e vetores.

⮚ CCIH – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar:

Realiza treinamentos para as diversas categorias profissionais enfocando as


Precauções Padrão para as infecções hospitalares, que inclui:
- Higiene das mãos.
- Uso de equipamentos de proteção individual (EPI).
- Descarte correto de materiais perfurocortantes.
- Cuidados com a manipulação de artigos e equipamentos de assistência
contaminados com sangue e outros fluídos orgânicos.
- Supervisiona o atendimento à exposição acidental com materiais biológicos.
- Conta com representantes na Comissão de Gerenciamento de Resíduos,
participando ativamente da elaboração e implementação do Plano de Gerenciamento de
Resíduos de Serviço de Saúde.

⮚ Núcleo de Segurança do Paciente

Promove a prevenção, controle e mitigação de incidentes, além da integração das


Comissões, promovendo a articulação dos processos de trabalho e das informações que
impactam riscos ao paciente, incrementando a qualidade e segurança nos serviço de
saúde.

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⮚ CONTROLE INTEGRADO DE INSETOS E ROEDORES

O controle integrado de insetos e roedores é realizado através de medidas


preventivas: (i) utilização de ralos em esgoto e caixas de gordura sifonadas,
utilização adequada de produtos químicos para limpeza dos diferentes ambientes;
(ii) remoção de entulhos e acondicionando adequada dos resíduos, mantendo o
ambiente limpo, sem condições propícias para proliferação e (iii) inspeção
periódica em todo o ambiente , mínimo semestral ou de acordo com a necessidade.

As medidas corretivas são executadas semestralmente pela empresa contratada S.F


Dedetizadora LTDA CNPJ/CPF: 12.936.631/0001-04.

- O abrigo externo, destinado ao armazenamento dos RSS antes do transporte


externo é equipado com telas contra pragas e vetores, além de possuir portas gradeadas,
vedação contra entrada de roedores e paredes laváveis. (ANEXOS II a, ANEXO II b)

8.1. Plano Emergencial

Descrição do esquema adequado para uso em situações de emergência.


Entenda-se por situações de emergência toda e quaisquer alterações que impeçam o
perfeito funcionamento do fluxo dos resíduos de serviços de saúde, desde a sua geração
até a destinação final, levando-se também em consideração todos os insumos envolvidos
(equipamentos e recursos humanos)
Mesmo com as adoções das medidas preventivas situações de emergência e
acidentes podem ocorrer durante o manuseio de resíduos de saúde, portanto a elaboração
de ações que envolvam metodologias e planejamentos específicos à minimizar os danos
desses acidentes são necessárias.
O plano emergencial consiste em um plano de contingência para enfrentar
situações de emergência, como derramamento de material biológico ou químico sobre o
corpo, em bancada, piso e parede; e acidentes com perfurocortantes.

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Segue a baixo as medidas necessárias a serem tomadas durante eventualidades e
que devem ser efetivadas para o controle e minimização de danos causados ao pessoal de
serviço e ao meio ambiente/patrimônio quando da ocorrência de situações anormais
envolvendo quaisquer das etapas do gerenciamento do resíduo.

GRUPO A
Procedimentos no caso de derramamento de material biológico sobre o corpo

• Remover a roupa contaminada.

• Colocar o jaleco, roupa e qualquer outra peça do vestiário em saco plástico


identificado e com o símbolo de risco biológico.
• Lavar cuidadosamente a área do corpo, exposta ao agente de Risco Biológico,
usando água e sabão, por pelo menos cinco minutos.
• Sangue ou outro agente de Risco Biológico que atinja os olhos deve ser lavado
imediatamente.
• Encaminhar ao atendimento médico na UBU.
• Monitorar todo o pessoal envolvido no derramamento e na limpeza através de
exames e acompanhamento médico.
• Comunicar o ocorrido ao responsável pelo serviço.

• Registrar o acidente na CCIH.

Em caso de derramamento de material biológico em bancada, piso e parede:


Deve-se iniciar as medidas de contenção imediatamente.
Derramamento de material biológico classe 2 – medidas:
Classe de risco 2: Risco individual moderado para o trabalhador e com baixa
probabilidade de disseminação a coletividade. Podem causar doenças ao ser humano,
para as quais existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento.
• Avisar aos trabalhadores e outros presentes do derramamento.

