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Poços de Caldas
Novembro de 2016
Filipe Dantas Vieira e Souza
Monica de Oliveira Salles
Ricardo Cunha Loyola Elias
Rogério Treno Ricarte
Poços de Caldas
Novembro de 2016
ÍNDICE DE FIGURAS
ÍNDICE DE TABELAS
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................5
2. REVISÃO DE LITERATURA..............................................................................................17
3. JUSTIFICATIVA...................................................................................................................20
4. OBJETIVOS..........................................................................................................................20
5. MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO...................................................................21
5.1. Cálculo das vazões............................................................................................................21
5.1.1. Quota per capita (QPCe)...............................................................................................21
5.1.2. Cálculo da vazão doméstica média (Qd média):.......................................................21
5.1.3. Cálculo da vazão de infiltração:...................................................................................22
5.1.4. Cálculo da vazão mínima (Q mín):..............................................................................22
5.1.5. Cálculo da vazão média (Q méd):...............................................................................22
5.1.6. Cálculo da vazão máxima (Q máx):............................................................................23
5.2. Tratamento Preliminar.......................................................................................................23
5.2.1. Dimensionamento Da Calha Parshall.........................................................................23
5.2.2. Dimensionamento De Grades......................................................................................26
5.2.3. Dimensionamento do desarenador.............................................................................29
5.3. Tratamento Secundário..............................................................................................32
5.3.1. Dimensionamento reator anaeróbio de fluxo ascendente e manta de lodo (UASB)
33
5.4. Tratamento Terciário – Lagoas de Polimento.......................................................36
5.4.1. Concentrações e parâmetros antes do tratamento...................................................36
5.4.2. Concentrações e parâmetros após o tratamento......................................................38
5.4.3. Dimensionamento das lagoas de polimento..............................................................40
5.5. Avaliação de impacto de lançamento: esgoto in natura e após tratamento. 42
5.5.1. Determinação da concentração máxima de OD durante a autodepuração Esgoto
in natura 43
5.5.2. Determinação da concentração máxima de OD durante a autodepuração Esgoto
após tratamento na ETE...................................................................................................................44
6. CONCLUSÃO.......................................................................................................................46
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................47
8. ANEXO...................................................................................................................................48
5
1. INTRODUÇÃO
Reator Anaeróbio de
Secundári Fluxo Ascendente e
65 80 50 80 10 25 10 25 90 99
o Manta de Lodo (Reator
UASB)
Secundári
Lagoa Facultativa 70 80 70 85 20 30 20 30 95 99,99
o
Secundári Lagoa Anaeróbia +
70 80 70 85 20 30 20 30 95 99,99
o Lagoa Facultativa
Lagoa Anaer. + Lagoa
Secundári
Facul.+ Remoção 90 95 85 95 30 40 60 75 99,9 99,99
o
Algas
Secundári Lagoa Aerada
70 80 75 85 20 30 20 30 95 99
o Facultativa
Lagoa Aerada
Secundári
Mist.Completa+Lagoa 80 87 75 85 25 35 25 35 95 99
o
Sedimentação
11
Tanque Séptico +
Terciário* 93 95 90 98 60 90 30 40 99,99 99,99
Infiltração
Lagoa Anaeróbia +
Terciário Lagoa Facultativa + 70 85 75 85 25 65 25 50 99,99 99,99
Lagoa de Maturação
Lagoa Anaeróbia +
Terciário Lagoa Facultativa + 70 80 75 85 25 65 50 60 99,9 99,99
Lagoa Alta Taxa
UASB seguido de
Terciário 70 83 75 85 25 65 25 50 99,99 99,99
Lagoa de Polimento
14
* Existe discussão sobre o enquadramento em nível terciário de alguns destes processos de disposição do esgoto no solo.
