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Caso de Nampula
Universidade Lúrio-FAPF
Urbanismo e Ordenamento do Território
Ecologia Urbana
ABRIL, 2021
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Requalificação de Espaços Verdes: Caso de Nampula
Discentes
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Índices
CAPITULO I-DISPOSIÇÕES INICIAIS ................................................................................................. 5
Introdução........................................................................................................................................................ 5
Objetivos ......................................................................................................................................................... 5
Geral ................................................................................................................................................................ 5
Específicos ...................................................................................................................................................... 5
Método............................................................................................................................................................. 5
Contextualização ............................................................................................................................................. 6
Conceito........................................................................................................................................................... 6
Habitações ..................................................................................................................................................... 10
Acessibilidade ............................................................................................................................................... 11
Vegetação ...................................................................................................................................................... 13
Representação 3D ......................................................................................................................................... 14
Perfis .............................................................................................................................................................. 15
Conclusão ...................................................................................................................................................... 16
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CAPITULO I-DISPOSIÇÕES INICIAIS
Introdução
Objetivos
Os espaços verdes urbanos podem reduzir os riscos para a saúde ambiental associados à vivência urbana,
através da melhoria da qualidade do ar e da água, amenização da poluição sonora e mitigação dos
impactos decorrentes de eventos extremos. Além disso, fomentam e promovem a saúde e o bem-estar,
possibilitando uma diminuição do stress e relaxamento, proporcionando oportunidades de realização de
atividade física, e induzindo a melhoria das interações sociais e a coesão da comunidade.
Geral
1. Propor a Requalificação ambiental e social do espaço Urbano de Mavuco.
Específicos
1. Identificar os Espaços Verdes Urbanos
2. Elaborar o Diagnostico Funcional e Ambiental do Espaço;
Método
O seguinte trabalho foi elaborado através da pesquisa bibliográfica, que nesta pesquisa foram usados
alguns manuais, teses, artigos e outros manuais eletrónicos.
Esta fase constituiu na pesquisa de diferentes fontes bibliográficas Esta fase constituiu
1aFase na pesquisa de diferentes fontes bibliográficas.
2aFase Realizou-se uma visita de campo de todo o município de Monapo com o intuito de fazer
o levantamento fotográfico, observação direta. E fez-se a compilação e harmonização
dos dados e elaboração do relatório da Situação atual e a calibragem dos dados colhidos
através dos programas como: Microsoft Word, ArcGIS.
3aFase Proposta de Requalificação da Área de Intervenção
Nesta fase criasse as possíveis soluções para melhorar as condições sociais e ambientais
do espaço de intervenção para que se faça o máximo proveito do espaço.
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CAPITULO II- ESPAÇOS VERDES URBANOS
Contextualização
O desenvolvimento urbano conduz a um contínuo incremento da população que habita as cidades. A
vivência urbana limita o acesso à natureza, podendo induzir a exposição a diversos riscos ambientais,
tais como a poluição atmosférica e sonora. Muitas áreas urbanas enfrentam uma crescente pressão, com
o incremento da população, recursos naturais limitados e os impactos das alterações climáticas. Estes
são desafios que devem ser abordados para que as cidades proporcionem ambientes de vida saudáveis e
sustentáveis.
Os espaços verdes, assim como outras soluções baseadas na natureza, oferecem estratégias inovadoras
que visam a melhoria da qualidade dos aglomerados urbanos, o aumento da resiliência local e a
promoção de estilos de vida sustentáveis, fomentando tanto a saúde como o bem-estar dos urbanitas. Os
parques, parques infantis ou a própria vegetação em espaços públicos e privados constituem um
componente principal destas estratégias, os espaços verdes urbanos constituem um componente da
“infraestrutura verde”.
Conceito
Espaços verdes é uma área de terreno onde estão presentes espécies vegetais, num contexto urbano. São
exemplos de espaços verdes os parques, as praças.
Segundo Ávial (1982), o que faz com que um espaço livre possa ser considerado espaço verde são as
características que permitem o uso, o passeio, o repouso, o jogo e o desporto, e a composição que deve
ter como elemento dominante a vegetação. Abrange, portanto, um especto impreciso onde se misturam
parques e jardins urbanos, públicos e privados, as áreas proteção ambientais, áreas de integração
paisagística de vias e outras infraestruturas urbanas.
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Os espaços verdes na cidade desempenham um papel fundamental como contraponto ao artificialismo
dos elementos inertes, característicos dos outros componentes do sistema urbano. A cidade, devido à
concentração de massas construídas, apresenta condições climáticas específicas. Os pavimentos e
edifícios têm uma condutibilidade e capacidade térmicas mais elevadas que as superfícies naturais, o que
provoca um maior armazenamento de calor durante o dia, que é irradiado durante a noite. Por esta razão,
a temperatura nas cidades tende a ser mais elevada do que na sua envolvente, chegando por vezes essa
diferença a atingir os 6 a 8 °C. Este e outros fatores contribuem para o clima específico das cidades,
tendencialmente mais desfavorável que o da paisagem natural.