• Usar EPI composto de jaleco (ou avental) de manga longa, luvas descartáveis,
gorro, óculos de segurança ou protetor facial e máscara descartável.
• Cobrir o derramamento com material absorvente (toalha de papel).

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• Colocar desinfetante sobre o material absorvente e nas bordas do derramamento
(hipoclorito a 1%). O desinfetante deve ter sua eficiência em relação ao
microrganismo do derramamento comprovada, verificar e observar as
concentrações indicadas e o tempo de contato.
• Aguardar 30 minutos.
• Após absorção do derramamento pelo material absorvente, limpar a área com
toalhas de papel embebidas em desinfetante.
• Colocar as toalhas de papel e outros resíduos descartáveis em saco de autoclave
identificado e com o símbolo de Risco Biológico
• Encaminhar para autoclavação antes do descarte final.

• Após tal procedimento solicitar do funcionário da higienização a limpeza de


rotina no local.
• Registrar o incidente à CCIH.

Derramamento de material biológico Classe 3 – medidas:

Classe de risco 3: Risco individual elevado para o trabalhador e com probabilidade de


disseminação para a coletividade. Podem causar doenças e infecções graves ao ser
humano, para as quais nem sempre existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento.

• Alertar os trabalhadores e evacuar a área.

• Fechar as portas da área.


• Desligar o ar condicionado e ligar o exaustor (quando existentes).
• Aguardar uma hora para iniciar a limpeza.

• Usar EPI composto por: jaleco (ou avental) de manga longa, luvas descartáveis,
gorro, óculos de segurança ou protetor facial e máscara descartável.
• Cobrir o derramamento com material absorvente (toalha de papel).
• Verter desinfetante sobre o material absorvente e nas bordas do derramamento
(hipoclorito a 1%). O desinfetante deve ter sua eficiência em relação ao
microrganismo do derramamento comprovada, verificar e observar as
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concentrações indicadas e o tempo de contato.
• Aguardar 10 minutos.
• Após absorção do derramamento pelo material absorvente, limpar a área com
toalhas de papel embebidas em desinfetante.
• Colocar as toalhas de papel e outros resíduos descartáveis em saco de autoclave
identificado e com o símbolo de Risco Biológico.
• Encaminhar para autoclavação antes do descarte final.
• Após tal procedimento solicitar ao funcionário da higienização, a limpeza de
rotina no local.
• Registrar o incidente à CCIH.

Derramamento envolvendo vidro quebrado em laboratório

• A limpeza deve ser feita mecanicamente com pinça.


• Todos os materiais utilizados na limpeza deverão ser autoclavados após o uso.

• Nunca pegar os cacos de vidro com as mãos.


• Os cacos de vidro devem ser descartados em recipiente específico para
perfurocortantes.
• No caso de culturas quebradas, fazer primeiro a desinfecção do material para
depois recolher os cacos de vidro.

GRUPO E
Recomendações Técnicas Para A Abordagem dos Acidentes Com Material Biológico
E/Ou Perfuro - Cortantes:

• Após a exposição: Lavagem imediata e exaustiva com água (ou solução fisiológica) e
sabão ou solução degermante antisséptica (PVP-I ou CLOREXIDINA);
• Comunicar o chefe da unidade e direcionar-se imediatamente a SPA para iniciar o
protocolo de acidente biológico perfuro-cortante;
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• Se a fonte da contaminação é conhecida, solicitar que permaneça no local para fornecer
amostra sanguínea para os testes (ação voluntária);
• Preencher com o médico o SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação)
do acidentado e da fonte (quando conhecida);
• Coletar amostras de sangue do acidentado e da fonte (quando conhecida) e realizar testes

conforme protocolo específico para acidente biológico perfuro-cortante;

• A necessidade ou não de iniciação de tratamento profilático é determinada pelo


médico a partir dos dados coletados no preenchimento do SINAN.
• Comunicar o fato a CCIH que acompanhará a resolução do caso.

GRUPO B
Derramamento envolvendo produtos químicos:
• Isolar a área com equipamento de proteção coletiva (fita sinalizadora) e/ou placa
de advertência, utilizando os equipamentos de proteção individual (Kit de
contensão), luva descartável.
• Cobrir a área com papel absorvente, areia ou substância granulada quimicamente
inerte.
• Deixar exaustor ligado (quando existente).