15
Fonte:
Funasa (2015)
16
2. REVISÃO DE LITERATURA
3. JUSTIFICATIVA
4. OBJETIVOS
O objetivo do presente trabalho é determinar as vazões e dimensionar uma
estação de tratamento de esgoto que atenda ao disposto na tabela 2:
Qpc e . Pop
Qdmédia pop atual=
86400
120.10000
Qdmédia pop atual=
86400
L
Qdmédia pop atual=13,89
s
Qpc . Pop . R
Qdmédia pop futura =
86400
120.14900
Qdmédia pop futura =
86400
L
Qdmédia pop futura =20,70
s
Qinf =Ti . L
Qinf popatual =0
L
Qmin popatual =6,945
s
L
Qmin popfutura =10,35
s
L
Qméd popatual =6,945
s
23
L
Qméd popfutura =10,35
s
Qmáx popatual=1,2∗1,5.13,89+0+0
L
Qmáx popatual=25
s
L
Qmáx popfutura =37,26
s
Tabela 4 - Dimensões padronizadas (cm) de medidores Parshall, retirado de NETTO, FERNANDEZ, et al. (2000).
w
A B C D E F G K N λ n
pol cm
1" 2.5 36.3 35.6 9.3 16.8 22.9 7.6 20.3 1.9 2.9 - -
3" 7.6 46.6 45.7 17.8 25.9 38.1 15.2 30.5 2.5 5.7 0.176 1.547
6" 15.2 62.3 61.0 39.4 40.3 61.0 30.5 61.0 7.6 11.4 0.381 1.580
9" 22.9 88.1 86.4 38.1 57.5 76.2 30.5 45.7 7.6 11.4 0.535 1.530
1' 30.5 137.1 134.4 61.0 84.5 91.5 61.0 91.5 7.6 22.9 0.690 1.522
11/2' 45.7 144.8 142.0 76.2 102.6 91.5 61.0 91.5 7.6 22.9 1.054 1.538
2' 61.0 152.3 149.3 91.5 120.7 91;5 61.0 91.5 7.6 22.9 1.426 1.550
. 3' 91.5 167.5 164.2 122.0 157.2 91.5 61.0 91.5 7.6 22.9 2.182 1.566
4' 122.0 182.8 179.2 152.5 193.8 91.5 61.0 91.5 7.6 22.9 2.935 1.578
5' 152.5 198.0 194.1 183.0 230.3 91.5 61.0 91.5 7.6 22.9 3.728 1.587
6' 183.0 213.3 209.1 213.5 266.7 91.5 61.0 91.5 7.6 22.9 4.515 1.595
7' 213.5 228.6 224.0 244.0 303.0 91.5 61.0 91.5 7.6 22.9 5.306 1.601
8' 244 244.0 239.0 274.5 340.0 91.5 61.0 91.5 7.6 22.9 6.101 1.606
10' 305 274.5 260.8 366.0 475.9 122.0 91.5 183.0 15.3 34.3 - -
26
( )
1
Q
H= n
λ
( )
1
0,0006945
H mín = 1,547
0,176
H mín =0,1238 m
( )
1
0,03726
H máx = 1,547
0,176
H máx =0,3666 m
37,26.0,1238−6,945.0,3666
Z=
37,26−6,945
Z=0,0681 m
Para dimensionamenro das grades, foi utilizada a norma ABNT NBR 12209
(2011). Segundo a mesma, para uma grade média, os valores variam de 20 a 40
mm, sendo assim, foram adotados os seguintes valores:
5.2.2.5. Eficiência:
a
E=
a+t
30
E=
30+10
E=0,75
Ainda conforme norma ABNT NBR 12209 (2011), como vazão máxima
calculada foi inferior a 100 L/s, a limpeza é manual e, a velocidade máxima através
da grade não deve exceder 1,2 m/s portanto, foi adotado um valor de:
m
V máx =0,8
s
Q máx
Au=
V máx
0,03726
Au=
0,8
2
Au=0,0466 m
Qmáx . E
V 0=
Au
0,03726.0,75
V 0=
0,0466
m
V 0=0,60
s
Au
S=
E
0,0466
S=
0,75
S=0,0621m
S
L=
hmáx
0,0621