Os espaços verdes urbanos apresentam diversas propriedades que lhes conferem um papel único e
essencial à melhoria da qualidade de vida nas cidades. Entre as funções que desempenham destacam-se:
A regularização microclimática
Através da capacidade de termorregulação, do controle da humidade e das radiações solares, da proteção
contra o vento, contra as chuvas e granizo e através da retenção de poeiras suspensas na atmosfera;
O controlo da poluição
Como resultado da fotossíntese, contribuem para o aumento de Oxigénio na atmosfera e para a
diminuição de Dióxido de Carbono. Devido ao elevado poder de absorção para as ondas sonoras,
contribuem para a diminuição da poluição sonora;
O aumento da biodiversidade
Permite a existência de vida animal e vegetal dentro dos aglomerados, de modo a que os seus ciclos
biológicos se desenrolem sem desequilíbrios (d'Abreu, 1976);
A segurança rodoviária
Além da barreira física, a vegetação absorve o ruído e evita o encadeamento;
A qualidade cénica
Não podemos deixar de referir o papel ornamental que os espaços verdes urbanos desempenham na
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cidade. Como refere Ilídio Araújo (1961), na sua obra Problemas da Paisagem Urbana, as espécies
vegetais constituem elementos plásticos que contribuem para o aumento do interesse estético dos espaços
urbanos e equilibram a composição dos elementos construídos, pelas suas diferentes formas, coloridos,
texturas e volumes.
Os parques e jardins de uma cidade representam ainda uma mais-valia, uma vez que promovem o
turismo, a imagem de qualidade da cidade e oferecem espaço para grandes eventos.
Função Socioeconómica
Além de terem uma contribuição significativa nos aspetos bioclimáticos, os espaços verdes urbanos
trazem também consideráveis benefícios psicológicos para a população, uma vez que organizam o
território e estruturam diferentes zonas urbanas, criando espaços que favorecem a relação de vizinhança
e dignificam o ambiente (Falcón, 2007). São ainda espaços imprescindíveis para recriar o encontro entre
a cidade e a Natureza, proporcionando áreas destinadas ao lazer, bem como à prática de atividades
lúdicas e desportivas. Possuem também importantes funções didáticas, possibilitando o contacto das
populações urbanas com a sequência dos ritmos das estações e dos outros ciclos biológicos, com a fauna
e a flora.
Os espaços verdes têm ainda um importante papel na Economia. Os bairros mais desejados são aqueles
que contam com árvores nas ruas e muitos espaços verdes. Os principais benefícios da floresta urbana
não apresentam valor comercial e proporcionam ao utilizador mais-valias como o ar puro, a paz e a
tranquilidade, que estão intrinsecamente associadas a uma agradável.
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CAPITULO II- Diagnóstico Da Situação Atual De Mavuco
Enquadramento da Área
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No âmbito ambiental
Um dos principais problemas observados foi a falta de arborização no espaço, erosões, falta de
vegetação, mesmo que este espaço esteja projetado para a realização de eventos mas o espaço não
apresenta condições para tal, visto que nem sombras das árvores, bancadas entre outros aspetos
chamativos para ser considerado um espaço verde e que convide os a fazer uso daquele espaço.
E normalmente após as reuniões comunitárias as tendas construídas têm sido destruídas e o seu impacto
no ambiente não tem sido um dos melhores causando os problemas das quais o grupo citou no primeiro
parágrafo.
Habitações
A área de intervenção encontrasse numa área residencial, que os mesmos residentes não fazem proveito
devido a falta de condições mínimas para socializar, tem de percorrer grandes distancias para o Jardim-
parque, o único espaço público da cidade que apresenta condições mínimas para estar em contacto com
a natureza e também para praticar diferentes atividades principalmente para a aptidão física.
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Acessibilidade
O espaço de Mavuco, sendo um espaço público aberto, diretamente ligado ao espaço urbano central, é
muito acessível a sua população, a uns 6 metros podemos encontrar habitações e este espaço encontrasse
numa área de alta densidade habitacional, aos redores podemos encontrar o pavilhão municipal, posto
de saúde 1o de Maio, Hotel Lúrio, entre outros pontos que que precisam de um espaço para puder passar
tempo e outras atividades sociais urbanas.
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CAPÍTULO IV – PROPOSTA
A proposta para área de intervenção é de um parque, que visa a valorização do espaço publico, e também
com a criação de alternativas para o Jardim-Parque na área mais central da cidade.
Estratégia de Intervenção
Mobilidade
A circulação no Parque de Mavuco será feito de forma livre sem restrições de modo a todas as pessoas
sentirem se confortáveis, por a acessibilidade e mobilidade em espaços são de grande importância para
que o espaço de conforto as mesmos usuários do espaço.
Peças desenhadas
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Representação 3D
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Perfis
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CAPÍTULO IV – DISPOSIÇÕES FINAIS
Conclusão
O espaço verde urbano deve ser considerado como parte de todo o processo de planeamento urbano,
assim como integrante da infraestrutura verde. As intervenções de ecologia urbana devem ser
incorporadas em planos de ordenamento e gestão territorial, bem como refletidas noutras políticos
sectoriais.
O planeamento e desenho das intervenções em espaços verdes urbanos devem envolver ativamente a
comunidade local e os utilizadores finais a quem se dirigem. Isso garantirá o envolvimento da
comunidade bem como a realização de intervenções que atendam às necessidades da comunidade.
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Referencias Bibliográficas
SERPA, Angelo. Espaço público e acessibilidade: Notas para uma abordagem geográfica. GEOUSP –
Espaço e Tempo, São Paulo, v. 15, 2004.
SILVA, Ana Marina Ribeiro. Requalificação urbana - O exemplo da intervenção Polis em
Leiria. p. 47, Coimbra. 2011.
SERPA, Angelo. O espaço público na cidade contemporânea. São Paulo: Contexto, 2007.
VARGAS, H.C.; CASTILHO, A. L. H. de. Intervenção em Centros Urbanos: Objetivos, Estratégias e
Resultados. Ed. Manoele: Português. 2006.
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