• Acondicionar em recipiente adequado e descartar o material de acordo com as


regras de proteção ao meio ambiente, descritas no PGRSS.
• No caso de produtos tóxicos, inflamáveis e corrosivos, evacuar o local e seguir os
procedimentos de segurança e emergência.
• Retirar as luvas de borracha e descartá-la como resíduo químico.

• Higienizar as mãos após o procedimento.


• Liberar a área após a retirada da fita sinalizadora.

• Encaminhar o resíduo para a incineração (se necessário).


• Notificar o coordenador e encaminhar para o serviço médico.

• Preencher a ficha de registro de acidente.

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8.2. Diretrizes da Comissão de Resíduos do Serviço de saúde do HGERJ

● Todo resíduo deverá sair do local de origem devidamente acondicionado e


identificado com o nome do setor de origem, data e turno.
● Todo resíduo médico hospitalar sólido infectado/contaminado deve ser
desprezado excepcionalmente em saco branco leitoso identificado como risco
biológico.
● Todo resíduo perfuro cortante deve ser desprezado, no local de sua geração,
excepcionalmente em caixa coletora resistente a punctura, ruptura e vazamento,
identificada e atendendo os parâmetros NBR 13853/96 da ABNT.

● Fraldas geriátricas usadas devem ser desprezadas no lixo comum, exceto em casos
especiais definidos e sinalizados pela CCIH.
● Fica determinado que nos quartos de internação das enfermarias clínicas,
permanecem em exclusivos lixeiras de resíduos comuns, tal medida é realizada
para evitar o descarte inapropriado pelos pacientes/acompanhantes. A equipe
técnica por sua vez, é orientada a transportar os resíduos infectantes gerados em
bandeja rígida até o Posto de Enfermagem, onde se encontram os recipientes
destinados aos resíduos do GRUPO A e E.

● Fica estabelecida a criação de dois tipos de notificação (ANEXO XII), a saber: 1-


Individual (quando o profissional for identificado); e 2- setorial (quando o gerador
da irregularidade não for identificado, ficando a notificação para o setor). As
notificações serão distribuídas em casos de verificação de descarte irregular de
resíduos dentro do HGERJ, possuem caráter corretivo e estatístico a fim de
direcionar a atuação da Comissão no melhor gerenciamento dos resíduos.

● O abrigo externo infectante deve permanecer sempre fechado, sendo aberto


apenas por pessoal autorizado para estocagem do resíduo já acondicionado e
identificado; ou para o recolhimento por empresa terceirizada para realizar o
encaminhamento ao destino final.

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● Todo resíduo químico (ex. frascos de medicamentos, comprimidos, etc.) devem
ser desprezados nos caixas rígidas coletoras identificados para lixo químico.
● É vetado o ato de Comer, mastigar ou fumar durante o manuseio de resíduos.

9. METAS, AÇÕES A REALIZAR E PRAZOS

9.1. Educação Permanente

-Instrução em pequenos grupos:


Destinada aos atuantes na assistência
08:00 13:00
Clín. Cir Abril Abril
1ª quinzena 1ª quinzena
CTI Abril Abril
2ª quinzena 2ª quinzena
CM Maio Maio
1ª quinzena 1ª quinzena
SPA Maio Maio
2ª quinzena 2ª quinzena
CC - Maio
2ª quinzena

-Instrução de quadros Geral – 1º semestre de 2024


Destinado aos militares e civis do HGeRJ

-Instrução de Educação continuada – 1º semestre de 2024

- Destinada a equipe de limpeza técnica

9.2. Em processo de Aquisição:

- Balança para quantificação dos resíduos de saúde encaminhados para a


destinação final necessária para implementação da prática diária da pesagem dos resíduos
no abrigo externo. (conforme EB 50-CI-04.006)
META: 1º SEMESTRE 2024
- Adesivos identificadores para identificação de lixeiras, conforme Anexo I
META: 1º SEMESTRE 2024

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10. PARCERIAS

10.1. Resíduos do Grupo A

Empresa: Delurb Ambiental Ltda


CNPJ: 24.219.106/0001-49
Atividade: responsável pela coleta externa dos resíduos do Grupo A