L=
0,2984
L=0,2081m
2 2
1,43.(V −V 0)
hf =
2. g
2 2
1,43.(4 x 0,8 −0,6 )
hf =
2.9,8
h f =0,16051m
h f =0,16051m>0,15 m→ OK
hu
C=
senθ
hu =hmáx + hf
hu =0,2984+ 0,16051
hu =0,4589 m
0,4589
C=
sen 45
C ≈ 0,65 m
L−a
Nb=
a+t
0,2081−0,03
Nb=
0,03+0,01
Nb=4,45
Nb=4 barras
L−[N b . t+ ( N b−1 ) a ]
e=
2
e=0,03 m
Considerou-se também:
t 1=t 2
C
Vh=
t1
h
Vs=
t2
Vh .h máx=C .Vs
15 hmáx =C
C=hmáx .22,5
C=0,2984.22,5
C ≈ 6,70 m
Q max
L=
hmax Vh
0,03726
L=
0,2984.0,3
L=0,4162m
L=0,42m
Qmáx
TAS=
L .C
31
0,03726.86400
TAS=
0,42.6,7
3
m
TAS=1.152 2
m . dia
m3 m3 m3
600 2
<1.152 2
<1300 2
→ OK
m . dia m .dia m .dia
Q mín
V h=
At
0,00695
V h=
0,0234
m
V h ≅ 0,3
s
m m
0,3 <0,40 →Ok
s s
30 L de areia
Para o cálculo do volume foi considerado :
1000m3
32
Qmed 0,030
Vol=
1000
20,7.0,030 .86400
Vol=
1000
L
Vol=53,6544
dia
Vol
H altura de areia =
As
0,536544
H altura deareia =
0,42∗6,7
m
H altura de areia =0,0192
dia
0,2
Tempo de limpeza=
0,0192
Vu
A superficial=
H
1073,088
A superficial=
4
34
2
A superficial=238,464 m
Q máx
V as =
A superficial corrigida
m3
3219,264
dia
24 h
V as =
242m2
35
m
V as=0,5542 →OK
h
carga
[ DBO]=
Qmed
804,6.1000
[ DBO]=
20,70.86400
kg
[ DBO]=0,4498
m3
m3
Q=1.788,48
dia
1.788,48 x 0,6997
COV =
1069
kg
COV =1,1706 →OK
m3 dia
Carga
[ DBO ] =
Qmáx
106 mg
[ DBO ] =804,60 kg × 1 s
×
1 dia
×
dia 37,26 L 86400 s 1 kg
mg
[ DBO]=250
L
g
5.4.1.2. Nitrogênio (NT): 8
hab . dia
Carga
[ NT ] =
Qmáx
mg
[NT ]=37,03
L
8 NMP
5.4.1.3. Coliformes Termotolerantes: 10
hab . dia
Carga
[ Coliformes ] =
Qmáx
NMP
[Coliformes]=46283,87
100 ml
g
5.4.1.4. Fósforo (P): 1,50
hab .dia
Carga
[ P ]=
Qmáx
mg
[P ]=6,94
L
g
5.4.1.5. Sólidos Suspensos (SS): 60
hab . dia
Carga
[ SS ] =
Qmáx
mg
[SS ]=277,70
L
5.4.2. Concentrações e parâmetros após o tratamento.
5.4.2.1. Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO): Ef adotada=83 %
mg
[ DBO ] inicial=250
L
(
[ DBO ] final=250 × 1− 83
100 )
mg
[ DBO]final=42,50
L
Qe × [ DBO ] final+ Qr × DBO 5 r
[ DBO ] após mistura=
Qe+Qr
mg
DBO 5 r=10 ( LIMITE )→ adotado
L
37,26 × 42,50+400 ×10
[ DBO ] após mistura=
400+37,26
mg
[ DBO ] após mistura=12,77
L
mg
[ NT ] inicial=37,03
L
(
[ NT ] final=[ NT ] inicial × 1− Ef
100 )
(
[ NT ] final=37,03 × 1− 65
100 )
mg
[NT ]final=12,96
L
Qe × [ NT ] final+ Qr × NT r
[ NT ] após mistura=
Qe+Qr
mg
NTr=3,70 (LIMITE )→ adotado
L
37,26 ×12,96+ 400 ×3,70
[ NT ] após mistura=
400+37,26
mg
[ NT ] após mistura=4,49
L
5.4.2.3. Coliformes Termotolerantes: Ef adotada=99,9999 %
NMP
[ Coliformes ] inicial=46283,87
100 ml