Atividade: Destino final dos Resíduos do Grupo (A) Infectantes e Perfurocortantes


Empresa: Servioeste Rio de Janeiro Ltda.
CNPJ: 14.470.588/0002-32

10.2. Resíduos do Grupo B

Empresa: Delurb Ambiental Ltda


CNPJ: 24.219.106/0001-49
Atividade: responsável pela coleta externa dos resíduos do Grupo B

Atividade: Destino final dos Resíduos do Grupo (B) Químicos


Empresa: Servioeste Rio de Janeiro Ltda.
CNPJ: 14.470.588/0002-32

10.3. Resíduos do Grupo D

Empresa: Delurb Ambiental Ltda


CNPJ: 24.219.106/0001-49
Atividade: responsável pela coleta externa dos resíduos do Grupo D

Atividade: Destino final dos Resíduos do Grupo (D) Comuns


Empresa: Ciclus Ambiental Brasil LTDA
CNPJ: 10.319.900/0002-30

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10.4. Higienização e Limpeza Especial

Empresa: Instituto Social Se Liga


CNPJ: 29.846.409/0001-05
Atividade: responsável pela limpeza técnica e conservação

10.5. Higienização de roupas

Empresa: Atmosfera Gestão e Higienização de Texteis


CNPJ: 00886.257/0005-16
Atividade: Lavagem de roupas

10.6. Controle de Pragas e Vetores

Empresa: S.F Dedetizadora LTDA


CNPJ/CPF: 12.936.631/0001-04
Atividade: Prestação de desratização, dedetização e limpeza de caixa d’ água.

10.7. Sistema de tratamento de efluentes líquidos

- Lançamento na rede pública de esgotos

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11. ANEXOS

ANEXO I – ADESIVOS IDENTIFICADORES DOS RESÍDUOS NO


HGeRJ

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ANEXO II a – Abrigo Externo do HGe

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ANEXO II a – Planta Baixa do Abrigo Externo do HGeRJ

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ANEXO III

Diagrama do Gerenciamento de Resíduos do Serviço de Saúde no HGeRJ

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ANEXO IV – Resíduos do Grupo “A”

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ANEXO V - Resíduos do Grupo “B”

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ANEXO VI - Resíduos do Grupo “C”

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ANEXO VII - Resíduos do Grupo “D”

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ANEXO VIII - Resíduos do Grupo “E”

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ANEXO IX – Mapa de Fluxo de Retirada de Resíduos do Pavilhão de
Comando e Ambulatórios

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ANEXO X – Mapa de Fluxo de Retirada de Resíduos Bloco B1

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ANEXO XI – Modelos de placa de interdição do
elevador para retirada de Resíduos Bloco B1.

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ANEXO XII – Mapa de Fluxo de Retirada de Resíduos dos Bloco C.

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ANEXO XIII – Ficha de Notificação

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MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
CML - 1ª RM
HOSPITAL GERAL DO RIO DE JANEIRO

NORMAS DE DESCARTE RESÍDUO HOSPITALAR

COMISSÃO DE RESÍDUO DE SAÚDE

Instruções para o transporte e descarte correto do Resíduo Hospitalar de


outras OMs, em acordo com as normas estabelecidas pela RDC nº 306 de 7 de
Dezembro de 2004.

Grupo A: (Infectantes) Resíduos com possível


presença de agentes biológicos, que por suas
características de maior virulência, infectividade e
concentração, podem apresentar riscos
patogênicos.

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Subdivididos em:

A1 > Resíduo com suspeita ou certeza de


contaminação biológica, por exemplo;
. Cultura e estoque de microrganismo
. Sobras de amostras de laboratório contendo
Sangue ou líquido corpóreo
. Vacinas vencidas ou inutilizadas
A2> Resíduos provenientes de animais A3>
Resíduos provenientes do ser humano
. Peças anatômicas (Membros)
. Produtos de fecundação sem sinais vitais

A4> Resíduos provenientes de animais ou seres


humanos que não contenham e nem sejam
suspeitos de conter agentes patológicos e não
cause risco de disseminação, por exemplo:
. Tecido adiposo provenientes de cirurgias
plásticas
. Sobras de amostras de laboratório contendo
fezes, urina e secreções
. Luvas
. Sondas
. Curativos

A5> Resíduos com certeza de contaminação de


Príons
. Tecidos
. Órgãos
. Fluidos orgânicos

Acondicionamento
Os Sólidos devem ser acondicionados em saco
constituído de material resistente a ruptura e
vazamento, impermeável, baseado na NBR
9191/2000 ABNT respeitando o limite e o peso de
cada saco, sendo proibido o seu esvaziamento ou
reaproveitamento.

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GRUPO B: (Químicos) Resíduos que contenham
substâncias químicas que dependendo de suas
características de inflamabilidade, toxidade,
corrosividade e reatividade podem apresentar
riscos à saúde pública

. Medicamentos vencidos
. Antimicrobianos
. Reagentes de Laboratórios
. Saneantes

Acondicionamento

São acondicionados em duplo saco plástico de


cor branca leitosa, com identificação do resíduo
e dos riscos. Ou acondicionado em recipiente
rígido e estanque, compatível com as
características físico-químicas do resíduo ou
produto a ser descartado, identificado de forma
visível com o nome do conteúdo e suas
principais características.

GRUPO E: (Perfurocortante) Objetos ou


instrumentos perfurocortantes ou escarificantes
que podem ou não apresentar risco de
contaminação, por exemplo:

Agulhas Ampolas
de vidro Lancetas
Lâminas de bisturi

Acondicionamento

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Os materiais perfurocortantes devem ser
descartados separadamente, no local de sua
geração, imediatamente
Após o uso ou necessidade de descarte, em
recipientes, rígidos, resistentes à punctura, ruptura
e vazamento, com tampa, devidamente
identificados, atendendo aos parâmetros
referenciados na norma NBR 13853/97 da ABNT,
sendo expressamente proibido o esvaziamento
desses recipientes para o seu reaproveitamento,
as agulhas descartáveis devem ser desprezadas
juntamente com as seringas, quando
descartáveis, sendo proibido reencapá-las ou
proceder a sua retirada manualmente.
Após o fechamento

Após o fechamento, o Descarpack deverá ser


acondicionado em um saco branco, com o
símbolo de infectante.

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Unidade: HGERJ INVENTÁRIO DE RESIDUOS PERÍODO: 2023

IDENTIFICAÇÃO DO GERADOR:

Razão Social: HOSPITAL GERAL DO RIO DE JANEIRO CNPJ: 09.616.119/0001-68


Endereço : Av Duque de Caxias Município: Rio de Janeiro UF: RJ

TRANSPORTADOR:

Razão Social: DELURB AMBIENTAL LTDA CNPJ: 24.219.106/0001-49


Endereço : Rua Sete de Setembro 98 Município: Rio de Janeiro UF: RJ

IDENTIFICAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS

FREQÜÊNCIA DA ARMAZENAMENTO QUANT DESTINAÇÃO FINAL


CLASSIFICAÇÃO
COLETA (nº de vezes EXECUTADA
DO RESÍDUO
por semana) (m3)
A 3 CONTAINER DE 240L 421,92 DESINFECÇÃO
(AUTOCLAVE)
B QUANDO BOMBONA DE 30L 147 DESINFECÇÃO
SOLICITADA (AUTOCLAVE)
E 3 CONTAINER DE 240L 61,68 DESINFECÇÃO
(AUTOCLAVE)
D 3 CONTAINER DE 240L 869,4 ESTAÇÕES DE
TRANSFERÊNCIAS DE
RESÍDUOS(ETRs)
ENTULHOS QUANDO CAÇAMBA AO AR LIVRE 5M3 205 ATERRO DE
SOLICITADA RESERVAÇÃO DE
MATERIAIS
LIMPEZA DE QUANDO CONTAINER DE 240L 18 TRATAMENTO DE
FOSSA SÉPTICA, SOLICITADA EFLUENTES
CX DE GORDURA
RECICLÁVEIS QUANDO CONTAINER DE 240L 29,28 RECICLAGEM
(caixas de papelão) SOLICITADA
PILHAS E QUANDO COLETOR ESPECÍFICO - RECICLAGEM
BATERIAS SOLICITADA
LÂMPADAS QUANDO COLETOR ESPECÍFICO - DESCONTAMINAÇÃO
SOLICITADA

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