(
[ Coliformes ] final=46283,87× 1− 99,9999
100 )
NMP
[Coliformes]final=0,04628
100 ml
mg
[ P ] inicial=6,94
L
(
[ P ] final=[ P ] inicial × 1− Ef
100 )
(
[ P ] final=6,94 × 1− 75
100 )
mg
[P ]final=1,74
L
Qe× [ P ] final+Qr × P r
[ P ] após mistura=
Qe+Qr
mg
Pr=0,10 (LIMITE )→ adotado
L
37,26 ×1,74+ 400 ×0,10
[ P ] após mistura=
400+37,26
mg
[ P ] após mistura=0,24
L
5.4.2.5. Sólidos Suspensos (SS): Ef adotada=80 %
mg
[ SS ] inicial=277,70
L
40
(
[ SS ] final=[ SS ] inicial × 1− Ef
100 )
(
[ SS ] final=277,70 × 1− 80
100 )
mg
[SS ]final=55,54
L
Qe × [ SS ] final+Qr × SS r
[ SS ] após mistura=
Qe+Qr
mg
SSr=100 ( LIMITE )→ adotado
L
37,26 ×55,54+ 400 ×100
[ SS ] após mistura=
400+37,26
mg
[ SS ] após mistura=96,21
L
5.4.3. Dimensionamento das lagoas de polimento
L=B=√12.877,04
L=B=113,47 m≅ 115 m
Asup=L × B
Asup=115 ×115
Asup corrig .=13225 m ²
vol= Asup× H
vol=13225 ×1
volcorrig .=13225 m³
D 0=Cs−C 0
D 0=7,80−5,4887
mg
D 0=2,3113
L
Qr × DBOr+Qe × DBOe
DBO 0=
Qr +Qe
400× 10+37,26 ×250
DBO 0=
400+37,26
mg
DBO 0=30,4509
L
−k 1 ×5
kt =1 /(1−e )
1
kt= −0,30× 5
1−e
kt=1,2872
L 0=DBO 0 × kt
L 0=30,4509 ×1,2872
mg
L 0=39,1965
L
tc=
1
k 2−k 1 { [
× ln
k2
k1
× 1−
(Cs−C 0)×(k 2−k 1)
L0×k1 ]}
tc=
1
3−0,30
× ln { [
3
0,30
× 1−
( 7,80−5,4887 ) × ( 3−0,30 )
39,1965× 0,30 ]}
tc=0,5726 dias
k1
Dc= × L 0× e−k 1 ×tc
k2
0,30 −0,30 × 0,5726
Dc= ×39,1965 ×e
3
44
mg
Dc=3,3009
L
Cc=Cs−Dc
Cc=7,80−3,3009
mg
Cc=4,4990
L
mg mg
Cc=4,4990 <5 →CRÍTICO !
L L
A concentração máxima de oxigênio dissolvido está abaixo do limite
permitido, conclui-se, portanto que o lançamento de esgoto in natura causaria sim,
impacto ao rio, sendo que a vida aquática encontraria um ambiente alterado e com
condições insuficientes à sua sobrevivência dada a baixa quantidade de oxigênio
dissolvido (OD) no ponto de lançamento.
D 0=Cs−C 0
D 0=7,80−5,4887
mg
D 0=2,3113
L
Qr × DBOr+Qe × DBOe
DBO 0=
Qr +Qe
400× 10+37,26 × 42,50
DBO 0=
400+37,26
45
mg
DBO 0=12,7694
L
kt =1 /(1−e−k 1 ×5 )
1
kt=
1−e−0,30× 5
kt=1,2872
L 0=DBO 0 × kt
L 0=12,7694 × 1,2872
mg
L 0=16,4367
L
tc=
1
k 2−k 1 { [
× ln
k2
k1
× 1−
(Cs−C 0)×(k 2−k 1)
L0×k1 ]}
tc=
1
3−0,30
× ln { [
3
0,30
× 1−
( 7,80−5,4887 ) × ( 3−0,30 )
16,4367× 0,30 ]}
tc=0 dias
mg
C 0=Cc=5,4887
L
mg mg
Cc=5,4887 >5 → OK !
L L
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
8. ANEXO
Imagens de uma Estação de tratamento de esgoto, composta por
gradeamento, calha Parshall, Reator UASB e Lagoas de polimento. Projeto e
renderização das imagens realizadas por Filipe Dantas.
49
50